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Finalmente chegamos na análise do objeto do trabalho, que é a representatividade numérica dos narradores e comentaristas de futebol negros nos canais ESPN, Sportv, Fox Sports e Esporte Interativo, todos eles especializados na cobertura esportiva de diferentes modalidades e disponíveis em pacotes de TV fechada.

Para se chegar a essa lista, foi feita varredura nos elencos das emissoras. No caso específico do Esporte Interativo, esse trabalho foi facilitado pelo fato de estar disponível no

site da emissora uma página com o elenco, onde há uma foto, o nome e a função (narrador, comentarista, repórter, apresentador, correspondente) de cada profissional.

A classificação em negros e não negros foi feita pelo autor da análise. Portanto, foi uma heteroclassificação e como tal pode, naturalmente, gerar questionamentos e interpretações. Para se aproximar o máximo possível de um resultado fidedigno e academicamente válido, foram utilizados como referências de cor/raça dois ex-jogadores, um notoriamente negro e outro notoriamente branco, de grande destaque no cenário mundial: o brasileiro Edson Arantes do Nascimento (Pelé) e o holandês Johan Cruijff. Esses ex atletas foram escolhidos para que possamos ver com qual fisionomia a imprensa esportiva brasileira mais se assemelha.

Após coletados e quantificados os dados, estes foram comparados com uma pesquisa já apresentada neste trabalho, referente ao número de apresentadores das sete emissoras de TV aberta do Brasil para ver as diferenças e similaridades entre essas realidades: a TV aberta e a TV fechada; a cobertura esportiva e a cobertura geral. Os dados foram também sobrepostos a outras realidades mostradas nesse trabalho, como a histórica representação do negro na televisão brasileira, as diferentes manifestações do preconceito racial e a violência contra a população negra.

9.1. RESULTADOS ENCONTRADOS

A contagem dos profissionais atuantes nas emissoras de TV fechadas especializadas na cobertura esportiva apontou um total de 99 comentaristas e 58 narradores trabalhando nos jogos e programas de futebol.

Em relação ao número de comentaristas, o elenco do canal Esporte Interativo possui 16 profissionais, desses, apenas um é negro. O Sportv, canal com o maior elenco, possui 42 comentaristas e apenas um negro. Enquanto o ESPN conta com 24 comentaristas e também apenas um negro. O Fox Sports, com 17 comentaristas, também possui um único negro no seu casting de especialistas em futebol.

Em números percentuais, as quatro emissoras juntas têm apenas 4% dos seus comentaristas de futebol negros. Os quatro canais possuem apenas um comentarista negro cada.

Sobre o número de narradores, dos 58 listados dois são negros e ambos trabalham no canal Sportv, que assim como acontece com número de comentaristas, também possui o maior

elenco entre as quatro emissoras, com 39 profissionais. O Esporte Interativo, com quatro narradores, o Fox Sports 10 e o ESPN com cinco não possuem narradores negros nos seus elencos. Percentualmente este número representa 3,4 %.

Somando o total de profissionais, temos 157 narradores e comentaristas trabalhando nas transmissões e programas de futebol nos canais Sportv, ESPN, Esporte Interativo e Fox Sports. Desses, seis não negros; o que percentualmente representa 3,8% do elenco.

A explicação para o fato do Sportv possuir um número muito superior de profissionais em relação aos demais canais é o fato desta emissora, que pertence ao grupo Globo, ter na sua grade de programação uma gama maior de transmissões, sobretudo no que diz respeito ao Campeonato Brasileiro, maior torneio de futebol profissional do país e que a Globo detém exclusividade nos direitos transmissão das séries A e B; de modo que em muitas dessas transmissões eles utilizam repórteres, comentaristas e narradores das afiliadas locais da Globo. Esses profissionais também foram considerados na contagem do elenco do Sportv.

9.2. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os resultados encontrados dialogam com o levantamento realizado pelo coletivo Vaidapé, que constatou que apenas 3,7% dos apresentadores das emissoras de TV aberta do país são negros. A pesquisa levou em consideração as emissoras Cultura, SBT, Rede Globo, Rede Record, RedeTV!, Gazeta e Bandeirantes.

Chama atenção o fato de em três das quatro emissoras analisadas no presente trabalho – ESPN, Esporte Interativo e Fox Sports – não contarem com narradores negros nos seus elencos. No que diz respeito ao elenco de comentaristas, é curioso também o fato de cada emissora possuir apenas um negro em seus quadros.

Outro ponto que merece destaque, diz respeito ao elenco do Sportv responsável pela cobertura do futebol no estado da Bahia. Todos os profissionais responsáveis por esta função são brancos. São eles: os narradores Thiago Mastroianni e Rainan Paiva, os comentaristas Jorge Allan Vivas, Gustavo Castellucci e o repórter Danilo Ribeiro. É sempre bom ressaltar que Salvador é a cidade mais negra fora do continente africano no mundo.

Em relação aos profissionais da imprensa que são ex-jogadores, apenas dois foram classificados como negros neste estudo. São eles: César Sampaio e Zinho. Ambos ocupavam função de comentarista respectivamente nos canais ESPN e Fox Sports. Ao todo, o estudo listou 15 profissionais que fizeram carreira nos gramados antes de ocuparem espaço nas

transmissões esportivas. São eles: Roger Flores, Edinho, Muricy Ramalho, Ricardo Rocha, William Machado, Alex, Luizão, Zetti, Zé Elias, César Sampaio, Edmundo, Jackson Follmann, Caio Ribeiro e Zinho.

Um caso que merece ser destacado é o do comentarista Roger Flores. Ex-jogador de média expressividade, não tendo feito grande carreira na Europa ou obtido sucesso na Seleção Brasileira, Roger se aposentou dos gramados em 2012 e naquele mesmo ano foi contratado pelo Sportv, para atuar como comentarista. Desde 2017 ele apresenta também o programa Troca de Passes.

Curiosamente, Roger atende ao chamado padrão estético que historicamente vem marcando os apresentadores da televisão brasileira. Padrão este que se distancia do perfil dos grandes jogadores da história do nosso futebol e se aproxima do modelo europeu – com olhos e pele claras e traços afilados.

Figura 5: Roger Flores (Reprodução)

A baixa representatividade de narradores e comentaristas negros nas coberturas futebolísticas dos principais canais especializados de TV fechada do nosso país reforça o estereótipo do negro mal sucedido, bestializado e incapaz que a teledramaturgia vem escrevendo desde que a televisão foi inaugurada no Brasil.

Essa praticamente ausência de profissionais afrodescendentes nas transmissões serve para alimentar a invisibilização desses povos que vivem marginalizados e carentes de protagonismo, pois numa transmissão esportiva, para além dos jogadores, as estrelas são o narrador e os comentaristas. Afinal de contas são eles que comandam o programa, emitem opiniões e ligam o espectador ao espetáculo.

Os números apurados neste levantamento apontam para um quadro de discriminação étnico-racial nos elencos destes quatro canais. Pois, a minoria numérica de negros nos quadros de narradores e comentaristas de futebol do Sportv, ESPN, Fox Sports e Esporte Interativo demonstra uma restrição ou preferência baseada em raça e cor.

O padrão de profissionais brancos na cobertura esportiva se faz presente também nas emissoras de TV aberta, conforme podemos ver no elenco selecionado pela Rede Globo de Televisão para a cobertura dos jogos da Copa do Mundo da Rússia. Para transmissão do maior evento esportivo do mundo, a emissora selecionou os narradores Gustavo Villani, Cléber Machado, Galvão Bueno, Luís Roberto, Rogério Corrêa e Rembrandt Junior.

Figura 6: Narradores da Globo da Copa 2018 (Divulgação)

Outro caso emblemático que levantou a hipótese do racismo no jornalismo esportivo foi o afastamento do núcleo de esportes da Globo da repórter Camila Silva. Em pleno ano de

Copa do Mundo, a única repórter esportiva negra da emissora em São Paulo foi temporariamente transferida para a cobertura da editoria de Cidade.

Camila Silva estreou no Globo Esporte SP, em 2016, e cobria o dia a dia dos grandes clubes da capital paulista. A jornalista se despediu da cobertura esportiva em 21 de março com um texto em seu perfil na rede social Instagram em que associava sua passagem pela área ao “sonho” interrompido do goleiro Paes, também negro e de origem humilde, que na véspera tomou um gol numa falha e viu seu time, o São Caetano, ser desclassificado no Campeonato Paulista pelo São Paulo.

Figura 7: Camila Silva (Reprodução)

“Passar pelo Esporte foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida pra eu entender o quanto amo o Jornalismo, como ele funciona, qual a minha função no mundo e como posso desempenhar meu papel sem passar pela vida em branco e sem perder na automatização do dia a dia a empatia”, escreveu a jornalista em seu perfil no Instagram.

Segundo o portal UOL, nos bastidores da Globo, a movimentação teria sido atribuída à promoção da apresentadora Mari Palma para o departamento de Esportes. Mari foi escalada para produzir boletins sobre a Copa da Rússia.

Figura 8: Mari Palma (Divulgação)

O racismo no jornalismo de TV brasileiro ficou evidente com o espanto causado quando a apresentadora Joyce Ribeiro, em abril de 2018, assumiu a bancada do Jornal da Cultura. Ela foi a primeira mulher negra a assumir um papel de destaque no telejornalismo do país. Em entrevista a Mauricio Stycer, na TV UOL, ela lamentou o fato de ainda em 2018 a presença de uma mulher negra na bancada de um telejornal levantar tantos questionamentos.

“Sou uma jornalista assumindo um papel importante dentro de um jornal muito prestigiado, com uma longa estrada e que jornalistas muito importantes já estiveram nessa posição, mas o fato de ser uma mulher negra nos dias de hoje ainda é destaque. Isso mostra que o racismo está aí, precisa ser combatido e que a representatividade é uma das nossas lutas.”

Figura 9: Joyce Ribeiro (Divulgação)

Ainda em sua entrevista a Stycer, Joyce Ribeiro afirma que a TV é uma expressão da nossa sociedade, mas que de forma alguma a sociedade se vê representada na programação televisiva no que diz respeito aos critérios étnico-raciais.

“A minha presença representa a vitória de muitas pessoas. (...) Porque se assistir de uma maneira positiva conta. A gente não pode submeter nossas crianças e adolescentes a uma visão 100% negativa da nossa origem.”

Outro caso recente de discriminação racial na mídia de grande repercussão envolveu a escalação do elenco da novela Segundo Sol, da Rede Globo. Ambientada na Bahia, o folhetim escrito por João Emanuel Carneiro tem predominância de atores e atrizes não negros.

A divulgação do elenco gerou movimentação popular, como ameaças de boicotes nas redes sociais, viralização da campanha “Eu poderia estar na novela Segundo Sol” – que mostra cards com atores negros, ação do Ministério Público e críticas em veículos que discutem mídia e diversidade.

A branquitude da novela repercutiu, inclusive, internacionalmente. O jornal inglês The Guardian publicou uma matéria destacando a falta de negros em uma produção ambientada no estado mais negro do país.

Figura 10: Manchete do The Guardian (Reprodução)

Em função de toda a discussão, a Globo divulgou uma nota onde afirma que “não pauta as escalações de suas obras por cor de pele, mas pela adequação ao perfil do personagem, talento e disponibilidade do elenco. E acredita que esta é a forma mais correta de fazer isso”.

O conteúdo da nota, por sua vez, reforça o racismo na produção da emissora. Uma vez que ela pontua que o “talento” dos artistas está entre os seus critérios de seleção ao passo que escala um elenco predominantemente branco.

O racismo também é presente na indústria cinematográfica brasileira. A própria Ancine, em um levantamento publicado em janeiro de 2018, definiu o mercado cinematográfico brasileiro como sendo protagonizado “por homens brancos”.

Dos 142 longas-metragens brasileiros lançados comercialmente em salas de exibição em 2016, 75,4% deles foram dirigidos por homens. As mulheres brancas assinam a direção de 19,7% dos filmes, enquanto apenas 2,1% foram dirigidos por homens negros. Nenhum filme em 2016 foi dirigido ou roteirizado por uma mulher negra.

A situação de exclusão dos negros na programação de TV e papeis de destaque na mídia brasileira dialoga com o contexto social do país. De acordo com levantamento publicado pelo IBGE, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas (R$ 2 814) era maior que os rendimentos observados para as pessoas pardas (R$ 1 606) e pretas (R$ 1 570). As brancas apresentaram rendimentos 29,2% superiores à média nacional (R$ 2 178), enquanto as pardas e pretas receberam rendimentos 26,3% e 27,9%, respectivamente, inferiores a essa média.

A mesma pesquisa mostrou que em 2017 a massa de rendimento domiciliar per capita do país foi de R$ 263,1 bilhões. Desse total, 43,3% ficaram concentrados nos 10% da população brasileira com os maiores rendimentos, parcela superior à dos 80% com os menores rendimentos.

O Nordeste, região que concentra a maior parcela de negros do país, é onde esses 10% concentram a maior massa de rendimentos, 45%. No estado da Bahia, a concentração chega a 48,9%. No Sul a desigualdade é menor, 37,2%. Em Santa Catarina, por exemplo, os 10% de maior rendimentos detêm 32,4% dessa massa. Por esse levantamento percebemos uma relação direta entre concentração de renda e contingente populacional afrodescendente, onde quanto maior o número de negros mais a renda que circula na região está retida nas mãos dos não negros.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelo exposto fica claro que a imprensa esportiva brasileira nos seus canais fechados de esporte obedece o padrão étnico-racial que marca também a televisão aberta, com apresentadores predominantemente não negros.

Comparativamente, se formos tratar o objeto de estudo analisado neste trabalho como um time de futebol, é como se este time ainda estivesse lá no final do século XIX e início do século XX, período em que a prática do esporte ainda era uma exclusividade da aristocracia branca.

Usando aquele parâmetro proposto anteriormente de comparação dos narradores e comentaristas com os ex-jogadores Pelé e Cruyff percebemos que fenotipicamente os elencos se aproximam mais do modelo holandês, o que reforça a ideia racista de que no Brasil o negro serve para jogar futebol, ou seja, desempenhar o trabalho físico, porém, não é capaz de exercer as funções intelectuais e analíticas relacionadas ao esporte.

Para transformar essa realidade, o presente trabalho acredita que devem ser seguidos os caminhos apontados pelo diretor executivo do Instituto Mídia Étnica, Paulo Rogério Nunes. É preciso contar as histórias dos grandes líderes negros, dos cientistas negros, sobretudo no estado da Bahia onde há uma grande diversidade de personalidades afrodescendentes, a exemplo de Milton Santos, Luiz Gama, Cosme de Farias, que trouxeram grande contribuição para os estudos sociopolíticos, alguns deles chegam a nomear logradouros de Salvador, mas nem por isso costumam ser lembrados pela mídia.

Ainda seguindo as orientações de Nunes, é necessário que os negros sejam fontes de matérias, independente de qual seja o tema, não ficando essa população restrita às pautas de nicho – sobretudo aquelas relacionadas ao preconceito e/ou orgulho de ser negro – ou policialescas.

Graças, sobretudo, ao sistema de cotas nas universidades e aos financiamentos universitários, os negros nos últimos 15 anos passaram a ter mais acesso ao ensino superior. Isso fez com que aumentasse o contingente de negros e negras médicos, advogados, engenheiros e com outra formações universitárias. Então é necessário que os veículos de comunicação deem voz a essas pessoas para que a sociedade tome conhecimento da existência

delas. Para isso, no entanto, é necessário que as emissoras rompam com os estereótipos colonialistas que imperam nos grandes conglomerados de mídia.

É preciso ainda conferir ao racismo o devido espaço de discussão na imprensa. O jornalismo esportivo por diversas vezes se depara com casos de injúria racial em jogos de futebol, mas os profissionais da mídia muitas vezes lidam com o assunto sem problematiza-lo de fato. Talvez por orientação editorial, ou por não quererem “contaminar” o esporte com alguma atitude da torcida ou dos próprios jogadores. Fato é que o assunto costuma ser tratado de modo superficial.

Outra arma que vem fortalecer essa luta é a criação de veículos de comunicação feitos por negros. Uma mídia efetivamente negra no Brasil apresentará o ponto de vista dessa população sobre temas nacionais, como educação, saúde e desenvolvimento, não falando apenas sobre racismo ou cultura negra. É preciso haver ainda representação negra nos veículos tradicionais, uma vez que esta comunicação é a que chega à grande população. Para isso, se faz necessário o incentivo a políticas de democratização da mídia no sentido de tornar os canais de comunicação cada vez mais um reflexo da sociedade, onde não apenas negros, mas todas as minorias realmente se vejam representadas.

Para além de tudo isso, é necessário que a academia esteja mais arraigada em conhecer o fenômeno da falta de representatividade das minorias nos meios de comunicação, levando a discussão para as salas de aula, grupos de pesquisa e demais espaços universitários onde ela possa ser problematizada. A partir disso, é possível que surjam novos trabalhos sobre o problema e possíveis soluções.

O racismo deve ser estudado em outros segmentos do jornalismo, até para sabermos se esta realidade se repete para além do esporte. Esses estudos, inclusive, devem ser repetidos nos próximos anos para termos uma ideia se houve, ou não, algum tipo de transformação. Dessas pesquisas realizadas em diferentes períodos surgirão análises comparativas que poderão, inclusive, nortear políticas públicas e ações de combate ao racismo.

Além do que, esses levantamentos devem ser cruzados com planilhas que registram problemáticas sociais, como o Atlas da Violência – citado neste trabalho – para sabermos se a realidade que se apresenta nas ruas dialoga com aquela encontrada nos ambientes jornalísticos.

É de grande importância também que os grupos de combate ao racismo na mídia, bem como aquelas pessoas que se mobilizam sem necessariamente estarem vinculadas a uma coletividade, sigam problematizando através das redes sociais, ações civis públicas, dentre outras formas de manifestação. Movimentos deste tipo podem sensibilizar pessoas que ainda não despertaram para a causa e colocam em evidência problemas que passariam despercebidos, como foi o caso da polêmica envolvendo a novela Segundo Sol, da Rede Globo, onde a emissora se viu obrigada, inclusive, a prestar um esclarecimento público pelo seu elenco majoritariamente não negro.

É de grande importância também que o Estatuto da Igualdade Racial seja levado a sério e se cumpra a normativa. Sobretudo o seu artigo 2º, onde consta que é dever do Estado e da sociedade garantir a igualdade de oportunidades, reconhecendo a todo cidadão brasileiro, independentemente da etnia ou da cor da pele, o direito à participação na comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas, empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores religiosos e culturais.

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GLOBO TRANSMITIRÁ 56 JOGOS E NARRADORES SÃO DEFINIDOS. Disponível

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