• Nenhum resultado encontrado

2. Apresentação e interpretação dos resultados

2.3. Análise documental

2.3.1. Análise documental: comparação de respostas no início e no final do projeto

Os quadros 6 e 7 apresentam as respostas a duas das questões dadas pelas crianças na ficha de recolha de conceções prévias e na ficha final, que continha as mesmas questões.

Da análise destes dois quadros e das respostas dadas às duas questões apresentadas, é notória que houve uma mudança concetual nos alunos, isto é, no início possuíam conhecimentos alternativos mais simples e informais e, no final, após as diferentes estratégias adotadas na presente investigação, demonstram possuir, na grande maioria, um conhecimento mais complexo, correto e científico. É visível também que alguns alunos no início já possuíam um conhecimento bastante correto mas que no final o completam e constroem novos conhecimentos.

Quadro 6 - Respostas dadas à questão 3, no início e no final do projeto

Salientamos que a ficha fornecida aos alunos no início e no final do projeto era igual, pelo que foi possível observar a mudança concetual e a evolução dos conhecimentos dos alunos no início e final do projeto, em todas as questões.

Optou-se por fazer uma análise estatística destas fichas. Para isso, atribuiu-se uma classificação de acordo com a utilizada pela professora titular de turma. O resultado dessa análise é apresentado de seguida, nas figuras 14 e 15.

Figura 14 - Gráfico de classificação inicial

Figura 15 - Gráfico de classificação final

A análise destes gráficos permite também observar a mudança concetual dos alunos. No início do projeto, as classificações atribuídas aos alunos foram: 10 Insuficientes, 15 Suficientes e 1 Bom. No final do projeto as fichas tiveram a seguinte classificação: 4 Suficientes, 14 Bom e 8 muito bom, não existindo nenhum aluno com Insuficiente, o que demonstra a evolução dos alunos ao longo do projeto.

0 5 10 15 20 Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Número de alunos Cl assi fi caç ão 0 5 10 15 Insuficiente Suficiente Bom Muito bom

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a realização deste relatório, foi possível compreender a importância da adoção de um ensino construtivista, em que os alunos são sujeitos ativos na construção da sua aprendizagem, por oposição a um ensino tradicional, em que os alunos são considerados desprovidos de qualquer conhecimento. De facto, quando os alunos são motivados para a aprendizagem, para serem autónomos e responsáveis, a construção de conhecimentos é realizada de forma mais ativa e significativa. Durante o projeto de intervenção, os alunos tiveram um importante papel, enquanto construtores do seu próprio conhecimento através das atividades experimentais. Durante todo este processo, foi assumido por nós o papel de mediador, isto é, auxiliamos os alunos a construir o seu próprio conhecimento, sem lhes fornecer as respostas. Por outro lado, destacamos a importância da valorização de todas as ideias dos alunos, levando-os a ganhar confiança e a partilhar o que sabem com os colegas.

Durante a investigação, as estratégias pedagógicas utilizadas com mais frequência foram as atividades experimentais e as discussões em grande grupo, que implicam uma visão de ensino mais construtivista, na medida em que os alunos são autónomos, responsáveis e construtores do seu conhecimento. Ao realizarem as suas observações, os registos do que observaram e ao partilharem o que sabem com os colegas, os alunos constroem importantes conhecimentos.

As atividades experimentais foram essenciais na medida em que permitiram a recolha das conceções alternativas dos alunos acerca dos fenómenos que lhes são próximos, mas também a confrontação dessas conceções com a evidência experimental, que permite que ocorra uma evolução do seu conhecimento mais informal, para um conhecimento mais científico. Além disso, através do registo das observações e da partilha de ideias com os colegas desenvolvem competências fundamentais como a escrita e a oralidade. Outra competência desenvolvida foi o trabalho em grupo, que, como foi possível analisar anteriormente era um ponto crítico na turma em questão.

Na avaliação realizada pelos alunos no final da investigação foi evidente que as estratégias utilizadas foram positivas para os alunos que referiram terem gostado muito de realizar atividades experimentais e as discussões em grande grupo. Muitas vezes estas estratégias não são utilizadas pelos professores que consideram que os alunos se distraem, ou não aprendem nestes momentos.

Contudo, com este trabalho, foi evidente que estas estratégias são fundamentais para os alunos e permitem a construção de conhecimentos variados e transversais a diferentes áreas do saber. Por serem um momento de prazer e de motivação para os alunos, onde podem participar de forma ativa, estes mostram-se empenhados e atentos ao que está a ser realizado.

Relativamente aos objetivos traçados no início do projeto, podemos referir que todos eles foram alcançados. No que diz respeito ao primeiro, estimular o interesse pelas ciências através da utilização do ensino experimental, podemos referir que, embora os alunos já gostassem muito dos assuntos relacionados com as ciências, a utilização do ensino experimental motivou-os e foi uma fonte de prazer e entusiasmo. Este interesse foi demonstrado no decorrer das atividades experimentais, em que os alunos se demonstraram motivados e participativos, mas também no final do projeto, aquando da avaliação, em que grande parte dos alunos referiu ter gostado de realizar atividades experimentais.

O segundo objetivo dizia respeito ao desenvolvimento de atitudes científicas nos alunos. Ao longo do projeto e, sobretudo nas atividades experimentais, os alunos desenvolveram atitudes científicas como a observação, o levantamento de hipóteses, o registo das observações, a confrontação das previsões com a evidência experimental, entre outras. Aprenderam a utilizar também o protocolo experimental e conceitos científicos. Mais uma vez, o desenvolvimento de atitudes e competências científicas foi verificada no decorrer das atividades experimentais, em que os alunos adotaram uma postura de “pequenos cientistas”, utilizaram nas suas observações e registos, conceitos científicos como condensação, evaporação, entre outros e manipularam instrumentos de laboratório como placas de aquecimento, balão de Erlenmeyer, entre outros.

Já no que diz respeito ao terceiro objetivo, detetar conceções alternativas dos alunos sobre tópicos do currículo do estudo do meio, este foi um objetivo sempre alcançado, uma vez que todos os dias eram recolhidas as conceções alternativas dos alunos através da escrita, do diálogo e do desenho. Como foi apresentado no quarto capítulo deste relatório, ao longo do projeto as conceções alternativas dos alunos foram sempre levantadas e valorizadas. Foi possível verificar desta forma, que os alunos apresentam ideias sobre acontecimentos e fenómenos que ocorrem à sua volta, que devem ser valorizados para a construção de novos conhecimentos. O facto de terem sido utilizadas diferentes estratégias para o levantamento das conceções alternativas permitiu que todos os alunos se expressassem, da forma que achassem mais adequada.

O quarto e quinto objetivos eram promover atividades experimentais que possibilitem o confronto das conceções alternativas dos alunos com evidências experimentais e analisar o impacto das atividades na evolução das ideias dos alunos. Estes dois objetivos complementam-se e foram tidos em

conta no projeto, na medida em que, os alunos realizaram atividades experimentais que permitiram confrontar aquilo que pensavam inicialmente com a evidência experimental e, no final, através do diálogo ou da realização de exercícios era analisada a evolução das ideias dos alunos. De facto, ao longo do projeto e após serem recolhidas as conceções alternativas dos alunos, estes tiveram a oportunidade de verificar se essas conceções eram as mais adequadas através da realização das atividades experimentais e de discussões em grande grupo. Verificou-se que os alunos, ao terem a oportunidade de realizar atividades experimentais, em que participam ativamente na construção do seu conhecimento, observam os fenómenos e, por isso, confrontam o que pensavam inicialmente com a evidência experimental, chegando, por isso, à conclusão que as suas conceções não eram as mais adequadas. Este conhecimento como é construído de forma significativa para eles é depois corretamente aplicado noutras situações, como foi possível analisar, nos exercícios realizados pelos alunos após as atividades experimentais.

Por fim, o sexto e o sétimo objetivos, promover experiências de aprendizagens ativas e significativas e realizar atividades de forma autónoma, responsável e em colaboração. Durante todo o projeto o aluno foi construtor do seu conhecimento e, por isso, sujeito a aprendizagens ativas e significativas sobre assuntos que os rodeiam no dia-a-dia. Além disso, a colaboração, a autonomia e a responsabilidade foram estimuladas sobretudo nas atividades experimentais, com o trabalho em pequenos grupos e o recurso ao protocolo experimental.

Este estudo foi também repleto de situações positivas e limitações que importa agora refletir. Como aspetos positivos destacamos o desenvolvimento pessoal e profissional, uma vez que foram desenvolvidas competências que serão úteis no futuro como a capacidade de observar, analisar, investigar e de refletir os contextos educativos. A convivência com a turma onde decorreu o estágio foi também muito positiva e também permitiu uma grande aprendizagem. A evolução e o empenho que os alunos demonstraram ao longo do projeto foram muito enriquecedores. Foi muito positivo pensar e planear experiências de aprendizagem construtivas e significativas, de acordo com as necessidades e interesses da turma.

No que diz respeito às limitações do projeto, estas estão relacionadas acima de tudo com o pouco tempo de estágio que não permitiu a realização de um maior número de atividades experimentais. O facto de ser uma turma do 4.º ano de escolaridade do 1.º CEB, também limitou um pouco o tempo disponível para o projeto, devido à realização dos exames nacionais. Outra limitação sentida foi o facto da turma não estar familiarizada com o trabalho experimental e a trabalhar em grupo, mas que foi sendo ultrapassada com o tempo.

Tendo em conta estas limitações, consideramos importante destacar algumas sugestões didáticas e de investigação que poderiam dar continuidade a este projeto, Assim sendo, poderiam ser realizadas um maior número de atividades experimentais e discussões para outros conteúdos de Estudo do Meio, quer como motivação para a aprendizagem quer para a mudança concetual nos alunos.

Em conclusão, confrontando os pressupostos teóricos apresentados no segundo capítulo deste trabalho, com os resultados obtidos, é possível afirmar que o ensino experimental promove a mudança concetual nos alunos. Como foi possível verificar pela análise realizada, os alunos possuem conceções alternativas sobre os assuntos das ciências, adquiridas no seu dia-a-dia, em contacto com diferentes fenómenos e situações. Apesar de possuírem estas ideias prévias, estas são demasiado simples e, por vezes, menos corretas pelo que é necessário ajudar os alunos a construir conhecimentos mais complexos e científicos. A realização de atividades experimentais e de discussões permitem o desenvolvimento destes conhecimentos, isto é, são impulsionadoras de mudança concetual, tal foi possível verificar pela evolução dos alunos ao longo de todo o projeto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AEFS (2013-2017). Projeto educativo. Braga.

Almeida, A. (2001). Educação em ciências e trabalho experimental: emergência de uma nova conceção. In. A. Veríssimo; A. Pedrosa & R. Ribeiro (Coords.), Ensino experimental das ciências: (re)pensar o ensino das ciências, pp.51-74. Lisboa: Ministério da educação.

Allen, M. (2010). Misconceptions in primary science. Mc Graw-Hill Education.

Alonso, L. (1996). Projeto PROCUR: desenvolvimento curricular e metodologia de ensino - manual de apoio ao desenvolvimento de projetos curriculares integrados. Braga: Universidade do Minho. Alonso, L. (1998). A investigação-ação no quadro da investigação educativa. Braga: Universidade do

Minho.

Alonso, L. (2008). A investigação-ação como estratégia de inovação e formação. Braga: Universidade do Minho.

Alves, M. (2005). Conceções prévias, mudança concetual e obstáculos de aprendizagem em alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre excreção urinária. Braga: Universidade do Minho (Dissertação de Doutoramento).

Amaral, A. (1997). Conhecimento formal, experimentação e estudo ambiental. Ciência e ensino, Campinas-SP, (3), 10-15.

Arends, R. (1995). Aprender a ensinar. Lisboa: McGraw-Hill.

Avinson, D.; Lau, F.; Myers, M. & Nielsen, P. (1999). Action Research. Communications of the ACM, January, 42 (1), 94-97.

Bell, J. (2004). Como realizar um projeto de investigação. Lisboa: Gradiva.

Bento, S. (2010). Impactos do programa de formação de professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico em ensino experimental das ciências nas aprendizagens das crianças. Braga: Universidade do Minho (Tese de Mestrado).

Bento, A. (2012). Investigação quantitativa e qualitativa: dicotomia ou complementaridade? Revista JA – Associação Académica da Universidade da Madeira, abril, n.º 64, ano VII, 40-43.

Birenbaum, M. & Dochy, F. (1996). Alternatives in assessment of achievements, learning processes and prior knowledge. USA: Kluwer Academic Publishers.

Bodner, G. (1986). Constructivism: a theory of knowledge. Journal of chemical education, 63, 873-878. Bogdan, R. & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos

métodos. Porto: Porto Editora.

Bonals, J. (2000). El trabajo en pequeños grupos en el aula. Barcelona: Editorial Graó.

Bustamante, J. & Alexandre, M. (2002). Aprender ciências, hacer ciências: resolver problemas en classe. In Catalã et al. (ed.), Las ciências en la escuela. Teorias y prácticas, pp. 27-36. Barcelona: Editorial Graó.

Caamaño, A. (2003). Los trabajos prácticos en Ciencias. Barcelona: Editorial Graó.

Cachapuz, A. (1995). O ensino das ciências para a excelência da aprendizagem. In. A. Carvalho. Novas metodologias em educação, pp. 349-385. Porto: Porto editora.

Cachapuz, A., Praia, J. & Jorge, M. (2002). Ciências, educação em ciências e ensino das ciências - temas de investigação. Lisboa: Ministério da educação.

Cachapuz, A.; Praia, J. & Jorge, M. (2004). Da educação em ciência às orientações para o ensino das ciências: um repensar epistemológico. Ciência e educação, 10, (3), 363-381.

Carvalho, M. (2005). Constructivism, methodological pluralismo and teacher formation for natural science teaching. Ciências biológicas e da saúde, 26, 83-94.

Carrascosa, J. (2005). El problema de las concepciones alternativas en la actualidad (parte I). Análisis sobre las causas que la originan y/o mantienen. Revista Eureka sobre ensañanza y divulgácion de las ciências, 2, (2), 183-208.

Carretero, M. (1997). Construtivismo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas.

Cavadas, B. & Guimarães, F. (2012). Práticas inovadoras nos manuais escolares de biologia: a introdução das atividades laboratoriais. In. B. Duarte (Org.), Manuais escolares - manuais e novas práticas, pp. 117-134. Lisboa: coleção ciências da educação - aprendizagem e formação - Edições Universitárias Lusófonas.

Charpack, G. (1997). As ciências na escola primária - uma proposta de ação. Mem Martins: Editorial Inquérito.

Charpack, G. (2005). As ciências na escola primária: uma proposta de ação. Mem Martins: Editorial Inquérito.

Chassot, A. (2000). Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Editora UNIJUÍ. Coll, C. (1990). Un marco de referencia psicológico para la educación escolar: la concepción

Desarrollo psicológico y educación, II. Psicología de la Educación, pp. 14-19. Madrid: Alianza Editorial.

Coll, C.; Martim, E.; Mauri, T.; Miras, M.; Onrubia, J.; Solé, I. & Zabala, A. (2001). O construtivismo na sala de aula. Novas perspetivas para a ação pedagógica. Lisboa: Asa editores.

Costa, S. (2009). Atividades experimentais para o primeiro ciclo: um guia prático para professores e pais. Lisboa: Areal Editores.

Coutinho, C. (2005). Construtivismo e investigação em hipermédia: aspetos teóricos e metodológicos, expectativas e resultados. In J. Baralt; N. Callaos & B. Sanchéz (Edits.), Ata da conferência Iberoamericana em sistemas, cibernética e informática, pp. 68-73. Orlando: FL.

Coutinho, C.; Sousa, A.; Dias, A.; Bessa, F.; Ferreira, M. & Vieira, S. (2009). Investigação-ação: metodologia preferencial nas práticas educativas. Psicologia, educação e cultura, XIII, (2), 355- 379.

Coutinho, C. (2011). Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas: teoria e prática. Coimbra: Edições Almedina.

DeBoer, G. (2000). Scientific literacy: another look at its historical and contemporary meaning and its relationship to science education reform. Journal of research in science teaching. 37, (6), 582- 601.

De Vecchi, G. (2000). Aider les élèves à apprendre. Paris: Hachette Livre.

De Vecchi, G. & Giordan, A. (2002). L’ enseignement scientifique - comment faire pour que «ça marche?». Paris: Delagrave Pédagogie et Formation.

Driver, R.; Guesne, E. & Tiberghien, A. (1985). Children’s ideas and rhe learning of science. Philadelphia: Opera University Presws.

Driver, R. (1988). Un enfoque constructivista para el desarollo del currículo de ciencias. Enseñanza de las ciencias, 9 (2), 109 -120.

Esteves, L. (2008). Visão panorâmica da investigação - ação (coleção infância). Porto: Porto Editora. Fernandes, A. (2006). Projeto ser mais: educação para a sexualidade online. Porto: Faculdade de

Ciências da Universidade do Porto.

Flick, U. (2002). Métodos qualitativos na investigação científica. Lisboa: Monitor - Projetos e Ediçoes, LDA.

Freire, P. (2003). Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Editora Paz e Terra.

Galvão, C.; Freire, A.; Oliveira, T. & Reis, P. (2006). Avaliação de competências em ciências – sugestões para professores do ensino básico e secundário. Porto: ASA Editores.

Gay, L. R. & Airasian, P. (2003). Educational research: competencies for analysis and applications. NY: Merrill Prentice Hall.

Harlen, W. (1992). The teaching of science. Londres: David Fulton Publishers. Harlen, W. (2007). Assessment of learning. London: SAGE Publications.

Hodson, D. (1988). Experiments in science teaching. Educational philosopy and theory, 20, (2), 53-66. Krasilchilk, M. (2000). Reformar a realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo em perspetiva.

14, (1), 85-93.

LaCueva, A. (2000). Ciencia y tecnologia en la escuela. Madrid: Editorial Popular. Larkin, L. (2006). Science in the whole curriculum. Hatfield: ASE.

Latorre, A. (2003). La investigación-acción: conocer y cambiar la práctica educativa. Barcelona: Editorial Graó.

Leite, L. (2001). Contributos para uma utilização mais fundamentada do trabalho laboratorial no ensino das ciências. In. H. V. Caetano & M. G. Santos (orgs.), Cadernos didáticos de ciências - volume 1, pp. 79-97. Lisboa: Ministério da educação.

Leite, L. (2002). As atividades laboratoriais e o desenvolvimento conceptual e metodológico dos alunos. Boletín das Ciencias, XV, 51, novembro, 83-92.

Lopes, J. & Silva, H. (2009). A Aprendizagem Cooperativa na Sala de Aula: Um Guia Prático para o Professor. Lisboa: Lidel – Edições Técnicas, Lda.

Lorsbach, A. & Tobin, K. (1992). Constructivism as a referent for science teaching. In: F. Lorenz; K. Cochran; J. Krajcik; & P. Simpson (Edits.), Research matters … to the science teacher. Manhattan, pp. 5-7. KS: National Association for Research in Science Teaching.

Mandarino, M. (2002). Organizando o trabalho com video em sala de aula. Morpheus – Revista eletrónica em ciências humanas, ano 1. http://www4.unirio.br/morpheusonline/Numero01- 2000/monicamandarino.htm

Martins, A. (2012). A importância da aprendizagem cooperativa no ensino das ciências. Braga: Universidade do Minho (Tese de Mestrado).

Martins, I. (2002). Educação e educação em ciências. Aveiro: Universidade de Aveiro.

Martins, I.; Veiga, M.; Teixeira, F.; Tenreiro-Vieira, C.; Rodrigues, A. & Couceiro, F. (2007). Educação em ciências e ensino experimental. Formação de professores. Lisboa: Ministério da educação. Matos, M. & Valadares, J. (2002). O efeito da atividade experimental na aprendizagem da ciência pelas

crianças do primeiro ciclo do ensino básico. Investigação em ensino das ciências, 6, (2), 227- 239.

Matui, J. (1998). Construtivismo. Teoria construtivista sócio histórica aplicada ao ensino. São Paulo: Editora Moderna.

Máximo-Esteves, L. (2008). Visão panorâmica da investigação-ação. Porto: Porto editora.

ME (2004). Organização curricular e programas Ensino Básico – 1.º Ciclo. Mem Martins: Departamento de educação básica.

Mendes, A. & Rebelo, D. (2011). Trabalho prático na educação em ciências. Cadernos, abril, 1, 3-9. Minayo, M. & Sanches, O. (1993). Quantitativo - qualitativo: oposição ou complementaridade? Caderno

de Saúde Pública, 9, (3), 239--262.

Mintzes, J.; Wandersee, J. & Novak, J. (2000). Assessing science understanding: A human constructivist view. San Diego, CA: Academic Press.

Moniz dos Santos, M. E. (1991). Mudança concetual na sala de aula - um desafio pedagógico. Lisboa: Livros Horizonte.

Morais, A. & Neves, I. (2007). Fazer investigação usando uma abordagem metodológica mista. Revista Portuguesa de Educação, 20, (2), 75-104.

Moran, J. (2007). Desafios na comunicação pessoal. São Paulo: Paulinas.

Moreira, Y. (2006). Começar… ciências físico - químicas no primeiro ciclo. Coimbra: Universidade de Coimbra (Tese de Mestrado).

Morgado, J. (2012). O estudo de caso na investigação em educação. Porto: De facto editores.

Naylor, S.; Keogh, B & Downing, B. (2007). Argumentation and primary science. Research in science education, 37, 17-39.

Neves, J. (1996). Pesquisa qualitativa, características, usos e possibilidades. Cadernos de pesquisa em administração, 1, (3), 1-5.

Oliveira, J. (2010). Contribuições e abordagens das atividades experimentais no ensino das ciências: reunindo elementos para a prática docente. Acta scientiae, 12, (1), 139-152.

Pacheco, J. (1995). O pensamento e a ação do professor. Porto: Porto editora.

Pazos, M. (2002). Algunas reflexiones sobre la investigación-acción colaboradora en la educación. Revista electrónica de enseñanza de las ciências, 1, (1). http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen1/REEC_1_1_3.pdf

Pedretti, E. & Hodson, D. (1995). From rhetoric to action: implementing STS education through action research. Journal of research in science teaching. 463-485

Pereira, M. (1992). Didática das ciências da natureza. Lisboa: Universidade Aberta.

Sá, J. (1994). Renovar as práticas no 1.º Ciclo pela via das ciências da natureza. Porto: Porto Editora. Sá, J. (1996). Estratégias de desenvolvimento do pensamento científico em crianças do 1.º Ciclo do

Ensino Básico. Braga: Universidade do Minho (Dissertação de Doutoramento).

Sá, J. (1998). Ensino experimental no 1.º Ciclo: aprender a pensar. Braga: Universidade do Minho. Sá, J. (2000). Abordagem experimental das ciências no jardim de infância e no 1.º Ciclo do Ensino

Básico: sua relevância para o processo de educação científica nos níveis de escolaridade seguintes. Braga: Universidade do Minho. (Dissertação de Doutoramento).

Sá, J. (2002). Renovar as práticas no 1.º Ciclo pela via das ciências da natureza. Porto: Porto Editora. Sá, J. & Carvalho, G. (1997). Ensino experimental das ciências: definir uma estratégia para o 1.º Ciclo.

Braga: Editora Bezerra

Sá, J. & Varela, P. (2004). Crianças aprendem a pensar ciências. Porto: Porto Editora.

Sá, J. & Varela, P. (2007). Das ciências experimentais à literacia. (1ª edição). Porto: Porto Editora.