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ATUAÇÃO Enfermagem Fem 06 anos

5.5 ANÁLISE DOS DADOS

As informações foram analisadas por meio da proposta operativa de Minayo (2013), a qual apresenta as seguintes etapas operacionais.

5.5.1 Pré-análise

Nessa fase, por meio do contato direto e intenso com os dados brutos, foi feita a organização das entrevistas por meio da leitura flutuante do conjunto de informações obtidas das transcrições. Em seguida, foram feitas leituras exaustivas dos dados, até que fossem compreendidos, e então foram organizados em um arquivo do Microsoft Word®, de forma a possibilitar sua seleção e sistematização, destacando dessa maneira as falas centrais, constituindo-se assim a 1.a codificação.

Quadro 4: Processo de categorização das informações da pesquisa.

ENTREVISTA 1.a CODIFICAÇÃO

P: Gostaria que você me contasse um pouco como é a sua preparação para estar com os alunos, o antes e durante o processo educativo, como você elabora?

O3: Então, tem tal conteúdo, vou à busca do material, procuro saber como as pessoas que já trabalharam com aquilo como foi abordado, porque às vezes tem coisas interessantes que são publicadas, não adianta você pensar

Tem tal conteúdo, vou à busca do material, procuro saber com as pessoas que já trabalharam com aquilo como foi abordado, porque às vezes tem coisas interessantes que são publicadas, não adianta você pensar que tem a aula pronta, sempre é necessário voltar na aula e ver o que tem para atualizar. (O3) Também gosto de ver reportagens,

que tem a aula pronta, sempre é necessário voltar na aula e ver o que tem para atualizar, também gosto de ver reportagens, revistas, televisão, então não é só preparar a aula. Tem todo o contexto, depois de revisado o conteúdo, sempre uso o Power Point, então busco o material com os grupos, com dinâmicas, mesmo em Power Point. Então, antes de mostrar algum quadro comparativo, proponho que em grupos eles montem com corte e cola, sempre tentando buscar como eles pensam, para chamar a atenção deles para fazer essa troca com eles, também fico pensando em contextualizar com o que eles tiveram antes e o que vão ter depois para fazer a conexão. Não tem nenhum semestre que tu vai dar alguma coisa que não tem nada a ver com nada, eles sempre têm um conteúdo prévio, tem que sentir também o nível em que está a turma. Tem umas que estão lá na frente, tem outras que têm que voltar, porque tenho essa preocupação. A gente começa a se envolver muito com pesquisa, aí tu chega à sala de aula falando em termos que são tão óbvios, e o teu aluno nem sabe do que tu está falando. Tento até resgatar os princípios do SUS, depende da turma isso pode ter passado batido. Ele [o aluno] não se interessou por aquilo, e naquele momento da aula aquele conceito é muito importante. Também gosto de mostrar vídeos da Internet do UNASUS, gosto de ir jogando esses recursos durante a aula. Às vezes pego texto e tento relacionar com o conteúdo. Outro dia estava trabalhando com eles modelos de atenção à saúde e o trabalho com equipe multiprofissional, a importância disso, e na graduação

revistas, televisão, então não é só preparar a aula, tem todo o contexto, depois de revisado o conteúdo, sempre uso o Power Point, então busco o material com os grupos, com dinâmicas, mesmo em Power Point. Então, antes de mostrar algum quadro comparativo, proponho que em grupos eles montem com corte e cola, sempre tentando buscar como eles pensam, para chamar a atenção deles para fazer essa troca com eles. (O3) Fico pensando em contextualizar com o que eles tiveram antes e o que vão ter depois, para fazer a conexão. Não tem nenhum semestre que tu vai dar alguma coisa que não tem nada a ver com nada. Eles sempre têm um conteúdo prévio, tem que sentir também o nível que está a turma. Tem umas que estão lá na frente, tem outras que têm que voltar. (O3) Tenho essa preocupação. A gente começa a se envolver muito com pesquisa, chega à sala de aula falando em termos que são tão óbvios, e o teu aluno nem sabe do que tu está falando. (O3)

Também gosto de mostrar vídeos da Internet, gosto de ir jogando esses recursos durante a aula. (O3) Às vezes pego texto e tento relacionar com o conteúdo. Outro dia estava trabalhando com eles modelos de atenção à saúde e o

trabalho com equipe

multiprofissional, a importância disso, e na graduação geralmente a gente é pouco estimulado a pensar

geralmente a gente é pouco estimulado a pensar sobre isso. Não sei como chegou na minha mão aquele texto, é um dos cegos e do elefante, que tem um monte de cegos que vão no elefante e cada cego pega em um pedaço do elefante, aí um cego diz: “O elefante parece uma serpente”, porque ele pegou na tromba, e outro que vê orelha diz que parece um leque, querendo dizer que o cego só vê o seu pedacinho. Aí tem uma figura que mostra como o elefante fica com a descrição dos cegos. Discuto por que cada um só tem que ver o seu pedacinho, nós temos que olhar juntos as coisas, porque o ser humano é integral, então isso que eu digo, um texto que não tem nada a ver com saúde, mas eu fico resgatando para fazer a discussão com eles. Não sei se foi porque eu fiz o curso de metodologias, se é por isso essa sensibilidade que tenho.

sobre isso. Não sei como chegou na minha mão um texto que usei, é um dos cegos e do elefante, que tem um monte de cegos que vão no elefante e cada cego pega em um pedaço do elefante e diz: “O elefante parece uma serpente”, porque ele pegou na tromba, e outro que vê orelha diz que parece um leque, querendo dizer que o cego só vê o seu pedacinho. Aí tem uma figura que mostra como o elefante fica com a descrição dos cegos. Discuto por que cada um só tem que ver o seu pedacinho, nós temos que olhar juntos as coisas, porque o ser humano é integral, um texto que não tem nada a ver com saúde, mas eu fico resgatando para fazer a discussão com eles. Essa sensibilidade tenho. (O3)

Fonte: Pesquisa de campo. Florianópolis, 2013. 5.5.2 Exploração do material

Na fase de exploração do material, os dados da 1.a codificação

foram lidos novamente linha por linha, no intuito de obter a compreensão central dos dados. Assim, após essa etapa, realizou-se a 2.a

codificação dos dados, que poderiam constituir frases ou até mesmo extratos da 1.a codificação. A partir da 2.a codificação, foi possível estruturar o primeiro esboço das categorias que surgiram dos dados codificados.

Quadro 5: Processo de categorização das informações da pesquisa. 1.a CODIFICAÇÃO 2.a CODIFICAÇÃO - Tem tal conteúdo, vou à busca do

material, procuro saber com as pessoas que já trabalharam com aquilo como foi abordado, porque às vezes tem coisas interessantes que são publicadas, não adianta você pensar que tem a aula pronta, sempre é necessário voltar na aula e ver o que tem para atualizar. (O3)

- Também gosto de ver reportagens, revistas, televisão, então não é só preparar a aula, tem todo o contexto, depois de revisado o conteúdo, sempre uso o Power Point, então busco o material com os grupos, com dinâmicas, mesmo em Power Point, então, antes de mostrar algum quadro comparativo, proponho que em grupos eles montem com corte e cola, sempre tentando buscar como eles pensam, para chamar a atenção deles, para fazer essa troca com eles. (O3)

- Fico pensando em contextualizar com o que eles tiveram antes e o que vão ter depois, para fazer a conexão. Não tem nenhum semestre que tu vai dar alguma coisa que não tem nada a ver com nada, eles sempre têm um conteúdo prévio, tem que sentir também o nível em que está a turma. Tem umas que estão lá na frente, tem outras que tem que voltar. (O3) - Tenho essa preocupação. A gente começa a se envolver muito com pesquisa, chega à sala de aula falando em termos que são tão óbvios, e o teu aluno nem sabe do

- Para o docente dar uma aula, é necessário atualizar o tema.

- Uso de dinâmicas de grupo, recursos audiovisuais e trabalho em grupo como estratégias para a condução do processo de ensinar- aprender.

- É preciso fazer uma contextualização do conteúdo que os discentes já tiveram e o que ainda terão, para que eles possam entender o contexto do conteúdo que será ensinado, considerando o conhecimento prévio dos alunos.

- O envolvimento com a pesquisa pode distanciar o professor dos discentes, devido à forma como se expressa.

que tu está falando. (O3)

- Também gosto de mostrar vídeos da Internet, gosto de ir jogando esses recursos durante a aula. (O3) - Às vezes pego texto e tento relacionar com o conteúdo. Outro dia estava trabalhando com eles modelos de atenção à saúde, e o trabalho com equipe multiprofissional, a importância disso, e na graduação geralmente a gente é pouco estimulado a pensar sobre isso. Não sei como chegou na minha mão um texto que usei, é um dos cegos e do elefante, que tem um monte de cegos que vão no elefante e cada cego pega em um pedaço do elefante e diz: “o elefante parece uma serpente”, porque ele pegou na tromba, e outro que vê orelha diz que parece um leque, querendo dizer que o cego só vê o seu pedacinho. Aí tem uma figura que mostra como o elefante fica com a descrição dos cegos. Discuto porque que cada um só tem que ver o seu pedacinho, nós temos que olhar juntos as coisas, porque o ser humano é integral. Um texto que não tem nada a ver com saúde, mas eu fico resgatando para fazer a discussão com eles. Essa sensibilidade tenho. (O3)

- Uso de recursos audiovisuais, como vídeos, durante o processo educativo para auxiliar a compreensão dos discentes.

- Uso de analogias e metáforas com textos para relacionar o tema trabalhado com algo mais próximo da realidade dos discentes.

Fonte: Pesquisa de campo, Florianópolis, 2013.

Após a 2.a codificação, os dados foram conceptualizados (3.a codificação) por categoria profissional e depois agrupados por temas semelhantes, estabelecendo assim relações entre eles, compondo, dessa forma, as categorias centrais com o dados mais evidentes. Esse conjunto de dados foi organizado em uma planilha do Microsoft Excel®, para facilitar a organização e visualização.

Quadro 6: Processo de categorização (conceptualização) das informações da pesquisa.

2.a CODIFICAÇÃO 3.a CODIFICAÇÃO