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QUADRO 2 – ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS UTILIZADAS NA 3ª UNIDADE

7.2.1 Análise dos Questionários

Apesar de ter sido feito um questionário com perguntas abertas, foi necessário quantificá-lo, para demonstrar em percentual, o interesse dos alunos pela Língua Inglesa e, principalmente, o contexto que insere a comunicação nesta.

Quanto ao primeiro questionamento, este foi relacionado ao interesse em estudar a Língua Inglesa, nas aulas dessa disciplina na escola.

80% 20%

Sim Não

Gráfico 1 – Interesse em estudar Língua Inglesa na escola e nas aulas da disciplina Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

Em relação a esse questionamento, percebeu-se que 80% dos alunos afirmaram que sim, que acham interessante estudar a Língua Inglesa, nas aulas dessa disciplina, na sua escola.

Embora 20% tenham dito o contrário, leva-se em consideração, também, o desinteresse do próprio aluno, tendo em vista suas condições sócio-econômicas, embora essa não seja uma realidade evidenciada nesta pesquisa, não se pode deixar de retratar, uma vez que como educadora, de certa forma, participo do cotidiano de cada aluno.

80% 20%

Sim Não

Gráfico 2 – Importância do estudo da Língua Inglesa oralmente Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

Em relação ao que os alunos responderam sobre a importância do estudo da Língua Inglesa de forma oral, era de se esperar que esta resposta fosse relativamente parecida com a resposta evidenciada na questão anterior. Assim, 80% dos alunos responderam que sim, sendo que 20% disseram não ser importante o estudo da Língua Inglesa priorizando a oralidade.

Nesta resposta o que me chamou a atenção não foi, tão somente, o número maior de alunos que a achou importante o estudo da Língua Inglesa, mas principalmente, a falta de perspectiva futura para aqueles que não acharam importante a oralidade da Língua Inglesa.

80% 20%

Sim Não

Gráfico 3 – Interesse e compreensão ao utilizar novas palavras através de músicas e filmes Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

Para o questionamento sobre o interesse e compreensão ao utilizar novas palavras através de músicas e filmes, também, 80% dos alunos que responderam ao questionamento afirmaram ser importante. Ressalta-se que os mesmos 20% negaram essa importância.

70% 30%

Sim Não

Gráfico 4 – Organização de frases em inglês, ainda que em pensamento, sem pronunciá-las Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

No que diz respeito ao questionamento feito sobre a organização de frases em inglês, ainda que em pensamento, sem pronunciá-las, cerca de 70% dos alunos afirmaram que a curiosidade propicia que se pense continuamente na pronúncia sim. Obviamente, leva-se em consideração a dificuldade de assimilação de alguns alunos, tendo em vista que é um número grande de alunos por sala de aula, por isso, que 30% dos alunos afirmaram que não tentam.

75% 25%

Sim Não

Gráfico 5 – Se é interessante a elaboração de diálogo em sala de aula solicitados pelo professor Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

Para o questionamento feito sobre se é interessante a elaboração de diálogo em sala de aula, quando o professor pede, 75% afirmaram que sim, pois essa forma de ensino ajuda a memorizar mais rápido as palavras que são efetivamente desconhecidas. Porém, 25% afirmaram que não é interessante. Contudo, atribui-se a esse contingente que nega essa importância não somente o desinteresse, mas prioritariamente a vergonha de estarem pronunciando as palavras de forma errônea, pois na maioria das vezes, os próprios colegas criticam, criando um “bloqueio” e assim dificultando o diálogo.

95% 5%

Sim Não

Gráfico 6 –Se os alunos sentem-se privilegiados quando o colega ou professor ajuda na elaboração da tarefa

Em relação ao questionamento sobre se o aluno se sente privilegiado16, quando o colega ou professor ajuda na elaboração da tarefa, 95% dos alunos afirmaram que sim, afinal de contas eles vivem em sociedade e têm que socializar o conhecimento, embora 5% tenham respondido que não se sentem privilegiados.

60% 40%

Sim Não

Gráfico 7 – Se preferem realizar as tarefas sozinhos Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

Levando-se em consideração o questionamento anterior, foi levantada a questão se ele (aluno) prefere realizar as tarefas sozinhos e, por incrível que pareça, mesmo tendo afirmado se sentirem privilegiados, pela ajuda dos colegas ou do professor, 60% responderam que preferem realizar sozinhos e 40% afirmaram que não.

Como educadora e observadora sistemática da conduta dos alunos em sala de aula, esta pesquisadora acredita que, aqueles estudantes que preferem realizar tarefas sozinhos estão descobrindo as possibilidades de acerto, mesmo que a princípio errem. Já com relação aos alunos que precisam de ajuda, associa-se o conceito de mediação da teoria sociointeracionista, enfatizando a importância da mediação do educador no processo de ensino/aprendizagem.

16 O privilégio aqui refere-se à questão da mediação e do trabalho coletivo, uma vez que ambos podem auxiliar

90% 10%

Sim Não

Gráfico 8 – Se há memorização do significado/pronúncia através de associação com palavras conhecidas

Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

A memorização do vocabulário e da pronúncia são pontos fundamentais para que os alunos desenvolvam a oralidade da língua estrangeira.

Assim, diante de tal fato, questionou-se sobre o assunto e se os mesmos desenvolviam estratégias de memorização para fixar o vocabulário novo e para pronunciá-lo, levando em consideração a associação com outras palavras; 90% dos entrevistados afirmaram que sim, que preferem associar para memorizar e, conseqüentemente, pronunciar, mesmo que a associação seja feita com palavras na língua materna; embora 10%, um percentual relativamente pequeno, tenham dito o contrário.

100% 100% 100% 70% 30% 70% 30% 80% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 1 2

Música Jogos Posters Dramatizações Vocabulário Estudo de estruturas Gramaticais

Gráfico 9 – Atividades desenvolvidas na sala de aula em Língua Inglesa Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

No questionamento que envolveu as atividades realizadas em sala de aula e as preferências dos alunos, obteve-se o seguinte resultado:

a) em relação às atividades com música, jogos e pôsteres, 100% dos alunos afirmaram serem as que mais gostaram;

b) em relação às atividades de dramatizações e vocabulário, 70% aprovaram, enquanto que 30% afirmaram que não gostam, porque efetivamente puxam mais da oralidade, embora seja importante o treino da Língua Inglesa;

c) em relação ao estudo das estruturas gramaticais, 80% afirmaram que gostam e 20%, o contrário.

Percebeu-se nesta análise, mesmo não havendo unanimidade nos resultados de determinadas atividades, que há sim, uma preferência pelas atividades lúdicas, pois elas propiciam um melhor aprendizado do conteúdo programático.

75% 25%

Sim

Não

Gráfico 10 – Aprofundar os conhecimentos em Língua Inglesa, priorizando a comunicação oral Fonte: Pesquisa de Campo, Salvador (2001)

Para o último questionamento, foi perguntado se eles (alunos) gostariam de aprofundar os conhecimentos em Língua Inglesa, priorizando a comunicação oral e, não sendo surpresa, 75% dos alunos questionados afirmaram que sim; embora 25% destes tenham dito que não havia interesse.