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Análise dos Resultados

No documento Tese_Norberto Afonso (páginas 65-129)

Indo de acordo com a estrutura apresentada no anterior capitulo, a Análise de Resultados obtidos é sustentada com base no Enquadramento Teórico.

6.1 Relação do docente com a escola e a comunidade

Os docentes entrevistados afirmaram neste estudo terem uma boa relação com a escola e a comunidade. No entanto, apesar de esse bom relacionamento, dois dos docentes referiram que pontualmente já tiveram alguns desentendimentos com colegas. É importante referir que nenhum dos docentes apontou qualquer desentendimento com as direções da escola e conselhos executivos, como também com alunos, pessoal não docente e encarregados de educação.

De acordo com as atividades exteriores à escola de natureza associativa, paroquial, politica ou empresarial, apenas três dos entrevistados admitem que neste momento não tem qualquer relação com atividades exteriores à escola. Existe uma dedicação profissional exclusiva à escola. No entanto um dos docentes referiu que já iniciou algumas atividades externas à escola, mas que acaba sempre por desistir. Sendo que um outro docente, apontou que gostaria de implementar um negócio pessoal ligado às Artes Plásticas.

A sua maioria tem ligações em diversas áreas, tais como refere um dos docentes que é empresário por força maior, articulando a sua profissão de docente com a gestão de uma empresa familiar. Dentro das áreas artísticas e liberais há um docente que exerce Arquitetura e um outro Artes Plásticas, desenvolvendo projetos e trabalhos pessoais e profissionais relacionados com o meio artístico e tecido empresarial. Como também, dois docentes desenvolvem atividades de carater comunitário, nas áreas de Teatro, Universidade Sénior e Paroquia Local.

Todos os entrevistados deste estudo tem mais de dezoito anos de serviço como docentes em ensino das Artes Visuais, apenas três dos docentes se mantêm na mesma escola, desde do início da sua atividade como docentes. Os restantes já passaram por duas ou mais escolas.

Resumidamente todos os professores entrevistados demostraram uma ótima relação com a escola e comunidade. É de referir que os docentes tem uma ampla experiencia educativa e pedagógica, envolvendo-se na sua maioria em atividades extraescolares.

6.2 Conceito de empreendedorismo no ensino das Artes Visuais

Por parte dos entrevistados no que diz respeito a alguns conceitos e opiniões sobre o empreendedorismo no ensino das Artes Visuais, nomeadamente no que se refere a um perfil de um líder empreendedor, houve alguma unanimidade nas respostas.

Para os docentes um líder empreendedor é um criativo que faz a diferença e tem a capacidade de incentivar e motivar os outros em concretizar algo. Indo de acordo com algumas características apresentadas no capítulo um deste estudo, o empreendedor identifica- se como, criativo, inovador, assume riscos calculados, capacidade de trabalho e de liderança, perspetiva o futuro e lança estratégias, deteta oportunidades, decide com dinamismo, cria valor acrescentado e desenvolve competências.

Já no que diz respeito à opinião de como ser empreendedor, a maioria considera que é uma condição inata e adquirida (que se educa).

No entanto dois docentes consideram que ser empreendedor é uma condição essencialmente que se educa. É de salientar a opinião de um docente que para além do papel que a escola e ou o docente poderá ter nestas questões, há também uma responsabilidade familiar do aluno que poderá contribuir para uma educação para o empreendedorismo.

No ensino, nomeadamente no que se refere às Artes Visuais, a nível da educação para o empreendedorismo, o corpo docente considera que se sente-se preparado para implementar projetos curriculares de empreendedorismo.

No entanto é importante referir uma opinião de um docente que sente que o corpo docente está preparado, mas não sabe se existem resistentes que consigam concretizar e implementar projetos até ao fim. Como também uma outra opinião por parte de um docente que considera, que não deverá ser o professor a estar preparado para a implementação deste tipo de projetos.

ocorreram nos últimos anos, delimitando assim o campo de ação e espaço na implementação de novos projetos.

Todos parecem afirmar que nunca tiveram formação sobre empreendedorismo em geral ou empreendedorismo em Artes Visuais. Apenas um dos docentes considerar que a formação nesta área foi adquirida ao longo da vida.

Todos consideram importante a consciencialização dos alunos para as questões empreendedoras nas Artes Visuais, mesmo assim sentem que os alunos não estão conscientes das práticas empreendedoras. Como também na opinião dos docentes os alunos andam desligados das oportunidades e cada vez mais habituados ao facilitismo, salvo raras exceções. Segundo os docentes este fato é o reflexo das sociedades e que se espelha no sistema educativo com modelos e práticas facilitadoras.

De acordo com o estudo a educação terá um papel fundamental para o empreendedorismo, partindo do pressuposto de que o Empreendedorismo e as suas competências a ele inerentes não são exclusivamente intrínsecos ao ser humano, mas que podem ser apreendidas.

Relativamente à opinião dos docentes no que concerne a um bom projeto curricular empreendedor as respostas dadas são consensuais, terá que ser concretizável e realista envolvendo a comunidade escolar. Não deverá fracassar nem demostrar aos alunos fraquezas de implementação. Deverá ser um elo de ligação e motivação para todos, alunos e docentes.

Destacando algumas opiniões afirmam que o projeto curricular empreendedor deverá ter em conta as necessidades locais, fomentando assim o desenvolvimento local, interligando o mais possível todas as sinergias, escola, comunidade e território.

Em síntese um líder empreendedor é um criativo com a capacidade de incentivar, motivar e concretizar algo. O corpo docente sente-se preparado para implementar projetos curriculares empreendedores no âmbito das Artes Visuais. No entanto torna-se complicado a concretização deste tipo de projetos perante os atuais cortes e opções políticas e educativas do ME. Apesar de considerarem importante a consciencialização dos alunos para estas questões, os alunos não estão conscientes das práticas empreendedoras.

6.3 Indicadores de práticas de ensino das Artes Visuais

No que se refere às práticas de ensino das Artes Visuais com relação ao empreendedorismo como prática curricular, os indicadores por parte dos docentes referem-se à motivação quando há um trabalho que envolve os alunos com a comunidade, nomeadamente com o tecido empresarial, artístico, concurso de ideias.

Como também existe uma vontade em sensibilizar e em continuar os alunos para o empreendedorismo, por parte do conselho executivo onde lecionam.

Todos os docentes consideram possível no ensino das Artes Visuais implementar projetos de carater empreendedor. Se há um grupo disciplinar onde se enquadra melhor este tipo de projetos é sem dúvida no grupo das Artes Visuais.

Verificamos que os docentes não conhecem modelos de ensino de carater empreendedor, como também não conhecem e nunca tiveram acesso ao Guião de Empreendedorismo para docentes, criado pelo ME. Apenas um docente sabe que existe esse guião de orientação para a prática de projetos no âmbito do empreendedorismo.

Relativamente ao meio cultural, social e empresarial onde lecionam, a metade dos docentes considera que o meio influência o desenvolvimento de projetos empreendedores nas escolas com os alunos. Apesar um dos docentes afirma que o meio influência, mas não sente essa influencia no local onde leciona.

No entanto há um dos docentes que considera que já houve uma maior influência por parte do meio do que agora. Sendo dois dos entrevistados a considerarem o contrário, ou seja, é a escola que tem tido um papel de influenciar e a convidar o meio a participar e visitar a escola em quase todos os projetos que desenvolvem.

Enquanto ao papel informativo por parte das instituições, ME, organismos associações e núcleos empresarias junto das escolas para estas questões, segundo a maioria dos docentes não tem chegado às escolas muita informação, e o que chega é muito pouco. O que reflete no nosso estudo mostra que há dificuldade em encontrar no terreno, informações complementares no que diz respeito a projetos ou práticas curriculares implementadas por parte do ME e organismos empresariais.

Como também uma das repostas reporta para o passado onde se verificava que havia mais informação por parte das empresas e instituições. No entanto um dos docentes considera

Enquanto à possibilidade de o empreendedorismo dever ser uma disciplina curricular, ou dever ser integrada nas unidades curriculares como prática no ensino das Artes Visuais, a maioria dos entrevistados considera que deverá ser integrada nas unidades curriculares como prática, não como disciplina. Indo novamente ao encontro de uma solução sugerida no capitulo um no que se refere ao empreendedorismo, prática e desenvolvimento curricular o programa Junior Achievement Portugal, onde dentro das experiencias educativas propõe uma metodologia de “Aprender a empreender” que permite aos estudantes a aquisição de competências empreendedoras através do desenvolvimento de dinâmicas de grupo, apresentando uma proposta que aponta para três grandes áreas de competências, i)criatividade, trabalho em equipa, ii) liderança e autonomia, iii) comunicação e autoconfiança.

No entanto um dos entrevistados é da opinião que deverá ser as duas coisas, disciplina e unidade curricular com uma forte componente teórica ou pratica.

No sentido oposto um dos entrevistados considera que não deverá ser disciplina nem integrada nas unidades curriculares como prática de ensino.

Quando realizam uma planificação de uma unidade, os docentes na sua maioria pensam em adaptar e implementar sempre que possível um projeto empreendedor. Deixando por vezes na própria unidade espaço para esse tipo de projetos possam surgir durante o ano letivo. No entanto há docentes que, no corrente ano letivo, não conseguiram adaptar nem implementar projetos deste âmbito pelo fato de as disciplinas que lecionam não lhes permitirem. Como também um dos docentes considera que não tem espaço para a adaptação deste tipo de projetos, preocupando-se com as disciplinas que leciona, e em preparar os alunos essencialmente para o exame nacional. Afirmando mais uma vez que no passado conseguia realizar muito bem esse tipo de projetos em disciplinas agora extintas do currículo do ensino das Artes Visuais.

Como docentes, o seu contributo para que os alunos estejam atentos às oportunidades empreendedoras será sempre em informar os alunos sempre que possível sobre os projetos e concursos e incentivar a sua participação mesmo que não tenham espaço curricular para isso. Levar os alunos para fora da escola, indicando que as visitas de estudo são uma boa forma de informar e sensibilizar os alunos para estas questões.

Um docente demostra disponibilidade, sempre que possível, de levar os alunos a participar em concursos mesmo que os concursos não façam parte dos objetivos da disciplina.

A nível da área disciplinar, na opinião dos docentes, para poder potencializar e desenvolver competências empreendedoras nos jovens, é necessário estarem atentos ao que se passa lá fora e aos meios de comunicação.

Reforçam mais uma vez a importância na exteriorização, de levar os alunos a conhecer outras realidades e experiencias profissionais, que é o caso das visitas de estudo.

Os jovens deveram ter uma maior oportunidade de ter contato com a comunidade, partilhando e trocando experiencias. Apesar do grupo disciplinar, nomeadamente o grupo das Artes Visuais ser um grupo, no entender de um docente versátil e que permite versatilidade na implementação deste tipo de projetos.

No entanto é consensual por parte de alguns docentes que os alunos no ensino secundário são cada vez mais são imaturos.

Resumidamente há uma maior motivação quando há projetos na área do empreendedorismo e desenvolvimento curricular, no entanto ainda existe informação que não passa a nível de sensibilização por parte das instituições e ME para estas questões. Dentro das planificações das unidades, seguindo o currículo da disciplina os docentes sempre que possível tentam implementar projetos neste âmbito. O empreendedorismo deverá ser uma prática integrada no currículo como atividade teórico-prática.

6.4 Exemplos e resultados

Houve dificuldades por parte dos docentes em identificar projetos de caracter transversal desenvolvidos com os alunos. No entanto todos os docentes partilharam algumas experiências, lembrando-se do passado, onde havia mais tempo e predisposição. Argumentando que muitas das disciplinas que lhes possibilitavam a realização da transversalidade, foram extintas, retiradas do atual currículo do ensino das Artes Visuais.

Identificaram projetos de caracter comunitário, envolvendo os alunos com a junta de freguesia local, projetos de salvaguarda do património local, como por exemplo na valorização de práticas tradicionais e as Artes e Ofícios Tradicionais. Prática de projetos pessoais de alunos, ligados à disciplina de Multimédia, tais como a implementação de sites de divulgação dos seus trabalhos, ilustrações, curta-metragens e edição de bandas musicais.

Por último um dos projetos partilhados por um docente, envolveu toda a comunidade escolar numa campanha de sensibilização para a alimentação na escola.

De acordo com os resultados obtidos, no que diz respeito ao projeto de caracter comunitário segundo o docente foi bom, no entanto não houve continuidade. O projeto de Artes e Ofícios Tradicionais, os alunos participaram num concurso nacional, ganhando o 1º prémio. Enquanto aos projetos de transversalidade com a Multimédia, segundo a docente os resultados dependem sempre da vontade e preposição por parte dos alunos.

Houve também um registo por parte de um docente que diz que os resultados vão para além do contexto pedagógico e educacional, já possibilitaram a venda de trabalhos realizados pelos alunos, dando assim a conhecer e a valorizar as suas capacidades profissionais, iniciando talvez aqui um processo de empreendedorismo.

Os alunos segundo os docentes entrevistados tem a oportunidade de apresentar os seus trabalhos publicamente desde que encontrem uma porta aberta nas atividades realizadas na escola, como a Semana das Artes e Semana Cultural. Um dos docentes reforçou que ele próprio criou uma plataforma on-line, nomeadamente um site onde publica os trabalhos elaborados pelos alunos, permitindo de forma simples e económica a sua divulgação e partilha.

Já no que se refere ao relacionamento por parte dos alunos com o meio artístico e profissional, os docentes afirmaram que convidam sempre que possível profissionais da área, permitindo aos alunos esse contato e essa partilha. As visitas de estudos também foram consideradas por parte de alguns docentes como uma forma bastante enriquecedora.

É de realçar o projeto de salvaguarda dos Ofícios Tradicionais onde os alunos tiveram a oportunidade de falar com artesões, havendo assim uma transmissão natural das práticas artísticas tradicionais esquecidas.

Avaliando estas atividades os docentes consideram positivas, bastante positivas e excelentes as mais potenciadores do conhecimento e complementar ao ensino do professor.

No entender dos docentes, das atividades que realizam, as que mais contribuíram para o desenvolvimento do espirito empreendedor foram os projetos ligados à Multimédia, às Artes performativas, destacando o Grupo de Teatro, como também as visitas de estudo e a participação em concursos.

As atividades realizadas fora da sala de aula, voltadas para o exterior são sem dúvida práticas educativas complementares que contribuem para o desenvolvimento do espirito empreendedor.

Por outro lado um dos docentes considera que o seu contributo não irá depender da atividade que proporciona aos alunos, mas sim da vontade pessoal de cada um, nomeadamente do aluno em sentir a necessidade em querer desenvolver o seu espirito empreendedor.

Enquanto à consciencialização das ações e atividades desenvolvidas com os alunos para o empreendedorismo, para um dos docentes, sugerem que terá que estar sempre em alerta com os alunos para que estas questões se possam implementar e no sentido de um empreendedorismo local e regional, ou por outras palavras, encontrarem necessidade da própria terra.

Noutra opinião, um dos docentes considera que com o atual currículo de enino das Artes Visuais lhe é impossível proporcionar aos alunos uma maior consciencialização para o empreendedorismo. Poderá passar pela nossa própria consciencialização em acreditarmos mesmo no que estamos a lecionar aos alunos.

De acordo com essa mesma consciencialização, segundo a opinião de um docente, os próprios alunos é que acabam por entender de forma natural a utilidade dos seus trabalhos.

Reportando a outra opinião do um docente entrevistado, a forma como as ações e as atividades proporcionam uma maior consciencialização está no contexto de desenvolvimento pessoal e profissional do aluno que advém quase sempre da necessidade própria, na proximidade e ambiente familiar em consciencializar-se para as práticas empreendedoras.

Em resumo, as experiencias educativas, ações e atividades empreendedoras, deverão ser cada vez mais voltadas para fora da escola, viradas para vários contextos e ambientes socioeducativos. No entanto neste estudo verificou-se que no passado, nos antigos currículos das Artes Visuais, realizaram-se mais atividades do que hoje. Havia mais carga letiva que proporcionava aos alunos espaço para a elaboração de projetos e atividades deste género. Atualmente consideram que lhe é quase impossível implementar este tipo de projetos e os que implementam não tem continuidade. A avaliação que fazem das atividades são muito positivas, para ambas as partes, no entanto a falta de espaço curricular e a continuidade deste tipo de projetos aborta qualquer eficácia de organizar e desenvolver experiências de

Conclusões

No início deste estudo verifiquei algumas dificuldades em encontrar uma linha de orientação. No entanto, no terreno ao identificar e ao desenvolver a problemática, consegui descortinar todo o processo de investigação. Este estudo pretendeu verificar se no ensino das Artes Visuais o empreendedorismo anda presente nos seus conteúdos programáticos, nas atitudes dos alunos, professores, meio e comunidade como também verificar a funcionalidade e a aplicação de ferramentas empreendedoras, nos projetos de professores e alunos implementados com caracter de empreendedorismo.

Tive algumas dificuldades iniciais em encontrar bibliografia específica, nomeadamente em estudos de investigação e reflexões publicadas sobre este tema no âmbito do ensino das Artes Visuais. Verifiquei que, algumas instituições, associações, núcleos empresariais e organismos públicos portugueses, contactados durante a construção deste estudo, demostraram pouca recetividade em colaborar, especificamente no que se refere à partilha de práticas e conteúdos de divulgação de ensino para o empreendedorismo, apesar de haver uma forte aposta na divulgação e sensibilização por parte desses mesmos organismos. A filosofia e a política desses mesmos organismos estão direcionados para a Gestão, Economia e Marketing, havendo lacunas de informação relativas às Artes e ao Ensino do Empreendedorismo no ensino secundário. No entanto, há alguns projetos no terreno implementados esporadicamente no ensino secundário, mas não a nível de práticas e exemplos no que se refere ao Ensino das Artes Visuais.

Este estudo proporcionou a consciencialização do estado em que se encontra o Ensino das Artes Visuais quando associado ao empreendedorismo, identificando as diferentes conceções dos docentes no âmbito do ensino secundário das Artes Visuais em relação ao ensino para o empreendedorismo. Permitiu assim uma reflexão e análise a partir do discurso dos docentes e comunidade educativa para estas questões, perpetuando um registo académico com exemplos e práticas socioeducativas.

Com a problemática e os sujeitos identificados, oito professores, de duas escolas diferentes, que lecionam no ensino Secundário, no curso de Artes Visuais com mais de dezoito anos de serviço, deram o seu testemunho sobre o que pensam sobre o assunto e sobre as práticas pedagógicas que cultivam para fomentar o espírito empreendedor nos alunos. Verificamos os conceitos de ensino empreendedor por parte dos professores, analisámos a

perceção dos professores relativamente à implantação de práticas empreendedoras no ensino das Artes Visuais. Identificámos práticas de ensino empreendedor, nomeadamente projetos de alunos com espírito empreendedor, reconhecemos os métodos na planificação, operacionalização e avaliação das práticas pedagógicas empreendedoras.

Com respeito aos resultados da investigação, sobre o primeiro tópico, a relação do docente com a escola e a comunidade, todos os professores entrevistados demostraram uma ótima relação com a escola e comunidade educativa, como também que têm uma ampla experiência pedagógica, cultivando o empreendedorismo em atividades extraescolares.

No que concerne ao conceito de empreendedorismo no ensino das Artes Visuais, os docentes acham, em síntese, que um líder empreendedor é um criativo com a capacidade de incentivar, motivar e concretizar algo. O corpo docente sente-se preparado para implementar

No documento Tese_Norberto Afonso (páginas 65-129)

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