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As embalagens dos produtos comercializados, sejam industrializados ou in natura devem conter requisitos obrigatórios que garantam a segurança do consumidor, conforme preconiza a RDC nº. 10/2010 (BRASIL, 2010b), garantindo à proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, além de apresentar lacre ou selo de segurança, que ressaltam a inviolabilidade do produto. Conforme Figura 7, detectou-se que as embalagens de droga vegetal analisadas apresentaram vários problemas, não demonstrando ao consumidor as informações necessárias sobre o produto adquirido. Esse descaso fica evidenciado pela ausência de requisitos obrigatórios nas amostras analisadas, conforme pode ser visualizado na Tabela 3.

Figura 7 – Embalagens das amostras da Bauhinia forficata comercializadas no município de Palmas-TO

Tabela 3 - Análise da conformidade das informações contidas nas embalagens de amostras da Bauhinia forficata comercializadas no município de Palmas-TO

Amostras Informações/embalagens

A B C

Nome científico (Família) Não Não Não

Nome científico (gênero, espécie) Sim Não Não

Nome do produto (popular) Sim Sim Sim

Identificação do fornecedor e/ou fabricante Não Sim Sim

Data de validade Sim Não Não

Número do lote Não Não Não

Número do SAC Não Sim Não

Parte utilizada Sim Sim Não

Forma de preparo Sim Sim Não

Posologia Sim Sim Não

Indicação Não Não Não

Contraindicação Não Não Não

Uso (adulto ou infantil) Não Não Não

Via de administração Não Não Não

Sabe-se que, as informações mínimas obrigatórias nas embalagens poderiam favorecer a correta utilização por parte do consumidor, diminuindo assim, o risco de danos à saúde. Em relação à espécie, as amostras B e C apresentaram resultado preocupante, sendo descrito apenas a nomenclatura popular, pois, essa informação é de suma importância devido às diversas espécies da Bauhinia existentes, o que pode ocasionar erros de identificação taxonômica, bem como podem ter também efeitos diferentes.

Souza-Moreira, Salgado e Pietro (2010) ressaltam que é imperioso a identificação das plantas pelo seu nome científico, de acordo com a nomenclatura oficial, pois, além de possibilitar uma linguagem comum a todos, evita que ocorram equívocos e confusões, como por exemplo, o uso de matéria vegetal falsificada.

Melo (2007) descreve que a Farmacopeia popular é bem diversificada, devido a miscigenação cultural, entretanto, a maior parte desses produtos não oferece a segurança e qualidade devida para o consumo. O autor realizou estudo de controle de qualidade de março a agosto de 2004, onde avaliou 11 amostras de capim santo

(Cymbopogon citratus), 10 amostras de castanha da índia (Aesculus hippocastanum) e 6 amostras de centela (Centella asiática). Constatou-se que 22 amostras não tinham bula e nem informações ao consumidor, informações estas consideradas primordiais, pois, mesmo sendo considerada terapia natural também possuem algumas contra-indicações.

Na amostra A, não há dados de identificação do fabricante, dificultando o contato em caso de reclamações ou até mesmo para relatar alguma reação adversa a respeito do produto. Em relação aos requisitos data de validade, ausência de número do lote e SAC tornam o produto pouco confiável, pois, sua eficácia e segurança podem estar comprometidos.

O requisito parte utilizada não consta na amostra C. A falta dessa informação é um dado relevante, pois, o usuário não tem certeza se o órgão adquirido trata-se do farmacógeno, ou seja, o órgão que tem o princípio ativo. A indicação é uma informação essencial e não consta em nenhuma das embalagens analisadas, pois, segundo Pizzolatti (2003), a infusão da folha da Bauhinia forficata é utilizada na medicina popular como agente diurético, hipoglicemiante, tônico, depurativo, no combate à elefantíase e na redução da glicosúria.

A forma de preparo, posologia, uso (adulto e infantil) e via de administração são informações muito importantes e sua ausência colocam em risco a saúde do paciente, uma vez que se o mesmo for inexperiente sobre o uso dessa planta poderá acabar ingerindo-a de maneira incorreta, causando assim distúrbios indesejáveis.

Já quanto ao requisito contra indicação, em todas as amostras houve ausências desta informação. Segundo Kremer; Silva Filho (2008), a Bauhinia forficata não deve ser utilizada por gestantes/lactantes, devendo ser usada somente sob orientação médica.

Engel e colaboradores (2008) utilizaram seis amostras da Bauhinia forficata para analisar a qualidade das embalagens. Três das amostras adquiridas constavam especificidades corretas, em duas foram constatados erros que infringiam as regras de nomenclatura botânica.

6 CONCLUSÃO

Análise das amostras de Bauhinia forficata comercializadas no município de Palmas-TO, indica que todas foram reprovadas no quesito elementos estranhos e cinzas, porém, o teor de umidade apresentou resultado adequado, de acordo com limites gerais estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira.

A triagem fitoquímica indicou a presença de flavonoides apenas nas amostras B e C, classe considerada marcadora da espécie e também responsável pela a atividade hipoglicemiante. Também foram encontrados alcaloides em todas as amostras, detectados através do mesmo reativo o que pode indicar semelhança química dos alcaloides presentes.

A análise das embalagens indicou problemas, principalmente na embalagem da amostra C, pois, as únicas informações contidas eram o nome popular e o código de barras com nome do fornecedor e o preço da embalagem. Todas as embalagens mostraram uma grande falha na fiscalização, apresentando ausência de informações essenciais estabelecidas pela RDC 10/2010 para a comercialização de droga vegetais. A falta de informações como forma de preparo, indicação e contra indicação pode ocasionar problemas no preparo e uso, e consequentemente na segurança do usuário.

De forma geral, ficou evidente que essas irregularidades encontradas ocorrem possivelmente, devido a um inadequado controle de qualidade e até mesmo pela falta de uma fiscalização mais rigorosa por parte da Vigilância Sanitária, pois, as drogas vegetais comercializadas no município de Palmas-TO não estão cumprindo os quesitos mínimos para que a qualidade da matéria-prima seja garantida conforme preconizado pela legislação em vigor, comprometendo a saúde e o bem-estar dos usuários de plantas medicinais.

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