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Após conversa realizada com o enfermeiro responsável pela unidade móvel, o mesmo relatou que todos os procedimentos realizados dentro da ambulância são identicos aos que são realizados em todos os outros ambientes hospitalar fixo, porém neste caso o profissional tem espaço reduzido e movimento contínuo durante

o transporte. Em conversa identificou-se o procedimento considerado pela equipe de enfermagem o mais perigoso para ser executado em movimento.

Os procedimentos que envolvem a movimentação e transporte de pacientes são considerados os mais penosos e perigosos para seus operadores. As posturas avaliadas incluem frequentes a atividades realizadas pelos profissionais de enfermagem do SAMU (SOARES, 2006).

A parada cardiorrespiratória é o procediemnto mais complexo para ser executado em movimento, por este motivo foi decidido realizar uma simulação dos procediemnto de RCP para identificar os riscos ergonomicos ao que o profissional está esposto.

A técnica de RCP mais utilizada entre os profissionais é ditada e revisada pela American Heart Association (AHA), tem como objetivo padronizar a maneira de como é realizada pelos profissionais. Neste caso tem-se ser realizada de forma que a coluna fique reta, inclusive a parte cervical da mesma, de forma a evitar sobrecarga nas articulações do profissional (SANTOS, 2008). Os joelhos devem permanecer inteiramente no solo. Sobre as compressões, devem seguir um ritmo de no mínimo 100 movimentos por minuto, a profundidade sobre o torax deve ser de no mínimo 5 cm, a postura do profissional é importante pois o peso do corpo faz com que o mesmo sem força extrema consiga chegar aos 5 cm, a técnica é mais importante que a força que o mesmo possui nos membros superiores, assim, evita- se a carga excessiva nas regiões anatômicas dos membros superiores, além de ser mais eficaz, pois o profissional cansará menos utilizando o peso do seu corpo do que a força de seus braços (AHA, 2016).

A seguir apresenta-se a simulação da RCP, foi realizado fotos (Figura 8) para posterior análise detalhada, durante a simulação foi possível a pesquisadora preencher os dados dos instrumentos de auxílio para avaliação da postura o RULA e o REBA e apresentados os resultados posterior às fotos.

O processo foi dividido em 4 partes (Figura 8: A, B, C, D). Na parte A o profissional está posicionado para iniciar a RCP, o mesmo acompanha pelos monitores os Sinais Vitais do paciente, que são compostos por Frequencia Cardiaca, Eletrocardiograma, Pressão Arterial e Movimentos Respiratórios, ao identificar uma piora do pacientes, aonde o mesmo apresentou PCR, parte B, o profissional se posiciona, para iniciar as massagens cardiacas, mostrando a posição do qual o mesmo permanecerá até a troca de profissional, lembrando que nesta posição o

profissional tem movimentação. Pode-se observar braços erretos, mãos sobre postas e cruzadas, tambem a posição da coluna vertebral do profissional, além da posição dos pés. Parte C da figura 8 mostra um ângulo diferente mas com a mesmo significado da parte B. Já a parte D apresenta o profissional buscando o equipamento para respiração artificial no paciente, por padrão o profissional fará 5 ciclos de 30 massagens e 2 respirações, totalizando 2 minutos +/- todo o ciclo. O tempo que o profissional permanece nesta posição vai depender de cada paciente. Não sendo possível calcular por quanto tempo o profissional ficará realizando este ciclo. Além da massagem este processo inclui tambem outros procedimentos como medicação e cardioverssão.

A B

Figura 8 – A: posição de avaliação do paciente; B e C: posição da RCP; D: posição para buscar dispositivo bolsa – válvula – máscara.

Fonte: Autoria própria.

Para avaliar os riscos de sobre carga dos membros superiores foi utilizado o instrumento RULA, o mesmo é dividido em dois grupos A (ombros, braços, antebraços e punhos) e B (pescoço, tronco e pernas) Os dados coletados foram tratados no sistema Ergolandia 7.0.

Etapa 1 foi registrado as posturas dos ombros e braços do profissional, identificando que este tem movimentação entre 45 – 90 graus dos membros, conforme a figura 9.

Figura 9 – Etapa 1: Ombros e Braços. Fonte: Ergolandia 7.0.

Etapa 2 foi registrado as posturas dos antebraços do profissional, identificando que este tem movimentação entre 0 – 60 graus dos membros, conforme pode ser visto na Figura 10.

Figura 10 – Etapa 2: Antebraços. Fonte: Ergolandia 7.0.

movimentação de inclinação sobre o eixo entre 15 – 15 graus do membro, e rotação mínima, conforme pode ser visto na Figura 11.

Figura 11 – Etapa 3: Punho. Fonte: Ergolandia 7.0.

Nas etapas 4 – 7 o sistema solicita que informe sobre o uso da musculatura e a carga que os membros fazem, foi assinalada a pergunta sobre a postura estática mantida por período superior a 1 min ou postura repetitiva, mais que 4vezes/min. Em relaçao a força foi asinalada a opção há força brusca ou repentina. A etapa de numero 8 faz um calculo automatico deste grupo A.

A etapa 9 a priemira do grupo B foi registrado a postura do pescoço do profissional, identificando que este tem movimentação entre 10 – 20 graus do membro, e possui rotação, devido observação dos monitores, conforme a figura 12.

Figura 12 – Etapa 9: Pescoço . Fonte: Ergolandia 7.0.

Na etapa 10 foi registrado a postura do tronco do profissional, identificando que este tem movimentação mais de 60 graus do membro, e possui rotação, devido observação dos monitores e comunicação com a equipe, conforme visto na Figura 13.

Figura 13 – Etapa 10: Tronco. Fonte: Ergolandia 7.0.

Na etapa 11 foi registrado a postura das pernas do profissional, identificando que este fica apoiado e equilibrados, conforme pode ser visto na Figura 14.

Figura 14 – Etapa 11: Pernas. Fonte: Ergolandia 7.0.

Nas etapas 12 – 14 o sistema solicita que informe sobre o uso da musculatura e a carga que os membros fazem, foi assinalada a pergunta sobre a postura estática mantida por período superior a 1 minuto ou postura repetitiva, mais que 4 vezes/min. Em relaçao a força foi asinalada a opção sem carga ou carga

menor que 2 Kg intermitente. A etapa de número 15 faz o cálculo do grupo B.

A etapa de número 16 faz o cálculo do instrumento que gera um score para identificar qual resultado final do método. A pontuação final do instrumento deu 7 induzindo a avaliadora a realizar intervenções e mudanças posturais imediatamente.

Figura 15 – Interpretação do Resultado RULA. Fonte: Ergolandia 7.0.

Para avaliar os riscos de disturbios musculo esqueleticos dos membros inferiores foi utilizado o instrumento REBA, o mesmo é dividido em dois grupos A (pescoço, tronco e pernas) e B (ombros, braços, antebraços e punhos) Os dados coletados foram tratados no sistema Ergolandia 7.0

Na etapa 1 foi registrado a postura do pescoço do profissional, identificando que este tem movimentação entre 0 – 20 graus do membro, e possui rotação e ou inclinação para o lado, devido observação dos monitores, conforme Figura 16.

Na etapa 2 foi registrado a postura do tronco do profissional, tem movimentação maior que 60 graus do tronco, e possui rotação e/ou inclinação lateral, devido observação dos monitores e comunicação com a equipe, conforme Figura 16.

Na etapa 3 foi registrado a postura das pernas do profissional, identificando que este tem suporte nas duas pernas, andando ou sentado, e tambem existe a flexão dos joelhos de 30 a 60 graus, conforme Figura 16.

Nas etapas 04 – 06 o sistema solicita que informe sobre a carga que os membros fazem, foi assinalada a pergunta carga menor que 5Kg e impacto ou força

brusca e no que tange a atividade foi assinlada a opção mudanças posturais grandes ou postura instável.

Figura 16 – Etapa 1: Pescoço; Etapa 2: Tronco; Etapa 3: Pernas. Fonte: Ergolandia 7.0.

Na etapa 08 foi registrado as posturas dos ombros e braços do profissional, identificando que este tem movimentação entre 45 – 90 graus dos membros, conforme Figura 17.

Na etapa 09 registrado as posturas dos antebraços do profissional, identificando que este tem movimentação entre 60 - 100 graus dos membros, conforme Figura 17.

Na etapa foi registrado as posturas dos punhos, identificando que este tem movimentação de inclinação sobre o eixo entre 15 – 15 graus do membro, e rotação minima, conforme Figura 17.

Nas etapas 10 – 13 o sistema solicita que informe sobre a pega que os mão faz, foi assinalada boa, demosntrando que a mão tem agarre manual bem ajustado para pega, permitindo força de preensão, no que tange a atividade foi assinlada a opção mudanças posturais grandes ou postura instável.

Figura 17 – Etapa 7: Braço e ombro; Etapa 8: Antebraço; Etapa 9: Punho. Fonte: Ergolandia 7.0.

A etapa de número 14 realiza o cálculo do instrumento que gera um score para identificar qual resultado final do método. A pontuação final do instrumento foi 09 induzindo a avaliadora a realizar intervenções e mudanças posturais o quanto antes.

A dificuldade de encontrar trabalhos relacionados com o que foi realizado aqui impossibilita grande discussão sobre a validação dos métodos porém, foi encontra um único trabalho que utilizou da mesma metodologia para avaliação ergonômica dos profissionais da saúde em APH.

Na avaliação utilizando o REBA, pôde-se constatar que as posturas descritas caracterizam alto risco, com a identificação da gravidade das posturas assumidas sugerindo providencias a serem tomadas nas posturas e nas situações de trabalho para promoção da saúde destes trabalhadores (OLIVEIRA E SOARES, 2016).

Foi possível identificar com esta AET e através dos instrumentos REBA e RULA, que os profissionais de enfermagem estão altamente expostos a riscos

ergonômicos, a grande dificuldade de realizar adequações nos postos de trabalho são as condições estruturais dos veículos, devido ao pouco espaço existente para alterações. Porém é possível melhorar algumas situações identificadas neste estudo, como a capacitação dos profissionais para melhor postura no desempenho das técnicas já conhecida, solicitar para que o motorista diminua a velocidade enquanto estiver em RCP, possibilitando assim melhor equilíbrio e menor balanço e solavancos durante o transporte. Identificar materiais e equipamentos que possam ter ajuste de altura, para que possa ser utilizada por diferentes pessoas em especial a maca articulada e a poltrona que é fixa por uma giratória. Deixar o ambiente organizado e sem materiais nos espaços livres para que o profissional possa estender as pernas, evitar alcances excessivos, deixar os materiais mais utilizados em gavetas próximas a altura das mãos e evitar de colocar estes materiais acima do nível dos ombros.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização desse estudo reforça a literatura apresentada que a AET é um fator chave na redução dos problemas futuros dos profissionais da enfermagem, pois com esta avaliação é possível implementar melhorias e ajustes antes que problemas osteomusculares se implantem nos referidos profissionais.

Foi possível concluir que este ambiente mais do que outros necessitam de adaptações e estudos preliminares antes das construções e adaptações dos veículos destinados ao serviço móvel de urgência. A ergonomia adapta as condições de trabalho as características do homem, procurando evitar problemas ou lesões devido ao trabalho. Estes riscos apontados no trabalho estão cada vez mais presentes no dia – dia dos profissionais de saúde, não só devido a estrutura dos equipamentos, que muitas vezes não são pensados na melhoria dos riscos ergonômicos, mas também pelo aumento do peso médio da população brasileira, sendo assim estes riscos seguem a atividade laboral realizada.

Os instrumentos utilizados REBA e RULA, serviram como apoio para identificar as dificuldades ergonômicas inerentes ao exercício da profissão da enfermagem no serviço móvel de urgência, identificando posturas inadequadas e que urgem melhoria do procedimento de educação continuada aos profissionais para que melhorem a postura em seus postos de trabalho. O instrumento pode auxiliar as pessoas que atuam na criação de equipamentos e construção dos veículos para melhorar estes para o melhor desempenho da atividade.

Conclui-se que este tema de ergonomia, muitas vezes é negligenciado pelos profissionais de saúde, tanto é verdade que foi difícil encontrar trabalhos relacionados com este, muitas vezes estes profissionais cuidam tanto da saúde dos outros que acabam deixando de lado sua própria saúde. O cuidado com o paciente é tamanho que muitas vezes estes não se dão conta de que o cuidado com a sua saúde ocupacional também deve ser realizado e com maior frequência para evitar

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APÊNDICE A - CHECK LIST NR 17 - ERGONOMIA

DESCRIÇÃO SIM NÃO OBS

1 - DADOS DA INSPEÇÃO

a) Local b) data

c) Analisador (es) d) Acompanhantes e) Responsável pelo local f) Ramal

g) Referências técnicas (Além desta NR) h) nº funcionários por turno

DESCRIÇÃO SIM NÃO OBS

01) Existe análise ergonômica do trabalho?

02) O trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, possui treinamento para tal tarefa?

03) O trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, passou por exame para realizar tal tarefa?

04) No transporte e descarga de materiais feitos por impulsão ou tração, o esforço físico realizado pelo trabalhador é compatível com sua capacidade de força e que não comprometa a sua saúde ou sua segurança?

05) O trabalho que pode ser executado na posição sentado foi planejado ou adaptado para esta posição?

06) As escrivaninhas, mesas, bancadas e os painéis proporcionam ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação?

07) Possuem altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e a altura do assento?

08)Possuem boa área de trabalho de fácil alcance e visualização do trabalhador? 09) Possuem características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais?

10) Para os trabalhos que necessite também da utilização dos pés, os pedais e demais comandos acionados pelos pés estão posicionados e dimensionados adequadamente?

11) Os assentos utilizados nos postos de trabalho tem altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida?

12) Os assentos utilizados nos postos de trabalho tem característica de pouca ou nenhuma conformação na base do assento?

13) Os assentos utilizados nos postos de trabalho tem borda frontal e arredondada? 14) Os assentos utilizados nos postos de trabalho tem encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar?

15) Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, há necessidade de suporte para os pés que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador?

16) Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, foram colocados assentos para descanso?

17) Nos trabalhos de leitura para digitação, há suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual?

18) Os documentos são de fácil legibilidade?

19) Os terminais de vídeo possuem condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente protegendo-a contra reflexos? 20) O teclado é independente?

21) Possui mobilidade?

22) As distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento são aproximadamente iguais?

23) A tela, o teclado e o suporte para documentos são posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável?

24) Nas salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, os níveis de ruído estão de acordo com a NBR 10152?

25) Estão com índice de temperatura efetiva entre 20 e 23º C? 26) A velocidade do ar é inferior a 0,75 m/s?

27) A umidade relativa do ar é superior a 40%?

28) A iluminação está projetada para evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos?

29) Os níveis mínimos de iluminamento atendem a ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1:2013.?

30) A medição de iluminamento quando não puder ser definido o campo de trabalho foi realizado num plano horizontal a 0,75 m do piso?

31) É respeitado o limite máximo de 8.000 toques por hora trabalhada? 32) O limite máximo de 05 horas de entrada de dados é respeitado? 33) Há pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados?

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