• Nenhum resultado encontrado

4 MATERIAL E MÉTODOS

composta 9. Ajuste oclusal e acabamento.

4.3 Análise Estatística.

Para análise e comprovação dos resultados da latência e duração de ação pulpar, das três soluções anestésicas locais empregadas, utilizou-se o teste estatístico paramétrico ANOVA e o teste auxiliar de Bonferroni ambos com nível de significância fixado em 5% (p<0,05), pois os dados da amostra possuem homogeneidade.

5 RESULTADOS

Diante dos resultados dos procedimentos experimentais, foi realizada a coleta dos dados obtidos dos sessenta atendimentos com as três soluções anestésicas locais: cloridrato de articaína 4% associado à epinefrina 1:100.000 (ART 100) e 1:200.000 (ART 200) e cloridrato de lidocaína 2% associado à epinefrina 1:100.000 (LIDO 100) realizados num total de 20 pacientes (Apêndice C).

Inicialmente, foi realizada a comparação através de uma análise desses dados que consistiu na construção da tabela 5.1 com os valores de estatística descritiva para latência e duração.

Tabela 5.1- Estatísticas descritivas para a Latência e Duração nas três condições experimentais Variável Condição N Média padrão Desvio Mínimo Mediana Máximo

Latência ART100 20 7,0 1,3 5 7 10 ART200 20 7,3 2,2 4 7 12 LIDO100 20 8,6 2,5 5 8,5 14 Duração ART100 20 106,2 32,5 60 100,5 180 ART200 20 88,2 32,8 50 82 160 LIDO100 20 61,4 16,7 43 55,5 100

As médias da latência e da duração pulpar nas três condições experimentais foram comparadas por meio da técnica de Análise de Variância (ANOVA) com medidas repetidas. Quando a hipótese de igualdade das médias foi rejeitada, a

análise teve prosseguimento com o objetivo de localizar as diferenças, sendo adotado para isso o método de Bonferroni. A suposição de normalidade foi checada através da construção de gráficos de probabilidade normal dos resíduos, e a de esfericidade da matriz de variâncias e covariâncias, através do teste de Mauchly.

Nos testes de hipótese foi fixado nível de significância de 0,05.

Os perfis individuais e médios para a latência e duração pulpar são apresentados nos gráficos 5.1 e 5.2, respectivamente. Percebe-se que, na condição LIDO100, foi observada maior média da Latência e menor média da Duração.

LIDO100 ART200 ART100 15,0 12,5 10,0 7,5 5,0 Grupo La nc ia 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 1 20 média 2 3 4 5 6 7 8 9 Indivíduo

LIDO100 ART200 ART100 175 150 125 100 75 50 Grupo Du ra çã o 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 1 20 média 2 3 4 5 6 7 8 9 Indivíduo

Gráfico 5.2- Perfis individuais e médio para a Duração nas três condições experimentais

Pela técnica de Análise de Variância com medidas repetidas, obtivemos que as médias da Latência nas três condições não são todas iguais (p=0,033). No prosseguimento da análise, entretanto, foi obtido um valor de p marginal na comparação entre as médias da Latência na ART100 e LIDO100 (p=0,069). Não há diferença significativa entre as médias na ART100 e ART200 (p>0,999), e entre a média na ART200 e LIDO100 (p=0,162).

Na análise da Duração, obtivemos que as médias nas três condições experimentais não são todas iguais (p=0,000). Não há diferença significativa entre as médias da Duração na ART100 e ART200 (p=0,079), a média na ART100 é maior que na LIDO 100 (p=0,000) e a média na ART200 é maior que na LIDO100

(p=0,000). Observamos que o valor de p obtido na comparação das médias na ART100 e ART200 é marginal, isto é, está entre 0,05 e 0,10.

A tabela 5.2 apresenta o resumo do resultado da análise estatística para a comparação dos três anestésicos locais utilizados.

Tabela 5.2- Comparação da Análise estatística dos três anestésicos locais

Amostras Comparadas Período de Latência Período de Duração

(a) x (b) Não significante a = b

Não significante a = b

(a) x (c) Não significante a = c Significante a > c (b) x (c) Não significante b = c Significante b > c Nível de significância calculado em 5%.

(a) = articaína 4% com epinefrina 1:100.000 (ART 100) (b) = articaína 4% com epinefrina 1:200.000 (ART 200) (c) = lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (LIDO 100)

6 DISCUSSÃO

Apesar de algumas vantagens da solução de articaína sobre a solução de lidocaína (MALAMED et al., 2000) as pesquisas clínicas ainda têm mostrado controvérsias em relação aos resultados com diferenças estatisticamente significantes entre as duas soluções. Alguns estudos mostraram que a articaína não apresenta diferenças significantes na eficácia do bloqueio do nervo alveolar inferior (CLAFFEY et al., 2004; MIKESELl et al., 2005; CORBETT et al., 2008; TORTAMANO, 2008) assim como também na anestesia infiltrativa (VÄHÄTALO; ANTILA; LEHTINEN, 1993; OLIVEIRA et al., 2004; ROSENBERG et al., 2007). Entretanto, outros trabalhos evidenciaram diferenças significantes na mandíbula (KANAA et al., 2006; REBOLLEDO et al., 2007; ROBERTSON et al., 2007; HAASE et al., 2008) e poucos na maxila (COSTA et al., 2005).

Para a comparação específica do período de latência e duração pulpar entre as soluções de lidocaína 2% e articaína 4% associadas à epinefrina existem poucos trabalhos na literatura (COWAN, 1977; LEMAY et al., 1984; KHOURY et al., 1991; MALAMED; GAGNON; LEBLANC, 2000; OLIVEIRA et al., 2004; REBOLLEDO et al., 2007; CORBETT et al., 2008; JUNG et al., 2008) e na maioria deles a metodologia não permite comparações fiéis aos nossos resultados.

No presente estudo, o tempo médio de latência pulpar foi de 7,0, 7,3 e 8,6 minutos, respectivamente, para as soluções de articaína associada à epinefrina 1:100.000 (ART 100), 1:200.000 (ART 200) e lidocaína associada à epinefrina 1:100.000 (LIDO 100). Apesar da solução ART 100 ter tido a menor média do tempo de latência (7,0 minutos) essa diferença não foi estatisticamente significante entre

ela e a ART 200 (7,3 minutos) e mesmo ocorrendo uma maior diferença entre as duas soluções de articaína com a solução de lidocaína (8,6 minutos), esta diferença também não foi significante. Da mesma maneira Malamed, Gagnon e Leblanc (2000) obteram resultados indicando ser a ART 100 similar a LIDO 100 no que se refere à latência.

Embora nossos valores para a latência pulpar não terem apresentados diferenças estatisticamente significantes entre as médias das soluções de articaína e lidocaína, a diferença das médias da ART 100 versus LIDO 100 foi de 1,6 minutos e entre a ART 200 versus LIDO 100 foi de 1,3 minutos, o que clinicamente é notável e favorável à articaína como pode ser visto na tabela 5.1. Portanto, outros estudos com maior número de indivíduos são necessários para confirmar essa hipótese.

Nossos resultados em relação à latência pulpar foi um pouco diferente de uma outra pesquisa realizada na Disciplina de Clínica Integrada do Departamento de Estomatolgia da Faculdade de Odontologia da Universidade de são Paulo (COSTA et al; 2005) com infiltrações maxilares em que o período de latência das soluções de articaína também não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre si, porém apresentou em relação a solução de lidocaína 2% associada à epinefrina 1:100.000. Também, ao contrário dos resultados obtido por Robertson et al. (2007).

Em relação ao período de duração pulpar, em nosso estudo houve diferença estatisticamente significante entre a ART 100 e a LIDO 100 as quais apresentaram, respectivamente, 106,2 e 61,4 minutos e entre a |ART 200 e a LIDO 100, as quais apresentaram, respectivamente, 88,2 e 61,4 minutos de duração. Portanto, ambas as soluções de articaína (ART 100 e ART 200) apresentaram tempo de duração pulpar maior do que a solução de lidocaína (LIDO 100), mas não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre si. Confirmando os resultados de

Rebolledo et al. (2007) que também localizou diferença estatisticamente significante da ART 100 sobre a LIDO 100 em relação à duração de ação pulpar, mas não detectou nenhuma diferença na variável tempo de latência.

Os resultados da nossa pesquisa e de Rebodello et al. (2007) também concordaram com os de COSTA et al. (2005) em relação a duração pulpar, no qual as duas soluções de articaína obtiveram maior duração anestésica do que a lidocaína, mesmo assim não foram estatisticamente diferentes entre si.

Lemay et al. (1984) ao comparar as duas soluções de articaína 4% associadas a concentrações diferentes de epinefrina (1:100.000 e 1:200.000) com a realização do bloqueio mandibular obteve período de latência mais rápida com a concentração de 1:100.000 do que com 1:200.000 (122,1 ± 56,4 versus 170,0 ± 130,5 segundos, respectivamente), entretanto esta diferença não foi estatisticamente significante com a infiltração maxilar (105,0 versus118,6 segundos, respectivamente). Ao contrário, Tófoli et al. (2006) não encontraram nenhuma diferença estatisticamente significante entre a ART 100 e ART 200 na latência (p = 0,47) e nem na duração (p =0,85) do bloqueio mandibular.

Da mesma maneira, Moore et al. (2006), ao avaliarem a articaína 4% associada à epinefrina 1:100.000, 1:200.000 e sem epinefrina não encontraram nenhuma diferença estatística entre as três soluções no período de latência pulpar tanto na infiltração maxilar (3,0 ± 2,1; 3,1 ± 2,3; 3,0 ± 2,0 minutos) quanto no bloqueio do nervo alveolar inferior(4,2 ± 2,8; 4,7 ± 2,6; 4,3 ± 2,5 minutos). Os mesmos autores ao avaliarem a duração anestésica das três soluções de articaína não encontraram diferenças estatisticamente significantes no bloqueio mandibular (1,8 ml) (61,8 ± 59,0; 51,2 ± 55,9; 49,7 ± 44,2 minutos, respectivamente), porém na infiltração maxilar (1,0 ml) a duração da solução de articaína sem epinefrina (13,3 ±

6,8 minutos) foi significativamente menor do que as da ART 100 (45,0 ± 23,6 minutos) e ART 200 (41,6 21,1 minutos) (p < 0,01). Entre a solução ART 100 e ART 200 não houve diferença estatisticamente significante em relação à duração pulpar.

Corbett et al. (2008) injetou 1,8 ml da solução de ART 100 na superfície vestibular do primeiro molar inferior e comparou com a injeção de 0,9 ml na superfície vestibular associada a 0,9 ml na superfície lingual com a mesma solução. Os autores não obtiveram qualquer diferença estatisticamente significante entre os períodos de latência e duração pulpar nos dois tipos de anestesia. No mesmo trabalho também foi comparado os resultados da injeção de 1,8 ml da solução de ART 100 na superfície vestibular do primeiro molar com a injeção de 1,8 ml da solução de LIDO 100 no bloqueio mandibular e não foi encontrado nenhuma diferença estatisticamente significante para os períodos de latência e duração pulpar.

Apesar do uso de uma técnica diferente para a injeção da solução de ART 100 (infiltrativa) no trabalho citado acima (CORBETT et al., 2008) do nosso (bloqueio do nervo alveolar inferior), os resultados de latência pulpar foram similares aos nossos, ou seja, foram iguais para a ART 100 e LIDO 100, porém discordaram em relação a duração pulpar, pois nossos resultados para a ART 100 foram significativamente maiores do que a LIDO 100.

Diante de tudo isso, a análise dessa discussão deixa claro que a superioridade da solução de articaína não é absoluta sobre a solução de lidocaína, principalmente a respeito do período de latência. Em relação ao período de duração de ação pulpar existe uma tendência em indicar a articaína 4% associada à epinefrina 1:100.00 e 1:200.000 como soluções anestésicas locais de maior duração do que a lidocaína.

Os resultados obtidos na presente pesquisa levaram à confirmação desta afirmação, já que os agentes anestésicos de articaína com ambas concentrações de epinefrina forneceram até 160 minutos de anestesia pulpar, demonstrando uma duração consideravelmente e significativamente maior do que a solução de lidocaína associada à epinefrina 1:100.000 que forneceu no máximo 100 minutos de anestesia. E, em relação à solução de articaína, nota-se que a diferença da concentração de epinefrina utilizada não influenciou nos resultados dos parâmetros analisados.

7 CONCLUSÕES

Diante da metodologia empregada e das condições analisadas em nosso estudo, permite-se concluir que:

1- Para o período de latência pulpar não há diferença estatisticamente significante entre nenhuma das três soluções anestésicas locais administradas (articaína 4% associada à epinefrina 1:100.000, 1:200.000 e lidocaína 2% associada à epinefrina 1:100.000).

2- Para o período de duração de ação pulpar há diferença estatisticamente significante entre as duas soluções de articaína 4% (associada à epinefrina 1:100.000 e 1:200.000) e a solução de lidocaína 2% associada à epinefrina 1:100.000, porém não há diferença estatisticamente significante entre as duas soluções de articaína 4%.

3- Portanto, o tempo de latência de ação pulpar das duas soluções de articaína foram similares à solução de lidocaína, mas ambas apresentaram tempo de duração de ação pulpar anestésica maior do que a solução de lidocaína, porém similares entre si.

REFERÊNCIAS

1

Andrade ED, Ranali J, Volpato MC. Uso de medicamentos na prevenção e controle da dor. IN: Andrade ED. Terapêutica medicamentosa em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas; 1999. cap. 7, p.45-64.

Bennet RC. Anestesia local e controle da dor na prática dentária. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1989.

Bomberg TJ, Averbach RE. Local anesthesia and the elderly dental patient. Gerodontics 1986;2:157-60.

Brand HS, Abraham-Inpijn, L. Cardiovascular responses induced by dental treatment. Eur J Oral Sci,1996;104:245-52.

Brand HS, Gortzark, RA, Abraham-Inpijn, L. Anxiety and heart rate correlation prior to dental checkup. Int Dent J 1995;45:347-51.

Brown RS. Local anesthetics. Dent Clin North Am 1994;38:619-32.

Campbell RL, Langston WG. A comparison of cardiac rate-pressure product and pressure-rate quotient in healthy and medically compromised patients. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Radiol Endod 1995;80:145-52.

Cassady JP, Phero JC, Grau WH. Epinephrine: sistemic effects and varying concentrations in local anesthesia. Anesth Prog 1986;33(6):289-97.

Claffey E, Reader A, Nusstein J, Beck M, Weaver J. Anesthetic efficacy of articaine for inferior alveolar nerve blocks in patients with irreversible pulpitis. J Endod 2004;30:568-71.

Cioffi GA, Chernow B, Glahn R, Terezhalmy GT, Raymond C. The hemodynamic and plasma catecholamine responses to routine restorative dental care. J Am Dent Assoc 1985;111: 67-70.

Corbett IP, Kanaa MD, Whitworth JM, Meechan JG. Articaine infiltration for anesthesia of mandibular first molars. J Endod. 2008; 34(5):514-8.

Costa CG. Comparação dos períodos de latência e duração da lidocaína 2% asociada à adrenalina 1:100.000 e da articaína 4% associada à adrenalina 1:200.000 e 1:100.000 na infiltração maxilar. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 2003.

Costa CA, Tortamano IP, Rocha RG, Francischone, CE, Tortamano N. Onset and duration periods of articaine and lidocaine on maxillary infiltration. Quintessence Inter 2005;36:197-201.

Cowan A. Clinical assessment of a new local anesthetic agent- carticaine. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1977;42(2):174-80.

Dagher FB, Yared GM, Machtou P. An evaluation of 2% lidocaine with different concentrations of epinephrine for inferior alveolar nerve block. J Endod 1997;23(3): 178-80.

Donaldson D, James-Perdok L, Craig BJ, Derkson GD, Richardson AS. A comparison of ultracaine and citanest in maxilary infiltration and mandibular nerve block. J Can Dent Assoc 1987;53:38-42.

Eli I, Bar-Tal Y, Fuss Z, Silberg A. Effect of intended treatment on anxiety and on reaction to electric pulp stimulation in dental patients. J Endod 1997;23(11):694-7. Ferreira MBC. Anestésicos locais. In: Wannmacher L, Ferreira MBC Farmacologia clínica para dentistas. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1999. cap. 16. p.104-16. Faria FAC, Marzola C. Pharmacology of the local anesthetics- general considerations. Rev Bras Cir Implant 2001;8(29):19-30.

Frabetti L, Checchi L, Finelli K. Cardiovascular effects of local anesthesia with epinephrine in periodontal treatment. Quintessence Int 1992;23:19-24.

Gortzark RA, Abraham-Inpijn L, Peters G. Non invasive 27-hour blood pressure registration including dental checkups in some dental practices. Clin Prevent Dent 1992;14:5-10.

Haas DA, Lennon D. Local anesthetic use in Ontario. J Can Dent Assoc 1995;61:297-304.

Haas DA, Harper DG, Saso MA, Young ER. Lack of differential effect by ultracaine (articaine) and citanest (prilocaine) anaesthesia. J Can Dent Assoc 1991;57:217-23. Haas DA, Harper DG, Saso MA, Young ER. Comparison of articaine and prilocaine anesthesia by infiltration in maxillary arches. Anesth Prog 1990;37:230-7.

Haase A, Reader A, Nusstein J, Beck M, Drum M. Comparing anesthetic efficacy of articaine versus lidocaine as a supplemental buccal infiltration of the mandibular first molar after an inferior alveolar nerve block. J Am Dent Assoc. 2008 Sep;139(9):1228- 35.

Hersh EV, Giannakopoulos H, Levin LM, Secreto S, Moore PA, Peterson C, et al. The pharmacokinetics and cardiovascular effects of high-dose articaine with 1:100,000 and 1:200,000 epinephrine. J Am Dent Assoc 2006;137(11):1562-71.

Hintze A, Paessler L. Comparative investigations on the efficacy of articaine 4% (epinephrine 1:200,000) and articaine 2% (epinephrine 1:200,000) in local infiltration anaesthesia in dentistry--a randomised double-blind study. Clin Oral Investi. 2006;10(2):145-50. Epub 2006 Feb

Hofer H, Eberl R, Altmann H. Pharmacokinetic studies with 35S-labelled Carticaine Prakt Anaesth 1974; 9(3):157-61.

Howkins JM, Moore PA. Local anesthesia: advances in agents and techniques. Dent Clin North Am 2002;46:719-32.

Jung IY, Kim JH, Kim ES, Lee CY, Lee SJ. An evaluation of buccal infiltrations and inferior alveolar nerve blocks in pulpal anesthesia for mandibular first molars.J Endod 2008; 34(1):11-3.

Jastak JT, Yagiela JA. Vasoconstrictors and local anesthesia: a review and rationale for use. J Am Dent Ass 1983;107:623-30.

Jastak JT, Yagiela JA, Donaldson D. Local anesthesia for oral cavity. Philadelphia: Saunders; 1995. cap. 4, p.87-126.

Kanaa MB, Meechan JG, Corbett IP, Whiworth JM. Speed of injection influences efficacy of inferior alveolar nerve blocks: a double-blind randomized controlled trial in volunteers. J Endod 2006;32:919-23.

Khoury F, Hinterthan A, Schurmann J, Arns H. Clinical comparative study of local anesthetics: random double blind study with four commercial preparations. Dtsch Zahnarztlz 1991;46:822-4.

Lemay H, Albert G, Hélie P, Dufour L, Gagnon P, Payant L, et al. Ultracaine in conventional operative dentistry. J Can Dent Assoc 1984; 50(9):703-8.

Lima Jr. JL. Avaliação indireta da difusão vestíbulo-palatal do cloridrato de articaína em exodontias dos terceiros molares superiores retidos [Dissertação de Mestrado]. Natal: Curso de Odontologia da Universidade Potiguar; 2007.

Lima JRS. Técnicas de anestesia intrabucal. In: Lima JRS. Atlas Colorido de Anestesia em Odontologia. Fundamentos e Técnicas. Editora Santos:São Paulo;2004. p.37-94

Mackenzie TA, Young ER. Local anesthetic update. Anesth Prog 1993;40:29-34. Malamed SF. Ações clínicas de agentes específicos. In: Malamed SF. Manual de anestesia local. Rio de Janeiro : Elsevier; 2005. p. 55-82.

Malamed SF, Gagnon S, Leblanc D. Articaine hydrochloride: a study of the safety of a new amide local anesthetic. J Am Den Assoc 2001;132:177-85.

Malamed SF, Gagnon S, Leblanc D. Efficacy of articaine: a new amide local anesthetic. J Am Dent Assoc 2000;131:635-42.

Mariano RC, Santana SI, Coura GS. Análise comparativa do efeito anestésico da lidocaína 2% e da prilocaína 3%. BCI 2000, 7(7):15-9.

Mikesel P, Nusstein J, Reader A, Beck M, Weaver J. A comparison of articaine and lidocaine for inferior alveolar blocks. J Endod 2005;31:265-70

Mochizuki M, Yokota S, Murata Y, Watanabe H, Nishibori M, Suzuki N, Kubota Y. Changes in heart rate and blood pressure during dental procedures with local anesthesia. Anesth Prog 1989;36:234-5.

Moore PA, Boynes SG, Hersh EV, DeRossi SS, Sollecito TP, Goodson JM, et al. The anesthetic efficacy of 4 percent articaine 1:200,000 epinephrine: two controlled clinical trials. J Am Dent Assoc. 2006 Nov;137(11):1572-81.

Oertel R, Rahn R, Kirch W. Clinical pharmacokinetics of articaine. Clin Pharmacokinet 1997;33:417-25.

Oliveira PC, Volpato MC, Ramacciato JC, Ranali J. Articaine and lignocaine efficiency in infiltration anaesthesia: a pilot study. Br Dent J 2004;197(1):45-6;

Pallasch TJ. Vasoconstrictors and the heart. J Calif Dent Ass 1998;26:668-73.

Robertson D, Nusstein J, Reader A, Beck M, McCartney M. The anesthetic efficacy of articaine in buccal infiltration of mandibular posterior teeth. J Am Dent Assoc 2007;138(8):1104-12.

Rosenberg PA, Amin KG, Zibari Y, Lin LM. Comparison of 4% articaine with 1:100.000 epinephrine and 2% lidocaine with 1:100.000 epinephrine when used as a supplemental anesthetic. J Endod 2007;33:403-5.

Rebolledo AS, Molina ED, Aytés LB, Escoda CG. Comparative study of the anesthetic efficacy of 4% articaine versus 2% lidocaine in inferior alveolar nerve block during surgical extraction of impacted lower third molars. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2007;12:E139-44.

Rosante M, Targas PP, Filizzola LB, Bertachini M, De Souza V. Introdução à anestesiologia local. Quintessência 1983;10:41-5.

Santos CF, Modena KC, Giglio FP, Sakai VT, Calvo AM, Colombini BL, et al. Epinephrine concentration (1:100,000 or 1:200,000) does not affect the clinical efficacy of 4% articaine for lower third molar removal: a double-blind, randomized, crossover study. J Oral Maxillofac Surg 2007; 65(12):2445-52.

Simard-Saoie, Perrault I, Perron MJ. Effects of articaine on intrapulpal, mandibular anf femoral pressure in dogs. Anesth Prog 1990;37:16-9.

Simon MA, Gielen MJ, Alberink N, Vree TB, Egmond VJ. Intravenous regional anesthesia with 0.5% articaine, 0.5% lidocaine, or 0.5% prilocaine: a randomized clinical study. Reg Anesth 1997;22:29-34.

Tófoli GR, Ramacciato JC, de Oliveira PC, Volpato MC, Groppo FC, Ranali J. Comparison of effectiveness of 4% articaine with 1:100.000 or 1:200.000 epinephrine in inferior alveolar nerve block. Anesth Prog 2003;50(4):164-8.

Tortamano IP. Eficácia anestésica da articaína e da lidocaína em pacientes com pulpite irreversível [Tese de Livre Docente]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 2008.

Vähätalo K, Antila H, Lehtinen R. Articaine and lidocaine for maxillary infiltration anesthesia. Anesth Progc1993;40:114-6.

Weaver JM. Articaine, a new local anesthetic for american dentists: will it supercede lidocaine? Anesth Prog 1999;46:111-2.

Winther JE, Patirupanusara B. Evaluation of articaine- a new local analgesic. Int J Oral Surg 1974;3:.322-7.

Yagiela JA. Local anesthetics. In: Yagiela JA. Pharmacology And Therapeutics For Dentistry. St Louis: Mosby;1998. p.206-22.

Yared GM, Dagher FB. Evaluation of lidocaine in human infderior alveolar nerve block. J Endod 1997;23(9): 575-8.

ANEXO A – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa

APÊNDICE A – Termo de consentimento

Documentos relacionados