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As variáveis quantitativas, contínuas e discretas, foram inicialmente analisadas pelo teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade da distribuição. Para a estatística descritiva, calcularam-se a média e o desvio padrão (dados paramétricos) ou a mediana, intervalo interquartil e valores mínimo e máximo (dados não paramétricos). Comparações entre os grupos MEPI-N e MEPI-E (análise intergrupos) em cada tempo estudado foram feitas mediante o uso do teste t para dados emparelhados (dados paramétricos) ou do teste de Wilcoxon (variáveis não paramétricas). Comparações entre os tempos T5, T15, T30 e 60 minutos com o tempo basal (0) dentro do mesmo grupo (análise intragrupo) foram realizadas pela análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas, associada ao teste de comparações múltiplas de Dunnet (dados paramétricos), ou pelo teste de Friedman complementado pelo teste de comparações múltiplas de Dunn (variáveis não paramétricas) (ARMITAGE; BERRY, 1994).

Variáveis qualitativas nominais foram expressas como frequência absoluta e relativa e analisadas pelo teste exato de McNemar, por se tratar de dados emparelhados. Variáveis qualitativas ordinais, por sua vez, foram expressas como mediana, intervalo interquartil e valores mínimo e máximo e analisadas pelo teste de Wilcoxon (ARMITAGE; BERRY, 1994).

Em todas as análises, estabeleceu-se o nível de significância em 0,05 (5%), sendo considerado como estatisticamente significante um valor P menor que

0,05. O software GraphPad Prism®versão 5.00 para Windows®(GraphPad Software,

San Diego, California, USA, 2007) foi utilizado para a realização de todos os procedimentos estatísticos, exceto para a análise das variáveis categóricas, que foi

realizada pelo software SPSS® versão 19.0 para Windows® (Statistical Package for

the Social Sciences, (SPSS) Inc., Chicago, Illinois, USA, 2010, www.spss.com). Os

4.6. Aspectos éticos

4.6.1 Aprovação Ética em do Comitê de Pesquisa

Os projetos de pesquisa, com o protocolo clínico do estudo de eficácia e segurança juntamente com os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice 01), foram submetidos e aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, credenciado pelo Conselho Nacional de Saúde/MS (Anexo 01). Nenhuma etapa do ensaio clínico foi iniciada antes da aprovação do protocolo experimental pelo Comitê de Ética e todos os consentimentos dos voluntários e sujeitos da pesquisa foram obtidos por escrito após orientação sobre riscos e benefícios dos estudos.

Os ensaios clínicos realizados foram conduzidos de acordo com a Declaração de Helsinque (1964) e as revisões de Tóquio (1975), Veneza (1983), Hong Kong (1989), Somerset Oeste (1996) e Edimburgo (2000), assim como as regulamentações locais (Resoluções 196/96 e 251/97 do CNS-MS).

4.6.2 Termo de consentimento

Os voluntários receberam uma explicação detalhada acerca da natureza e dos objetivos do estudo. Foram esclarecidos de que eram livres para se retirar a qualquer momento, sem que isto causasse qualquer prejuízo no atendimento junto ao Curso de Odontologia da UNIFOR. Aqueles que concordaram em participar dos estudos assinaram o TCLE (Apêndice 01).

4.7. Eventos adversos

Uma experiência adversa inclui qualquer alteração prejudicial, patológica ou indesejada, na função anatômica, física ou metabólica, conforme indicada pelos sinais físicos, sintomas e/ou alterações laboratoriais que ocorram em qualquer fase do estudo clínico, associada ou não com o medicamento do estudo (GUZZO, 2004).

Qualquer evento adverso ocorrendo durante o período de estudo, foi registrado em detalhes na página apropriada para relato de evento adverso, independente de estarem ou não relacionadas com a administração das soluções anestésicas. As perguntas realizadas para saber se os voluntários tiveram algum evento adverso foram limitadas a perguntas gerais, tais como: "Como vai você?" Foi solicitado ao voluntário que relatasse qualquer evento adverso, o dia da manifestação e se foi necessário usar medicação adicional.

Os eventos adversos (EA) foram classificados quanto à intensidade como leve, quando facilmente tolerado; moderado, desagradável o bastante para interferir nas atividades cotidianas; e severo, se impossibilita à realização das atividades cotidianas normais.

Para a classificação dos EA, quanto à relação de causalidade, foram utilizados os critérios descritos a seguir.

O evento é atribuído quando: (1) existem informações científicas prévias sobre o evento; (2) provas com evidências objetivas (exames laboratoriais, pressão arterial e outros) ou subjetivas (clínicas); (3) o evento apareceu com seqüência temporal plausível após a administração do medicamento; (4) não há fatores alternativos que podem ter causado o evento observado; (5) houve melhora clínica plausível após a retirada do medicamento (após eliminação) ou pela administração de um antagonista; (6) o voluntário já apresentou reação semelhante com o uso do mesmo medicamento ou com o uso de medicamentos do mesmo grupo farmacológico ou (7) a reação reapareceu quando se re-administrou o medicamento (GUZZO, 2004).

O evento é provável quando: (1) existem informações científicas prévias sobre o evento; (2) provas com evidências objetivas (exames laboratoriais, pressão arterial e outros) ou subjetivas (clínicas); (3) o evento apareceu com seqüência temporal plausível após a administração do medicamento; (4) não há fatores alternativos que podem ter causado o evento observado, ou (5) houve melhora clínica plausível após a retirada do medicamento (após eliminação) ou pela administração de um antagonista, porém (1) o voluntário não apresentou reação

semelhante com o uso do mesmo medicamento ou com o uso de medicamentos do mesmo grupo farmacológico e (2) a reação não reapareceu quando se re- administrou o medicamento (GUZZO, 2004).

O evento é possível quando: (1) existem informações científicas prévias sobre o evento; (2) provas com evidências objetivas (exames laboratoriais, pressão arterial e outros) ou subjetivas (clínicas); (3) o evento apareceu com seqüência temporal plausível após a administração do medicamento, entretanto (1) há fatores alternativos que podem ter causado o evento observado; (2) não há melhora clínica plausível após a retirada do medicamento (após eliminação) ou pela administração de um antagonista; (3) o voluntário não apresentou reação semelhante com o uso do mesmo medicamento ou com o uso de medicamentos do mesmo grupo farmacológico e (4) a reação não reapareceu quando se re-administrou o medicamento (GUZZO, 2004).

O evento é classificado como não atribuído quando: (1) não existem informações científicas prévias sobre o evento; (2) não há provas com evidências objetivas (exames laboratoriais, pressão arterial e outros) ou subjetivas (clínicas); (3) o evento apareceu com seqüência temporal improvável após a administração do medicamento; (4) há fatores alternativos que podem ter causado o evento observado; (5) não há melhora clínica plausível após a retirada do medicamento (após eliminação) ou pela administração de um antagonista; (6) o voluntário não apresentou reação semelhante com o uso do mesmo medicamento ou com o uso de medicamentos do mesmo grupo farmacológico e (7) a reação não reapareceu quando se re-administrou o medicamento (GUZZO, 2004).

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