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2 ESTUDO II: IDENTIFICAÇÃO DO PLATÔ NO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO: PROPOSTA E APLICAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE ANÁLISE

2.4 MATERIAIS E MÉTODOS 1 Descrição metodológica

2.4.5 Análise estatística

Os dados foram apresentados em média e desvio padrão. Foi realizado teste t Student para comparação das características antropométricas e de aptidão dos grupos Platô e Não Platô, quando os dados não passaram na normalidade foi utilizado o teste Mann-Whitney Rank Sum para os dados não paramétricos.

(A)

Figura 2 - Exemplo do método. Mostra o VO₂ em função da velocidade de corrida (km/h), bem como

estimativa dos pontos de mudança de cada regime. (A) Ausência de platô (B) Ocorrência de platô de VO2máx e (C) ponto de quebra não estimado apropriadamente.

(B)

2.5 RESULTADOS

O presente estudo analisou 31 sujeitos a partir da proposta de um novo método para identificação do platô do consumo de oxigênio.

Na Tabela 1 são apresentadas as características antropométricas da amostra. Não houve diferença estatística entre os grupos Platô (P) e Não platô (NP), demonstrando semelhança entre os mesmos em todas as características avaliadas.

A Tabela 2 mostra o resultado do modelo proposto. Da amostra, 58,1% apresentaram platô no VO₂máx. Para um sujeito, o modelo irrestrito (que representa a ocorrência de platô), não

convergiu, o platô nesse caso foi descartado. A velocidade média para o primeiro segmento foi de 8,67 ± 0,97 km/h e para a velocidade do platô foi de 18,30 ± 2,71 km/h.

Na Tabela 3 são apresentados os valores para as variáveis metabólicas, ventilatórias e de velocidade. Não houve diferença estatística para nenhuma das variáveis.

Tabela 1- Caracterização antropométrica e etária da amostra

Características Platô (18) Não platô (13) P-Valor

Massa corporal (kg) 68,06±10,99 67,68±10,27 0,924

Estatura (m) 174,36±6,28 171,64±7,61 0,286

Idade (anos) 32,83±5,94 29,69±5,95 0,157

% gordura 11,82±5,44 11,93±3,11 0,950

Valores apresentados como média±DP. Dobras cutâneas avaliadas: tricipital, subescapular, axilar média, peitoral, supra-ilíaca, abdominal e coxa. Teste t de Student para amostras independentes.

Tabela 2- Resultado do modelo proposto

Atleta Vel. da 1ª

mudança Vel. de início do platô P-valor Observações

1 8,806 - 0,993 - 2 8,839 20,16 0,000 - 3 8,977 22,41 0,000 - 4 8,335 15,15 0,000 - 5 9,17 14,04 0,000 - 6 9,004 21,73 0,000 - 7 8,599 - 0,000 - 8 9,005 19,9 0,832 - 9 8,827 21,52 0,024 - 10 8,956 - 0,697 - 11 9,097 16,58 0,000 - 12 8,998 12,7 0,010 - 13 9,195 15,21 0,001 - 14 8,872 - 0,394 - 15 8,795 - 0,952 - 16 5,638 19,98 0,000 - 17 7,902 - 0,395 - 18 8,757 18,8 0,000 - 19 9,3 - 0,528 - 20 9,02 19,57 0,000 - 21 9,575 - 0,150 - 22 9,062 18,84 0,000 - 23 9,164 - 0,711 - 24 9,177 18,35 0,000 - 25 9,303 17,51 0,000 - 26 7,4 - 0,086 - 27 9,329 17,43 0,000 - 28 8,741 19,63 0,001 - 29 5,082 - 0,281 - 30 9,082 - 0,064 - 31 8,921 - 1 Modelo irrestrito, não converge Média 8,67±0,97 18,30±2,71 - -

Valores apresentados como média±DP. Análise de regressão segmentada- Teste de Wald. Legendas: Vel. da 1ª mudança- Velocidade da primeira mudança. Vel. de início do platô-Velocidade de início do platô.

Tabela 3- Variáveis metabólicas, ventilatórias e de velocidade

Platô (18) Não platô (13) P-Valor

RTRmáx 1,13±0,05 1,14±0,11 0,914

FCmáx (bpm.minˉ¹) 187,72±9,65 192,69±13,06 0,265

Vmáx (km.hˉ¹) 19,63±3,00 18,90±2,64 0,491

Tempomáx (min) 673,88±81,28 680,53±64,42 0,809

VCO₂ VO₂máx (L.minˉ¹) 4,39±0,46 4,26±0,62 0,512

VEmáx VO₂máx 134,42±21,63 132,53±17,64 0,798

VO₂máx (mL.kgˉ¹.minˉ¹) 60,00±11,15 58,53±8,44 0,694

VO₂máx (L.minˉ¹) 4,01±0,43 3,92±0,47 0,568

VO₂/FC Vo₂máx 20,02±2,95 20,13±3,20 0,101

VLA 13,68±2,65 12,96±2,13 0,734

Valores de média±DP. Teste t de Student para amostras independentes. Legendas: RTRmáx- Razão de troca

respiratória máxima; FCmáx–Frequência cardíaca máxima; Vmáx- Velocidade máxima; VCO₂ VO₂ máx-Produção

de gás carbônico no consumo máximo de oxigênio; VEmáx VO₂ máx- Ventilação pulmonar no consumo máximo

de oxigênio;VO₂ máx- Consumo máximo de oxigênio; VO₂ /FC Vo₂ máx- Pulso de oxigênio no consumo máximo

de oxigênio; V LA-Velocidade no limiar anaeróbico.

2.6 DISCUSSÃO

O presente estudo buscou propor e testar um novo modelo para a identificação do VO2máx

aplicável ao protocolo de rampa e que fosse individualizado a cada sujeito. A revisão de literatura realizada por Midgley e Carroll (2009) sugere que estudos futuros investiguem a validade e a confiabilidade de um critério de platô de VO2 baseado na inclinação individual da

relação VO2/carga. O modelo proposto segue essa premissa, além de analisar os dados como

um todo, não havendo necessidade de ser preestabelecido pelo pesquisador um período final do teste, nem um limiar de slope ou diferenças consecutivas, para verificar a estabilização do VO2, introduzindo objetividade (evitando a influencia do pesquisador, pois todo o modelo é

especificado pelos dados) ao procedimento de identificação.

Como citado anteriormente no Estudo I, foram encontrados trabalhos que utilizaram o LS aplicado ao protocolo de rampa, porém estes artigos apresentam falhas em seus métodos que podem também interferir na identificação do platô, como: subjetividade na escolha dos critérios, VO2 relacionado ao tempo e não a intensidade/carga e o fato de não poder

determinar a significância (p-valor) (BABCOCK; PATERSON; CUNNINGHAM, 1992; MIDGLEY et al., 2009; MYERS et al., 1989; POOLE; WILKERSON; JONES, 2008; YOON; KRAVITZ; ROBERGS, 2007). Diante ao exposto, o modelo apresentado para identificação do platô se diferencia desses estudos pelas características que seguem: (1) o modelo é estimado especificamente para cada sujeito (na maioria dos estudos se usa uma regra geral de identificação, que independe do sujeito); (2) introdução de objetividade, isto é, redução da influência do pesquisador no procedimento de identificação (nos outros o pesquisador determina: quanto tempo do final do teste irá usar; qual o intervalo de tempo que utilizará para calcular as médias de VO2; o limiar que se utilizará para caracterização do

platô); (3) acesso a significância estatística (p-valor) da conclusão - se rejeita ou não a não ocorrência de platô; (4) o VO2 é analisado de acordo com a variação da potência e não o

tempo, garantindo fidedignidade com o conceito de platô.

Como citado acima, um critério aplicável ao protocolo de rampa também foi uma das preocupações deste estudo, uma vez que a utilização deste procedimento vem aumentando cada vez mais. O critério desenvolvido por Taylor et al. (1955) e que serviu de base para muitos critérios atuais, anteriormente demorava de 3 a 5 dias para o estabelecimento de um verdadeiro platô e as análises possuíam métodos diferentes aos aplicados atualmente. Em nossa contemporaneidade, os protocolos em sua maioria, são curtos e realizados no mesmo

dia, desta forma, necessitando de critérios mais adequados para identificação do platô. Estudos têm relatado que a forma tradicional de análise do platô, considerando um ΔVO2 de

corte dentro de estágios pré-estabelecidos, pode não ser um método aplicável ao protocolo de rampa (MIDGLEY et al., 2009). Com isso, alguns autores têm relatado baixos percentuais de ocorrência do platô. Lovell et al. (2011) trabalhou com o protocolo de rampa em cicloergômetro com 24 homens, utilizando o critério de Taylor et al. (1955) e encontrou um percentual de 34% de platô. Outro estudo também com baixa ocorrência é o apresentado por Gordon et al. (2012) onde o protocolo de rampa também foi utilizado com esteira e cicloergômetro, aplicado a 12 homens, no qual 25% atingiram platô no teste e somente 8% foram capazes de reproduzir um platô em um segundo teste. No entanto, os estudos de Babcock, Paterson e Cunningham (2002) e Brink-Elfegoun et al. (2007) contrariam esses achados, com altos percentuais de ocorrência do platô, 87% e 100%, respectivamente. Demonstrando que, ainda não há um esclarecimento na literatura a respeito deste assunto. Como apresentado na Tabela 1, no presente estudo não foi encontrada nenhuma diferença estatística entre as características antropométricas da amostra. Demonstrando uma semelhança entre o grupo que apresentou platô e o sem platô.

Nesse estudo, 58,1% dos indivíduos apresentaram platô no VO₂máx. Esse percentual está

dentro do esperado para este grupo. Considerando que, os resultados para o platô nos estudos possuem uma grande variação de 0% a 91% (GORDON et al., 2011; YOON; KRAVITZ; ROBERGS, 2007) e 17% a 98% segundo Stachenfeld et al. (1992), outros intervalos também são descritos na literatura. Esse largo intervalo encontrado no valor de ocorrências de platô, pode ser explicado pelos diferentes tempos de análise, duração de protocolo e critérios utilizados para identificação do platô (ASTORINO, 2009; DAY et al., 2003; YOON; KRAVITZ; ROBERGS, 2007).

A Tabela 3 apresentou as variáveis metabólicas, ventilatórias e de velocidade. Onde também não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. Lucia et al. (2006) trabalharam com uma amostra semelhante a do presente estudo (N=38) e obtiveram um percentual semelhante para o platô de 47%. Este estudo também analisou algumas variáveis como: VO₂máx (ml.kgˉ¹.minˉ¹), RTRmáx e FCmáx e corroborando para os resultados desse

estudo, também não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos com e sem platô. A pesquisa desenvolvida por Lucia et al. (2006), relata que os indivíduos que atingiram platô apresentaram maior concentração de lactato e níveis de pH mais baixos, quando

comparados aos que não atingiram platô. No entanto, esta é uma limitação do presente estudo, pois a concentração de lactato não foi uma variável analisada. Estudos sugerem que a concentração de lactato pode indicar maior adaptação anaeróbica do sujeito, quando mesmo com níveis mais elevados na exaustão, o sujeito ainda consegue sustentar por um período os aumentos de carga, sem aumento do VO2 (ROSSITER et al., 2006). Corroborando com esse

pensamento, Gordon et al. (2011) ao realizar um estudo objetivando verificar se existe associação entre o VO2platô e a capacidade anaeróbica em 9 jovens atletas (22,2±3,5 anos) do

sexo masculino e altamente treinados, conclui que existe uma correlação inversa entre ΔVO2 e

o déficit máximo de oxigênio acumulado (r = -0, 77, p = 0, 008), sugerindo que a ocorrência do platô é dependente do metabolismo anaeróbico e que o largo intervalo de ocorrência do platô encontrado na literatura pode ser consequência da variedade da capacidade anaeróbica dos sujeitos. Refutando esses achados, Silva et al. (2016) também com 9 jovens atletas (23±4 anos) e do sexo masculino, mostram em seu estudo que a capacidade anaeróbica não é fator decisivo para determinar o VO2máx ao encontrar uma correlação inversa entre ΔVO2 e o déficit

máximo de oxigênio acumulado, porém não significativa (r = -0, 61, p = 0, 270). Por outro lado, estes resultados foram obtidos a partir com uma amostra de indivíduos fisicamente ativos e não de atletas altamente treinados, como a apresentada por Gordon et al. (2011). Com isso, pode-se supor que existam outras variáveis que possam interferir na ocorrência ou não do platô de VO2máx.

Desta forma, é possível que os indivíduos que não realizaram platô tenham apresentado baixos níveis de lactato sanguíneo ou apresentado alguma relação entre o ΔVO2 e o déficit

máximo de oxigênio acumulado. No entanto como citado anteriormente, estas variáveis não foram mensuradas neste estudo. Ainda neste sentido, Wagner et al. (2000) propõe que alguns sujeitos não realizam platô devido a sintomas desagradáveis causados pela exaustão, como dispneia e/ou dor nas pernas. Sendo desta forma, outra possível justificativa para os sujeitos que não demonstraram platô, uma possível falta de motivação/esforço. Contudo, todos os estímulos foram dados pelo aplicador do teste para garantir um teste de esforço máximo. Por outro lado, estudos mostram que mesmo testes aplicados em atletas de elite, têm revelado baixo percentual de ocorrência do platô.

2.7 CONCLUSÃO

O Estudo II propôs um novo modelo de análise para o platô de VO2máx, bem como identificou

as características de aptidão física dos sujeitos que realizaram ou não um platô de VO2máx pelo

modelo proposto. Desta forma, esse modelo apresenta vantagens por se adequar ao protocolo de rampa, analisar individualmente as variações do VO2 e pelo uso de método estatístico.

Com a aplicação deste modelo foi encontrado um percentual de 58,1% de ocorrência do platô, estando esse resultado dentro dos valores encontrados na literatura. Em relação às características de aptidão, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o grupo com e sem platô, demonstrando que pelas variáveis analisadas esses dois grupos não são diferentes. Alguns estudos se dedicaram a estudar os motivos pelos quais alguns indivíduos atingem o platô em relação a outros, contudo estes motivos ainda não estão esclarecidos na literatura. Diante ao exposto, mais pesquisas são necessárias para se testar a validade e reprodutibilidade do método proposto, assim como para esclarecer sobre os fatores envolvidos na realização ou não do platô de VO2máx.

2.8 REFERÊNCIAS

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APÊNDICE – Tabela de descrição dos artigos apresentados na revisão sistemática (Estudo I).

AUTORES/ANO IDADE

(anos)

ERGÔMETRO GÊNERO/N PROTOCO

LO

IDENTIFICAÇÃO DO VO₂ CRITÉRIOS

SECUNDÁRIOS

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