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3. DISCUSSÃO

2.7. ANÁLISE ESTATÍSTICA

O banco de dados foi criado no Excel 2003 e analisado no software R (versão 3.0.1). Foi feita uma análise descritiva (média, desvio padrão e mediana) com a finalidade de identificar as características gerais e específicas da amostra estudada.

Para verificar a existência de diferenças significativas na resistência à tração e na adaptação marginal de acordo com o tipo de coroa e tipo de cimento foi utilizada a ANOVA seguidos pelo post-hoc de Tukey ou o teste Exato de Kruskal-Wallis seguidos pelo post-hoc de Dunn quando com três ou mais grupos e o teste t-student ou Exato de Mann-Whitney quando com dois grupos a serem comparados. Para identificar a existência de relação linear entre a adaptação e resistência à tração foi aplicada a Correlação de Spearman. Para comparar a adaptação antes e após a cimentação foi empregado o teste t-student para amostras emparelhadas. Os pressupostos de normalidade foram testados usando o teste de Shapiro-Wilk e a homogeneidade de variâncias usando o teste de Levene.

O nível de significância estabelecido para este trabalho é de 5%. Os resultados obtidos foram apresentados de forma descritiva em tabelas comparativas formuladas em MS Word.

3. RESULTADOS

Na tabela 1 são indicados os valores descritivos (média, desvio padrão e mediana) da variável desadaptação, medida em micrômetros (μm) para cada tipo de coroa, de acordo com cada tipo de cimento, antes e após cimentação. Pode-se observar que o cimento RelyX Luting 2 proporcionou os menores valores de fenda, tanto para as coroas fresadas manualmente quanto para as fresadas por sistema computadorizado após cimentação; sendo que as coroas confeccionadas por pantógrafo demonstraram menores valores de fenda após cimentação em relação às CAD/CAM. Contudo, ao serem comparados os momentos pré e pós-cimentação, não houve diferença estatisticamente significante da utilização deste cimento em relação às coroas confeccionadas por método manual.

O cimento RelyX U200 obteve os maiores valores de desajuste pós-cimentação, independente do tipo de coroa; e também apresentou menores valores de desadaptação quando utilizado em coroas fresadas através de método manual em comparação às CAD/CAM. Entretanto, este cimento não demonstrou diferença estatística significante para as coroas fresadas por pantógrafo, quando comparados os momentos antes e após a cimentação.

O cimento fosfato de zinco também forneceu menores valores de fenda marginal para as coroas confeccionadas por pantógrafo do que para as coroas CAD/CAM.

Tabela 1. Adaptação marginal: Comparação entre antes e depois da cimentação.

Variáveis (µm)

Momento

Antes da Cimentação Depois da Cimentação

Média Dp Mediana Média Dp Mediana p-valor

CAD/CAM Fosfato de zinco 47,60 17,75 42,00 62,00 12,86 65,00 0,090 RelyX U200 40,20 12,35 41,00 73,80 44,49 62,00 0,163 RelyX Luting 2 43,40 15,85 46,00 53,80 8,43 58,00 0,049 Pantógrafo Fosfato de zinco 28,20 20,216 20,00 45,20 24,035 39,00 0,052 RelyX U200 35,60 11,305 41,00 53,00 10,817 54,00 0,005 RelyX Luting 2 30,40 13,867 29,00 39,80 12,696 40,00 0,121

Teste t-student para amostras emparelhadas. Nível de significância de 5%.

Na tabela 2, valores descritivos (média, desvio padrão e mediana) da variável desadaptação (μm) são apresentados para cada tipo de coroa, de acordo com cada tipo de cimento após cimentação. Demonstrando que o cimento ionômero de vidro modificado por resina, o RelyX Luting 2, obteve menor desajuste marginal depois da cimentação, independente do tipo de coroa utilizada. E que o cimento RelyX U200 apresentou os maiores valores de desadaptação para ambos os tipos de coroa.

As coroas confeccionadas através de pantógrafo obtiveram menor fenda marginal, independente do tipo de cimento, quando comparadas às coroas computadorizadas. Entretanto, os valores de discrepância marginal não demonstraram diferença estatisticamente significante entre os cimentos para ambos os tipos de coroa.

Tabela 2. Adaptação marginal: Correlação entre tipo de cimento x tipo de coroa.

Variáveis (µm)

Tipo de Cimento

Fosfato de Zinco RelyX U200 RelyX Luting 2 p-valor

Média Dp Mediana Média Dp Mediana Média Dp Mediana

CAD/CAM 62,00 12,86 65,00 73,80 44,49 62,00 53,80 8,43 58,00 0,523

Pantógrafo 45,20 24,03 39,00 53,00 10,81 54,00 39,80 12,69 40,00 0,484

Teste ANOVA seguidos pelo post-hoc de Tukey ou o teste Exato de Kruskal-Wallis seguidos pelo post-hoc de Dunn quando com três ou mais grupos.

Teste t-student ou Exato de Mann-Whitney quando com dois grupos a serem comparados.

Durante a realização do teste de resistência ao deslocamento por tração, 1 espécime teve sua alça fraturada. Isto devido a um erro em sua confecção, que a deixou extremamente delgada. Desta forma, o valor de resistência para este espécime foi suprimido deste estudo.

Os valores descritivos (média, desvio padrão e mediana) da variável resistência à tração, medidas em Quilograma Força (Kgf), são apresentados na tabela 3, para cada tipo de coroa, de acordo com cada tipo de cimento. Evidenciando que o cimento ionômero de vidro modificado por resina, o RelyX Luting 2, obteve melhor desempenho na retenção independente do tipo de coroa. E que, quando utilizado com coroas confeccionadas por pantógrafo, os valores de resistência tornam-se superiores. Para as coroas CAD/CAM, os valores médios de resistência à tração, não apresentaram diferença estatisticamente significante entre os cimentos. Para as coroas fresadas manualmente, foram obtidos valores estatisticamente significantes apenas quando comparados os cimentos fosfato de zinco e RelyX Luting 2.

Tabela 3. Resistência ao deslocamento por tração.

Variáveis (Kgf)

Resistência

Média Dp Mediana p-valor

CAD/CAM Cimento 0,405 Fosfato de Zinco 8,71 4,00 6,97 RelyX U200 A 8,08 0,62 7,67 RelyX Luting 2 C 9,48 2,49 9,06 Pantógrafo Cimento 0,013 Fosfato de Zincoa 11,85 3,15 10,46 RelyX U200 B 14,78 5,94 11,85 RelyX Luting 2bD 24,54 6,73 25,80

*Letras minúsculas distintas indicam diferença significativa pelo teste Post-Hoc de Dunn na comparação de cimentos de acordo com o tipo de coroa.

*Letras maiúsculas distintas indicam diferença significativa pelo teste t-student ou Exato de Mann-Whitney na comparação de coroas de acordo com o tipo de cimento.

Também são demonstrados os valores descritivos da resistência à tração para cada tipo de cimento, de acordo com cada tipo de coroa. Foi encontrada diferença estatisticamente significante apenas para os cimentos RelyX U200 e RelyX Luting 2, quando comparados individualmente entre as coroas CAD/CAM e as coroas fresadas por pantógrafo.

São apresentados na tabela 4, os valores descritivos (coeficiente de correlação) da variável desadaptação (μm) para cada tipo de coroa, de acordo com os valores da resistência à tração. Comprovando que os valores de desajuste marginal não influenciaram nos valores de resistência destes cimentos.

Tabela 4. Correlação entre fenda após cimentação x resistência. Variáveis (µm) Resistência Coeficiente de Correlação p-valor CAD/CAM 0,176 0,546 Pantógrafo -0,140 0,619

Teste: Correlação de Spearman.

4. DISCUSSÃO

Com a finalidade de avaliar somente as propriedades dos cimentos, uma padronização foi determinada para garantir que outros aspectos não abrangessem este estudo; como observado por Güncü et al12 e Hamad et al13, os munhões utilizados foram de mesma conicidade e altura, assim como não foi empregado nenhum tipo de tratamento de superfície.

O cimento de ionômero de vidro modificado por resina e o cimento resinoso, parecem possuir um menor escoamento e podem apresentar uma maior espessura de película de cimentação, o que pode impedir o correto assentamento da peça protética, promovendo desadaptações marginais em consequência de sua maior viscosidade em relação ao cimento fosfato de zinco como observado por Güncü et al12, Rosenstiel et al17 e Ben- Amar et al21. No presente estudo, entretanto, o cimento de ionômero de vidro modificado por resina, o RelyX Luting 2, obteve menor desajuste marginal depois da cimentação, independente do tipo de coroa utilizada.

Como parte integrante desse estudo, foi analisado o desajuste marginal de coroas em zircônia confeccionadas pelo sistema de fresagem manual através de pantógrafo e pelo sistema computadorizado CAM/CAM (Ceramill; Amann Girrbach), e cimentadas com cimento fosfato de zinco. Os resultados encontrados para o desajuste antes da cimentação foram de 28 µm e 47 µm, respectivamente. E, após a cimentação, foram de 45 µm e 62 µm, respectivamente. O que evidencia que a precisão da adaptação marginal

dos sistemas CAD/CAM é relativamente deficiente em relação à fresagem manual. Clayton et al38, em um estudo semelhante, observaram cilindros de ouro pré-fabricados cimentados com fosfato de zinco sobre pilares CeraOne®, e constataram gaps de aproximadamente 5 µm antes da cimentação e 64 µm após. Sendo estes valores considerados então, como clinicamente aceitáveis.

Através da mensuração das fendas marginais das coroas, foram identificados neste estudo, valores melhores de adaptação para as coroas fresadas manualmente do que para as computadorizadas. Embora Grenade et al7 tenham comparado a adaptação de copings unitários em zircônia entre diferentes processos de fabricação (fresagem manual e computadorizada) e tenham concluído que o sistema computadorizado obteve valores menores de desajuste marginal do que o sistema manual, além de ambos apresentarem resultados clinicamente aceitáveis.

Através da análise da média da desadaptação marginal existente entre as coroas de zircônia no presente estudo, pode-se perceber que no momento antes da cimentação, as coroas fresadas por pantógrafo apresentaram valores menores em relação às coroas CAD/CAM. Os valores encontrados para o cimento de ionômero de vidro modificado por resina, o RelyX Luting 2, foram de 30 μm e 43 μm, respectivamente. Enquanto que para o cimento resinoso RelyX U200, os valores foram de 35 μm e 40 μm. Confirmando uma maior precisão na confecção das coroas através do método de fresagem manual. No momento pós-cimentação, observa-se que o RelyX Luting 2, possuiu os menores valores de desajuste marginal, independente do tipo de coroa: fresada manualmente (39μm) ou computadorizada (53 μm). Entretanto, o cimento que demonstrou pior desempenho em relação aos três cimentos utilizados, foi o RelyX U200, que exibiu valores de 53 μm e 73 μm, respectivamente. Estando os resultados de acordo com os estudos de Martínez-Rus et al37 e McLean et al40,41, já que valores inferiores a 120 µm são considerados clinicamente aceitáveis.

No presente estudo, não foram encontrados valores estatisticamente significantes que indiquem correlação entre desajuste marginal e resistência. O que demonstra que os valores das fendas pós-cimentação não influenciaram nos valores de resistência ao deslocamento. 3,37,40,41

Foram analisados através deste estudo, o desempenho de três tipos de cimentos: o fosfato de zinco (S.S.WHITE), o cimento resinoso (RelyX U200, 3M ESPE) e o ionômero de vidro modificado por resina (RelyX Luting 2, 3M ESPE) na resistência ao deslocamento por tração de coroas em zircônia confeccionadas por método de fresagem manual e computadorizada. Os valores mais elevados foram encontrados para o cimento de ionômero de vidro modificado por resina. Entretanto, Consani et al22, Tjan et al23 e Brukl et al24, entre outros25,26,27,28,32, concluíram que o cimento resinoso obteve melhor retenção quando comparado com os cimentos ionômero de vidro modificado por resina, fosfato de zinco e ionômero de vidro convencional. Esta divergência se deve, muito provavelmente, aos diferentes materiais que compõem as coroas.

Nos estudos de Güncü et al12 e Squier et al31, as próteses cimentadas com fosfato de zinco apresentaram maior retenção do que o ionômero de vidro. Entretanto neste estudo foi evidenciado que o cimento ionômero de vidro modificado por resina, o RelyX Luting 2, obteve melhor desempenho independente do tipo de coroa, e que as coroas fresadas por pantógrafo possuíram melhor desempenho. Contudo, outros estudos relataram a superioridade dos cimentos ionoméricos quando comparados aos cimentos de fosfato de zinco26,27,33 ou similaridade entre estes agentes cimentantes.26,33

O cimento de ionômero de vidro modificado por resina (RelyX Luting 2), apresentou maior resistência ao deslocamento por tração, e também uma menor discrepância marginal observada em ambos os tipos de coroas, tanto nas confeccionadas por método manual quanto nas computadorizadas. Isto, clinicamente, pode implicar em uma menor exposição do cimento ao meio oral, o que minimiza a possível solubilidade do agente cimentante e sua consequente degradação, comprometendo suas propriedades mecânicas. Uma menor desadaptação é proveniente de um melhor assentamento da peça protética, conferindo uma fina espessura de película de cimentação, devido ao melhor escoamento e a menor viscosidade do cimento. Um fator curioso se deve à composição dos CIVMRs. Eles são compostos por pó de vidro de sílica, ácido acrílico e monômeros tratados com o agente de união silano.30 O silano possui afinidade pela sílica (fase vítrea) comumente presente nas cerâmicas convencionais e dificilmente existente na composição do material cerâmico proposto: a zircônia. É possível que o pó de vidro de

sílica inerente a este cimento possa desempenhar um papel similar aos tratamentos de superfície como a silicatização, favorecendo a união. Como foi igualmente verificado no presente trabalho.

O cimento fosfato de zinco (S. S. WHITE), por sua vez, deteve discrepâncias marginais intermediárias, eventualmente pelo fato de estabelecer apenas retenção mecânica ou friccional e não química.14,15 O cimento resinoso (RelyX U200), demonstrou o maior desajuste marginal entre os três cimentos utilizados neste estudo. Provavelmente pela sua maior viscosidade, que reduz o escoamento e aumenta a espessura da película de cimentação, impedindo o correto assentamento da prótese e limitando seus valores de resistência. Além de sua maior dificuldade em estabelecer interação com a zircônia; em virtude da sua deficiência de fase vítrea, o que dificulta a formação de ligações moleculares com o silano que reveste os monômeros existentes em sua composição. Contudo, não houve diferença estatisticamente significante entre os cimentos fosfato de zinco e resinoso em relação à resistência.17,19,20

5. CONCLUSÃO

Diante das limitações deste estudo, conclui-se que:

1. As coroas fresadas por pantógrafo resultaram em menores valores de desadaptação marginal em relação às coroas usinadas por CAD/CAM.

2. O cimento de ionômero de vidro modificado por resina, o RelyX Luting 2, resultou em menores valores de desajuste marginal, independente do tipo de coroa (fresada manualmente ou através do método CAD/CAM).

3. O cimento RelyX Luting 2 também promoveu o melhor valor de resistência ao deslocamento por tração para ambos os tipos de coroa.

4. Não foi observada correlação entre discrepâncias marginais pós-cimentação e resistência à tração.

ABSTRACT

The present study aimed to compare the marginal adaptation between zirconia crowns made by manual milling (pantograph) and computerized (CAD/CAM) at the time before and after cementation and to evaluate the retention of these crowns when used 3 types of cements: Phosphate Zinc, ionomer resin modified glass (Rely-X Luting 2) and resin cement (Rely-X U200). Thirty crowns were made of zirconia, of which 15 were milled crowns per pantograph, and 15 other crowns were milled by the method CAD/CAM. Each group was divided into 3 subgroups according to the cement used. The cementing of crowns analogs was carried out on prefabricated components measuring 4.5 mm x 4 mm. The assessment and measurement of marginal interface with the aid of a stereomicroscope (20x) was performed in stages: pre-and post-cementation; watching the buccal, lingual, mesial and distal. Subsequently, the crowns were tested for their retention in a universal testing machine (EMIC), being subjected to an axial tensile speed of 0.5 mm/min to its displacement. The values found for the crowns CAD/CAM in the pre-cementation (47.60, 40.20, 43.40 μm) had the highest marginal discrepancy regarding milled crowns per pantograph (28.20, 35.60, 30.40 μm). The RelyX Luting 2 showed lower values of misfit post-grouting crowns milled CAD/CAM (53.80μm ± 8.43) and pantograph (39.80μm ± 12,696) compared to zinc phosphate cements (62.00μm ± 12.86, 45.20μm ± 24.035. For CAD/CAM and pantograph, respectively) and RelyX U200 (73.80μm ± 44.49, 53.00μm ± 10,817). The RelyX Luting 2 also had the best performance in resistance to displacement by traction (9.48 Kgf ± 2.49, 24.54 Kgf ± 6.73), compared with zinc phosphate (8.71 Kgf ± 4, 00; 11.85 Kgf ± 3.15) and RelyX U200 (8.08 Kgf ± 0.62, 14.78 Kgf ± 5.94). The results indicated lower values of marginal discrepancy for milled crowns per pantograph compared to computerized crowns, and the RelyX Luting 2 obtained in addition to a lower marginal discrepancy, a better performance in tensile strength between the three cements used for both types of crown. However, there was no statistically significant difference that confirms the influence of mismatch in resistance to displacement by traction.

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