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A análise estatística dos resultados foi realizada utilizando o teste não paramétricos de Kruskal-Wallis, para verificar a existência de diferenças entre os grupos de amostras de própolis, em cada um dos parâmetros analisados (recorreu-se ao teste não paramétrico em consequência da violação dos pressupostos da Anova). Na Tabela 9 apresentam-se os resultados do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Como se pode observar verifica-se que os resultados obtidos são significativamente diferentes em todas as variáveis.

Tabela 9 – Resultados do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis

Variável Teste Kruskal-Wallis prova (p) Valor Conclusão

Cinzas 22,927 0,000 Existem diferenças significativas entre grupos

Ceras 35,434 0,000 Existem diferenças significativas entre grupos

C. Balsâmico 19,951 0,001 Existem diferenças significativas entre grupos

Fenóis totais 36,821 0,000 Existem diferenças significativas entre grupos

Flavonas 34,135 0,000 Existem diferenças significativas entre grupos

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Para identificar especificamente quais os grupos entre os quais se verificam as diferenças significativas, considerando que não existem testes de comparações múltiplas

à posteriori para as estatísticas não paramétricas, aplicou-se o teste de Mann-Whitney,

ajustando o erro de tipo I (erro de significância fortuita) através da correção de Bonferroni (consideram-se diferenças estatisticamente significativas se, p<0,05%). Os resultados obtidos para cada uma das variáveis encontram-se descriminados no anexo I e resumidos na Tabela 10.

Os resultados da tabela permite evidenciar as diferenças encontradas entre apiários (regiões) e origem das abelhas. Para todos os parâmetros analisados, com exceção do conteúdo balsâmico, é evidente a diferença entre a própolis produzida na região de Bragança e em Vila do Bispo, encontrando-se os valores de cinzas e ceras mais elevados na região sul, enquanto para a composição fenólica, os teores mais elevados encontram-se na região sul. No conteúdo balsâmico, esta diferença já não é distinta, verificando-se que para uma mesma região encontram-se ora valores elevados ou mais reduzidos.

Tabela 10 – Resumo da caracterização das matrizes estudadas

Código Cinzas Mediana (Amplitude interquartil) Ceras Mediana (Amplitude interquartil) Conteúdo balsâmico Mediana (Amplitude interquartil) Fenóis Totais Mediana (Amplitude interquartil) Flavonas Mediana (Amplitude interquartil) Flavanonas Mediana (Amplitude interquartil) VV 2,00 (0,40)a 6,50 (1,95)a 64,80 (22,60)ab 4,80 (1,70)b 0,80 (1,00)b 5,30 (3,40)b VB 1,27 (0,31)b 2,30 (1,50)c 75,90 (8,80)a 18,00 (1,95)a 5,90 (1,00)a 10,50 (5,30)a BV 1,31 (0,99)ab 8,00 (0,50)a 71,20 (22,70)ab 3,20 (4,90)b 2,00 (3,70)b 5,65 (7,90)ab BB 0,99 (0,57)b 3,90 (2,20)b 67,40 (18,68)b 16,40 (1,65)a 5,75 (0,50)a 9,10 (1,25)a PB 1,07 (1,15)b 4,00 (1,53)bc 73,20 (3,02) a 17,70 (1,10)a 6,00 (0,85)a 9,60 (2,05)a

Nota: VV – Abelhas de Vila do Bispo/produzido em Vila do Bispo; VB - Abelhas de Vila do Bispo/produzido em Bragança; BV - Abelhas de Bragança/produzido em Vila do Bispo; BB - Abelhas de Bragança/produzido em Bragança; PB - Abelhas País Basco/produzido Bragança. Em cada coluna, letras diferentes significam diferenças significativas (𝑃 <0,05).

As diferenças entre regiões são de uma forma geral observadas na própolis independentemente da origem das abelhas, com exceção do teor em ceras. Para este parâmetro os resultados apontam para uma diferença estatisticamente significativa entre a própolis produzida em Bragança pelas abelhas oriundas de Vila do Bispo (VB), e a própolis produzida em Bragança pelas abelhas provenientes de Bragança (BB). Já a

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própolis produzida nesta região pelas abelhas oriundas do País Basco, não se distingue das anteriores. Esta diferença não parece ser suficiente para demarcar as características desta própolis, uma vez que para os restantes parâmetros não se verifica.

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CAPÍTULO IV

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4. Conclusão

A própolis é um produto apícola, que devido à sua origem, reflete as caraterísticas botânicas na vizinhança da colmeia, no entanto, é desconhecido qual o impacto da abelha nas especificidades do produto obtido. Este trabalho teve assim como objetivo avaliar a influência da origem geográfica das abelhas na seleção das fontes florais utilizadas para a produção de própolis, comparando-se os seus parâmetros de qualidade, nomeadamente o teor em cinzas, ceras e compostos fenólicos.

Alguns dos estudos anteriores realizados sobre a qualidade da própolis em Portugal25,73 evidenciaram diferenças significativas entre a própolis produzida na região norte e sul, em particular devido à disponibilidade das resinas existentes em cada um dessa regiões. Na região norte, o choupo surge como a fonte floral utilizada pelas abelhas, enquanto no sul, as resinas de esteva são a principal marca encontrada. Para explorar esta diferença, foram utilizados dois apiários em áreas geograficamente distintas, Bragança e Vila do Bispo, efetuando-se a transumância de colmeias entre os apiários: 5 colmeias de Bragança, num total de 10, foram transferidas para Vila do Bispo e vice-versa. Adicionalmente foram transferidas para o apiário de Bragança 5 colmeias oriundas do País Basco. A produção de própolis nestes dois apiários foi efetuada durante um período de 3 meses, entre maio e julho de 2016, utilizando-se redes plásticas comerciais colocadas diretamente sobre o topo dos quadros da colmeia. O controlo da produção efetuou-se por pesagem quinzenal das redes.

A maior quantidade de própolis produzida ocorreu no apiário localizado na região norte atingindo-se um valor médio por colmeia de 17g, bastante mais elevado que as 7g obtidas nas colmeias do apiário de Vila do Bispo. As razões associadas a esta diferença poderão estar relacionadas com múltiplos fatores, como a disponibilidade da resina em redor de cada um dos apiários, o estado da flora e de desenvolvimento da colónia no período, bem como as condições climáticas próprias de cada um dos locais. Comparando as diferentes origens geográficas das abelhas, não foi possível estabelecer uma correlação da quantidade de própolis produzida e a sua proveniência no apiário de Bragança. Já para o apiário da região sul, as abelhas de Vila do Bispo apresentaram uma maior produtividade, o que poderá estar associado com um melhor reconhecimento das fontes florais existentes na região.

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A avaliação da qualidade da própolis obtida neste trabalho foi efetuada através da análise de alguns parâmetros físico-químicos, nomeadamente o teor em cinzas, ceras e conteúdo balsâmico, bem como através do estudo da composição fenólica, por avaliação do teor em fenóis e flavonóides.

A análise das cinzas revelou a presença de teores baixos entre 1 e 2%, significativamente menores que os máximos recomendados na literatura. As amostras analisadas não revelaram a existência de diferenças, para este parâmetro, associadas com a origem das abelhas, no entanto, a quantidade de cinzas nas amostras produzidas em Bragança é estatisticamente inferior às produzidas em Vila do Bispo, provavelmente associado à proveniência botânica das resinas.

O teor em cera das amostras de própolis no âmbito deste estudo apresentou uma variação idêntica à encontrada para as cinzas, observando-se diferenças significativas principalmente entre os locais de produção e não associadas à origem das abelhas. Os valores encontrados para este parâmetro oscilam entre os 7% para a própolis produzida em Vila do Bispo e os 3% verificados para as amostras de Bragança. Em qualquer destas situações, o valor é significativamente inferior ao máximo recomendado para a própolis de regiões temperadas.

A quantidade de compostos fenólicos é um fator importante nos padrões de qualidade da própolis, pois determina frequentemente o seu valor comercial. Neste trabalho, o processo de extração resultou num teor balsâmico com valores acima do mínimo recomendado para este tipo de própolis (45%), oscilando entre os 65 e 76%. Estes valores, associados aos baixos teores de cinzas e ceras anteriormente referidos, confirmam a boa qualidade da própolis Portuguesa. Neste parâmetro, considerando a variabilidade observada para os diversos grupos, os teores obtidos nos dois locais de produção, pelos diferentes grupos de abelhas, não apresentaram diferenças significativas. O mesmo não se verificou ao nível do conteúdo específico do extrato, observando-se uma diferença evidente entre as amostras de própolis produzidas no apiário de Bragança comparativamente às amostras de Vila do Bispo, independentemente da origem das abelhas. Para o teor em fenóis totais, as amostras de Bragança apresentam valores em redor dos 17%, quatro vezes superiores as encontrados nas amostras de Vila do Bispo. No que se refere ao teor em flavonas/flavonóis e flavanonas/di-hidroflavonóis os valores obtidos para as amostras de Bragança foram de

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6 e 9%, respetivamente, enquanto que para as amostras de Vila do Bispo este valores rondaram os 1 e 5%, respetivamente. Estas observações confirmam outros estudos já realizados nas amostras de própolis Portuguesas, onde as amostras da região norte de Portugal apresentam uma composição em compostos fenólicos mais elevada.

Os resultados obtidos neste trabalho permitem concluir que as maiores diferenças encontradas entre as amostras de própolis estão associadas às caraterísticas florais em redor do apiário, não se verificando uma diferença significativa na qualidade da própolis em função da proveniência da abelha na qualidade da própolis. Assim, pode-se afirmar, que as abelhas efetuam uma seleção das resinas mediante a disponibilidade em redor do apiário, adaptando a sua seleção quando colocadas em ambientes distintos.

Na continuação deste trabalho será importante, ao nível da qualidade da própolis avaliar a origem floral das amostras, bem como aumentar o número de amostras para uma avaliação do perfil fenólico.

Este trabalho resultou na elaboração de um póster apresentado no IV Encontro de Jovens Estudantes Investigadores, anexo II.

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Capítulo V

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[73] Falcão, S. I; Freire, C; Figueiredo, A. C; Vilas-Boas, M. The Volatile Composition of Portuguese Propolis Towards its Origin Discrimination. Phytotherapy Research 2015 [74] Mark L. Wiston, The Biology of the Honey Bee, 1987, Harvard University Press, Massachusetts, USA

Impacto da proveniência da abelha na qualidade da própolis 61

Capítulo VI Anexos

Impacto da proveniência da abelha na qualidade da própolis 62

Impacto da proveniência da abelha na qualidade da própolis 63

Anexos I

Teste de Mann-Whitney para especificar quais os grupos verificam as significativas.

Por análise da Tabela 11 conclui-se que relativamente às cinzas as diferenças estatisticamente significativas nos resultados obtidos ocorreram entre VV e VB, BB e

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