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A Tabela 10 apresenta as correlações entre as 16 variáveis numéricas que serão usadas na análise fatorial exploratória.

A Tabela 11 a seguir, temos os resultados da análise fatorial exploratória das variáveis numéricas, considerando n=149 idosos com informação nas 16 variáveis utilizadas.Foram obtidos 2 Fatores que explicam 83% da variabilidade dos dados do estudo. Com o teste Scree Plot obtivemos 3 fatores que explicam 89,0% da variabilidade.

Tabela 11- Resultados da análise fatorial exploratória das variáveis numéricas.

Figura 4-Teste do scree plot.

Foi feita uma análise fatorial considerando só 2 fatores (tabelas 12 e 13, a seguir). Verificou-se que o fator 1 foi formado por 10 itens com carga maior que 0.30 e o fator 2 por 6 itens. A variável massa gorda total foi a de maior comunalidade, isto

é, teve 95.9% de sua variabilidade demonstrada pelos fatores, e a variável RCQ foi a de menor comunalidade (19.3%).

Tabela 12- Cargas dos 2 fatores após rotação ortogonal Varimax e comunalidade das variáveis.

Tabela 13- Composição dos fatores resultantes após a rotação ortogonal Varimax

As Tabelas 14 e 15, abaixo, mostram os resultados das análises de regressão logística univariada e multivariada (critério Stepwise) para análisar a associação dos fatores relacionados com a OAJ, considerando os fatores obtidos da Tabela 13.

Tabela 15-Resultados da análise de regressão logística multivariada para OAJ (n=149).

Com os resultados da análise multivariada (critério Stepwise),nós obtivemos a conclusão das análise estatísticas com as variáveis idade e fator 2 que foram selecionadas como sendo positivamente relacionadas à OAJ. Os idosos com maior risco de OAJ foram: os indivíduos com idade superior (a cada 1 ano de idade o risco de OA aumenta 9.9%) e os com maior escore no fator 2 (os do 4º quartil têm risco 4.2 vezes maior de OA que os do 1º quartil).

6.0- Discussão.

Em nosso estudo os resultados apontaram uma relação significativa da MG de tronco e pernas , assim como a idade, que foram associados à gravidade da OAJ. Pela complexidade envolvida na etiologia da OAJ,se faz necessário ir além do diagnóstico de obesidade ou cálculo do IMC no desenvolvimento da doença(57). Portanto, utilizamos a análise dos componentes da CC, para obtermos resultados mais detalhados dos fatores de risco independentes e sua relação com a gravidade da OAJ em idosos.

Apesar da obesidade ser apontada como um dos mais importantes riscos para a OAJ, ainda não está claro como os componentes da CC estão associados ao desenvolvimento da doença(61).Porém, vários estudos demonstraram a associação da MG com a evolução da OAJ. Em um estudo longitudinal com idosos Ding et al. demonstraram que a MG de tronco está relacionada ao aumento da perda do volume da cartilagem tibial ao longo do tempo , neste estudo houve evidências que a MG foi melhor do que o IMC na predição da perda da cartilagem (64). Outro estudo longitudinal populacional, Jin et al. concluíram que a MG está associada a dor no joelho sem suporte de carga, sugerindo que ocorre a participação de mecanismos sistêmicos (65). Sendo o tecido adiposo um órgão endócrino que contribui para a fisiopatologia da OAJ, a MG pode ser mais importante no desenvolvimento da OAJ do que o peso corporal avaliado pelo IMC (66). Messier et al. realizaram um estudo randomizado com idosos e obtiveram resultados semelhantes aos nossos resultados em relação a gravidade da OAJ, obtiveram uma associação positiva da MG de tronco e perna com as forças compressivas e de cissalhamento de joelho que colaboram com o aumento da gravidade da OAJ (67).

Quando foram análisadas às características da população da amostra pelos resultados , verificou-se diferença positivamente associada entre os dois grupos para: IMC , peso, circunferência de cintura e circunferência quadril ( maiores valores no Grupo Estudo). Essas variáveis são associadas a obesidade e sobrepeso, que são fatores relevantes para aumentar a gravidade da OAJ.

Portanto,sendo o IMC uma variável significativa que se destaca em relação á obesidade e OAJ, estudamos a correlação desta variável com os componentes da composição corporal ( MG,MM,MO), com a correção feita pelo IMC e sem a correção feita pelo IMC. Obtivemos diferença estatísticamente positiva entre os dois grupos para: MG de braço, pernas , tronco e total e MG apendicular (maiores valores nos idosos do grupo estudo) ,quando a opção foi sem correção pelo IMC.Entretanto, quando fizemos a correção pelo IMC não houve correlação. Isto pode ocorrer, devido existir uma correlação entre o IMC as medidas antropométricas e as medidas de distribuição de tecido adiposo da CC(68). A MG de pernas é composta por tecido adiposo intra-muscular e inter-muscular, sendo que o tecido adiposo intra-muscular está associado as alterações patológicas da OAJ . Portanto, a MG de tronco e pernas podem estar associados ao aumento da perda da cartilagem ,produção das citocinas pró-inflamatórias e sobrecarga articular, levando assim ao aumento da gravidade da OAJ (69).

Em nosso estudo houve uma predominância do sexo feminino (cerca de 60% da amostra), existem estudos que demonstraram que quando associados sexo feminino e a MG ,esses fatores podem aumentar o risco da evolução da OAJ. Em um estudo de base epidemiológica realizado em homens e mulheres entre 45-65 anos , Visser et al. investigaram a associação da MG e MM com a OAJ, e observaram que a MG foi mais fortemente associada às mulheres e a MM aos homens (45).Em um outro estudo com mulheres pós menopausadas, onde se associou o peso corporal e a OAJ, observou-se que o peso corporal e a MG estão mais associados à presença de OAJ do que à MM. Este resultado sugere que há associação entre obesidade e a OAJ nas mulheres durante a menopausa, apontando para os efeitos metabólicos sistêmicos do tecido adiposo nesta relação (46).

Sabe-se que o mecanismo pelo qual o aumento de peso corporal pode levar a OA , está relacionado a sobrecarga articular bem como aos fatores sistêmicos liberados pelo tecido adiposo e que estão presentes em pessoas obesas, as adipocinas e que conferem à obesidade um caráter inflamatório (18). A obesidade e a MG estão associados ao maior risco de OAJ sobretudo em idosos, devido á

sobrecarga que afeta as estruturas do joelho e suas propriedades biomecânicas (70).

Outro importante fator de risco para o surgimento da OA é a idade, com o envelhecimento aumenta a suscetibilidade dos idosos para o desenvolvimento da OA, principalmente se mais fatores de risco para OA estiverem presentes ( obesidade, predisposiçâo genética, desvios da curvatura dos membros inferiores, traumas articulares)(27). Obtivemos também como resultado o aumento da idade associado a maior gravidade da OAJ, e em nossa amostra os valores das idades do Grupo Estudo foram superiores 73,54(DP=5,30) ao Grupo Controle 71,95(DP=5,53), sendo que com os nossos resultados obtivemos que para cada 1 ano de idade o risco de OAJ aumenta 8.1% , os idosos com idade superior do QP4 tiveram maior gravidade da OAJ.Também ocorre uma inflamação sistêmica, e a alta concentração de marcadores inflamatórios, que aumentam com a idade se correlacionam com a dor, e por outro lado a OA também pode contribuir indiretamente para o envelhecimento biológico,devido a dor e incapacidade resultantes da mesma, porém a relação entre o envelhecimento e a OA ainda não está totalmente compreendida (71).

Existem evidências que a diminuição de MM tem sido associada ao aumento da dor e gravidade da OAJ(72).Um estudo transversal associando a CC ao desenvolvimento da OAJ, Suh et al. concluíram que nas mulheres a diminuição da MM de pernas estava mais correlacionada a OAJ do que o aumento da MG

(66).Diferente desses resultados, obtivemos em nosso estudo um aumento MG de

pernas e tronco e com menor significância um aumento também da MM de perna e tronco. Esses resultados quanto a MM precisam ser mais estudados, pois no envelhecimento, com relação a MM ocorrem alterações no tecido intra-muscular, quanto a redução da qualidade do tecido muscular (força e infiltração de tecido adiposo) que devem ser análisadas na relação com a gravidade da OAJ (73). Uma limitação do nosso estudo é que o DXA não discrimina a MG de tronco em tecido subcutâneo e viceral, ou MG de pernas em tecido muscular intra-muscular e extra-muscular, talvez uma análise mais detalhada das estruturas poderão nos dar mais respostas (69).Outra limitação do nosso estudo, é que no estudo original um dos objetivos eram mensurar o equilíbrio dos idosos, então um dos critérios de

exclusão eram indivíduos que não deambulavam, porém podem haver indivíduos que não deambulavam devido a OAJ grave, então pode ser que tivemos uma perda no (n ) da amostra.

7.0-Conclusão.

Quando utilizamos à análise dos componentes da CC, podemos ter resultados mais detalhados dos fatores de risco independentes e sua relação com a gravidade da OAJ. Em nosso estudo, os resultados apontaram para a maior MG de tronco e pernas, assim também como o aumento da idade, associados á maior gravidade da OAJ. Esses resultados colaboram com resultados de outros estudos sobre CC e OAJ que associam o aumento da MG com a evolução da OAJ, em idosos. Portanto, a MG de tronco e pernas podem estar associados ao desenvolvimento de fatores que aumentam a gravidade da OAJ.

Quanto ao fator de risco aumento da idade ,sabe-se que a idade é um dos mais relevantes fatores para o aumento da gravidade da OAJ, porém a relação entre o envelhecimento e a OA ainda não está totalmente compreendida.

A análise desses fatores de risco independentes são importantes para detectar o início e a evolução da OAJ e principalmente de se ter uma melhor compreensão da relação entre eles, podendo oferecer uma opção potencial de prevenção . A capacidade de retardar o início e a progressão da OAJ terá enorme implicação na qualidade de vida dos adultos idosos .

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