• Nenhum resultado encontrado

Análise filogenética da região ITS rDNA das espécies identificadas

7. Outros oomicetos isolados dos sistemas hidropônicos

7.2. Análise filogenética da região ITS rDNA das espécies identificadas

A análise da região ITS rDNA com alguns isolados da ordem Saprolegniales (Figura 26) e com os espécimes coletados neste estudo confirmou a identificação morfológica que havia sido realizada previamente.

O isolado CCIBt 4158 identificado como Saprolegnia ferax, se agrupou em um clado com outros espécimes identificados como S. ferax disponíveis no GenBank com altos valores de bootstrap (99%) e de probabilidade posterior (1.00), contribuindo assim para a identificação do espécime e corroborando a identificação morfológica.

O espécime CCIBt 4096 identificado como Saprolgenia semihypogyna através de suas características morfológicas, principalmente devido a presença de anterídios hipóginos e semi- hipóginos e oósporos subexcêntricos, se agrupou em um clado juntamente com dois isolados de S.

semihypogyna e alguns isolados de S. eccentrica, com 100% de bootstrap e 1.00 de probabilidade

posterior. De acordo com a descrição original de S. eccentrica por Seymour (1970), esta espécie possui em sua maioria oósporos excêntricos e de acordo com as ilustrações do autor, também apresenta oósporos subexcêntricos. Entrentanto, não há relatos de espécies que apresentem estes dois tipos de oósporos. Nesse sentido, deve ser considerada a possibilidade de erro na observação dos oósporos por Seymour (1970) e além disso, considerando o posicionamento filogenético de S.

eccentrica juntamente com S. semihypogyna, deve-se pontuar a possibilidade de que estes dois

táxons sejam sinônimos, sendo necessário análises mais detalhadas dos materiais tipos. Finalmente, considerando o posicionamento filogenético e a observação de somente oósporos subexcêntricos, o espécime CCIBt 4096 foi identificado como S. semihypogyna.

O isolado CCIBt 4079 identificado morfologicamente como Achlya hypogyna, se agrupou em um clado juntamente com isolados do gênero Protoachlya disponíveis no GenBank com um valor de bootstrap de 100% e probabilidade posterior de 1.00. Dentro deste clado, observa-se a formação de dois sub-clados pequenos, sendo um formado por um isolado identificado como

bootstrap de 86% e 0.90 de probabilidade posterior; e outro formado por dois isolados de P.

paradoxa, com valor de bootstrap de 79% e 0.86 de probabilidade posterior. Embora a análise

filogenética demonstre um agrupamento do isolado CCIBt 4079 juntamente com espécimes do gênero Protoachlya com altos valores de suporte, a identificação adotada até o momento para o táxon foi de A. hypogyna considerando que o mesmo não apresentou proliferação interna, o que é destacado na descrição de P. hypogyna por Shanor & Conover (1942). Nesse sentido, estudos com os materiais tipos de A. hypogyna e P. hypogyna devem ser feitos para se certificar quanto as características morfológicas destes dois táxons e possivelmente sinonimizá-los, considerando o posicionamento filogenético de A. hypogyna com espécies de Protoachlya. Vale ressaltar que Johnson et al. (2005) relatam que A. hypogyna e P. hypogyna são o mesmo táxon, fazendo uma nova combinação, Protoachlya hypogyna (Coker & Pemberton) T.W. Johnson & R.L. Seym., entretando esta combinação foi considerada inválida, pois já havia um táxon nomeado como P.

Figura 18. Arvore de máxima verossimilhança da região ITS rDNA com isolados de Saprolegniales. Valores de bootstrap > 50% são indicados numericamente, valores < que 50% são indicados com (-). Valores de

probabilidade posterior > 0.50 são indicados numericamente, valores < 0.50 são indicados com (-). Clados não presentes na análise baesiana são indicados com (o) e a barra de escala representa o número de substituições por site.

CONCLUSÕES

Das 30 propriedades hidropônicas visitadas pôde ser constatado que as culturas mais produzidas são a alface (diversas variedades), rúcula e agrião. Dos podutores entrevistados, 96% relataram que já perderam a produção em algum momento devido a problemas causados por

Pythium spp., sendo que na maioria da vezes os problemas ocorreram no verão. Diversos produtos

químicos e biológicos são utilizados pelos produtores na tentativa de controlar surtos de podridão causados por Pythium spp. durante a produção hidropônica.

Das amostras coletadas e analisadas, foi possível isolar espécimes de Pythium s. l. dos quatro tipos de amostras, sendo a maioria dos isolados provenientes de raízes de hortaliças assintomáticas e solução nutritiva. Apesar de terem sido isolados dois espécimes de Pythium s. l. de água de poço artesiano, esta ainda é uma boa solução para abastecimento dos sistemas hidropônicos. Por outro lado, os produtores devem se atentar a qualidade do substrato utilizado, uma vez que este pode ser fonte introdutória de inóculo no sistema. Das seis marcas de substratos analisadas, em três foi possível isolar espécimes do gênero.

De todas as coletas foi possível isolar e identificar seis espécies de Pythium (P.

kashmirense, P. middletonii, P. oopapillum, P. periplocum, P. segnitium e Pythium sp.1) e duas

espécies de Phytopythium (Py. helicoides e Py. vexans), além de isolados de Pythium do Grupo F e outros oomicetos (Achlya hypogyna, Saprolegnia ferax e S. semihypogyna). Destes, P. kashmirense,

P. oopapillum e P. segnitium são relatados pela primeira vez na América do Sul.

A patogenicidade in vitro de cinco espécies de Pythium s. l. foi testada demonstrando que P.

periplocum e Py. helicoides podem, em condições de laboratório, causar morte das plântulas de

rúcula e alface, respectivamente.

A prevenção da entrada de Pythium spp. nos sistemas é ainda a melhor solução para evitar surtos de podridão de raiz causada por este organismo, sendo que técnicas básicas de higiene são a melhor forma de manter o sistema limpo e livre do patógeno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bala K., Robideau, G. P., Désaulniers, N., de Cock A. W. A. M., Lévesque, C. A. 2010b. Taxonomy, DNA barcoding and phylogeny of three new species of Pythium from Canada. Persoonia 25:22–31.

Bala, K., Robideau, G. P., Lévesque, C. A., de Cock, A. W. A. M., Abad, Z. G., Lodhi, A. M., Shahzad, S., Ghaffar, A., Coffey, M. D. 2010a. Phytopythium Abad, de Cock, Bala, Robideau & Lévesque, gen. nov. and Phytopythium sindhum Lodhi, Shahzad & Lévesque, sp. nov. Persoonia 24:136–137

Baptista, F. R. 2007. Pythium middletonii Sparrow e Pythium dissotocum Drechsler em alface (Lactuca sativa L.): avaliação patogênica e controle biológico. Dissertação de Mestrado em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, Instituto de Botânica, São Paulo.

Baptista, F. R., Pires-Zottarelli, C. L. A., Teixeira, L. D. & Santos-Júnior, N. A. 2011. Avaliação patogênica in vitro de Pythium middletonii Sparrow e Pythium dissotocum Drechsler em alface. Summa Phytopathologica 37: 52-58.

Baten, M. D. A., Asano, T., Motohashi, K., Ishiguro, Y., Rahman, M. Z., Inaba, S., Suga, H., Kageyama, K. 2014. Phylogenetic relationships among Phytopythium species, and re-evaluation of Phytopythium fagopyri com. nov., recovered from damped off buckwheat seedling in Japan. Mycological Progress 13:1145-1156.

Baten, M. D. A., Mingzhu, L., Motohashi, K. Ishiguro, Y., Rahman, S., Suga, H., Kageyama, K. 2015. Two new species, Phytopythium iriomotense sp. nov. and Phytopythium aichiense sp. nov., isolated from river water and water purification sludge in Japan. Mycological Progress 14:1– 12.

Bayer. 2015. Disponível: http://www.bayer.com.br (acesso em Dezembro de 2015).

Beakes G. W., Honda D., Thines M. 2014. Systematics of the Labyrinthulomycota, Hyphochytriomycota and Oomycota. In: McLaughlin DJE, Spatafora JW (eds) The Mycota, vol

7a. Springer, Heidelberg, pp 39–97.

Beltrão, J.; Trindade, D.; Correia, P.J. 1997. Lettuce yield response to salinity of sprinkle

irrigation water. Acta Horticulturae 449: 623-627.

Calvano T. P., Blatz, P. J., Vento, T. J., Wickes, B. L., Sutton, D. A., Thompson, E. H., White, C. E., Renz, E. M., Hospenthal. 2011. Pythium aphanidermatum infection following combat trauma. Journal of Clinical Microbiology 49:3710–3713.

Castillo-Múnera, J. D. 2015. Characterization, population genetics and management of Pythium

spp. from floriculture crops in Michigan. Tese de Doutorado em Plant Pathology, Michigan State University, Estados Unidos.

Coker, W. C. & Pemberton, J. D. 1908. A new species of Achlya. Botanical Gazette

Crawfordsville. 45(3): 194-196.

De Cock, A. W. M., Lodhi, A. M., Rintoul, T. L., Bala, K., Robideau, G. P., Abad, Z. G., Coffey, M. D., Shahzad, S., Lévesque, C. A. 2015. Phytopythium: molecular phylogeny and systematics. Personia 34: 25–39.

Drechsler, C. 1930. Some new species of Pythium. Journal of the Washington Academy of

Sciences 20: 398-418.

Filgueiras, R. C.; Takahashi, H.W.; Beninni, E. R. Y. 2002. Produção de alface hidropônico em

diferentes condutividades elétricas. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 23(2):157-164.

FMC Agricola. 2015. Disponível: https://www.fmcagricola.com.br (acesso em Junho de 2015). Frezzi, M. J. 1956. Espécies de Pythium fitopatógenas identificadas en la República Argentina.

Revista de Investigaciones Agricolas 10:113-241.

Furlani, P.R. 1996. Hidroponia. Instituto Agronômico de Campinas, Boletim Técnico. 100: 1-277. Furlani, P.R. 1999. Hydroponic vegetable production in Brazil. Acta Horticulturae 481:777-778. Guindon, S. & O. Gascuel 2003. A Simple, fast, and accurate algorithm to estimate large

phylogenies by Maximum Likelihood. Systematic Biology 52:679–704.

hydroponically grown crops in South Africa. African Plant Protection 10:109-116.

Herrero, M. L., Hermansen, A. & Elen, O. N. 2003. Occurrence of Pythium spp. and

Phytophthora spp. in Norwegian greenhouses and their pathogenicity on cucumber

seedlings. Journal of Phytopathology 151:36−41.

Hidrogood. 2015. Disponível em http://www.hidrogood.com.br (acesso em Junho de 2015).

Inaba, S., Tokumasu, S. 2002. Saprolegnia semihypogyna sp. nov. a saprolegniaceous oomycete

isolated from soil in Japan. Mycoscience 43: 73–76.

Ishiguro, Y., Otsubo, K., Watanabe, H., Suzuki, M., Nakayama, K., Fukuda, T., Fujinaga, M., Suga, M., Kageyama, K. 2014. Root and crown rot of strawberry caused by Pythium helicoides

and its distribution in strawberry production areas of Japan. Journal of General Plant Pathology. 80: 423-429.

Jenkins, S.F. & Averre, C.W. 1983. Root diseases of vegetables in hydroponic culture systems in North Carolina greenhouses. Plant Disease 67(9): 968−970.

Johnson, Jr T. W., Seymour, R. L., Padgett, D. E. 2002. Biology and systematics of Saprolegniaceae.

Johnson Jr., T. W., Seymour, R. L., Padgett, D. E. 2005. Systematics of the Saprolegniaceae:

New combinations. Mycotaxon 92:11-32.

Kageyama, K. 2014. Molecular taxonomy and its application to ecological studies of Pythium species. Journal of General Plant Pathology 80: 314-326.

Kageyama, K., Aoyaagi, T., Sunouchi, R., Fukui, H. 2002. Root rot of miniature rose caused by Pythium helicoides. Journal of General Plant Pathology. 68: 15-20.

Kazutaka, K. & M. Daron. 2013. MAFFT Multiple Sequence Alignment Software Version 7:

Improvements in Performance and Usability. Disponível em: http://mafft.cbrc.jp/alignment/server.

Labhidro. 2015. Hidroponia. Disponível: http://www.labhidro.cca.ufsc.br (acesso em Dezembro de

2015).

number of Phytophthora isolates. Mycologia 98:514-517.

Lévesque, C. A. & de Cock A. W. A. M. 2004. Molecular phylogeny and taxonomy of the genus

Pythium. Mycological Research 108:1363–1383.

Lopes, C. A. 2003. Manejo integrado de doenças em cultivos hidropônicos. Fitopatologia Brasileira.

28:195-197.

Lopes, C. A., Carrijo, O. A. & Makishima, N. 2005. Contaminação com patógenos em sistema hidropônico: como aparecem e como evitar. Circular Técnica 31. Embrapa Hortaliças, Brasília, DF.

Lopes, C. A., Silva, J. B. C. & Guedes, I. M. R. 2015. Doenças em cultivos hidropônicos e medidas de controle. Comunicado Técnico 107. Embrapa Hortaliças, Brasília, DF.

Maia, L. C., Carvalho Júnior, A. A., Cavalcanti, L. H. , Gugliotta, A. M., Drechsler-Santos, E. R., Santiago, A. L. M. A., Caceres, M. E. S., Gibertoni, T. B., Aptroot, A., Giachini, A. J., Soares, A. M. S., Silva, A. C. G., Goto, B. T., Lira, C. R. S., Montoya, C. A. S., Pires- Zottarelli, C. L. A., Silva, D. K. A., Soares, D. J., Rezende, D. H. C., Luz, E. D. M. N., Gumboski, E. L., Wartchow, F. Karstedt, F., Freire, F. M., Coutinho, F. P., Melo, G. S. N., Sotao, H. M. P., Baseia, I. G., Pereira, J., Oliveira, J. J. S., Souza, J. F. Bezerra, J. L., Araujo-Neta, L. S., Pfenning, L. H., Gusmao, L. F. P., Neves, M. A., Capelari, M., Jaeger, M. C. W., Pulgarin, M. P., Menolli JR, N., Medeiros, P. S., Friedrich, R. C. S., Chikowski, R. S., Pires, R. M., Melo, R. F., Silveira, R. M. B., Urrea-Valencia, S., Cortez, V. G., Silva, V. F. 2015. Diversity of Brazilian Fungi. Rodriguésia (Impresso) 64: 1033-1045.

Marano, A.V., Jesus, A.L, De Souza, J. I., Leaño, E. M., James, T. Y., Jerônimo, G. H., de Cock, A. W. A. M., Pires-Zottarelli, C. L. A. 2014. A new combination in Phytopythium: P.

kandeliae Oomycetes, Straminipila). Mycosphere 5: 510–522.

Martin F. N. & Loper J. E. 1999. Soilborne plant diseases caused by Pythium spp.: ecology, epidemiology, and prospects for biological control. Critical Reviews in Plant Sciences 18:111- 181.

Mcleod A., Botha, W. J., Meitz, J. C., Sples, C. F. J., Tewoldemedhin, Y. T., Mostert, L. 2009. Morphological and phylogenetic analyses of Pythium species in South Africa. Mycological Research 113: 933–951.

Middleton, J. T. 1943. The taxonomy, host range and geographic distribution of the genus

Pythium. Memoirs of the Torrey Botanical Club 20: 1-171.

Milanez, A.I. 1989. Fungos de águas continentais. In: 0. Fidalgo & V.L. Bononi (coords.).Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. Instituto de Botânica, São Paulo, pp. 17-20

Miranda, F. R., Mesquita, A. L. M., Martins, M. V. V., Fernandes, C. M. F., Evangelista, M. I. P., Sousa, A. A. P. 2011. Produção de tomate em substrato de fibra de coco. Fortaleza, Embrapa

Agroindústria Tropical. Circular Técnica, 33, 20 p.

Nascimento, W. M., Croda, M. D., Lopes, A. C. A. 2012. Produção de sementes, qualidade

fisiológica e identificação de genótipos de alface termotolerantes. Revista brasileira de sementes, 34 (3): 510-517.

Patekoski, K. S. & Pires-Zottarelli, C.L.A. 2010. Patogenicidade de Pythium aphanidermatum a alface cultivada em hidroponia e seu biocontrole com Trichoderma. Pesquisa Agropecuária Brasileira 45: 805-810.

Patekoski, K. S. 2010. Patogenicidade e controle biológico de Pythium aphanidermatum (Edson) Fitzp. em variedades de alface (Lactuca sativa L.) em sistema hidropônico. Dissertação de Mestrado em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, Instituto de Botânica, São Paulo.

Paul, B. 1999. Pythium periplocum, an agressive mycoparasite of Botrytis cinerea, causing the gray

mould disease of grape-vine. FEMS Microbiology Letters 181: 277-280.

Paul, B. 2002. Pythium segnitium sp. nov., isolated from the Canary islands, its taxonomy, ITS

region of rDNA, and its comparison with related species. FEMS Microbiology Letters 217: 207– 212.

Paul, B. 2008. A new species of Pythium with inflated sporangia and coiled antheridia, isolated

from India. FEMS Microbiology Letters 282: 251–257.

Pinto, Z. V., Cipriano, M. A. P., Galvão, J. A. H., Bettiol, W., Patricio, F. R. A. & Santos, A.A. 2011. Podridão de raízes causada por Pythium aphanidermatum em cultivares de alface produzidas em sistema hidropônico. Summa Phytopathologica. 37:180-186.

Pinto, Z. V., Sousa, A. L. O. P., Silva, C. P., Duarte, D. G., Patrício, F. R. A., Santos, A. S. &Teixeira, L. D. 2005. Reação de cultivares de alface à podridão de raízes, causada por Pythium helicoides, em sistemas hidropônicos. Summa Phytopathologica 31: 96.

Pires-Zottarelli, C. L. A. 2016. Pythiales em Lista de espécies da Flora do Brasil. Disponível em

http://www.floradobrasil.jbrj.gov.br (acesso em Janeiro de 2016).

Plaats-Niterink, A. J. van der. 1981. Monograph of the genus Pythium. Studies in Mycology 21. 242 p.

Posada, D. 2008: jModelTest: Phylogenetic model averaging. Molecular Biology and Evolution 25:

1253–1256.

Ribeiro, W. R. C. & Butler, E. E. 1995. Comparison of the mycoparasites P. periplocum, P. acanthicum and P. oligandrum. Mycological Research 99(8): 963-969.

Robideau, G. P., de Cock, A. W. A. M., Coffey, M. D., Voglmayr, H., Brouwer, H., Bala, K., Chitty, D. W., Désaulniers, N., Eggertson, Q. A., Gachon, C. M. M., Hu, C. H., Küpper, F. C., Rintoul, T. L., Sarhan, E., Verstappen, E. C. P., Zhang, Y., Bonants, P. J. M., Ristaino, J. B. & Lévesque, A. C. 2011. DNA barcoding of oomycetes with cytochrome c oxidase subunit I and internal transcribed spacer. Molecular and Ecological Resources 11: 1002-1011.

Ronquist F., Huelsenbeck J.P. 2003. Mrbayes 3: Bayesian phylogenetic inference under mixed

models. Bioinformatics. 19:1572–1574.

Roy, S. G. & Hong, C. X. 2008. The first finding of Pythium root rot and leaf blight of elephant

Sandoval-Sierra, J.V., Martín, M.P., Diéguez-Uribeondo, J. 2014. Species identification in the

genus Saprolegnia (Oomycetes): defining DNA-based molecular operational taxonomic units. Fungal Biology 118: 559–578.

Senda, M., Kageyama, K., Suga, H. & Levésque, C.A. 2009. Two new species of Pythium, P. senticosum and P. takayamanum, isolated from cool-temparate forest soil in Japan. Mycologia

101:439-448.

Seymour, R. L. 1970. The genus Saprolegnia. Nova Hedwigia. 19 (1-2): 1-124

Shanor, L. & Conover, R. A. 1942. A new Protoachlya. The American Midland Naturalist.

28:746-751

Silva, M. S. C. da & Lima Neto, V. da C. 2007. Doenças em cultivos hidropônicos de alface na região metropolitana de Curitiba/PR. Scientia Agraria 8:275-283

Sparrow, F. K. 1943. Aquatic Phycomycetes, exclusive of the Saprolegniaceae and Pythium. Univ.

Michigan Press, Ann Arbor; Humphrey Milford, London; and Oxford University Press.

Sparrow, F. K. Jr. 1960. Aquatic Phycomycetes. The University Michigan Press, Michigan, 1187p.

Stanghellini, M.E. & Kronland, W.C. 1986. Yield loss in hydroponically grown lettuce attributed to subclinical infection of feeder rootlets by Pythium dissotocum. Plant Disease 70:1053−1056. Stanghellini, M.E. & Rasmussen, S.L. 1994. Hydroponics: a solution for zoosporic pathogens.

Plant Disease 78:1129−1137.

Sutton, J. C., Sopher, C. R., Owen-Going, T. N., Liu, W., Grodzinsk, B., Hall, J. C. & Benchimol, R. L. 2006. Etiology and epidemiology of Pythium root rot in hydroponic crops: Currente knowledge and perspectives. Summa Phytopathologica 32:307-321.

Sutton, J.C., Sopher, C.R., Owen-Going, T.N., Liu, W., Grodzinsk, B., Hall, J.C. & Benchimol, R.L. 2006. Etiology and epidemiology of Pythium root rot in hydroponic crops: Currente knowledge and perspectives. Summa Phytopathologica 32:307-321.

Tao, Y. H., Zeng, F., Ho, H. N., Wei, J. G., Wu, Y. X., Yang, L. L., He, Y. Q. 2011. Pythium vexans causing stem rot of Dendrobium in Yunnan Province, China. Journal of Phytopathology

159: 255-259.

Teixeira-Yañez, L.D.D. 2000. Identificação, Patogenicidade e Sensibilidade a produtos químicos in vitro de espécies de Pythium de cultura hidropônica de alface (Lactuca sativa L.). Dissertação de Mestrado em Fitopatologia, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – USP, Piracicaba. Teixeira, L.D.D., Pires-Zottarelli, C.L.A. & Kimati, H. 2006. Efeito da temperatura no crescimento micelial e patogenicidade de Pythium spp. que ocorrem em alface hidropônica. Summa Phytopathologica 32: 221−226.

Thines M. 2014. Phylogeny and evolution of plant pathogenic oomycetes – a global overview. European Journal of Plant Pathology 138: 431–447.

Tudo Hidroponia. 2015. Disponível: http://www.tudohidroponia.net (acesso em Dezembro de

2015).

Utkhede, R.S.; Levesque, C.A. & Dinh. D. 2000. Pythium aphanidermatum root rot in hydroponically grown lettuce and the effect of chemical and biological agents on its control. Canadian Journal of Plant Pathology 22: 138-144.

Uzuhashi, S., Tojo, M., Kakishima, M. 2010. Phylogeny of the genus Pythium and description of new genera. Mycoscience 51: 337– 365

Vanachter, A. & Leuven, K.U. 1995. Development of Olpidium and Pythium in the nutrient solutions of NFT grown lettuce, and possible control methods. Acta Horticulturae 382: 187-196. Vawdrey, L. L., Langdon, P., Martin, T. 2005. Incidence and pathogenicity of Phytophthora

palmivora and Pythium vexans associated with durian decline in far northern Queensland.

Australasian Plant Pathology, 34: 127-128.

Vida, J. B., Zambolim, L., Tessmann, D. J., Brandão Filho, J. U. T., Verzignassi, J. R. & Caixeta, M.P. 2004. Manejo de Doenças de Plantas em Cultivo Protegido. Fitopatologia Brasileira 29: 355−372.

Waterhouse, G. 1967. Key to Pythium Pringsheim. Mycological Papers 109: 1-15.

Weiland, J. E., Beck, B. R., Davis, A. 2013. Pathogenicity and Virulence of Pythium species

obtained from forest nursery soils on Douglas-Fir seedlings. Plant Disease 97(6): 744-748.

Zeng, H. C., Ho, H. H., Zheng, F. C. 2005. Pythium vexans causing patch canker of rubber trees

on Hainan Island, China. Mycophatologia 159: 601-606.

Zheng, J.; Sutton, J.C. & Yu, H. 2000. Interactions among Pythium aphanidermatum, roots, root

mucilage, and microbial agents in hydroponic cucumbers. Canadian Journal of Plant Pathology 22(4): 368-379.

Zitnick-Anderson, K. & Nelson Jr., B. D. 2015. Identification and pathogenicity of Pythium on

Documentos relacionados