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MATERIAL E MÉTODOS

3.2.8 Análise final

Por fim, realizou-se uma análise qualitativa dos riscos e pontos críticos da técnica realizada, culminando em parecer favorável ou desfavorável para realização da técnica in vivo.

B

RESULTADOS

4

4 RESULTADOS

Os resultados encontram-se descritos abaixo (Quadros 1 a 3 e Tabelas 1 a 19), com sua respectiva análise estatística. Para a avaliação quantitativa da redução do grau de maloclusão obtido após a realização da técnica cirúrgica, foi aplicado um teste não-paramétrico para amostras pareadas, o Teste de Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 5%. Os softwares utilizados foram o Stata 8.0 e o Microsoft Excel 2003.

A amostra foi composta por 20 cadáveres, numerados conforme a ordem de obtenção dos mesmos.

O quadro 1 mostra as características iniciais que compuseram a amostra. Quanto às características iniciais da maloclusão, são destacadas com grifo e negrito onde as alterações esqueléticas encontraram-se mais relevantes.

CADÁVERES Tipo de maloclusão Características iniciais da maloclusão: maxila/mandíbula Formato craniano Porte estimado cadáver Sobressaliência inicial (mm) 1 Tipo II

Acentuada Retrusão / retrusão Dolicocefálico Médio 14 2 Tipo III

Acentuada Retrusão / protrusão Mesocefálico Pequeno - 7 3 Tipo III

Discreta Retrusão / normal Mesocefálico Pequeno - 3 4 Tipo III

Discreta Retrusão / protrusão Mesocefálico Médio - 2 5 Tipo III

Acentuada Retrusão / protrusão Mesocefálico Pequeno - 7 6 Tipo IV

Acentuada

Normal / protrusão

(lado D > E) Mesocefálico Médio

- 7 (lado D) - 5 (lado E) 7 Tipo III

Acentuada Retrusão / protrusão Mesocefálico Médio - 10 8 Tipo III

Acentuada Retrusão / normal Mesocefálico Médio - 8 9 Tipo III

Acentuada Normal / protrusão Mesocefálico Grande - 9 10 TipoIII

Moderada Retrusão / normal Mesocefálico Médio - 5 11 Tipo III

Moderada Normal / protrusão Mesocefálico Médio - 6 12 Tipo III

Moderada Retrusão / normal Mesocefálico Médio - 6 13 Tipo III

Acentuada Retrusão / normal Mesocefálico Pequeno - 9 14 Tipo IV

Discreta

Normal / protrusão

(lado D) Mesocefálico Médio

- 1 (lado D) - 3 (lado E) 15 Tipo III

Acentuada Normal / protrusão Mesocefálico Médio - 9 16 Tipo II

Acentuada retrusão/ retrusão Mesocefálico Médio 23 17 Tipo III

Acentuada Retrusão / normal Mesocefálico Médio - 9 18 Tipo III

Moderada Retrusão / protrusão Mesocefálico Médio - 5 19 Tipo III

Discreta Retrusão / protrusão Mesocefálico Pequeno - 3 20 Tipo III

Discreta Normal / protrusão Mesocefálico Pequeno - 3 Quadro 1 - Características iniciais da amostra

A tabela 1 apresenta um resumo quantitativo das características do tipo de maloclusão que compuseram a amostra com sua respectiva porcentagem dentro do grupo total.

Tabela 1 - Distribuição da amostra total segundo o tipo de maloclusão

Tipo de

maloclusão n %

Tipo II Acentuada 2 10,0 Tipo III Acentuada 8 40,0 Tipo III Discreta 4 20,0 Tipo III Moderada 4 20,0 Tipo IV Acentuada 1 5,0

Tipo IV Discreta 1 5,0

Total 20 100,0

A tabela 2 descreve a associação das características de maloclusão presentes na maxila e na mandíbula, de maneira quantitativa, com suas respectivas porcentagens dentro do grupo de 20 cadáveres.

Tabela 2 - Distribuição da amostra total segundo a associação das características iniciais da maloclusão na mandíbula e na maxila

Características Iniciais da Maloclusão mandíbula

normal protruída retruída

Total n % n % n % n % normal 0 0,0 6 30,0 0 0,0 6 30 maxila retruída 6 30,0 6 30,0 2 10,0 14 70 Total Total 6 30,0 12 60,0 2 10,0 20 100

A tabela 3 descreve quantitativamente, como a amostra foi composta frente ao porte dos cadáveres.

Tabela 3 - Distribuição da amostra total segundo o porte dos cadáveres

Porte dos Cadáveres n % Grande 1 5,0 Médio 13 65,0 Pequeno 6 30,0 Total 20 100,0

O quadro 2 reúne informações relativas à realização da osteotomia: quantas secções foram realizadas em cada cadáver, se houve fratura em bizel, se houve a necessidade de realizar disjunção da sutura intermandibular (sínfise mentoniana) e se, durante o corte ósseo houve a preservação do feixe alveolar inferior. Em resumo, descreve a avaliação da osteotomia sagital da mandíbula dentro da amostra.

CADÁVERES No de secções (osteotomia) Fratura em bizel Disjunção de sínfise Preservação do feixe alveolar inferior na osteotomia

1 2 Sim Não Sim

2 2 Sim Não Sim

3 2 Sim Não Sim

4 2 Sim Não Sim

5 2 Sim Não Sim

6 2 Sim Sim Sim

7 2 Sim Não Sim

8 2 Sim Não Sim

9 2 Sim Sim Sim

10 2 Sim Não Sim

11 2 Sim Não Sim

12 2 Sim Não Sim

13 2 Sim Não Sim

14 1 Sim Sim Sim

15 2 Não Não Sim

16 2 Sim Não Sim

17 2 Sim Não Sim

18 2 Sim Não Sim

19 2 Sim Não Sim

20 2 Sim Não Sim

A análise estatística em relação ao quadro 2 segue abaixo nas tabelas de 4 a 6. A tabela 4 descreve a quantidade de secções ósseas realizadas em cada cadáver e suas porcentagens, sendo que em 95% dos casos realizou-se osteotomia bilateral da mandíbula. A tabela 5 descreve a porcentagem de fratura em bizel obtida após as secções ósseas (95%) e a tabela 6 descreve em quantos cadáveres houve a necessidade em realizar a disjunção de sínfise (15%). A preservação do feixe alveolar inferior durante a osteotomia ocorreu em 100% dos casos.

Tabela 4 - Distribuição da amostra total segundo o número de secções ósseas

Nº. de secções

ósseas n %

1 1 5

2 19 95

Total 20 100

Tabela 5 - Distribuição da amostra total segundo a característica da fratura

Fratura em

bizel n %

não 1 5

sim 19 95

Tabela 6 - Distribuição da amostra total segundo a característica de disjunção da sínfise Disjunção da Sínfise n % não 17 85 sim 3 15 Total 20 100

O quadro 3 agrupa informações referentes à fixação das fraturas após a osteotomia. A segunda coluna descreve qual o método de fixação utilizado em cada cadáver da amostra, do lado direito e do lado esquerdo da mandíbula e entre parênteses, descreve-se a localização do material de fixação no osso (vide legenda abaixo). A terceira coluna classifica o comprimento dos parafusos bicorticais e monocorticais utilizados. A quarta coluna classifica a estabilidade da fixação e por fim, se houve a preservação do feixe alveolar inferior após a fixação. Verifica-se, portanto, que houve grande variação dentre o material utilizado para fixação, com estabilidade e preservação do feixe alveolar inferior em 100% dos casos.

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