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Análise das imagens de fluorescência das amostras após tratamentos e após ciclagem de pH

5. RESULTADOS

5.2. Análise da imagem de fluorescência

5.2.4. Análise das imagens de fluorescência das amostras após tratamentos e após ciclagem de pH

O Ind, ∆Ind das amostras de cada grupo experimental nos diversos momentos de análise de fluorescência estão especificados na Tabela 16. Pode-se evidenciar que com a progressão do processo de desmineralização houve acentuada diminuição do valor do Ind no grupo sem tratamento. No grupo FFA o valor do Ind foi mantido, contudo no grupo laser houve diminuição desse valor. Entretanto a associação de tratamentos apresentou resultados divergentes, sendo que no grupo laser + FFA houve discreto aumento e no grupo FFA + Laser houve uma acentuada diminuição no valor do Ind.

Tabela 16 - Valores de Ind, ∆Ind da intensidade de fluorescência das amostras, de cada grupo experimental, nos vários tempos de análise de fluorescência do presente estudo.

Grupo experimental

Após desmineralização inicial Após 4º dia de ciclagem

Ind ∆ Ind Ind ∆ Ind

Cariado (G1) 0,761 0,237 - - Cariado (G2) 0,761 0,237 0,502(G2) 0,430 FFA 0,546 0,395 0,547 0,311 Laser 0,771 0,243 0,614 0,278 Laser + FFA 0,804 0,223 0,813 0,198 FFA + Laser 0,909 0,199 0,764 0,272

Grupo sadio –> Ind = 0,963, ∆Ind = 0.208

A Figura 38 apresenta imagens de fluorescência de todos os grupos experimentais deste estudo imediatamente após os tratamentos e após 4 dias de ciclagem de pH. É possível observar que a intensidade de fluorescência diminui com o decorrer do tempo para todos os grupos em relação à amostra referência. Esse processo pode ser também observado na Figura 39, grupo cariado, onde se observa ter havido uma diminuição significativa no valor de índice de fluorescência das amostras após desmineralização inicial e após ciclagem de pH em relação ao grupo sadio (p<0,05); contudo, não houve diferença estatisticamente significante entre as intensidades de fluorescência obtidas nas amostras com cárie incipiente em relação às amostras submetidas à ciclagem de pH (p>0,05).

Grupo Cariado (Após tratamentos) Grupo FFA (Após tratamentos) Grupo laser (Após tratamento) Grupo laser+FFA (Após tratamento) Grupo FFA+laser (Após tratamento) Grupo Cariado (DES 4 dias) Grupo FFA (DES 4 dias) Grupo Laser (DES 4 dias)

Grupo Laser + FFA (DES 4 dias)

Grupo FFA+laser (DES 4 dias)

Figura 38 - Imagens de fluorescência de dentina radicular bovina obtidas pelo SIF em dois momentos distintos no decorrer do processo de simulação da progressão de cárie, nos grupos experimentais G2 a G6.

A Figura 40 ilustra os valores médios de índice obtidos para as amostras submetidas à aplicação tópica de FFA, dos diferentes tempos experimentais. Pode- se evidenciar que a aplicação de FFA promove uma redução significativa na fluorescência em relação ao grupo apenas com cárie incipiente (p = 0,03). Contudo, após a ciclagem de pH, observa-se não haver alterações na fluorescência em relação ao grupo após tratamento (p = 0,95).

Figura 39 - Média dos índices obtidos a partir das imagens de fluorescência para o grupo sem tratamento, nos diferentes tempos experimentais. As barras indicam erro padrão. Letras diferentes indicam médias estatisticamente distintas de acordo com o teste de Tukey.

a

b

b

Figura 40 - Média dos índices obtidos a partir das imagens de fluorescência para o grupo tratado com flúor fosfato acidulado (FFA), nos diferentes tempos experimentais As barras indicam erro padrão. Letras diferentes indicam médias estatisticamente distintas de acordo com o teste de Tukey.

a

b

A análise dos efeitos da irradiação laser sobre a fluorescência das amostras encontra-se na Figura 41. Observa-se que a irradiação laser não promoveu alterações significativas na fluorescência em relação à fluorescência emitida pelas amostras com cárie incipiente (p = 0,89). Ainda assim, observa-se não haver diferenças significativas entre o índice de fluorescência emitido após a ciclagem de pH em relação ao período após tratamento (p = 0,14).

Os efeitos da associação dos tratamentos no índice de fluorescência estão ilustrados nas Figuras 42 e 43. Observa-se que a irradiação laser, quando efetuada previamente à aplicação tópica de FFA, não propicia alterações significativas na fluorescência quando comparada ao grupo com cárie incipiente (p = 0,56); ainda assim, não foram evidenciadas alterações estatisticamente significantes após ciclagem de pH (p = 0,82). A irradiação laser efetuada após a aplicação tópica de FFA não promove alterações significativas na fluorescência emitida em relação ao grupo apenas com cárie incipiente (p = 0,31), assim como não há diferença estatisticamente significante em relação ao grupo sadio (p = 0,06). Após a ciclagem de pH, contudo, observam-se alterações significativas apenas em relação às amostras sadias (p = 0,01).

Figura 41 - Média dos índices obtidos a partir das imagens de fluorescência para o grupo irradiado com laser de Nd:YAG, nos diferentes tempos experimentais. As barras indicam erro padrão. Letras diferentes indicam médias estatisticamente distintas de acordo com o teste de Student-Newman-Keuls.

a

b b

Figura 43 - Média dos índices obtidos a partir das imagens de fluorescência para o grupo FFA + laser, nos diferentes tempos experimentais. As barras indicam erro padrão. Letras diferentes indicam médias estatisticamente distintas de acordo com o teste de Student-Newman-Keuls.

a

b

a,b

b

Figura 42 - Média dos índices obtidos a partir das imagens de fluorescência para o grupo Laser + FFA, nos diferentes tempos experimentais. As barras indicam erro padrão. Letras diferentes indicam médias estatisticamente distintas de acordo com o teste de Student-Newman-Keuls.

a

Quando se analisa os gráficos comparativos dos diversos grupos experimentais no decorrer do tempo mostrados nas Figuras 44 e 45, evidencia-se que, imediatamente após os tratamentos, apenas a aplicação tópica de FFA promoveu diminuição significativa no índice de fluorescência quando comparado ao grupo com cárie inicial. Além disso, foi possível observar que a irradiação laser realizada após a aplicação tópica de FFA foi o único tratamento que não alterou significativamente o índice de fluorescência em comparação com o grupo sadio (Figura 44). Após a ciclagem de pH, observa-se que apenas os grupos que tiveram a associação de tratamentos (laser + FFA e FFA + laser) propiciaram aumento significativo no índice de fluorescência em comparação com o grupo apenas com cárie incipiente (p = 0,008 e p = 0,013, respectivamente), enquanto que os tratamento isolados não promoveram alterações significativas nos índices de fluorescência em relação às amostras com cárie incipiente (p>0,05). Contudo, ressalta-se que apenas o grupo Laser + FFA apresentou índice de fluorescência similar ao apresentado pelas amostras sadias (p = 0,104).

Figura 44 - Média dos índices obtidos a partir das imagens de fluorescência para todos os grupos experimentais do presente estudo, imediatamente após os tratamentos. As barras indicam erro padrão. Letras diferentes indicam médias estatisticamente distintas de acordo com o teste de Student- Newman-Keuls. a b c b b a,b

Figura 45 - Média dos índices obtidos a partir das imagens de fluorescência para todos os grupos experimentais do presente estudo, no 4º dia de ciclagem de pH. As barras indicam erro padrão. Letras diferentes indicam médias estatisticamente distintas de acordo com o teste de Student-Newman- Keuls. a b b b,c a,c c

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