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Seguidamente, passamos para a análise dos indicadores visuais que os guarda-redes utilizaram para tomar uma decisão antecipatória de sucesso (equivalente a um penalti defendido) no primeiro ponto de oclusão. Antes de partir para a descrição dos resultados, convém ainda salientar que alguns participantes referiram vários indicadores visuais em simultâneo, aquando da decisão de uma resposta de sucesso (acerto penalti defendido), daí que o número de indicadores é superior ao número de acertos.

Como podemos observar na Tabela 14, os principais indicadores em que os “Experts” se basearam para a tomada de uma decisão antecipatória de sucesso neste momento (-400 ms), foram o ângulo de aproximação (29.69%) e orientação e rotação do corpo (14.06%). Quanto aos Principiantes, à semelhança dos “Experts”, evidenciaram como principal indicador o ângulo de aproximação (32.5%) e posteriormente a orientação do pé que remata na bola (17.5%).

Tabela 14: Indicadores visuais referenciados pelos guarda-redes que permitiram defender

penaltis no primeiro ponto de oclusão (-400 ms)

Quanto aos indicadores visuais referenciados pelos guarda-redes no segundo momento (-240 ms), a Tabela 15 indica-nos que a aparente orientação do pé que remata na bola e a orientação do pé de apoio foram os principais indicadores utilizados pelos guarda-redes. No grupo dos “Experts”, a orientação do pé que remata a bola foi referenciada em 35.29% do total de 64 indicadores visuais referenciados, enquanto a orientação do pé de apoio foi salientada 21.57%. No grupo dos Principiantes a orientação do pé que remata obteve uma percentagem de 30% e a orientação do pé de apoio foi manifestada em 27.50%.

No último ponto de oclusão considerado (0 ms), os principais indicadores visuais, nos quais os guarda-redes se basearam para a execução de respostas antecipatórias corretas, foram novamente a orientação do pé que remata e do pé de apoio. No grupo dos “Experts”, dos 53 penaltis defendidos pelos guarda-redes, surgiram 63 indicadores visuais que foram referenciados, nos quais 41.27% correspondem à orientação do pé que remata e 21.22% à orientação do pé de apoio. Relativamente ao grupo dos Principiantes, num total de 27 penaltis defendidos, surgiram 51 indicadores visuais, em que 35.19% correspondem à orientação do pé e 31.37 à orientação do pé de apoio.

Momento de Oclusão

Temporal

Experts

Indicadores visuais referenciados = 64 Total de Penaltis Defendidos = 37

Principiantes

Indicadores visuais referenciados = 40 Total de Penaltis Defendidos = 22

-400 ms

29.69 % -Angulo de aproximação. 14.06 % -Orientação e rotação do corpo. 10.94 % -Orientação do pé de apoio. 10.94 % -Pé dominante (esq. ou dir.). 9.38 % -Inclinação do corpo.

9.38 % -Orientação do pé que remata. 9.38 % -Olhar do rematador.

6.25 % -Abertura dos braços.

32.5 % - Angulo de aproximação. 17.5 % -Orientação do pé que remata. 12.5 % -Inclinação do corpo.

7.5 % -Distanciamento inicial da bola. 7.5 % -Olhar do rematador.

7.5 % -Pé dominante (esq. ou dir.). 5 % -Orientação do pé de apoio. 5% -Abertura dos braços. 5% -Altura do tronco.

Tabela 15: Indicadores visuais referenciados pelos guarda-redes que permitiram defender

penaltis no segundo ponto de oclusão (-240 ms)

Tabela 16: Indicadores visuais referenciados pelos guarda-redes que permitiram defender

penaltis no segundo ponto de oclusão (0 ms)

Momento de Oclusão

Temporal

Experts

Indicadores visuais referenciados = 51 Total de Penaltis Defendidos = 40

Principiantes

Indicadores visuais referenciados = 40 Total de Penaltis Defendidos = 27

-240 ms

35.29 % -Orientação do pé que remata. 21.57 % -Orientação do pé de apoio. 19.61 % -Angulo de aproximação. 9.80 % -Orientação e rotação do corpo. 7.84 % -Abertura dos braços.

5.88% - Olhar do rematador.

30 % -Orientação do pé que remata. 27.50 % -Orientação do pé de apoio. 15 % -Angulo de aproximação. 7.50 % -Orientação e rotação do corpo. 5 % -Velocidade da corrida. 5 % -Olhar do rematador. 2.50 % -Pé dominante (esq. ou dir.). 2.50 % -Distanciamento inicial da bola. 2.50% -Abertura dos braços.

2.50% -Inclinação do corpo.

Momento de Oclusão

Temporal

Experts

Indicadores visuais referenciados = 63 Total de Penaltis Defendidos = 53

Principiantes

Indicadores visuais referenciados = 51 Total de Penaltis Defendidos = 42

-0 ms

41.27 % -Orientação do pé que remata. 21.22 % -Orientação do pé de apoio. 12.70 % -Orientação e rotação do corpo. 9.52 % -Inclinação corpo.

7.44 % -Ângulo de aproximação. 6.35% - Abertura dos braços.

35.29 % -Orientação do pé que remata. 31.37 % -Orientação do pé de apoio. 11.76 % -Ângulo de aproximação. 9.80 % -Inclinação do corpo. 7.84 % -Velocidade da corrida. 3.92 % -Abertura dos braços .

VI- Discussão e Conclusão

O presente estudo procurou analisar a tomada de decisão do guarda-redes numa situação de grandes penalidades através do paradigma “experts”- principiantes, procurando verificar primeiramente a eventual existência de diferenças ao nível da eficácia de acerto entre os 2 grupos, como também averiguar a presença de diferenças ao nível da eficácia de acertos nos diferentes pontos de oclusão. Por último, pretendeu-se analisar as pistas visuais que os 2 grupos de guarda-redes utilizaram para uma decisão antecipatória de sucesso.

A investigação existente sobre a marcação de grandes penalidades tem-se focado essencialmente, na habilidade antecipatória e na capacidade de procura de pistas visuais dos atletas, através de simulações laboratoriais e análise de vídeos. Tendo em conta que a antecipação tem vindo a ser continuamente associada à habilidade para predizer eventos vindouros corretamente, os investigadores têm acedido a esta, através de dados coletados pelo fornecimento de pistas visuais parciais ou incompletas. Torna-se assim, fundamental considerar a antecipação como um mecanismo primordial para uma tomada de decisão de sucesso, principalmente em desportos que requerem ações motoras extremamente rápidas. (Tenembaum, Sar-El, Bar-Eli, 2000, Ward, Williams, & Bennett, 2002; Savelbergh, Kamp, Williams, & Ward, 2005; Williams, Huys, Cañal-Bruland, & Hageman, 2009).

A capacidade para levar a cabo uma rápida resposta motriz de sucesso, deve-se essencialmente à habilidade que o atleta tem em percecionar, detetar, e interpretar a informação através de um reconhecimento que é sustentado pelas estruturas da memória baseado nas experiências passadas do atleta (Abernethy, 1996; Williams, Davids, & Williams, 1999).

É sabido que os atletas “experts” possuem, para além de uma habilidade superior a nível fisiológico e técnico, apresentam também uma maior capacidade percetual e de tomada de decisão (Ericsson & Lehmann, 1996).

Segundo Baker, Côté, & Abernethy, (2003) os guarda-redes “experts” apresentam uma maior capacidade para identificar e discriminar mais cedo os indicadores que lhes possibilitam uma pronta e eficaz tomada de decisão na antecipação do remate.

Os resultados obtidos neste estudo revelaram que ao longo dos 3 pontos de oclusão, a eficácia de acerto para os guarda-redes “experts” é ligeiramente superior à dos principiantes, em todas as variáveis (altura, direção e penaltis defendidos), exceto na variável de eficácia de acertos da direção no ponto de oclusão -240 ms, contudo, não se verificaram diferenças significativas ao nível da eficácia de acertos entre os 2 grupos. Estes resultados convergem com a investigação de Núñez et al. (2009) que também não verificou diferenças entre “experts” e principiantes, porém os dados deste estudo divergem da investigação de Savelsbergh et al. (2002), dado que estes autores no seu estudo verificaram diferenças ao nível da eficácia de acerto entre os grupos. Uma explicação plausível para esta ausência de diferenças, poderá prender-se com o facto da amostra de guarda-redes incluída no

grupo dos principiantes (guarda-redes de competição) ser ligeiramente diferente da amostra utilizada por estes autores (guarda-redes de recreação).

Outro aspeto a reter deste estudo, relaciona-se com grau de eficácia de acertos ao longo dos 3 períodos de oclusão. Considerando a amostra na sua totalidade (n=14), os resultados demonstram uma tendência geral para os guarda-redes aumentarem o seu grau de eficácia de acerto ao nível da direção e da eficácia de penaltis defendidos, à medida que se aproxima o instante em que o pé do rematador atinge a bola. A análise efetuada aos dados obtidos revelou a existência de diferenças ao nível da eficácia de acerto da direção entre o ponto de oclusão -400 ms e o ponto de oclusão 0 ms, também ao nível da eficácia de acertos de penaltis defendidos registaram-se diferenças, nomeadamente, entre os pontos de oclusão -400 ms com os restantes momentos (-240 ms e 0 ms).

No que diz respeito à eficácia de acertos do grupo dos “experts”, não se verificaram-se diferenças em função dos pontos de oclusão, contudo, no grupo dos principiantes verificou-se diferenças na eficácia de acerto na direção entre o ponto de oclusão -400 ms e o ponto de oclusão -240 ms, e diferenças ao nível da eficácia de acerto de penaltis defendidos entre o ponto de oclusão -400 ms e o ponto de oclusão 0 ms.

Estes dados vêm demonstrar, que os guarda-redes principiantes são mais assertivos em predizer a direção e defender um penalti, quanto mais se aproxima o momento do remate, daí que os pontos de oclusão finais para os guarda-redes principiantes assumem um caráter de maior relevância comparativamente com os guarda-redes “experts” que distribuem o grau de eficácia de acertos de forma mais homogénea ao longo dos pontos de oclusão.

De acordo com as investigações realizadas, os atletas “experts” reconhecem e evocam padrões mais rapidamente do que os principiantes, logo estes identificam e discriminam mais cedo os indicadores relevantes, daí que as suas decisões se tornem mais rápidas, e também mais exatas (Williams & Burwitz, 1993; Savelsbergh, Kamp, Williams, & Ward, 2002; Baker, Côté, & Abernethy, 2003; Júlio & Araújo 2005),

Através dos resultados obtidos sobre a eficácia de acerto, comprova-se a importância dos últimos momentos antecedentes ao remate, para que os guarda-redes efetuem uma resposta antecipatória de sucesso. Logo importa realçar quais os indicadores visuais que são recolhidos pelos guarda-redes nos últimos instantes que permitem defender um penalti (Franks & Hanvey, 1997; Savelsbergh, et al., 2005; Williams, Huys, Cañal-Bruland & Hagemann, 2009).

A informação recolhida pelos guarda-redes, indicou que no primeiro ponto de oclusão (-400 ms) os principais indicadores apreendidos pelos “experts” para tomarem uma decisão que corresponda a uma defesa foram: o ângulo de aproximação, e a orientação e rotação do corpo. Por sua vez os principiantes evidenciaram que o ângulo de aproximação e a orientação do pé que remata, foram os principais preditores para uma correta tomada de decisão. A importância do ângulo de aproximação tem vindo a ser apontada por alguns investigadores, como um indicador visual credível para prever a futura trajetória da bola (ver Scurr & Hall, 2009), quanto à importância da orientação do

pé, alguns autores têm demonstrado que esta fonte visual constitui um dos indicadores mais relevantes (Tyldesley, Bootsma, & Boomhoff, 1982; Wiilliams & Burwitz, 1993, Savelsbergh et al., 2002). Por sua vez a orientação e rotação do corpo (no qual se inclui as ancas), integra segundo Diaz (2010), o grupo onde estão incluídas as principais fontes visuais que predizem o desfecho do remate.

O segundo ponto de oclusão (-240 ms), revelou que os principias indicadores visuais utilizados por ambos os grupos, foram a orientação do pé que remata a bola, e a orientação do pé de apoio. De salientar que este ponto de oclusão, já se encontra inserido no período temporal, no qual os estudos mais recentes, assumem ser o momento mais adequado para uma antecipação de sucesso, dado que fornece um período de tempo suficiente para executar uma resposta motora com base no surgimento de pistas visuais relevantes, sendo assim este ponto de oclusão. Como já referido anteriormente a orientação do pé de apoio tem vindo a ser consensualmente referenciada por vários autores como a principal fonte de informação manifestada antes do instante do contacto do pé com a bola (Franks, & Hanvey, 1997; Williams & Burwitz, 1993; Savelsbergh et al., 2002; Savelsbergh et al., 2005).

Finalmente, no último ponto de oclusão (0 ms) os principais indicadores utilizados pelos 2 grupos de guarda-redes foram novamente a orientação do pé que remata e a orientação do pé de apoio.

De salientar ainda, que segundo a bibliografia, os indicadores visuais mais relevantes (orientação do pé de apoio e do pé que remata), foram sendo referenciados pelos “experts” e principiantes com maior frequência, à medida que se aproximavam do instante do contacto com a bola (0 ms). Esta informação sobre os indicadores visuais, complementada com a eficácia de acerto de penaltis defendidos, vem comprovar a importância do surgimento das pistas visuais que surgem nos últimos 300 ms antes do contacto com a bola, como sendo os principais preditores da trajetória de remate. (Franks & Hanvey, 1997; Franks, Mcgarry, & Hanvey, 1999; Williams & Burwitz, 1993; Savelsbergh et al., 2002; Savelsbergh et al., 2005; Núñez, Oña, Bilbao & Raya, 2005; Diaz, 2010, Rosa, 2011).

Finalmente importa referir que esta investigação demonstrou que os guarda-redes “experts ” apresentaram uma ligeira superioridade ao nível da eficácia de acerto, comparativamente com os principiantes. Estudos confirmam que os “experts” apresentam uma capacidade de tomada de decisão superior, dado que utilizam eficazmente a informação proveniente do contexto, através de uma maior rapidez no reconhecimento e evocação de padrões, assim como na deteção e localização de indicadores relevantes (Júlio & Araújo, 2005). No entanto, averiguou-se que não existem diferenças significativas entre os guarda-redes “experts” e os principiantes ao nível da eficácia de acerto numa situação de grandes penalidades, possivelmente devido ao facto do grupo dos guarda-redes principiantes incluído no estudo, apresentar um nível competitivo ligeiramente diferente daqueles que normalmente são utilizados pela na bibliografia.

VII – Limitações e Sugestões

Estes resultados vêm sugerir a necessidade da investigação seguir uma orientação direcionada para a exploração acerca daquilo que distingue os guardas-redes bem sucedidos, dos mal sucedidos, em vez de uma abordagem interessada no paradigma “experts”- principiantes.

É sabido que a capacidade de tomar decisões em tempo útil é fundamental para o sucesso de qualquer atleta, daí que a importância de recolha de indicadores visuais credíveis seja indispensável para a compreensão do fenómeno da tomada de decisão. Assim ao sermos capazes de identificar e diferenciar as fontes de informação recolhidas entre os atletas bem sucedidos e os mal sucedidos, conseguimos apurar quais os fatores determinantes para o sucesso dos guarda-redes nas grandes penalidades.

Em termos de limitações deste estudo, talvez o aspeto mais saliente, prende-se com o facto das condições efetuadas em contexto laboratorial não serem similares às condições encontradas no contexto de uma situação real de jogo, logo os fatores psicológicos ficam desde logo comprometidos.

A outra limitação que ressalta deste estudo, provém da ausência de uma técnica que permita aceder de forma mais direta e credível, aos indicadores visuais que são apreendidos pelos atletas.

Estudos futuros, deverão contemplar a utilização interligada das abordagens de oclusão temporal e espacial, com o registo da análise do comportamento visual, e com a utilização de relatórios verbais, de forma a identificar detalhadamente as pistas percetuais específicas que conduzem ao sucesso dos guarda-redes.

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