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TERMOTOLERANTES EM EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS

Os resultados obtidos nas análises microbiológicas de coliformes totais e termotolerantes dos equipamentos e utensílios das áreas de pré-preparo de vegetais e carnes, estão apresentados na Tabela 3.

Tabela 3 – Contaminação de superfícies de utensílios e equipamentos por coliformes totais e

termotolerantes nas áreas de processamento de alimentos de um restaurante institucional.

Materiais Contagens (NMP/cm2) Coliformes a 35 °C Coliformes termotolerantes Utensíliosa

Faca (setor de vegetais) Faca (setor de carnes)

Tábua de corte (setor de vegetais) Tábua de corte (setor de carnes)

75 11 7,2 3 ˂ 3 3,6 3 11 Equipamentosa Amaciador de carne Cortador de legumes 3 7,2 3 3,6

aDeterminado pela técnica de tubos múltiplos APHA (EVANCHO et al., 2001)

Com base nos resultados da Tabela 3, as contagens máximas obtidas para coliformes totais em utensílios foi de 75 NMP/cm² e para os termotolerantes, de 11 NMP/cm². Para equipamentos, as contagens tanto de coliformes totais quanto de termotolerantes apresentaram-se menores que os limites máximos observados para os utensílios, inferindo que no momento da coleta, os equipamentos encontravam-se melhor sanitizados.

Entretanto, apesar das baixas contagens obtidas, não se tem ainda estabelecido na legislação sanitária brasileira padrões microbiológicos oficiais para equipamentos e utensílios (XAVIER et al., 2014), o que torna a interpretação dos dados dificultada.

Tendo em vista a ausência também de padrões oficiais nacionais, tem se adotado as recomendações propostas por Silva Jr. (2008), que considera condições higiênicas satisfatórias para utensílios e equipamentos a ausência de coliformes termotolerantes. Este parâmetro é também o preconizado pela Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletiva – ABERC (2013), que estabelece a ausência de indicadores de contaminação fecal nas superfícies destes materiais.

Considerando tais recomendações, as contagens apresentadas para coliformes termotolerantes nas áreas analisadas indicaram um padrão fora do aceitável. Porém, as baixas contagens verificadas minimizam o risco de contaminação de origem fecal nestas superfícies.

Vale ressaltar que no momento da coleta, os utensílios e equipamentos estavam previamente higienizados e em condições de uso. Sabe-se que dependendo do tipo de sanitizante empregado, concentração e tempo de exposição, as contagens para enterobactérias podem se mostrar insignificantes e, portanto, sem riscos para contaminação cruzada.

Estes micro-organismos são considerados indicadores das condições higiênico- sanitárias dos processos de fabricação e facilmente inativados pelo sanitizante empregado, mas quando há falhas neste processo podem permanecer em superfícies que entram em contato com alimentos (SILVA et al., 2010). Além disso, a escolha do sanitizante e sua forma de aplicação, especialmente do hipoclorito de sódio, tornam-se imprescindíveis e, por esta razão, as superfícies devem ser rigorosamente limpas antes da desinfecção com o princípio ativo (WINGERT, 2012). Porém, se não realizada adequadamente, o processo torna-se ineficaz e pode causar contaminação cruzada responsável por diversos surtos (RAVAGNANI; STURION, 2009).

Considerando o exposto, os resultados encontrados neste trabalho podem refletir a realização de procedimentos de sanitização falhos pelos manipuladores das respectivas áreas.

Os estudos mostram resultados adversos quanto ao nível de contaminação de superfícies em áreas de manipulação de alimentos por bactérias do grupo coliformes quando comparados a presente pesquisa. Mezzari e Ribeiro (2012), ao avaliarem a presença de coliformes totais e termotolerantes na superfície da bancada de manipulação de alimentos de uma cozinha escolar pública, encontraram contagens ˃ 1.100 NMP/40 cm² de área de bancada, muito superiores às do presente estudo. Em outro estudo realizado por Sousa e Campos (2003), foi constatada a presença de coliformes fecais em cortadores de legumes e nas tábuas de corte de legumes e carnes das áreas de processamento de alimentos de uma cozinha hospitalar, demonstrando falhas nos procedimentos de sanitização.

No entanto, outros autores encontram resultados semelhantes aos verificados neste estudo. Mesquita el al. (2006), ao verificarem seis superfícies de bancada da área de pré- preparo de carnes de um Restaurante Universitário do Rio Grande do Sul, detectaram limites mínimos e máximos para coliformes totais e fecais de ˂ 3 a 460 NMP e de ˂ 3 a 43 NMP, respectivamente. Carneiro e Landim (2013), ao avaliarem as superfícies de utensílios (facas) e equipamentos (liquidificador industrial e mixer) do setor de processamento de uma UAN da cidade de Fortaleza, encontraram ausência tanto de coliformes totais quanto de termotolerantes, com contagens ˂ 0,3 NMP/cm² para ambos, demonstrando a eficiência nos métodos de desinfeção empregados pelo serviço.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As Unidades de Alimentação e Nutrição são locais propícios à contaminação de alimentos, pois são ambientes que oferecem condições para desenvolvimento microbiano e quando os procedimentos de higienização não são realizados de maneira correta podem expor os alimentos a riscos de contaminação. Desta forma, o monitoramento do controle higiênico- sanitário através de análises microbiológicas e acompanhamento das atividades desenvolvidas no serviço, são critérios essências para oferecer alimentos seguros aos consumidores.

Frente ao exposto, a qualidade microbiológica do ar ambiente pode influenciar na contaminação dos alimentos durante a manipulação, entretanto, os resultados encontrados no presente estudo demonstraram contagens abaixo do preconizado pela APHA para fungos filamentosos e leveduras, indicando condições higiênico-sanitárias satisfatórias, demonstrando-se com isto a importância de se garantir práticas adequadas e periódicas de higienização ambiental no estabelecimento pesquisado.

Apesar das contagens de Bacillus cereus não terem sido significativas nos ambientes analisados, o fato de ainda não haver recomendações específicas na literatura especializada para esse micro-organismo e este ser considerado patogênico, sua simples detecção no ambiente já é suficiente para sugerir a adoção de medidas eficazes para seu controle pelo risco iminente de causarem um surto por contaminação alimentar.

Os resultados obtidos neste estudo para bactérias aeróbias mesófilas nas superfícies dos equipamentos e utensílios se mostraram elevadas. Considerando que estes micro- organismos são indicadores do grau de higienização, sua contagem elevada indica condições higiênicas insatisfatórias, podendo comprometer a qualidade microbiológica dos alimentos que possam entrar em contato com estas superfícies durante seu pré-preparo, indicando, portanto a existência de falhas na padronização dos procedimentos de higienização no serviço pesquisado. Em contrapartida, observaram-se baixas contagens de coliformes totais e termotolerantes, reduzem o risco de contaminação de origem fecal nos utensílios e equipamentos analisados, sendo um reflexo da eficiência dos procedimentos de sanitização empregados pelo serviço.

Os equipamentos e utensílios são as principais ferramentas de trabalho em serviços de alimentação e, por isso, para prevenir com segurança a ocorrência de doenças de origem alimentar é importante à adoção de medidas rigorosas de higiene com manutenção periódica desses procedimentos.

Contudo, para que haja um efetivo controle higiênico-sanitário do local, sugere-se um acompanhamento regular dos processos de limpeza e desinfecção dos utensílios e equipamentos, bem como a realização de reciclagens periódicas dos manipuladores do setor, em especial quanto aos procedimentos de Boas Práticas, a fim de manter a qualidade do serviço, com redução ou eliminação dos riscos de contaminação de origem microbiana.

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APÊNDICE A – Fotos ilustrativas do resultado da análise de Bacillus Cereus e Fungos

filamentosos do ar ambiente

Foto 1 - Bacillus cereus do ar ambiente da área de pré-

preparo de vegetais Fonte: Próprio autor

Foto 2 - Bacillus cereus do ar ambiente da área de pré-preparo

de carnes Fonte: Próprio autor

Foto 3 - Bacillus cereus do ar ambiente da área de cocção

Fonte: Próprio autor

Foto 4 - Fungos do ar ambiente da área de pré-preparo de

vegetais

Foto 5 - Fungos do ar ambiente da área de pré-preparo de

carnes

Fonte: Próprio autor

Foto 6 - Fungos do ar ambiente da área de cocção

APÊNDICE B – Fotos ilustrativas do resultado da análise microbiológica de Bactérias aeróbias

mesófilas, coliformes totais e termotolerantes

Foto 7 - Aeróbios mesófilos em utensílio da área de pré-

preparo de vegetais Fonte: Próprio autor

Foto 8 - Aeróbios mesófilos em utensílio da área de pré-

preparo de carnes Fonte: Próprio autor

Foto 9 - Aeróbios mesófilos em equipamento da área de pré-

preparo de vegetais Fonte: Próprio autor

Foto 10 - Aeróbios mesófilos em equipamento da área de

pré-preparo de carnes Fonte: Próprio autor

Foto 11 - Teste confirmativo em caldo EC para coliformes

termotolerantes em utensílio da área de pré-preparo de vegetais Fonte: Próprio autor

Foto 12 - Teste confirmativo em caldo CE para coliformes

termotolerantes em utensílio da área de pré-preparo de carnes Fonte: Próprio autor

Foto 13 - Teste confirmativo em caldo EC para coliformes

termotolerantes em equipamento da área de pré-preparo de vegetais

Fonte: Próprio autor

Foto 14 - Teste confirmativo em caldo EC para coliformes

termotolerantes em equipamento da área de pré-preparo de carnes Fonte: Próprio autor

ANEXO A – TERMO DE AUTORIZAÇÃO INSTITUCIONAL PARA PESQUISA

CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE UNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE

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