• Nenhum resultado encontrado

A bioisenção para formulações sólidas de liberação imediata contendo o ácido fólico é justificada, desde que:

a) o ácido fólico seja classificado em uma das classes passíveis de bioisenção (I ou III);

b) o produto teste contenha apenas excipientes bem estabelecidos para a forma farmacêutica, via de administração e fármaco em questão, em quantidades compatíveis com a função que se pretende;

c) em presença de manitol, como adjuvante, este precisa ser qualitativamente e quantitativamente idêntico ao contido no produto referência;

d) os produtos obedeçam ao critério de dissolução, nos meios biorrelevantes com pH 1,2, 4,5 e 6,8.

De acordo com os requisitos para classificação de um fármaco como altamente solúvel contido nos atuais guias regulatórios, os resultados apresentados na Tabela 18 demonstram que, para a definição de D de 1mg, o quociente D/S está abaixo do seu limite crítico, e, consequentemente, o ácido fólico poderia ser considerado como altamente solúvel. Entretanto, para a definição de D de 5mg, o quociente está acima do limite nos meios com pH 1,2 e 4,5 e, portanto, este fármaco seria considerado como de baixa solubilidade.

De acordo com o guia da Anvisa (BRASIL, 2011b), da União Européia (EMA, 2008) e o documento da OMS 'Proposta para isentar os requisitos de BE in vivo' (WHO, 2006c), um fármaco é altamente permeável quando este é absorvido por uma extensão de 85% ou mais. Ao analisar os dados encontrados na literatura (SKÖLD et al., 2006; VERWEI et al., 2005) observa-se experimentos in vitro empregando células Caco-2, que possibilitam a classificação do fármaco como de permeabilidade moderada a alta. A alta permeabilidade do fármaco também é ressaltada pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, onde os referidos trabalhos demonstram que o ácido fólico apresenta biodisponibilidade de aproximadamente 100% (NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES USA, 1998). Assim, esse fármaco pode ser considerado altamente permeável.

Portanto, quando se considera a dose de 1mg, o ácido fólico é classificado como altamente solúvel e altamente permeável (classe I) e poderia ser bioisento. Entretanto, quando é considerada a dose de 5mg, é classificado como possuindo baixa solubilidade e alta permeabilidade (classe II), o que inviabilizaria sua bioisenção, segundo critérios do FDA e Anvisa.

Nenhum estudo investigando a influência dos excipientes na biodisponibilidade do ácido fólico de formulações orais foi reportado. Entretanto, quando um produto teste é formulado apenas com os excipientes mostrados na Tabela 10, presentes em quantidades que não excedam a quantidade usual em comprimidos de liberação imediata, estes são improváveis de alterar a fração de ácido fólico absorvida, de forma significativa para que o resultado de um estudo de BE in vivo seja alterado. Entretanto, alguns excipientes, como o manitol, incluído nessa tabela, são conhecidos por possuir um potencial efeito na biodisponibilidade e, quando estão presentes no produto teste, o risco de bioinequivalência é maior (ADKIN et al., 1995; EMA, 2008). Visando minimizar esses riscos é desejável que o produto teste tenha composição qualitativamente idêntica e quantitativamente próxima ao medicamento de referência, principalmente em relação a esses excipientes. Em decorrência da classificação do ácido fólico como fármaco específico, não podendo ser registrado no Brasil como genérico ou similar, não existe um produto como referência para comparação, o que dificulta uma decisão sobre sua bioisenção baseada no SCB.

O ácido fólico pode ser considerado como pertencente à classe I ou II do SCB, dependendo da dose considerada. A Anvisa e a FDA consideram como candidatos à bioisenção apenas produtos da classe I, que apresentem rápida dissolução do fármaco a partir da forma farmacêutica, nos meios de dissolução fluido gástrico simulado sem adição de enzimas pH 1,2, tampão acetato pH 4,5 e tampão fosfato pH 6,8. Porém, como nenhum dos produtos analisados apresentou rápida dissolução nos meios com pH 1,2 e 4,5, novos medicamentos de 1mg formulados com os excipientes dos produtos A e B não poderiam ser considerados como bioisentos. A OMS e a EMA também apresentam os fármacos classe I como candidatos à bioisenção, entretanto, as condições do teste de dissolução são distintas das que foram utilizadas neste estudo.

Apenas a OMS apresenta a possibilidade de isenção dos testes de bioequivalência para fármacos da classe II. Para tal, estes devem ser ácidos fracos e que possuam a razão D/S de 250 mL ou menos em pH 6,8. Além disso, o produto teste deve dissolver rapidamente em pH 6,8 e apresentar similaridade ao produto de referência nos meios com pH 1,2 e 4,5. O ácido fólico possui razão D/S inferior ao limite crítico em pH 6,8 e os produtos analisados se dissolveram rapidamente nesse pH. Porém, para a OMS, a condição preconizada para o teste de dissolução compreende a utilização do aparato II a 75rpm (ou aparato I a 100rpm) e, neste trabalho, os testes foram realizados de acordo com a Anvisa e FDA (aparato II a 50rpm). Como a uma velocidade menor os medicamentos atenderam ao critério de dissolução, a 75rpm este critério provavelmente também seria atendido. Entretanto, no Brasil, o ácido

fólico é classificado como medicamento específico e não possui produto de referência, o que torna inviável, neste caso, uma conclusão sobre o risco de bioisenção. Porém deve ser ressaltado que, ao se comparar os dois produtos analisados neste estudo, estes não apresentaram similaridade em pH 4,5, o que implicaria em uma decisão contrária à bioisenção.

6 CONCLUSÕES

A avaliação dos produtos contendo ácido fólico disponíveis no comércio possibilitou encontrar dez produtos, sob a forma farmacêutica comprimido, comercializados no Brasil, contendo como fármaco apenas o ácido fólico. A avaliação de seus excipientes indica o emprego de adjuvantes comumente utilizados na fabricação de comprimidos.

O método analítico desenvolvido mostrou-se específico, preciso, exato e linear, sendo, portanto, adequado para análise do ácido fólico nos testes de solubilidade e dissolução. Os resultados preliminares foram apresentados, sob a forma de pôster, no III Congresso de Ciências Farmacêuticas de Ouro Preto (CONCIFOP). O resumo submetido, intitulado “Desenvolvimento de metodologia cromatográfica visando avaliação biofarmacêutica do ácido fólico”, encontra-se em anexo (ANEXO B).

Os resultados de solubilidade em equilíbrio do ácido fólico demonstraram que o fármaco possui solubilidade dependente do pH, sendo que os valores aumentam com a elevação do pH do meio de 1,2 para 6,8. Além disso, dependendo da dose considerada, este pode ser classificado como possuindo alta solubilidade (quando se considera a dose de 1mg) ou baixa solubilidade (quando se considera a dose de 5mg).

Os perfis de dissolução para o mesmo medicamento nos três meios, assim como os perfis obtidos para os dois medicamentos utilizando um mesmo meio (pH 4,5 ou 6,8) não foram semelhantes. Somente os perfis obtidos para os produtos no meio com pH 1,2 demonstraram semelhança. Cabe ressaltar também que nenhum dos produtos apresentou rápida dissolução nos meios com pH 1,2 e 4,5.

Quanto aos dados encontrados na literatura sobre permeabilidade observam-se experimentos in vitro empregando células Caco-2 que possibilitam a classificação do fármaco como moderada a altamente permeável. A alta permeabilidade do fármaco também é ressaltada pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, onde consta que o ácido fólico apresenta biodisponibilidade de aproximadamente 100% (NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES USA, 1998).

Diante dos resultados obtidos e aqui apresentados, uma bioisenção não seria recomendada para medicamentos sólidos orais de liberação imediata contendo ácido fólico e formulado com os excipientes dos produtos analisados neste estudo, pois esses não apresentaram a condição requerida de rápida dissolução nos meios fluido gástrico simulado sem adição de enzimas pH 1,2 e tampão acetato pH 4,5.

Nesse contexto e, embora, no Brasil, os produtos contendo ácido fólico sejam medicamentos específicos e não possam ser registrados como similares ou genéricos, os resultados deste trabalho sugerem que novos medicamentos contendo os mesmos excipientes das formulações estudadas não poderiam ser bioisentos.

REFERÊNCIAS

ADKIN, D. A. et al. The effects of pharmaceutical excipients on small intestinal transit. British Journal of Clinical Pharmacology, v. 39, p. 381–387, 1995.

ALT, A. et al. Biopharmaceutical characterization of sotalol-containing oral immediate release drug products. European Journal of Pharmaceutics and Biopharmaceutics, v. 58, p. 145–150, 2004.

AMIDON, G. L. et al. A theoretical basis for a Biopharmaceutics Drug Classification: The correlation of in vitro drug product dissolution and in vivo bioavailability. Pharmaceutical Research, v. 12, p. 413–420, 1995.

AMIDŽIĆ, R. et al. RP-HPLC Determination of vitamins B1, B3, B6, folic acid and B12 in multivitamin tablets. Journal of the Serbian Chemical Society, v. 70, n. 10, p. 1229–1235, 2005.

ARAÚJO, L. U et al. Medicamentos genéricos no Brasil: panorama histórico e legislação. Revista Panamerica de Salud Publica, v. 28, n. 6, p. 480–492, 2010.

BAKA, E.; COMER, J. E. A.; TAKÁCS-NOVÁK, K. Study of equilibrium solubility measurement by saturation shake-flask method using hydrochlorothiazide as model compound. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v. 46, p. 335–341, 2008. BALIMANE, P. V.; CHONG, S.; MORRISON, R. A. Current methodologies used for evaluation of intestinalpermeability and absorption. Journal of Pharmacological and Toxicological Methods, v. 44, p. 301-312, 2000.

BENET, L. et al. The use of BDDCS in classifying the permeability of marketed drugs. Pharmaceutical Research, v. 52, p. 483-488, 2008.

BLUME, H. H.; SCHUG, B. S. The biopharmaceutics classification system (BCS): Class III drugs-better candidates for BA/BE waiver? European Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 9, p. 117–121, 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. Brasília: Anvisa, 2010a. v. 1. 524p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. Brasília: Anvisa, 2010b. v. 2. 808p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa IN nº 4, de 3 de agosto de 2011a. Dispõe sobre a lista de fármacos candidatos à bioisenção baseada no sistema de classificação biofarmacêutica (SCB) e dá outras

providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 de agosto de 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria MS/SVS nº 33, de 13 de janeiro de 1998a. Adota os valores constantes das seguintes tabelas do anexo desta portaria, como níveis de IDR para as vitaminas, minerais e proteínas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 de março de 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria MS/SVS nº 40, de 13 de janeiro de 1998b. Regulamento que estabelece normas para Níveis de Dosagens Diárias de Vitaminas e Minerais em Medicamentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de janeiro de 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 31, de 11 de agosto de 2010c. Dispõe sobre a realização dos Estudos de Equivalência

Farmacêutica e de Perfil de Dissolução Comparativo. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 de agosto de 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 37, de 3 de agosto de 2011b. Dispõe sobre o Guia para isenção e substituição de estudos de biodisponibilidade relativa/bioequivalência e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 de agosto de 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 132, de 29 de maio de 2003a. Dispõe sobre o registro de medicamentos específicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 de junho de 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 134, de 29 de maio de 2003b. Dispõe sobre a adequação dos medicamentos já registrados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 de junho de 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 135, de 29 de maio de 2003c. Regulamento técnico para medicamentos genéricos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 de junho de 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005. Regulamento técnico sobre a Ingestão Diária Recomendada (IDR) de proteína, vitaminas e minerais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 de

setembro de 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002. Regulamento Técnico para Fortificação das Farinhas de Trigo e das Farinhas de Milho com Ferro e Ácido Fólico. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de dezembro de 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE nº 897, de 29 de maio de 2003d. Guia para isenção e substituição de estudos de bioequivalência. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 de junho de 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE nº 899, de 29 de maio de 2003e. Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 de junho de 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Relação nacional de medicamentos essenciais. Brasília, 2009. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/rename_2008.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2010.

BREITHAUPT, D. E. Determination of folic acid by ion-pair RP-HPLC in vitamin-fortified fruit juices after solid-phase extraction. Food Chemistry, v. 74, p. 521–525, 2001.

CARTER, J. Y. et al.. Reduction of the efficacy of antifolate antimalarial therapy by folic acid supplementation. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v. 73, p. 166– 170, 2005.

CAUDILL, M. A. Folate bioavailability: implications for establishing dietary

recommendations and optimizing status. American Journal of Clinical Nutrition, v. 91, s. 14, p 55S–60S, 2010.

CHEN, P.; WOLF, W. R. LC/UV/MS-MRM for the simultaneous determination of water- soluble vitamins in multi-vitamin dietary supplements. Analytical and Bioanalytical Chemistry, v. 387, p. 2441–2448, 2007.

COOK, J. A.; ADDICKS, W.; WU, Y. H. Application of the biopharmaceutical classification system in clinical drug development— an industrial view. AAPS Journal, v. 10, n. 2, 306-310, 2008.

COOK, J. A.; DAVIT, B. M.; POLLI, J. E. Impact of Biopharmaceutics Classification System-Based Biowaivers. Molecular Pharmaceutics, v. 7, n. 5, p. 1539–1544, 2010. DAHAN, A.; MILLER, J. M.; AMIDON, G. L. Prediction of Solubility and Permeability Class Membership: Provisional BCS Classification of the World’s Top Oral Drugs. AAPS Journal, v. 11, n. 4, p. 740-746, 2009.

DOHERTY, R. F.; BEECHER, G. R. A Method for the Analysis of Natural and Synthetic Folate in Foods. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 51, p. 354-361, 2003. DRESSMAN, J. B. et al. Dissolution testing as a prognostic tool for oral drug absorption: immediate release dosage forms. Pharmaceutical Research., v. 15, p. 11-22, 1998. EKINCI, R.; KADAKAL, Ç. Determination of seven water-soluble vitamins in tarhana, a traditional Turkish cereal food, by high-performance liquid chromatography. Acta

Chromatographica, n.15, p. 289-297, 2005.

ENGLISH, M.; SNOW, R. W. Iron and folate supplementation and malaria risk. Lancet, v. 367, p. 90–91, 2006.

EUROPEAN AGENCY FOR EVALUATION OF MEDICINAL PRODUCTS. Committee for Proprietary Medicinal Products. Note for Guidance on the Investigation of Bioavailability and Bioequivalence. 2001. Disponível em:

<http://www.ema.europa.eu/pdfs/human/qwp/140198enfin.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2011. EUROPEAN MEDICINES AGENCY. Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP). Guideline on the Investigation of Bioequivalence. 2008. Disponível em:

<http://www.ema.europa.eu/pdfs/human/qwp/140198enrev1.pdf>. Acesso em: 30 mai. 2010. FOOD AND DRUG AADMINISTRATION. Guidance for Industry. Dissolution Testing of Intermediate Release Solid Oral Dosage Forms. Rockville: FDA, 1997. 11p.

FOOD AND DRUG ADMINISTRATION. Guidance for Industry. Waiver of in vivo bioavailability and bioequivalence studies for immediate-release solid oral dosage forms based on a Biopharmaceutics Classification System. Rockville: FDA, 2000. 13p.

FOOD AND DRUG ADMINISTRATION. Inactive Ingredient Search for Approved Drug Products. 2010. Disponível em: <http://www.accessdata.fda.gov/scripts/cder/iig/index.cfm>. Data de acesso: 12 out. 2010.

FORSSÉN, K. M. et al. Folates and Dairy Products: A Critical Update. Journal of the American College of Nutrition, v. 19, n. 2, p. 100S–110S, 2000.

GRAFFNER, C. Regulatory aspects of drug dissolution from a European perspective. European Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 29, p. 288–293, 2006.

HENDERSON, G. B. Folate-Binding Proteins. Annual Review of Nutrition., v. 10, p. 319- 335, 1990.

HÖLLER, U. et al. Automated determination of selected water-soluble vitamins in tablets using a bench-top robotic system coupled to reversed-phase (RP-18) HPLC with UV detection. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v. 31, p. 151-158, 2003. KASIM, N. A. et al. Molecular properties of WHO essential drugs and provisional Biopharmaceutical Classification. Molecular Pharmaceutics, v. 1, n. 1, p. 85–96, 2003. KATSURA, T.; INUI, K. Intestinal Absorption of Drugs Mediated by Drug Transporters: Mechanisms and Regulation. Drug Metabolism and Pharmacokinetics., v. 18, n. 1, p. 1-15, 2003.

KAUSHANSKY, K.; KIPPS, T. J. Agentes hematopoiéticos: Fatores de crescimento, minerais e vitaminas. In: GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007. p. 1291-1320.

KIM, Y. I. Folic acid supplementation and cancer risk: point. Cancer Epidemiol. Biomarkers & Prevention, v. 17, p. 2220–2225, 2008.

KU, M. S. Use of the Biopharmaceutical Classification System in Early Drug Development. AAPS Journal, v. 10, n. 1, p. 208-212, 2008.

LENNERNÄS, H.; ABRAHAMSSON, B. The use of biopharmaceutic classification of drugs in drug discovery and development: current status and future extension. Journal of Pharmacy and Pharmacology, v. 57, n. 3, p. 273-285, 2005.

LI, H. B.; CHEN, F. Simultaneous Determination of Twelve Water- and Fat-Soluble Vitamins by High-Performance Liquid Chromatography with Diode Array Detection.

Chromatographia, v. 54, p. 270-273, 2001.

LINDENBERG, M.; KOPP, S.; DRESSMAN, J. B. Classification of orally administered drugs on the World Health Organization Model list of Essential Medicines according to the biopharmaceutics classification system. European Journal of Pharmaceutics and

Biopharmaceutics, v. 58, p. 265–278, 2004.

MANADAS, R.; PINA, M. E.; VEIGA, F. A dissolução in vitro na previsão da absorção oral de fármacos em formas farmacêuticas de liberação modificada. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 38, n. 4, p. 375-399, 2002.

MARIA, P. R. et al. The Optimization of extraction and HPLC analysis of vitamins B from yeast products. Bulletin UASVM, Agriculture, v. 65, n. 2, p. 323-328, 2008.

MARTINEZ, M. N.; AMIDON, G. L. A Mechanistic Approach to Understanding the Factors Affecting Drug Absorption: A Review of Fundamentals. Journal of Clinical Pharmacology, v. 42, p. 620-643, 2002.

MASTERS, S. B. Fármacos Utilizados nas Anemias: Fatores de crescimento

Hematopoiéticos. In: KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 473-486p.

MEHTA, M. FDA Regulatory Use of BCS. Presented at the AAPS Workshop on BE, BCS, and Beyond, May 21–23, 2007. North Bethesda, MD. Disponível em:

<http://www.aapspharmaceutica.com/meetings/files/90/04Mehta.pdf>. Acesso em: 12 mai. 2011.

MERCK SHARP & DOHME CORP. Merck Research Laboratories. The Merck Index. 11th ed. New Jersey: Merck Research Laboratories, 1989. 1606p.

MORRIS, M. S. et al. Folate and vitamin B12 status in relation to anemia, macrocytosis, and cognitive impairment in older Americans in the age of folate fortification. American Journal of Clinical Nutrition, v. 85, p. 193–200, 2007.

NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES USA. Institute of Medicine. Dietary reference intakes for thiamin, riboflavin, niacin, vitamin B6, folate, vitamin B12, pantothenic acid, biotin and choline. Washington, DC: National Academies Press, 1998.

OFF, M. K. et al. Ultraviolet photodegradation of folic acid. Journal of Photochemistry and Photobiology B: Biology, v. 80, p. 47–55, 2005.

OSSEYI, E. S.; WEHLING, R. L.; ALBRECHT, J. A. HPLC Determination of Stability and Distribution of Added Folic Acid and Some Endogenous Folates During Breadmaking. Cereal Chemistry, v. 78, n. 4, p. 375–378, 2001.

PANCHAGNULA, R.; THOMAS, N. S. Biopharmaceutics and pharmacokinetics in drug research. International Journal of Pharmaceutics, v. 201, p. 131-150, 2000.

PARK, I-K. et al. Preparation and characterization of heparin-retinoic acid-folic acid conjugates for targeted cancer therapy. Advanced Materials Research, v. 93-94, p. 324-327, 2010.

PAWLOSKY, R. J.; FLANAGAN, V. P. A Quantitative Stable-Isotope LC−MS Method for the Determination of Folic Acid in Fortified Foods. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 49, n. 3, p. 1282-1286, 2001.

PINHASSI, R. I. et al. Arabinogalactan-Folic Acid-Drug Conjugate for Targeted Delivery and Target-Activated Release of Anticancer Drugs to Folate Receptor-Overexpressing Cells. Biomacromolecules, v. 11, p. 294–303, 2010.

POE, M. Proton Magnetic Resonance Studies of Folate, Dihydrofolate, and Methotrexate. Journal of Biological Chemistry, v. 248, p. 7025-7032, 1973.

POE, M. Acidic Dissociation Constants of Folic Acid, Dihydrofolic Acid, and Methotrexate. Journal of Biological Chemistry, v. 252, p. 3724-3728, 1977.

POLLI, J. E. et al. Summary Workshop Report: Bioequivalence, Biopharmaceutics Classification System, and Beyond. AAPS Journal, v. 10, n. 2, p. 373-379, 2008.

PÓO-PRIETO, R. et al. Use of the Affinity/HPLC Method for Quantitative Estimation of Folic Acid in Enriched Cereal-Grain Products. Journal of Nutrition, v. 136, p. 3079–3083, 2006.

PORTA, V.; YAMAMICHI, E.; STORPIRTIS, S. Avaliação biofarmacêutica in vitro de cápsulas de fluconazol. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 38, n. 3, p. 333-343, 2002.

RAMIREZ, E. et al. Acceptability and characteristics of 124 human bioequivalence studies with active substances classified according to the Biopharmaceutic Classification System. British Journal of Clinical Pharmacology., v. 70, n. 5, p. 694–702, 2010.

RANG, H. P. et al. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 829p.

REYNOLDS, E. Folic Acid, Aging, Depression, and Dementia. British Medical Journal, v. 324, p. 1512-1515, 2002.

RODRIGUES, P. O. et al. Equivalência Farmacêutica entre Comprimidos de Propranolol Comercializados no Mercado Nacional. Infarma, v. 18, n. 3-4, p. 16-21, 2006.

ROWE, R. C.; SHESKEY, P. J.; QUINN, M. (Ed.). Handbook of Pharmaceutical Excipients. 6. ed. London – Chicago: Pharmaceutical Press and American Pharmacists Association, 2009. 888p.

RYCHLIK, M. Simultaneous analysis of folic acid and pantothenic acid in foods enriched with vitamins by stable isotope dilution assays. Analytica Chimica Acta, v. 495, p. 133–141, 2003.

SALIM, A. et al. Folic acid supplementation during treatment of psoriasis with methotrexate: a randomized, double-blind placebo-controlled trial. British Journal of Dermatology, v. 154, p. 1169–1174, 2006.

SERRA, C. H. R.; STORPIRTIS, S. Comparação de perfis de dissolução da cefalexina através de estudos de cinética e eficiência de dissolução (ED%). Revista Brasileira Ciências Farmacêuticas, v. 43, n. 1, p. 79-88, 2007.

SKÖLD, C. et al. Presentation of a Structurally Diverse and Commercially Available Drug Data Set for Correlation and Benchmarking Studies. Journal of Medicinal Chemistry, v. 49, n. 23, p. 6660-6671, 2006.

SMITH, A. D.; KIM, Y-I.; REFSUM, H. Is folic acid good for everyone? American Journal of Clinical Nutrition, v. 87, p. 517–533, 2008.

SOUZA, J.; FREITAS, Z. M. F.; STORPIRTIS, S. Modelos in vitro para determinação da absorção de fármacos e previsão da relação dissolução/absorção. Revista Brasileira Ciências Farmacêuticas, v. 43, n. 4, p. 515-527, 2007.

STORPIRTIS, S. et al. Biofarmacotécnica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 352p. STORPIRTIS, S.; CONSIGLIERI, V. O. Biodisponibilidade e bioequivalência de

medicamentos: aspectos fundamentais para o planejamento e execução de estudos. Revista de Farmácia e Bioquímica da Universidade de São Paulo, v. 31, n. 2, p. 63-70, 1995.

STORPIRTIS, S. et al. A equivalência farmacêutica no contexto da intercambialidade entre medicamentos genéricos e de referência: bases técnicas e científicas. 2004. Disponível em: