• Nenhum resultado encontrado

2.3 ANÁLISE VOLTAMÉTRICA

3.2.5 Análise voltamétrica em águas naturais

Nesta seção pretende-se verificar a influência da matriz de diferentes amostras de água natural nos voltamogramas de onda quadrada usando os procedimentos definidos nos trabalhos anteriores. Neste âmbito, efetuaram-se testes com amostras de água da torneira, proveniente de um furo (água subterrânea) da Escola Superior Agrária de Bragança, de água superficial coletada no rio Fervença (Escola Agrária de Bragança) e água do mar (Praia de Leça). Nas Figuras 18, 19, 20 e 21 mostram-se os voltamogramas de cada elétrodo em estudo, após pré-tratamento 2DER+SNV, da solução branco (B), amostra (A) e amostra com adição de cada um dos compostos em análise (técnica de adição de padrão) de forma a ter uma concentração final de 1x10-2 mol/L (A+P). O tratamento matemático 2DER+SNV foi usado neste estudo para salientar as diferenças entre os três voltamogramas apresentados em cada gráfico (B, A e A+P). Mais, reduziu-se o intervalo de potencial exibido nos voltamogramas apresentados (intervalo de -0,5 a +1,2 V) para apenas realçar a zona onde as diferenças entre soluções são evidentes e, por isso, mais relevantes para cada elétrodo.

A Figura 18 mostra que o elétrodo C permite obter voltamogramas de onda quadrada semelhantes entre a solução branco e amostras de água da torneira e água do rio Fervença. A amostra de água do mar originou um voltamograma semelhante ao da solução branco no intervalo de potencial de -0,5 a +0,7 V, enquanto que se obtiveram diferenças acentuadas no intervalo de +0,7 a +1,2 V. Tal como se esperava, o 4-CF e F mostraram um comportamento voltamétrico semelhante nas amostras de água natural, mas com maior intensidade de sinal para o 4-CF; da adição do composto

46 4-NF, obteve-se um voltamograma com maior variação de sinal comparativamente aos voltamogramas das soluções branco e amostra, verificando-se também a sua influência em mais regiões do voltamograma que os outros dois compostos.

Figura 18 - Voltamogramas com pré-tratamento 2DER+SNV do elétrodo C para: 1) água da torneira

(furo – ESA); 2) água do rio Fervença; 3) água do mar. B: branco; A: somente amostra; A+P: amostra com a solução de adição de padrão de 1x10-2 mol/L.

1

2

47

Figura 19 - Voltamogramas com pré-tratamento 2DER+SNV do elétrodo C+Ag para: 1) água da

torneira (furo – ESA); 2) água do rio Fervença; 3) água do mar. B: branco; A: somente amostra; A+P: amostra com a solução de adição de padrão de 1x10-2 mol/L.

Globalmente, o elétrodo C+Ag (Figura 19) não permitiu evidenciar a presença dos compostos fenólicos nas amostras de águas naturais. As variações do sinal entre as soluções A e A+P são menores nos voltamogramas e, nos testes com água do mar, notou-se uma variação muito grande entre os voltamogramas obtidos com a solução branco e com a amostra, indicativo de que a matriz da água de mar não foi

1

2

48 “mascarada” com a solução tampão de acetato. Ou seja, entre o branco e a amostra, as diferenças de matriz são significativas.

Figura 20 - Voltamogramas com pré-tratamento 2DER+SNV do elétrodo C+Al2O3 para: 1) água da torneira (furo – ESA); 2) água do rio Fervença; 3) água do mar. B: branco; A: somente amostra; A+P:

amostra com a solução de adição de padrão de 1x10-2 mol/L.

1

2

49

Figura 21 - Voltamogramas com pré-tratamento 2DER+SNV do elétrodo CVIT para: 1) água da

torneira (furo – ESA); 2) água do rio Fervença; 3) água do mar. B: branco; A: somente amostra; A+P: amostra com a solução de adição de padrão de 1x10-2 mol/L.

Em relação ao elétrodo C+Al2O3 (Figura 20), observou-se comportamentos muito semelhantes aos obtidos com o elétrodo C, principalmente em relação aos intervalos de potenciais onde se obtiveram as informações voltamétricas dos compostos fenólicos adicionados (-0,5 a +0,8 V) e onde se obteve a influência principal da matriz das águas naturais (+0,8 a +1,2 V). Da mesma forma, da adição dos

1

2

50 compostos fenólicos, 4-CF e F obtiveram voltamogramas com variações semelhantes, enquanto que da adição do 4-NF, os voltamogramas mostraram variações mais elevadas nos sinais e ter mais informação sobre a sua presença.

O elétrodo CVIT (Figura 21) mostrou-se menos sensível às diferenças entre as matrizes das 3 águas naturais testadas. No entanto, o incremento do sinal após a adição de cada padrão é bastante inferior ao obtido, quer com o elétrodo C quer com o elétrodo C+Al2O3, mas com perfis de variação semelhantes, exceto para a amostra de água de mar onde o composto 4-NF mostrou um comportamento eletroquímico diferente. Além disso, os voltamogramas apresentaram a presença de mais ruído.

De maneira geral, como era esperado, com o uso do pré-tratamento 2DER+SNV, permite-se incrementar a informação presente nos voltamogramas. De realçar que, nos voltamogramas obtidos por meio dos elétrodos C e C+Al2O3, verificaram-se comportamentos gerais muito semelhantes.

51 4 CONCLUSÃO

Neste estudo avaliou-se a capacidade analítica de 3 elétrodos compósitos de carbono, com e sem aditivo (C, C+Ag e C+Al2O3), e 1 elétrodo de carbono vítreo comercial na análise de três compostos fenólicos (calibrações individuais do 4- clorofenol, fenol e 4-nitrofenol). Usando voltamogramas obtidos por SWV com subtração da solução branco (diluição da solução tampão de acetato) obtiveram-se maiores intervalos dinâmicos, melhorando principalmente a análise a concentrações mais baixas. Os resultados mostraram que com o carbono vítreo, a concentração mais baixa no intervalo dinâmico era de 1x10-4 mol/L, o que dificulta a sua aplicação na análise dos compostos fenólicos em águas naturais pois, as contaminações podem ser a níveis inferiores deste valor. De qualquer maneira, verificou-se que mesmo com intervalos dinâmicos superiores nos elétrodos compósitos, o nível mais baixo do intervalo dinâmico se situa na concentração de 1x10-5 mol/L (elétrodos C e C+Ag) ou 1x10-6 mol/L (elétrodo C+Al2O3), mostrando uma menor resposta eletroquímica com os elétrodos testados da obtida para os outros compostos analisados. Para os compostos 4-CF e 4-NF, já foi possível analisar concentrações a níveis iguais ou inferiores a 1x10-7 mol/L, realçando que os níveis mais baixos foram obtidos com o elétrodo C+Al2O3. Para os elétrodos compósitos, salienta-se o fato de os elétrodos de C+Al2O3, C+Ag e C estarem ordenados de forma crescente na sensibilidade (declive), destacando-se o elétrodo C+Al2O3 por apresentar declives baixos e bastante distintos dos restantes elétrodos estudados.

Nos ensaios efetuados com soluções de mistura dos três compostos fenólicos, procurou-se obter modelos de previsão de 5 parâmetros: concentrações individuais do 4-clorofenol, fenol e 4-nitrofenol, concentração total dos três compostos fenólicos e concentração total de 2 compostos fenólicos (4-clorofenol + fenol). Os resultados mostraram que:

- em geral os elétrodos testados permitiram a análise de concentração total dos compostos fenólicos e dos 2 compostos fenólicos (4-CF e F), obtendo-se relações lineares entre as concentrações previstas para o modelo e as experimentais com declives próximos da unidade (valores de ordenada na origem não significativos) e coeficientes de determinação superiores a 0,991.

- devido à sobreposição da informação eletroquímica dos 3 compostos fenólicos testados, foi possível obter modelo de previsão para o 4-CF com os elétrodos C e

52 C+Ag (resultados de previsão no grupo de teste com declives a variar entre 1,005±0,004 e R2=0,991);

- para o F obteve-se modelos de previsão no grupo de teste com os elétrodos C+Al2O3 (R2=0,991) e CVIT (R2=0,995);

- os modelos de previsão de 4-NF permitiram prever corretamente as concentrações deste composto no grupo de teste com os elétrodos C e C+Ag (R2>0,993).

Considerando o objetivo de aplicar estes elétrodos na análise de águas naturais, testou-se a influência no voltamograma da matriz das águas de furo, rio e mar. Verificou-se que a matriz de água de furo e rio não foi suficiente para alterar de forma acentuada o sinal voltamétrico quando comparado com o voltamograma obtido para a solução branco, com exceção da água do mar. Os resultados obtidos mostraram que os elétrodos com melhor comportamento analítico para a análise das diferentes águas naturais são o C e C+Al2O3, por terem garantido voltamogramas da solução branco semelhantes com os da amostra (sem padrão). Considerando as sensibilidades em relação aos compostos fenólicos testados, o elétrodo C é o selecionado para aplicações em águas naturais. O elétrodo CVIT não apresentou comportamento aceitável na água de mar e considerando os resultados anteriores, não é uma boa seleção para ser aplicado na análise de compostos fenólicos em águas naturais.

Em trabalho futuro, pretende-se aplicar o elétrodo C na análise de compostos fenólicos em águas naturais, com o objetivo de estabelecer procedimentos de controle e monitorização.

53 REFERÊNCIAS

Adamski, J., Nowak, P., & Kochana, J. (2010). Simple sensor for the determination of phenol and its derivatives in water based on enzyme tyrosinase. Electrochimica Acta, 55(7), 2363-2367.

Aleixo, L. M. (2003). Voltametria: conceitos e técnicas. Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.

Alkire, R. C., Bartlett, P. N., & Lipkowski, J. (Eds.). (2015). Electrochemistry of carbon electrodes (Vol. 16). John Wiley & Sons.

Anku, W. W., Mamo, M. A., & Govender, P. P. (2017). Phenolic Compounds in Water: Sources, Reactivity, Toxicity and Treatment Methods. In Phenolic Compounds- Natural Sources, Importance and Applications. InTech.

Arca, V. C. (2016). Quantificação de açúcares com uma língua eletrónica: calibração multivariada com seleção de sensores (Tese de mestrado, Instituto Politécnico de Bragança).

Bagheri, H., & Mohammadi, A. (2003). Pyrrole-based conductive polymer as the solid- phase extraction medium for the preconcentration of environmental pollutants in water samples followed by gas chromatography with flame ionization and mass spectrometry detection. Journal of Chromatography A, 1015(1), 23-30.

Bagheri, H., Mohammadi, A., & Salemi, A. (2004). On-line trace enrichment of phenolic compounds from water using a pyrrole-based polymer as the solid-phase extraction sorbent coupled with high-performance liquid chromatography. Analytical chemical acta, 513(2), 445-449.

Baird, C. (2001). Química ambiental. Reverté editora.

Baranowska, I., & Bijak, K. (2010). Differential pulse voltammetry in analysis of disinfectants - 2-mercaptobenzothiazole, 4-chloro-3-methylphenol, triclosan, chloramine-T. Central European Journal of Chemistry, 8(6), 1266-1272.

Bi, Y., Yuan, K., Xiao, W., Wu, J., Shi, C., Xia, J., Chu, G., Zhang, G. & Zhou, G. (2016). A local pre-processing method for near-infrared spectra, combined with spectral segmentation and standard normal variate transformation. Analytica chimica acta, 909, 30-40.

Brereton, R. G. (2007). Applied chemometrics for scientists. John Wiley & Sons. Brett, A. (1993). Eletroquímica: Princípios, Métodos e Aplicações. Coimbra: Livraria

Almeida.

Bruce, R. M., Santodonato, J., & Neal, M. W. (1987). Summary review of the health effects associated with phenol. Toxicology and Industrial Health, 3(4), 535-568.

54

Campanella, L., Beone, T., Sammartino, M. P., & Tomassetti, M. (1993). Determination of phenol in wastes and water using an enzyme sensor. Analyst, 118(8), 979-986. Castillo, M., Domingues, R., Alpendurada, M. F., & Barcelo, D. (1997). Persistence of

selected pesticides and their phenolic transformation products in natural waters using off-line liquid solid extraction followed by liquid chromatographic techniques. Analytica Chimica Acta, 353(1), 133-142.

Compton, R. G., Laborda, E., & Ward, K. R. (2014). Understanding voltammetry: simulation of electrode processes. Imperial College Press.

Conzen, J. P. (2003). Multivariate calibration: a practical guide for the method development in the analytical chemistry. Bruker Optik GmbH, Ettlingen, Germany. Duan, X., Tian, L., Liu, W., & Chang, L. (2013). Study on electrochemical oxidation of

4-Chlorophenol on a vitreous carbon electrode using cyclic voltammetry. Electrochimica Acta, 94, 192-197.

Gonçalves, A. M. G. (2014). Metanálise na previsão dos componentes corporais e da carcaça relacionados a medições ultra-sonográficas em caprinos e ovinos (Tese de mestrado, Instituto Politécnico de Bragança).

Gupta, V. K., Jain, R., Agarwal, S., Mishra, R., & Dwivedi, A. (2011). Electrochemical determination of antihypertensive drug irbesartan in pharmaceuticals. Analytical biochemistry, 410(2), 266-271.

Haimi, H., Mulas, M., Sahlstedt, K., & Vahala, R. (2009). Advanced operation and control methods of municipal wastewater treatment processes in Finland. Water and Wastewater Engineering, Helsinki University of Technology. Helsinki, Finland. ISBN, 978-951.

Hammani, H., Boumya, W., Laghrib, F., Farahi, A., Lahrich, S., Aboulkas, A., & El Mhammedi, M. A. (2017). Electrocatalytic effect of NiO supported onto activated carbon in oxidizing phenol at graphite electrode: Application in tap water and olive oil samples. Journal of the Association of Arab Universities for Basic and Applied Sciences, 24, 26-33.

Hu, S., Xu, C., Wang, G., & Cui, D. (2001). Voltammetric determination of 4-nitrophenol at a sodium montmorillonite-anthraquinone chemically modified glassy carbon electrode. Talanta, 54(1), 115-123.

Igbinosa, E. O., Odjadjare, E. E., Chigor, V. N., Igbinosa, I. H., Emoghene, A. O., Ekhaise, F. O., Igiehon, N. O. & Idemudia, O. G. (2013). Toxicological profile of chlorophenols and their derivatives in the environment: the public health perspective. The Scientific World Journal, 2013.

Ingildsen, P., & Olsson, G. (2002). Exploiting online in-situ ammonium, nitrate and phosphate sensors in full-scale wastewater plant operation. Water science and technology, 46(4-5), 139-147.

55

Janegitz, B. C., Medeiros, R. A., Rocha-Filho, R. C., & Fatibello-Filho, O. (2012). Direct electrochemistry of tyrosinase and biosensing for phenol based on gold nanoparticles electrodeposited on a boron-doped diamond electrode. Diamond and Related Materials, 25, 128-133.

Jauregui, O., & Galceran, M. T. (1997). Determination of phenols in water by on-line solidphase disk extraction and liquid chromatography with electrochemical detection. Analytica Chimica Acta, 340(1-3), 191-199.

Karaosmanoglu, H., Suthanthangjai, W., Travas-Sejdic, J., & Kilmartin, P. A. (2016). Electrochemical Analysis of Beverage Phenolics Using an Electrode Modified With Poly (3, 4-ethylenedioxithiophene). Electrochimica Acta, 201, 366-373.

Kawaguchi, M., Ishii, Y., Sakui, N., Okanouchi, N., Ito, R., Saito, K., & Nakazawa, H. (2005). Stir bar sorptive extraction with in situ derivatization and thermal desorption– gas chromatography–mass spectrometry for determination of chlorophenols in water and body fluid samples. Analytica Chimica Acta, 533(1), 57-65.

Kulkarni, S. J., & Kaware, J. P. (2013). Review on research for removal of phenol from wastewater. International Journal of Scientific and Research Publications, 3(4), 1-5. Lee, L., Petter, S., Fayard, D., & Robinson, S. (2011). On the use of partial least squares path modeling in accounting research. International Journal of Accounting Information Systems, 12(4), 305-328.

Li, J., Li, X., Yang, R., Qu, L., & Harrington, P. D. B. (2013). A sensitive electrochemical chlorophenols sensor based on nanocomposite of ZnSe quantum dots and cetyltrimethylammonium bromide. Analytica chimica acta, 804, 76-83.

Limam, I., Guenne, A., Driss, M. R., & Mazéas, L. (2010). Simultaneous determination of phenol, methylphenols, chlorophenols and bisphenol-A by headspace solid- phase microextraction-gas chromatography-mass spectrometry in water samples and industrial effluents. International Journal of Environmental and Analytical Chemistry, 90(3-6), 230-244.

Liu, Z., Liu, Y., Yang, H., Yang, Y., Shen, G., & Yu, R. (2005). A phenol biosensor based on immobilizing tyrosinase to modified core-shell magnetic nanoparticles supported at a carbon paste electrode. Analytica Chimica Acta, 533(1), 3-9.

Maroco, J. (2007). Análise estatística: com utilização do SPSS. Ed. Sílabo, Lda. 3ª edição, Lisboa.

Mathiyarasu, J., Joseph, J., Phani, K. L. N., & Yegnaraman, V. (2004). Electrochemical detection of phenol in aqueous solutions. Indian Journal of Chemical Technology, 11, 797-803.

Mochão, J. V. C. (2015). Modelação multivariada conjugada com espetroscopia NIR para a otimização de uma formulação contendo elevado teor em Vitamina C (Tese de mestrado, Universidade de Lisboa).

56

Mulchandani, P., Hangarter, C. M., Lei, Y., Chen, W., & Mulchandani, A. (2005). Amperometric microbial biosensor for p-nitrophenol using Moraxella sp.-modified carbon paste electrode. Biosensors and Bioelectronics, 21(3), 523-527.

Nady, H., El-Rabiei, M. M., & El-Hafez, G. A. (2017). Electrochemical oxidation behavior of some hazardous phenolic compounds in acidic solution. Egyptian Journal of Petroleum, 26(3), 669-678.

Negash, N., Alemu, H., & Tessem, A. M. (2015). Electrochemical Characterization and Determination of Phenol and Chlorophenols by Voltammetry at Single Wall Carbon Nanotube/Poly (3, 4-ethylenedioxythiophene) Modified Screen Printed Carbon Electrode. International scholarly research notices.

Neng, N. R., & Nogueira, J. M. (2014). Determination of phenol compounds in surface water matrices by bar adsorptive microextraction-high performance liquid chromatographydiode array detection. Molecules, 19(7), 9369-9379.

Otles, S. (Ed.). (2016). Handbook of food analysis instruments. CRC Press.

Otto, M. (2016). Chemometrics: statistics and computer application in analytical chemistry. John Wiley & Sons.

Paasivirta, J., Heinola, K., Humppi, T., Karjalainen, A., Knuutinen, J., Mäntykoski, K., Paukku, R, Surma-Aho, J, Tarhanen, J., Welling, L., Vihonen, H. & Sarkka, J.(1985). Polychlorinated phenols, guaiacols and catechols in environment. Chemosphere, 14(5), 469-491.

Peres, A. M., Sousa, M. E., Veloso, A. C., Estevinho, L., & Dias, L. G. (2016). Electrochemical sensors for assessing antioxidant capacity of bee products. Chemistry, biology and potential applications of honeybee plant-derived products. Bentham Science, 196-223.

Pierson, H. O. (2012). Handbook of carbon, graphite, diamonds and fullerenes: processing, properties and applications. William Andrew.

Piovesan, J. V., Jost, C. L., & Spinelli, A. (2015). Electroanalytical determination of total phenolic compounds by square-wave voltammetry using a poly (vinylpyrrolidone)-modified carbon-paste electrode. Sensors and Actuators B: Chemical, 216, 192-197.

Ruano, M. V., Ribes, J., Seco, A., & Ferrer, J. (2009). Low cost-sensors as a real alternative to on-line nitrogen analysers in continuous systems. Water Science and Technology, 60(12), 3261-3268.

Sakthinathan, S., Palanisamy, S., Chen, S. M., Wu, P. S., Yao, L., & Lou, B. S. (2015). Electrochemical detection of phenol in industrial pollutant absorbed molecular sieves by electrochemically activated screen printed carbon electrode. Int. J. Electrochem. Sci, 10, 3319-3328.

57

Santos, D. P. D. (2012). Determinação eletroquímica de fenóis após processo de degradação de benzeno usando sensor à base de nanotubos de carbono- ftalocianina de cobalto (Tese de mestrado, Universidade de São Paulo).

Scholz, F. (2010). Electroanalytical methods. Berlin-Heidelberg: Springer.

Silva, M. F. C. G. (1998). Voltametria Cíclica—Aplicações ao Estudo de Mecanismos de Reacções Induzidas por Transferência Electronica. Técnicas Experimentais, 70, 20-6.

Silva, R. D. C. D. (2006). Preparação e aplicação de eletrodos de pasta de carbono modificados com ditiocarbamatos para análise de fármacos (Tese de doutoramento, Universidade de São Paulo).

Souza, D., Machado, S. A., & Avaca, L. A. (2003). Voltametria de onda quadrada. Primeira parte: aspectos teóricos. Química Nova, 26(1), 81-89.

Suliman, F. E. O., Al-Kindi, S. S., Al-Kindy, S. M., & Al-Lawati, H. A. (2006). Analysis of phenols in water by high-performance liquid chromatography using coumarin- 6sulfonyl chloride as a fluorogenic precolumn label. Journal of Chromatography A, 1101(1), 179-184

Svancara, I., Kalcher, K., Walcarius, A., & Vytras, K. (2012). Electroanalysis with carbon paste electrodes. CRC Press.

Syvilay, D., Wilkie-Chancellier, N., Trichereau, B., Texier, A., Martinez, L., Serfaty, S., & Detalle, V. (2015). Evaluation of the standard normal variate method for Laser- Induced Breakdown Spectroscopy data treatment applied to the discrimination of painting layers. Spectrochimica Acta Part B: Atomic Spectroscopy, 114, 38-45. Thomas, F & Henze, G. (2001). Introduction to Voltametric analysis: Theory and

practice. Victoria: CSIRO.

USEPA - United States Environmental Protection Agency (1986). Summary Review of the Health Effects Associated with Phenol: Health Issue Assessment. Disponível em: https://cfpub.epa.gov/ncea/risk/recordisplay.cfm?deid=40772 (Acesso em: 09 fev. 2018).

USEPA - United States Environmental Protection Agency (2009). Acute Exposure

Guideline Levels For Selected Airborne Chemicals. Disponível em:

https://www.epa.gov/sites/production/files/2014-

11/documents/phenol_final_volume7_2009.pdf. (Acesso em: 06 fev. 2018).

USEPA - United States Environmental Protection Agency (1975). Environmental

Hazard Assessment Series: Chlorophenols. Disponível em:

https://nepis.epa.gov/Exe/ZyPDF.cgi/9100ARJJ.PDF?Dockey=9100ARJJ.PDF. (Acesso em: 01 fev. 2018).

USEPA - United States Environmental Protection Agency (2014). Toxic and Priority Pollutants Under the Clean Water Act. Priority Polutant List. Disponível em:

58

https://www.epa.gov/eg/toxic-and-priority-pollutants-under-clean-water-act (Acesso em: 19 fev. 2018).

Uskova, I., & Bulgakova, O. (2014). Cyclic voltammetry of phenol. Journal of Analytical Chemistry, 69(6), 542-547.

Vernasqui, L. G. (2017). Análise do fenol por voltametria cíclica: elétrodos compósitos de resina epoxílica, grafite e óxidos de metal (Tese de mestrado, Instituto Politécnico de Bragança).

Wallace, J. (1996). ”Phenol” In: Kirk‐Othmer encyclopedia of chemical technology. 4th Ed.: John Wiley and Sons, New York, 592–602.

Wang, J. (2001). Analytical electrochemistry. John Wiley & Sons.

Wei, M., Tian, D., Liu, S., Zheng, X., Duan, S. & Zhou, C. (2014). Beta-Cyclodextrin functionalized graphene material: A novel electrochemical sensor for simultaneous determination of 2-chlorophenol and 3-chlorophenol. Sensors and Actuators B: Chemical. 195, 452-458.

Worsley, K. J., Poline, J. B., Friston, K. J., & Evans, A. C. (1997). Characterizing the response of PET and fMRI data using multivariate linear models. Neuroimage, 6(4), 305-319.

Yin, H., Zhou, Y., Ai, S., Liu, X., Zhu, L., & Lu, L. (2010). Electrochemical oxidative determination of 4-nitrophenol based on a glassy carbon electrode modified with a hydroxyapatite nanopowder. Microchimica Acta, 169(1-2), 87-92.

Zhang, Y., Mei, M., Huang, X., & Yuan, D. (2015). Extraction of trace nitrophenols in environmental water samples using boronate affinity sorbent. Analytica chimica acta, 899, 75-84.

Documentos relacionados