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Para confirmar que as três áreas amostradas (variáveis independentes) eram diferentes quanto aos parâmetros físicos e químicos da água como: pH, turbidez, condutividade, temperatura e oxigênio dissolvido (variáveis dependentes), foi aplicada a

análise de variância (ANOVA). Para verificar quais áreas apresentaram diferenças nos parâmetros físico-químicos foi aplicado o teste a posteriori de Tukey HSD.

A fim de constatar se existem diferenças na riqueza e abundância (variáveis dependentes) entre as áreas de estudo (variáveis independentes), foi aplicada a análise de variância (ANOVA). Para verificar quais pares de áreas diferiam na riqueza e abundância, foi aplicado o teste a posteriori de Tukey HSD.

O índice de Morisita para múltiplas comunidades (CHAO et al. 2008) foi aplicado para determinar a similaridade na composição das espécies entre as três áreas estudadas. Para verificar se as distâncias entre as áreas influenciaram a composição específica em cada ambiente amostrado e para controlar o efeito do limite de dispersão, foi utilizado o teste de Correlação de Matrizes de Mantel com 500 aleatorizações.

Para avaliar se os parâmetros físico-químicos da água (variáveis independentes), como: pH, turbidez, condutividade, temperatura e oxigênio dissolvido influenciam na abundância e riqueza (variáveis dependentes) dos anuros, foi aplicado a priori a correlação de Spearman entre cada variável independente e cada variável dependente. Posteriormente, foi aplicada a regressão múltipla entre riqueza e a abundância e as variáveis independentes que tiveram um P < 0,05 na correlação de Spearman. Este procedimento foi feito para diminuir o ruído na análise de regressão múltipla. Para a regressão múltipla com a riqueza foram utilizados apenas os dados do pH, condutividade, acidez e temperatura, e para a regressão múltipla com a abundância apenas pH, acidez e condutividade foram utilizados.

3 RESULTADOS

Foram registradas 21 espécies de anuros, distribuídas em seis famílias: Hylidae (13 espécies), Bufonidae (duas), Leiuperidae (duas), Leptodactylidae (duas), Cycloramphidae (uma), Microhylidae (uma) (Tabela 2). Oito espécies ocorreram nas três áreas amostradas, sendo elas: Dendropsophus minutus, Hypsiboas faber, Scinax sp. (aff. alter), S. fuscovarius, Physalaemus cuvieri, P. nanus, Leptodactylus ocellatus e Elachistocleis bicolor. Cinco espécies ocorrem em duas áreas: Rhinella abei, R. icterica, D. sanborni, H. bischoffi e Phyllomedusa distincta. Oito espécies ocorreram em uma única área, sendo duas espécies na Área 1: Proceratophrys boiei e S. rizibilis, quatro na Área 2: H. guentheri, S. perereca, Sphaenorhynchus caramashi e Trachycephalus mesophaeus e apenas duas na Área 3: H. albopunctatus e L. gracilis.

Tabela 2. Relação das espécies de anfíbios registradas nas três áreas amostradas no município de Treviso, Santa Catarina. Onde: X= Presente; 0=Ausente.

Família Espécie Áreas

A1 A2 A3

Bufonidae Rhinella abei (Baldissera-Jr, Caramaschi & Haddad, 2004) X X 0

Rhinella icterica (Spix, 1824) X X 0

Cycloramphidae Proceratophrys boiei (Wied-Neuwied, 1825) X 0 0 Hylidae Dendropsophus minutus (Peters, 1872) X X X Dendropsophus sanborni (Schmidt, 1944) X X 0 Hypsiboas albopunctatus (Spix, 1824) 0 0 X Hypsiboas bischoffi (Boulenger, 1887) X X 0 Hypsiboas faber (Wied-Neuwied, 1821) X X X Hypsiboas guentheri (Boulenger, 1886) 0 X 0 Phyllomedusa distincta Lutz, 1950 0 X X

Scinax sp. (aff alter) X X X

Scinax fuscovarius (A. Lutz, 1925) X X X Scinax perereca Pombal, Haddad & Kasahara, 1995 0 X 0 Scinax rizibilis (Bokermann, 1964) X 0 0 Sphaenorhyncus caramaschii Toledo, Garcia, Lingnau &

Haddad, 2007 0 X 0

Trachycephalus mesophaeus (Hensel, 1867) 0 X 0 Leiuperidae Physalaemus cuvieri Fitzinger, 1826 X X X Physalaemus nanus (Boulenger, 1888) X X X Leptodactylidae Leptodactylus gracilis (Duméril & Bibron, 1841) 0 0 X Leptodactylus ocellatus (Linnaeus, 1758) X X X Microhylidae Elachistocleis bicolor (Guérin-Menéville, 1838) X X X

A Área 2 apresentou a maior riqueza total de espécies, sendo registrada 17 espécies, enquanto na Área 1 foram registradas 14 espécies, e a menor riqueza foi observada na Área 3 com apenas 11 espécies. Foi observada uma diferença na riqueza entre as três áreas amostradas (ANOVA: F2,51=11,27; P=0,000088; Figura 11). Sendo que os corpos d’água da Área 2 e da Área 1 apresentaram uma maior riqueza de anuros em relação a Área 3, entretanto a riqueza de anuros dos corpos d’água da Área 1 não diferiu da Área 2 (Tabela 3). Uma diferença na abundância dos machos em atividade de vocalização também foi verificada (ANOVA: F2,51=6,35; P=0,0034; Figura 12). A Área 2 foi o local que apresentou a maior abundância de indivíduos, sendo aproximadamente três vezes maior que Área 3. Entretanto, a Área 1 não diferiu das Áreas 2 e 3 (Tabela 4).

A1 A2 A3 1 2 3 4 5 6 7 R iq u ez a d e an fí b io s

Figura 11. Riqueza média de anuros amostrados nos corpos d’água das três áreas estudadas no município de Treviso, Santa Catarina. Os dados são expressos como média + desvio padrão.

A1 A2 A3 0 20 40 60 80 100 120 140 A b u n d ân ci a d e an fí b io s

Figura 12. Abundância média de machos em atividade de vocalização registrados nos corpos d’água das três diferentes áreas amostradas em Treviso, Santa Catarina. Os dados são expressos como média + desvio padrão.

Tabela 3. Valores de P do teste a posteriori de Tukey HSD para a riqueza das espécies registradas nas três áreas.

Áreas A1 A2

A1

A2 0,221

A3 0,011 < 0,001

Tabela 4. Valores de P do teste a posteriori de Tukey HSD para a abundância das espécies registradas nas três áreas.

Áreas A1 A2

A1

A2 0,263

A3 0,128 0,002

As distâncias entre as áreas não tiveram correlação com a composição específica dos locais estudados (r = -0,24; T = -1,41; P = 0,08). Sendo que a Área 1 e a Área 3 foram as mais similares, enquanto que a menor similaridade foi observada entre as áreas 1 e 2 (Tabela 5).

Tabela 5. Resultado do Índice de similaridade de Morisita para múltiplas comunidades, entre as três áreas amostradas no município de Treviso, Santa Catarina.

Áreas Similaridade estimada Erro padrão Intervalo de confiança 95%

A1 x A2 0,624 0,039 (0,548; 0,701)

A1 x A3 0,519 0,063 (0,395; 0,642)

A2 x A3 0,798 0,044 (0,713; 0,884)

Dentre os parâmetros físicos e químicos da água analisados, apenas a condutividade influenciou a riqueza de anuros (Regressão múltipla: pH, r²=0,19; F=4,49; P=0,23; condutividade r2=0,35; F=4,49; P=0,0004; acidez, r²=0,27; F=4,49; P=0,24; temperatura r²=0,12; F=4,49; P=0,40). Quanto maior a condutividade menor foi a riqueza de anfíbios. A condutividade também foi o único parâmetro físico que influencio a abundância de machos em atividade de vocalização. Quanto maior a condutividade menor o número de indivíduos registrados (Regressão múltipla: pH, r²=0,22; F=3,50; P=0,07; condutividade, r²=0,39; F=3,50; P=0,03; acidez, r²=0,30; F=3,50; P=0,55).

4 DISCUSSÃO

O número de espécies registradas em Treviso representa aproximadamente 19% da anurofauna conhecida para o Estado de Santa Catarina (LUCAS, 2008), e cerca de 5% da riqueza de anuros conhecida para a Mata Atlântica (HADDAD; PRADO, 2005). A família Hylidae representa cerca de 25% de toda a anurofauna conhecida da América do Sul, e foi a mais representativa no presente estudo. Esse padrão já foi observado em diversos trabalhos realizados em regiões de floresta Ombrófila densa na Mata Atlântica (COLOMBO et al., 2008; CONDEZ; SAWAYA; DIXO, 2009; LUCAS; 2008; SERAFIM et al., 2008).A riqueza de anuros em Treviso quando comparada com outras áreas de extração de Carvão, foi semelhante a registrada em Candiota, Rio Grande do Sul, onde foram identificadas 22 espécies (DI-BERNANDO et al. 2004), e maior que as 13 espécies registradas em Siderópolis, Santa Catarina (MENDONÇA; CARVALHO; ZOCCHE, 2008).

As oito espécies que ocorreram em todas as três áreas amostradas podem ser consideradas aquelas com maior plasticidade ecológica, pois apresentaram adaptabilidade aos ambientes mais alterados. Entretanto, as duas espécies (Proceratophrys boiei e Scinax rizibilis) registradas apenas na área controle podem ser consideradas com menor plasticidade ecológica, pois foram encontradas apenas nos locais de melhor qualidade da água. Entretanto a existência de espécies em atividade de vocalização na área mais antropizada (Área 3) mostra a necessidade de estudos com girinos para verificar se estas espécies realmente estão tendo um sucesso reprodutivo neste ambiente.

A riqueza e abundância foram menores nos pontos da área de maior impacto da extração de carvão (A3), mostrando um efeito negativo da extração de carvão na riqueza e abundância dos anuros. Entretanto a riqueza não diferiu entre as áreas 1 e 2, mostrando que ambientes em recuperação podem ser novamente colonizados pelos anuros. Esses resultados evidenciam que os adultos dos anuros selecionam o sítio reprodutivo também com base na qualidade da água (BÖHMER; RAHMANN, 1990). A menor riqueza de anuros na área de maior impacto da extração de carvão reforça a relação entre o declínio global dos anfíbios e os ambientes alterados (ALFORD; RICHARDS, 1999; BLAUSTEIN; WAKE; SOUSA, 1994).

Halley et al. (1996) verificaram que a distância entre os sítios de reprodução podem influenciar a composição das comunidades. Entretanto no presente estudo não houve relação entre as distâncias entre as áreas amostradas e a composição específica. Mostrando que a

distribuição dos anuros é influenciada por características do ambiente e não pela distância entre as áreas. A maior similaridade foi observada entre as áreas 2 e 3, apesar do maior número de espécies em comum ocorrer entre as áreas 1 e 2. Esses resultados evidenciam a importância da conservação e da regeneração de ambientes degradados, pois o ambiente mais preservado possui uma anurofauna mais distinta, e com maior número de espécies em comum com a área em regeneração.

A qualidade da água na Área 3 foi inferior em relação a área controle, sendo que todos os parâmetros físico-químicos da água foram diferentes significativamente. A Área 3 apresentou os menores valores de pH, tornando a água mais ácida, o que afeta o desenvolvimento embrionário dos anuros, diminuindo o número de ovos eclodidos (BÖHMER; RAHMANN, 1990). Uma menor quantidade de oxigênio dissolvido na água também foi verificada na Área 3, o que desfavorece o desenvolvimento de anuros pois em baixas concentrações de oxigênio os girinos têm um maior gasto energético tendo que buscar bolhas de oxigênio na superfície da água, além de que algumas espécies não conseguem sobreviver nestas condições (WASSERSUG; SEIBERT, 1975). Variações na turbidez e temperatura da água podem aumentar a abundância de predadores e diminuir a disponibilidade de alimentos aos anfíbios, como por exemplo: algas e invertebrados (HORNE; DUNSON, 1995).

Di-Bernardo et al. (2004), estudando a anurofauna em uma área de extração e processamento de carvão em Candiota, Rio Grande do Sul, observaram espécies vivendo tanto em águas levemente acidificadas, neutras ou levemente alcalinas, com pH variando entre 4,01 e 8,50. Em outro estudo, também em área de extração de carvão Mendonça, Carvalho e Zocche (2008) registraram anuros habitando locais com pH oscilando entre 3,7 e 4,8. Esses dados indicam que, no geral, as espécies de anuros que habitam essas áreas possuem uma grande plasticidade ecológica quanto a variações no pH, mesmo que o pH crítico para o desenvolvimento embrionário dos anfíbios se situe entre 4,0 e 5,0 (BÖHMER; RAHMANN, 1990). Isso explica a ausência de relação entre o pH e a riqueza/abundância.

A abundância de machos em atividade vocalização não foi correlacionada com os parâmetros físicos e químicos da água. Porém, a riqueza foi influenciada pela condutividade, quanto maior a condutividade menor foi a riqueza. Entretanto, Both e colaboradores (2008) registraram também que a condutividade afeta as comunidades de anuros, entretanto os autores encontraram uma maior riqueza em ambientes com maior condutividade. Contudo, McKibbins e colaboradores (2008) registraram que a taxa de sobrevivência dos embriões de Rana pretiosa foi menor em um ambiente com maior valor de condutividade. Outros

trabalhos também sugerem que a condutividade influencia negativamente os anuros quando está relacionada a outros fatores como a diversidade de predadores, a concentração de biocidas e/ou metais pesados, competição inter e intra-específica (BISHOP et al., 1999; LOMAN; LARDNER; 2006; PELTZER et al., 2008). Assim a correlação da condutividade com a riqueza de anuros pode estar relacionada ao fato de que a sobrevivência dos girinos é maior em ambientes com menor condutividade (McKIBBINS et al., 2008).

5 CONCLUSÃO

A riqueza e a abundância observadas neste estudo são surpreendentemente grandes, considerando que algumas áreas amostradas estão inseridas em uma região altamente antropizada pela mineração de carvão. Os menores valores de riqueza e abundância registrados na área de maior impacto do carvão indicam um efeito negativo dos resíduos da mineração de carvão na riqueza e abundância de anuros, mostrando que os anuros adultos provavelmente selecionam os sítios de reprodução com base na qualidade da água.

No geral, os parâmetros físico-químicos dos corpos d’agua não mostraram relação direta com a riqueza e abundância dos anuros. Somente a condutividade esteve relacionada com a riqueza, sendo que quanto maior a condutividade menor o número de espécies registradas. Entretanto, são necessários estudos que investiguem a interação entre os parâmetros físico-químicos da água com outros fatores bióticos ou abióticos, como a diversidade de predadores, presença de vegetação no espelho e na margem do corpo d’agua, competição, concentração de biocidas e/ou metais pesados, hidroperíodo, entre outros.

Enfim, estudos como este são importantes ferramentas para definir estratégias de conservação e manejo das espécies da anurofauna. A riqueza e abundância das espécies na área de estudo demonstram a importância da conservação de áreas sem impacto da extração do carvão, bem como a reabilitação das áreas degradadas por essa atividade.

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