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ANÁLISES DE REGRESSÃO LINEAR MULTIPLA PADRÃO

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A análise de regressão múltipla constitui-se em, segundo Pallant (2007) “um conjunto de técnicas que podem ser usadas para explorar o relacionamento entre uma variável dependente contínua e um número de independentes ou preditoras (comumente continuas)” (p. 146, parênteses da autora). Existem três tipos principais de análise de regressão múltipla: padrão, hierárquica ou sequencial e stepwise (ibid).

No presente estudo foi utilizada a análise de regressão múltipla padrão, considerado o modelo mais utilizado. Neste modelo de regressão todas as variáveis independentes participam simultaneamente de uma equação.

Em se tratando de uma análise multivariada, para executar a análise de regressão múltipla é necessário atender a alguns critérios apontados por Pallant (2007) tais como:

1 – Multicolinearidade: refere-se ao grau de relacionamento entre as variáveis independentes. Nota-se possibilidade de erro na aplicação da técnica de regressão múltipla se forem observados valores de correlação iguais ou maiores do que 0,90. Os índices de correlação obtidos entre as variáveis independentes espiritualidade no trabalho e percepção de saúde organizacional ficaram abaixo do valor mencionado como critério, variando de r = 0,40 a r = 0,35, conforme Tabela 7.

2 – Singularidade: ocorre quando uma variável independente é a combinação de outras variáveis independentes. No presente estudo este fato não ocorreu.

3 – Normalidade: a aferição da normalidade foi executada por meio do teste de Mahalanobis. Neste estudo não foi identificado nenhum caso que comprometesse a normalidade dos dados, visto que todos os valores MAH_1 foram inferiores ao valor crítico de 13,82 sendo assim definido por Tabachnick e Fidell (apud Pallant, 2007) quando o número de variáveis independentes é igual a 2, como ocorreu neste estudo.

4 - Linearidade: Os scatterplots dos resíduos aproximam-se da linearidade visto que conforme apresentado nas Figuras de 6, 8 e 10 (Anexo C), eles atendem ao pressuposto de Tabachnick e Fidell (2001). O resultado obtido permite aceitar que

as variáveis independentes percepção de saúde organizacional e espiritualidade no trabalho guardam uma relação linear com a variável dependente comportamentos de cidadania organizacional representada no estudo por seus três fatores: sugestões criativas, divulgação da imagem da organização e cooperação com os colegas.

Tendo sido realizada a verificação dos pressupostos, foram calculados conforme Tabela 8, a seguir, três modelos de regressão múltipla pelo método padrão. Estão expostos nessa tabela a variável dependente, os seus dois regressores, o total de explicação provido pelo respectivo modelo, bem como o coeficiente de regressão beta padronizado, o qual indica o quanto cada variável independente contribui para predizer a variável dependente por meio de unidades em termos de desvio padrão.

Tabela 8 – Três modelos de regressão múltipla padrão para comportamentos de cidadania organizacional, percepção de saúde organizacional e espiritualidade no trabalho

Variável dependente (CCO) Regressores Betas

modelo padronizados

0,058

sugestões criativas PSaO -0,350

ET 0,264

0,272***

divulgação da imagem da organização PSaO 0,244

ET 0,318*

0,265***

cooperação com os colegas PSaO -0,129

ET 0,599***

*** p< 0,001; CCO = Comportamentos de Cidadania Organizacional;

PSaO = Percepção de Saúde Organizacional; ET = Espiritualidade no Trabalho

Fonte: elaborada pela autora.

Bisquerra, Sarriera, Martinez (2004) alegam que por meio das análises multivariadas, é provável identificar o percentual de contribuição apresentada coletivamente pelas variáveis contidas no modelo sobre a explicação da variável critério, multiplicando o valor de R² por 100, e também, ao se multiplicar o valor de R² parcial por 100, pode-se alcançar o percentual de explicação de cada variável antecedente sobre a variável critério.

Figura 2 – Modelo de predição para sugestões criativas

Fonte: elaborado pela autora.

O primeiro modelo para sugestões criativas explica 5,8% (R² Modelo = 0,058; F [2, 79] = 2,421; NS) com betas padronizados não significativos para os dois regressores. Observa-se que as duas variáveis independentes percepção de saúde organizacional e espiritualidade no trabalho não conseguiram produzir um valor significativo de explicação da variabilidade de sugestões criativas (Figura 2), devendo-se rejeitar H1 (Espiritualidade no trabalho e Percepção de saúde

organizacional têm impacto positivo e significativo sobre ações de sugestões criativas).

Tais resultados sinalizam que as ações de ofertas espontâneas feitas pelo trabalhador quando faz sugestões criativas para a empresa não sofrem influências significativas do quanto eles acreditam que a empresa tem uma saúde satisfatória e do quanto eles vivenciam, ou não, espiritualidade no ambiente de trabalho.

Figura 3 – Modelo de predição para divulgação da imagem da organização.

Fonte: elaborado pela autora.

Percepção de Saúde Organizacional Espiritualidade no Trabalho R²M = 0,058; NS Sugestões Criativas Percepção de Saúde Organizacional Espiritualidade no Trabalho R²M = 0,272; p< 0,001 Divulgação da imagem da organização 27,2% 5,8%

O poder explicativo do segundo modelo para divulgação da imagem da organização é da ordem de 27,2% (R² Modelo = 0,272; F [2, 79] = 14,728; p< 0,001). Observa-se que as duas variáveis independentes percepção de saúde organizacional e espiritualidade no trabalho conseguiram produzir um valor significativo de explicação da variabilidade de divulgação da imagem da organização, devendo-se confirmar como verdadeira H2 (Espiritualidade no

trabalho e Percepção de saúde organizacional tem impacto positivo e significativo

sobre ações de divulgação da imagem organizacional). Contudo, os betas padronizados contidos na Tabela 8 e relativos ao modelo em questão, apenas revelou valor significativo para espiritualidade no trabalho (Beta = 0,318; p<0,01). Diante deste resultado, nota-se que as ações dos trabalhadores que divulgam no ambiente externo uma boa imagem da organização em que atuam, podem ser significativamente influenciadas pela espiritualidade que vivenciam no ambiente organizacional (Figura 3).

Figura 4 – Modelo de predição para cooperação com os colegas.

Fonte: elaborada pela autora.

O terceiro modelo para cooperação com os colegas explica 26,5% (R² Modelo = 0,265; F [2, 79] = 14,225; p< 0,001). Observa-se que as duas variáveis independentes percepção de saúde organizacional e espiritualidade no trabalho conseguiram produzir um valor significativo de explicação da variabilidade de cooperação com os colegas, porém com valores de beta padronizados distintos, sendo significativo apenas o que representa a variável espiritualidade no trabalho na regressão (beta padronizado = 0,599; p<0,01) confirmando-se, assim, como verdadeira H3 (Espiritualidade no trabalho e Percepção de saúde

organizacional têm impacto positivo e significativo sobre ações de cooperação

Percepção de Saúde Organizacional Espiritualidade no Trabalho R²M = 0,265; p< 0,001 26,5% Cooperação com os colegas

com colegas). Tais resultados sinalizam que as ações de cooperação com os

colegas são positiva e significativamente impactadas por seu senso de espiritualidade no trabalho (Figura 4).

Não foram identificados estudos que tenham posicionado em modelos preditivos de comportamentos de cidadania organizacional as variáveis percepção de saúde organizacional e espiritualidade no trabalho. Fica inviabilizada a discussão dos resultados deste estudo com aqueles apresentados na revisão de literatura. Portanto, os resultados do presente estudo parecem ter um caráter inédito na literatura de comportamento organizacional e gestão de pessoas.

Conforme resultados apresentados, dentre as três classes de ações de comportamentos de cidadania organizacional, apenas duas – cooperação com colegas e divulgação da imagem da organização – recebem impacto positivo simultâneo de percepção de saúde organizacional e espiritualidade no trabalho. Deve-se ressaltar, contudo, que conforme mostra a Tabela 8, apenas os betas padronizados referentes à espiritualidade no trabalho são significativos. Diante desta informação, observa-se uma preponderância da vivência de espiritualidade no trabalho sobre percepção de saúde organizacional na predição de divulgação da imagem da organização e cooperação com colegas. Assim, é possível afirmar que espiritualidade no trabalho, representada por senso de comunidade e trabalho como propósito de vida são bons preditores de duas ações de comportamentos de cidadania organizacional.

CONCLUSÃO

Esta pesquisa teve como objetivo analisar as relações entre espiritualidade no trabalho, percepção de saúde organizacional e comportamentos de cidadania organizacional entre professores universitários, apresentando, interpretando e discutindo os níveis e as relações entre essas variáveis. Foi testado ainda, um conjunto de hipóteses das relações de impacto destas variáveis e suas dimensões. Dentre as três hipóteses formuladas, duas foram confirmadas, pois os resultados evidenciaram que as variáveis espiritualidade no trabalho e percepção de saúde organizacional exercem influência sobre duas dimensões de comportamentos de cidadania organizacional quais sejam, divulgação da imagem organizacional e cooperação com os colegas.

O fator humano está mais em evidência no mercado globalizado, e os trabalhadores estão assumindo tarefas cada vez mais complexas em ambientes organizacionais. Por isso, é importante que as empresas pensem em um ambiente de trabalho satisfatório que proporcione condições adequadas para trabalhar e que crie estímulos, ampliando sua produtividade, satisfação, saúde e felicidade dos trabalhadores. Diante deste contexto, este trabalho buscou apresentar contribuições para a administração, mais especificamente para estudos na área de gestão de pessoas voltados ao comportamento organizacional, uma vez que não foram identificados estudos em que as variáveis independentes percepção de saúde organizacional e espiritualidade no trabalho impactam na variável dependente comportamentos de cidadania organizacional. Com isso, o presente estudo testou um modelo inédito.

Para se chegar a tais conclusões, foram realizadas diversas análises comparando resultados de diversas pesquisas anteriormente realizadas com os resultados deste estudo, as quais revelam que as ações de ofertas espontâneas realizadas pelos empregados quando faz sugestões criativas à empresa, não sofre influências do quanto eles creem que empresa tem uma saúde satisfatória e do quanto eles vivenciam, ou não, a espiritualidade no ambiente organizacional, pois a dimensão sugestões criativas acredita-se estar relacionada às características dos indivíduos no sentido de envolvimento e bem estar com o trabalho. No entanto, nota- se que profissionais que divulgam uma boa imagem da organização no ambiente

externo, são influenciados por suas crenças na capacidade de a organização estimular dentre seus colaboradores os seus objetivos, promovendo um ambiente saudável e espiritualizado. Em relação às ações de cooperação com os colegas, existe um impacto positivo acerca das crenças dos empregados sobre a saúde organizacional, bem como pelo senso de espiritualidade no trabalho dos empregados.

Uma das limitações deste estudo refere-se à grande quantidade de perguntas contidas no instrumento de coleta de dados. Alguns participantes relataram sentir cansaço frente ao questionário, o que pode ter ocasionado o número significativo de questionários não respondidos ou respondidos parcialmente. Há que se considerar outra limitação que é o fato de este estudo ser o primeiro teste neste modelo, sendo necessária a realização de mais pesquisas e testes voltados para estas variáveis. Cabe ressaltar, que os elevados índices de correlação entre as dimensões das duas variáveis independentes podem ter comprometido os resultados obtidos por análises de regressão.

Este estudo abre caminho para que pesquisas futuras busquem ampliar o conhecimento sobre a espiritualidade no trabalho e a percepção de saúde organizacional nas organizações, pois é importante destacar que organizações que se preocupam com seus colaboradores, adquirem benefícios concretos a seus integrantes e a ela própria. Outras questões que podem nortear estudos futuros seria identificar outras variáveis do comportamento organizacional que tenham capacidade de impactar nas dimensões de comportamentos de cidadania organizacional, mais precisamente na dimensão sugestões criativas. Pode-se também questionar a validade discriminante entre os conceitos de percepção de saúde organizacional e de espiritualidade no trabalho, haja vista as correlações significativas variando de moderada a alta entre suas dimensões.

Os resultados obtidos neste estudo trazem importantes contribuições para a prática organizacional, ressaltando que os gestores das empresas devem oferecer aos empregados um ambiente organizacional favorável, proporcionando bem-estar, relações de confiança e capacidade de adaptação às mudanças internas e externas, reconhecendo-a como uma organização saudável. A autorrealização que pode ser proporcionada por meio de um trabalho significativo, mais humanizado e que traga

sentido para a vida, cria um ambiente de trabalho espiritualizado. Ao perceberem tais atitudes, os empregados serão mais comprometidos afetivamente com a organização se mostrando satisfeitos com a realização do seu trabalho e ofertando ações de cidadania.

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ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O TCLE será preenchido por aqueles participantes do estudo que, voluntariamente, farão parte da pesquisa.

Eu,________________________________________________________________ consinto de minha livre e espontânea vontade, em participar da pesquisa denominada “O impacto da espiritualidade no trabalho e de percepção de saúde

organizacional sobre comportamentos de cidadania organizacional”.

A pesquisa tem por finalidade coletar dados para um estudo sobre o que os trabalhadores pensam a respeito do seu trabalho e da empresa onde atuam.

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