• Nenhum resultado encontrado

1.6 Discussão e Conclusões Gerais

1.6.1 Análises In Silico (SNPs)

As análises in silico desenvolvidas neste estudo resultaram na elaboração de um painel de marcadores moleculares para identificação de dezenove espécies de animais, sendo quinze delas silvestres. Para identificação das amostras biológicas e validação do protocolo foram observados através dos alinhamentos, nove polimorfismos de um único nucleotídeo (SNPs) que permitiram a geração de perfis de RFLP virtuais espécie-específicos.

Os SNPs têm sido amplamente identificados em seqüências mitocondriais, sendo aplicados em estudos que envolvam autenticação de recursos pesqueiros (BAKER; PALUMBI, 1994; WOLF et al., 2000), detecção de origem de carne bovina (VERKAAR et al., 2001), identificação e distribuição de espécies simpátricas (GONZÁLEZ et al., 2009), taxonomia molecular (TORRES, 2006), entre outros. Então, a identificação dos SNPs nas seqüências de nucleotídeos das espécies aqui estudadas permitiu a geração de fragmentos de restrição específicos e de tamanhos fáceis de serem identificados no gel, reforçando a aplicabilidade dos polimorfismos nucleotídicos da região do Cit b para autenticação de carne de caça ilegal oriunda de espécies ameaçadas e superexploradas.

A partir dos alinhamentos foi possível o desenho dos primers degenerados que amplificaram com sucesso as amostras de espécies silvestres filogeneticamente mais próximas àquelas domésticas, porém quando comparados as seqüências das espécies de répteis (Geochelone carbonaria e Cayman latirostris) com as dos animais domésticos, não foram encontradas regiões de similaridade extensas o suficiente para a elaboração de um único par de primer que amplificasse nas quatro espécies domésticas e na espécie silvestre em análise. A possibilidade de utilizar primers degenerados e enzimas de restrição que digiram preferencialmente apenas as seqüências das espécies silvestres estudadas garante agilidade, segurança e economia nas análises forenses, porém as relações evolutivas entre as espécies devem ser consideradas quando se pretende utilizar esse dispositivo metodológico.

1.6.2 Análises In Vitro

Os resultados obtidos neste estudo permitiram distinguir seis espécies silvestres (Agouti paca, Cebus apella, Dasyprocta leporina, Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Tayassu tajacu) dos animais domésticos através de perfis moleculares espécie-específico. Este painel molecular é uma ferramenta de identificação segura que permite distinguir produtos de caça de origem ilegal, na ausência de possibilidade de identificação morfológica.

Como era esperado, a variação intra-específica (≤ 10%) foi bem menor que a variação inter-específica. O maior grau de polimorfismo intra-específico foi observado in silico em cateto, porém as amostras biológicas dos mesmos apresentaram o mesmo perfil de RFLP. Também foram observadas regiões dentro das seqüências de Cit b mais conservadas em espécies do mesmo gênero (como em cateto e queixada, por exemplo), o que pode ser explicado pelo pouco tempo de divergência evolutiva entre as espécies (JOHNS; AVISE).

O DNA mitocondrial (mtDNA) é geralmente escolhido para identificação molecular de espécies, pois podem ser obtidos com facilidade em amostras degradadas ou processadas quando comparados ao DNA nuclear (nDNA) principalmente porque o mtDNA está presente em múltiplas copias por célula e o nDNA tem apenas uma cópia oriunda de cada parental (DAWNAY et al., 2007). Além disso, o mtDNA apresenta herança única (materna), ausência de recombinação e apresenta uma alta taxa de mutação, aumentando o poder de discriminação entre as espécies (MALISA et al., 2006).

O gene Cit b tem sido escolhido para identificação molecular de muitos vertebrados tais como, tubarões (KUMAR et al., 2007), baleias (MALIK et al.,1997), tartarugas marinhas (MOORE et al., 2003), serpentes (YAU et al., 2002) e felinos (PRADO et al., 2002; VERMA; SINGH, 2003; WAN; FANG, 2003; RONAGHI et al., 1998).

Foram analisados o maior número de amostras possíveis para confirmação dos perfis espécie-específico esperados pela análise in silico. Só houve uma amostra de porco que apresentou uma mutação no sítio da enzima TfiI, gerando um perfil próximo ao de cabra na análise de cutia. A análise feita pelo algorítimo BLASTn nos permitiu verificar se todos os polimorfismos encontrados nos sítios de restrição das enzimas selecionadas estavam devidamente representados nas seqüências depositadas no banco de dados, e assim, não ocorrerem resultados inesperados ou falso positivo. Para identificar carne de animais silvestres

no nível de certeza aceito em tribunais, é necessário que a probabilidade de erro na identificação seja extremamente baixa, e para isso é importante avaliar um amplo número de amostras e de diferentes áreas geográficas para garantir se as possíveis variantes de cada espécie estejam representadas (MALISA et al., 2006).

Com relação à aplicabilidade das quatro enzimas de restrição utilizadas na análise de PCR/ RFLP (AvaII, BanI, BsiEI, TfiI), apenas a enzima BsiEI não produziu bandas muito claras durante a digestão do DNA de paca e de tatu-galinha, havendo produto de PCR sem ter sido digerido e a geração de um fragmento de baixo peso molecular não detectável no gel de eletroforese. Para a seleção apropriada das enzimas, deve ser considerada a sua capacidade de resolução, correspondida no gel de eletroforese. Em geral, fragmentos menores de 80pb são difíceis de serem identificados em gel de agarose, mesmo que em concentrações mais altas (3% por exemplo) (WOLF et al., 2000).

O objetivo inicial de desenvolver um protocolo de identificação molecular, baseado em seqüências de DNA mitocondrial, para as 15 espécies da fauna brasileira (Agouti paca, Dasyprocta leporina, Cebus apella, Tayassu tajacu, Tayassu pecari, Coendou prehensilis, Myocastor coypus, Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Pteronura brasiliensis, Trichechus manatus, Dermochelys coriacea, Eretmochelys imbricata, Geochelone carbonaria e Cayman latirostris) esbarrou na dificuldade de obtenção de um par de primers degenerados suficientes para amplificar amostras de répteis (Geochelone carbonaria e Cayman latirostris) e mamíferos, e na dificuldade de obtenção de amostras biológicas, seja pela raridade das espécies em cativeiro (ariranha, ouriço-caixeiro e ratão-do-banhado, por exemplo), ou pelas dificuldades burocráticas dos mantenedores (peixe-boi e tartarugas marinhas).

As espécies envolvidas nesse estudo representam animais que são amplamente caçados em todo o território nacional, tais como o tatu galinha (Dasypus novemcinctus) e a paca (Agouti paca) (FREITAS; SILVA, 2005).

Como observado, os resultados das análises in silico puderam ser corroborados com os das análises in vitro gerando os mesmos perfis de RFLP para cada espécie estudada.

Considerando a fidelidade dos dados encontrados nos bancos públicos e a robustez das ferramentas de bioinformática, espera-se que os polimorfismos encontrados para as demais espécies em questão sejam existentes, constituindo um protocolo passível de utilização.

O presente estudo reforça o potencial de polimorfismos do gene Cit b como poderosos marcadores para identificação de espécies, especialmente aquelas ameaçadas. Os dados

obtidos podem ser úteis como ferramentas em conservação no combate a caça predatória e monitoramento do comércio ilegal de carne de caça e de seus produtos.

1.7 Referências

ARIAS, M. C.; INFANTE-MALACHIAS, M. E. RFLP: O emprego de enzimas de restrição para detecção de polimorfismos no DNA. In: MATIOLI, S. R. Biologia Molecular e Evolução. Ribeirão Preto: HOLOS, 2001. p. 143-152.

BAKER, C. S.; PALUMBI, S. R. Which Whales Are Hunted? A Molecular Genetic Approach to Monitoring Whaling. Science, v, 265, p. 1538-1539, 1994.

BEST, R. C. A salvação de uma espécie: Novas perspectivas para o peixe-boi da Amazônia. Revista IBM, n. 14, p. 1-14. 1982.

BEST, R. C. Trichechus inunguis: Vulgo peixe-boi. Ciência Hoje, v. 2, n. 10, p. 66-73, 1984. BOORE, J. L. Animal mitochondrial genomes. Nucleic Acids Research, v. 27, n. 8. 1767–1780, 1999.

BUDOWLE, B. et al. Recommendations for animal DNA forensic and identity testing. International Journal of Legal Medicine, v. 119, n. 5, p. 295-302, 2005.

CALCAGNOTTO, D. Taxas de evolução e o relógio molecular. In: MATIOLI, S. R. Biologia Molecular e Evolução. Ribeirão Preto: HOLOS, 2001. p. 51-63.

CHIARELLO, A.G. Effects of fragmentation of the Atlantic forest on mammal communities in southeastern Brazil. Biological Conservation, v. 87, p. 71-82, 1999.

CHIARELLO, A. G. Influência da caça ilegal sobre mamíferos e aves das matas de tabuleiro do norte do estado do Espírito Santo. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão, v. 11-12, p. 229-247, 2000. COIMBRA-FILHO, A. F. Mamíferos ameaçados de extinção no Brasil. In: Academia Brasileira de Ciências. Espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1972. p.13-98.

COSTA, L. P. et al. Conservação de mamíferos no Brasil. Megadiversidade, n. 1, p.103-112, 2005.

CULLEN JR, L.; BODMER, R. E.; VALLADARES-PADUA, C. Effects of hunting in habitat fragments of the Atlantic forest, Brazil. Biological Conservation, v. 95, p. 49-56, 2000.

DAWNAY, N. et al. Validation of the barcoding gene COI for use in forensic genetic species identification. Forensic Science International, v. 173, p. 1–6, 2007. doi:10.1016/j.forsciint.2006.09.013

EATON, M. J. et al. Barcoding bushmeat: molecular identification of Central African and South American harvested vertebrates. Conservation Genetics, v. 11, n. 4, 1389-1404, doi: 10.1007/s10592-009-9967-0. 2009.

FREITAS, M. A.; SILVA, T. F. S. Guia ilustrado mamíferos na Bahia: espécies continentais. Pelotas: USEB, 2005.

GILLHAM, N. W. Organelle Genes and Genomes. Oxford University Press, 1994. 440p. GONZÁLEZ, S. et al. Identification of the endangered small red brocket deer (Mazama bororo) using noninvasive genetic techniques (Mammalia; Cervidae). Molecular Ecology Resources. v. 9, p. 754-758, 2009.

HALL, T. A. Bioedit: a user-friendly biological sequence alignment editor and analysis program for Windows 95/98/NT. Nucleic Acids Symposium Series, v. 41, n. 95–98, 1999.

HENRIQUE-SILVA, F. et al. Rapid identification of capybara (Hydrochaeris hydrochaeris) using allele-specific PCR. Brazilian Journal of Biology, v. 67, n. 1, p.189-90, 2007.

IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Mamíferos aquáticos do Brasil: plano de ação – versão II. Brasília: Edições Ibama, 2001.

IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Lista das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Brasília. 2003. Disponível em: < http://www.biodiversitas.org.br >. Acesso em: 15 mai. 2008. IUCN (World Conservation Union). 2008 IUCN Red List of threatened species. IUCN – World Conservation Union,Gland, Suíça. 2008. Disponível em:

< http://www.iucnredlist.org/ mammals/ geographic_patterns >. Acesso em: 20 mai. 2010.

IUCN (World Conservation Union). 2008 IUCN Red List of threatened species. IUCN – World Conservation Union,Gland, Suíça. 2010. Disponível em:

< http://www.iucnredlist.org/ mammals/ geographic_patterns >. Acesso em: 20 fev. 2011.

JARMAN, S.N. Cleaver: software for identifying taxon specific restriction endonuclease recognition sites. Bioinformatics. v. 22,, n. 17, p. 2160–2161, doi: 10.1093/bioinformatics/btl330. 2006.

JEFFREYS, A. J.; WILSON, V.; THEIN, S. L. Hypervariable ‘minisatellite’ regions in human DNA. Nature, v. 314, p. 67-73, 1985.

JEFFREYS, A. J. et al. Identification of the skeletal remains of Josef Mengele by DNA analysis. Forensic Science International, v. 56, n. 1, p. 65-76, 1992.

JEROZOLIMSKI, A.; PERES, C. A. Bringing home the biggest bacon: a cross-site analysis of the structure of hunter-kill profiles in Neotropical forests. Biological Conservation, v. 111, n. 3, p. 415-425, 2003.

JOBLING, M. A.; GILL, P. Encoded evidence: DNA in forensic analysis. Nature Reviews Genetics. v. 5, n. 10, p.739-51, 2004.

JOHNS, G. C.; AVISE, J. C. A Comparative Summary of Genetic Distances in the Vertebrates from the Mitochondrial Cytochrome b Gene. Molecular Biology and Evolution, v. 15, n. 11, p. 1481–1490, 1998.

KUMAR, R. et al. A non-invasive technique for rapid extraction of DNA from fish scales. Indian Journal of Experimental Biology, v. 45. n. 11, p. 992–997, 2007.

LENK, P. et al. Evolutionary Relationships among the True Vipers (Reptilia: Viperidae) Inferred from Mitochondrial DNA Sequences. Molecular Phylogenetics and Evolution, v. 19, p. 94– 104, doi:10.1006/mpev.2001.0912, 2001.

LEWINSOHN, T. M.; PRADO, P. I. Quantas espécies há no Brasil? Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 36-42, 2005.

LIMA, R. P.; ALVITE, C. M. C.; VERGARA-PARENTE, J. E. Protocolo de Reintrodução de Peixes-bois marinhos no Brasil. Brasília, Edições Ibama, 2007. 62p.

LINN, S.; ARBER, W. Host specificity of DNA produced by Escherichia coli, X. In vitro restriction of phage fd replicative form. Proceedings of the National Academy of Sciences. USA, v. 59, p. 1300-1306, 1968.

MACHADO, M. Extinções em massa e a crise atual da biodiversidade: Lições do tempo profundo. Diálogo Canoas, n. 9, p. 37-68, 2006.

MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 12. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004. MALIK, S. et al. Pinniped penises in trade: a molecular-genetic investigation. Conservation Biology, v. 11, n. 6, p.1365–1374, doi: 10.1046/j.1523-1739.1997.96125.x, 1997.

MALISA, A. L. et al. The potential of mitochondrial DNA markers and polymerase chain reaction- restriction fragment length polymorphism for domestic and wild species identification. African Journal of Biotechnology, v. 5, n. 18, p.1588–1593, 2006.

MENDES, S. L. Situação atual dos primatas em reservas florestais do estado do Espírito Santo. In: RYLANDS, A.B.; BERNARDES, A.T (eds.). A primatologia no Brasil. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 1991, v. 3, p. 347-356.

MESELSON, M.; YUAN, R. DNA restriction enzyme from Escherichia coli. Nature, v. 217, p. 1110, 1968.

MITTERMEIER, R. A. et al. Uma breve história da conservação da biodiversidade no Brasil. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 14-21, 2005.

MOORE, M. K. et al. Use of restriction fragment lenght polymorphisms to identify sea turtle eggs an cooked meats to species. Conservation Genetics, v. 4, p. 95-103, doi: 10.1023/A:1021881319271, 2003.

MULLIS K. B.; FALOONA, F. A. Specific synthesis of DNA in vitro via a polymerase-catalyzed chain reaction. Methods in Enzymology, n. 155, p. 335-350, 1987.

PAIVA, M. P. Agressões à fauna. In: ______. Conservação da Fauna Brasileira. Rio de Janeiro: Interciência, 1999, p. 27-35.

PALUMBI, S. R.; CIPRIANO, F. Species identification using genetic tools: the value of nuclear and mitochondrial gene sequences in whale conservation. The Journal of Heredity, v. 89, n. 5, p. 459-64, 1998.

PARSONS, K. M. et al. Population genetic structure of coastal bottlenose dolphins (tursiops truncatus) in the northern bahamas. Marine Mammal Science, v. 22, p. 276-298, 2006.

PRADO, M. et al. Comparison of extraction methods for the recovery, amplification and species- specific analysis of DNA from bone and bone meals. Electrophoresis, v. 23, n. 7-8, p. 1005– 1012, doi: 10.1002/1522-2683(200204)23:7/8<1005::AID-ELPS1005>3.0.CO;2-1, 2002.

PERES, C. A. Effects of subsistence hunting in vertebrate community structure in Amazonian forests. Conservation Biology, v. 14, p. 240-253, 2000.

RANDS, M. R. W. et al. (2010). Biodiversity Conservation: Challenges Beyond 2010.

Science, v. 329, n. 5997, p. 1298-1303, doi: 10.1126/science.1189138, 2010.

RATNASINGHAM, S.; HEBERT, P. D. N. The Barcode of Life Data System. Molecular Ecology Notes, v. 7, n. 3, p. 355–364, doi: 10.1111/j.1471-8286.2007.01678.x, 2007.

REDFORD, K. H.; ROBINSON, J. G. Subsistence and Commercial Uses of Wildlife in Latin America. In: ______. Neotropical Wildlife Use and Conservation, Chicago and London: The University of Chicago Press, 1991, p. 6-23.

RENCTAS. Primeiro Relatório Nacional sobre o Tráfico de Animais Silvestres. Brasília, Renctas, 2001.

RODRIGUES, M. T. Conservação dos répteis brasileiros: os desafios para um país megadiverso. Megadiversidade, v. 1, n. 1. p. 87-94, 2005.

ROE, D. et al. Making a killing or making a living? Wildlife trade, trade controls and rural livelihoods. Biodiversity and Livelihood Issues no. 6. London: IIED and TRAFFIC, 2002. p. 114.

RONAGHI, M.; UHLEN, M.; NYREN, P. A sequencing method based on real-time pyrophosphate. Science, v. 281, n. 5375, p. 363-365, doi: 10.1126/science.281.5375.363, 1998. ROSS, H.A. et al. DNA Surveillance: Web-Based Molecular Identification of Whales, Dolphins, and Porpoises. Journal of Heredity, v. 94, n. 2, p. 111–114, doi: 10.1093/jhered/esg027, 2003. SABINO, J.; PRADO, P. I. Vertebrados. In: LEWINSOHN, T.M. Avaliação do estado do conhecimento da biodiversidade brasileira. 2.ed. Brasília: MMA, 2005. p. 55-144.

SHOCHAT, E. et al. Invasion, Competition, and Biodiversity Loss in Urban Ecosystems. BioScience, v. 60, n. 3, p. 199-208, 2010.

SOLÉ-CAVA, A. M. Biodiversidade molecular e genética da conservação. In: MATIOLI, S. R. Biologia Molecular e Evolução. Ribeirão Preto: HOLOS, 2001. p. 172-187.

TOBE, S. S.; LINACRE, A. M. A multiplex assay to identify 18 European mammal species from mixtures using the mitochondrial cytochrome b gene. Electrophoresis, v. 29, n. 2, p. 340-347, 2008.

TORRES, R. A. Molecular taxonomy of Plagioscion (Perciformes, Sciaenidae) and evidence from mtDNA RFLP markers for an invasive species in the Paraná river, southern Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 23, p. 1235-1242, 2006.

VERKAAR, E. L. C. et al. Differentiation of cattle species in beef by PCR-RFLP of mitochondrial and satellite DNA. Meat Science, v. 60, p. 365-369, 2001.

VERMA, S.K.; L. SINGH. Novel universal primers establish identity of an enormous number of animal species for forensic application. Molecular Ecology Resources, v. 3. n. 1, p. 28–31, doi: 10.1046/j.1471-8286.2003.00340.x, 2003.

WAN, Q. H.; S. G. FANG. Application of species-specific polymerase chain reaction in the forensic identification of tiger species. Forensic Science International, v. 131, n. 1, 75–78, 2003.

WOLF, C. et al. PCR-RFLP Analysis of Mitochondrial DNA: Differentiation of Fish Species.

Lebensmittel-Wissenschaft und-Technologie, v. 33, n. 2. p. 144-150,

doi:10.1006/fstl.2000.0630, 2000.

YAN, P. et al. Identification of Chinese alligators (Alligator sinensis) meat by diagnostic PCR of the mitochondrial cytochrome b gene. Biological Conservation, v. 121, p. 45–51, doi:10.1016/j.biocon.2004.04.008, 2005.

YAU, F. C. F. et al. Authentication of snakes used in Chinese medicine by sequence characterized amplified region (SCAR). Biodiversity and Conservation, v. 11, n. 9, p. 1653– 1662, doi: 10.1023/A:1016836017903, 2002.

CAPÍTULO 3

Documentos relacionados