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Analise comparativa de resultados das varias medições

Edifício 3 – este é o auditório mais antigo da Universidade Tem um volume aproximado de 300 m 3 , logo será considerado um auditório de pequenas dimensões O

C. E.F.A.S.I – Existem vários auditórios neste departamento e mais uma vez foram escolhidos os maiores para analisar Estes auditórios apresentam uma particularidade que

5. Analise comparativa de resultados, caracterização dos auditórios e proposta de soluções

5.1. Analise comparativa de resultados das varias medições

Será comparado o tempo de reverberação único parâmetro obtido pelas medições recorrendo ao sistema da Bruel. Os restantes parâmetros serão utilizados na caracterização dos auditórios.

Com o sistema de medição que recorre à utilização do programa ACMUS o tempo de reverberação será determinado com base nos parâmetros EDT, T20 e T30 como referido no ponto 4.2. Assim sendo será analisado a curva de decaimento proposta pelo programa ACMUS e algumas considerações serão feitas.

Os tempos de reverberação serão comparados com valores ou intervalos de

referência como apresentado no ponto 2.3. Será igualmente feita uma comparação entre os valores de tempo de reverberação nos vários auditórios bem como entre os métodos utilizados para obter os mesmos.

Será ainda abordado neste ponto o cumprimento da legislação em vigor sendo determinado os tempos de reverberação impostos por lei para cada auditório e comparados com os obtidos na medição insitu apenas com o método recorrendo ao sistema da Bruel. Irão ser feitas algumas considerações quanto à adequabilidade da legislação face aos dados obtidos neste estudo.

Auditório do Departamento Matemática

Analisando os resultados obtidos na medição recorrendo ao sistema da Bruel (Tabela 4.6) obteve-se tempos de reverberação de: 2.08 s para a frequência de 500Hz; 1.44 s para a frequência de 1000Hz e 1.31 s para a frequência de 2000Hz.

Os tempos de reverberação para as frequências médias (incluindo a banda dos 2KHz e usando como base a regressão linear referente ao T30) obtidos pelas curvas de decaimento referentes à resposta impulsiva média calculada pelo programa ACMUS são de: 1.89s para a frequência de 500Hz; 1.49 s para a frequência de 1000Hz e 1.22 para a frequência de 2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela 4.18). Analisando o parâmetro EDT (igualmente obtido pelo programa ACMUS): 1.82s para a frequência de 500Hz; 1.43 s para a frequência de 1000Hz e 1.17 para a frequência de 2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela 4.18). A regressão linear referente ao T20 devolve nos os seguintes valores: 1.91s para a frequência de 500Hz; 1.48 s para a frequência de 1000Hz e 1.21 para a frequência de 2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela 4.18).

Como se constata na figura 5.1, os valores obtidos em ambas as medições, para a frequência de 500Hz, são claramente superiores aos valores de referência indicados na figura 2.7.

100

Tempos de Reverberação no auditório do Departamento de Matemática

1.00 1.50 2.00 2.50 500 1000 2000 Frequência (Hz) T em po d e re ve re bera çã o ( s) Sistema Bruel ACMUS (T30) ACMUS (T20) ACMUS (EDT)

Figura 5.1 – Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório do Departamento de Matemática.

Comparando os valores obtidos das 2 medições podemos concluir que existe uma diferença significativa entre os mesmos sendo esta mais evidente para a frequência de 500Hz. Verifica-se uma disparidade de 0.26 s ao comparar os valores obtidos pelo sistema da Bruel e o parâmetro EDT obtido pelo programa ACMUS sendo que esta diferença corresponde a um intervalo de tempo perceptível ao ser humano (Tabela 5.1). Para a frequência de 1000Hz a dissemelhança entre os métodos já é bastante menor sendo que a menor diferença esta na comparação entre o sistema da Bruel e o parâmetro EDT

contrariamente aquilo que acontecia para a frequência de 500Hz. Já para a frequência de 2000Hz volta a existir uma dispersão significativa na comparação com o parâmetro EDT.

Tabela 5.1 – Tempos de reverberação (s) no auditório do Departamento de Matemática para cada tipo de medição.

Tempos de Reverberação no auditório do Departamento de Matemática Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição 500 1000 2000 Sistema Bruel 2.08 1.44 1.31 ACMUS (T30) 1.84 1.46 1.22 ACMUS (EDT) 1.82 1.43 1.17 ACMUS (T20) 1.91 1.48 1.21 ∆ B&K ACMUS T30 0.19 -0.05 0.09

∆ B&K ACMUS EDT 0.26 0.01 0.14

∆ B&K ACMUS T20 0.17 -0.04 0.10

Analisando a tabela 4.6 e figura 4.10 verifica-se que o tempo de reverberação do auditório do Departamento de Matemática para a frequência de 500Hz é o mais alto de todos os auditórios. Considerando que este auditório é dos que apresenta um volume menor e destina-se apenas à declamação da palavra falada, o valor obtido para o tempo de

reverberação é inaceitável sendo um valor extremamente elevado, não estando dentro do valor de referência indicado no ponto 2.3.1 (figura 2.7).

Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório do Departamento de matemática não cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.2).

Tabela 5.2 – Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório do Departamento de Matemática.

Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel (Valor médio)

Tr D.L.n.º 129/2002 de 11

de Maio. Verificação

102 Auditório do Complexo Pedagógico

O sistema da Bruel (Tabela 4.6) devolveu tempos de reverberação de: 1.92 s para a frequência de 500Hz; 1.85 s para a frequência de 1000Hz e 1.38 s para a frequência de 2000Hz.

Os tempos de reverberação para as frequências médias obtidos pela regressão linear T30 ajustado às curvas de decaimento referentes à resposta impulsiva média calculada pelo programa ACMUS, são de: 2.06 s para a frequência de 500Hz; 1.82 s para a frequência de 1000Hz e 1.41 para a frequência de 2000Hz (figura 4.15; figura 4.16; figura 4.17 e tabela 4.31). Analisando o parâmetro EDT (igualmente obtido pelo programa ACMUS) temos: 2.14 s para a frequência de 500Hz; 1.79 s para a frequência de 1000Hz e 1.28 s para a frequência de 2000Hz (figura 4.15; figura 4.16; figura 4.17 e tabela 4.31). A regressão linear referente ao T20 devolve nos os seguintes valores: 2.10 s para a frequência de 500Hz; 1.85 s para a frequência de 1000Hz e 1.37 para a frequência de 2000Hz (figura 4.15; figura 4.16; figura 4.17 e tabela 4.31).

Como se constata na figura 5.2, os valores obtidos em ambas as medições, para a frequência de 500Hz e 1000Hz, são claramente superiores aos valores de referência indicados na figura 2.7.

Tempos de Reverberação no auditório do Complexo Pedagógico

0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 500 1000 2000 Frequência (Hz) Te m pos de r e v e rbe ra ç ã o (s ) Sistema Bruel ACMUS (T30) ACMUS (EDT) ACMUS (T20)

Figura 5.2 - Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório do Complexo Pedagógico.

Constata-se mais uma vez que existe uma diferença significativa entre os valores obtidos pelos dois métodos, sendo esta mais evidente para a frequência de 500Hz tal como se verificou no auditório do Departamento de Matemática. Existe uma disparidade de 0.21 s ao comparar os valores obtidos pelo sistema da Bruel e o parâmetro EDT obtido pelo programa ACMUS (Tabela 5.3). Para a frequência de 1000Hz a dissemelhança entre os métodos já é bastante menor. Ao comparar entre o sistema da Bruel e o parâmetro T20 verifica-se que não existe diferença nenhuma pois os valores medidos para a frequência de 1000Hz são iguais (1.85s). Já para a frequência de 2000Hz volta a existir uma dispersão significativa na comparação com o parâmetro EDT enquanto que comparando o parâmetro T30 e T20 com o sistema da Bruel a diferença é mínima (-0.02 s e 0.01 respectivamente). Tabela 5.3 - Tempos de reverberação (s) no auditório do Complexo Pedagógico para cada

tipo de medição.

Tempos de Reverberação no auditório do Complexo Pedagógico Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição 500 1000 2000 Sistema Bruel 1.92 1.85 1.38 ACMUS (T30) 2.06 1.82 1.41 ACMUS (EDT) 2.14 1.79 1.28 ACMUS (T20) 2.10 1.85 1.37 ∆ B&K ACMUS T30 -0.14 0.03 -0.02

∆ B&K ACMUS EDT -0.21 0.06 0.10

∆ B&K ACMUS T20 -0.18 0.00 0.01

O tempo de reverberação do auditório do Complexo Pedagógico para a frequência de 1000Hz é o mais alto de todos os auditórios (tabela 4.6 e figura 4.10). Este auditório destina-se igualmente à declamação da palavra falada, e os valores obtidos para o tempo de reverberação, para a frequência de 500Hz e 1000Hz, são excessivamente altos, não estando dentro do valor de referência indicado no ponto 2.3.1 (figura 2.7).

Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório do Complexo Pedagógico não cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.4).

104

Tabela 5.4 - Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório do Complexo Pedagógico.

Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel (Valor médio)

Tr D.L.n.º 129/2002 de 11

de Maio. Verificação

Complexo Pedagógico (23.1.7) 655.46 1.72 1.30 Não Verifica

Auditório do Edifício 3

Os valores obtidos na medição recorrendo ao sistema da Bruel (Tabela 4.6) para os tempos de reverberação são: 1.09 s para a frequência de 500Hz; 0.98 s para a frequência de 1000Hz e 0.77 s para a frequência de 2000Hz.

Os tempos de reverberação obtidos pelas curvas de decaimento calculadas pelo programa ACMUS e referente à regressão linear do parâmetro T30 são: 1.04 s para a frequência de 500Hz; 0.93 s para a frequência de 1000Hz e 0.78 para a frequência de 2000Hz (figura 4.18; figura 4.19; figura 4.20 e tabela 4.37). Do parâmetro EDT

(igualmente obtido pelo programa ACMUS) temos tempos de reverberação de: 1.14s para a frequência de 500Hz; 1.01 s para a frequência de 1000Hz e 0.81 para a frequência de 2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela 4.37). A regressão linear referente ao T20 devolve nos os seguintes valores: 1.03s para a frequência de 500Hz; 0.92 s para a frequência de 1000Hz e 0.80 para a frequência de 2000Hz (figura 4.12; figura 4.13; figura 4.14 e tabela 4.37).

Neste auditório verificou-se que comparando os resultados obtidos de cada método a discrepância entre valores era mínima, rondando os 0.05 s em quase todas as bandas de frequência. Determinando-se mais uma vez que a maior disparidade de valores estava associado à frequência de 500Hz e contrariamente ao verificado no auditório de

matemática foi o parâmetro T20 que devolveu valores com maiores diferenças comparado com o sistema da Bruel.

Os valores obtidos em ambas as medições são bastante baixos sendo que na frequência dos 1000Hz e 2000Hz chegam a valores inferiores a 1 segundo. Como se

constata na figura 5.3 apenas o valor do tempo de reverberação referente aos 500Hz se encontra no intervalo de referência.

Tempos de Reverberação no auditório do Edifício 3

0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 500 1000 2000 Frequência (Hz) T em po s de rev er bera çã o ( s) Sistema Bruel ACMUS (T30) ASMUS (EDT) ACMUS (T20)

Figura 5.3 - Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório do Edifício 3. Os valores de ambas as medições são extremamente próximos como se constata na Tabela 5.5. Para a frequência de 2000Hz a diferença é de apenas -0.01 s para o parâmetro T30.

106

Tabela 5.5 - Tempos de reverberação (s) no auditório do Edifício 3 para cada tipo de medição.

Tempos de Reverberação no auditório do Edifício 3 Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição 500 1000 2000 Sistema Bruel 1.09 0.98 0.77 ACMUS (T30) 1.04 0.93 0.78 ACMUS (EDT) 1.14 1.01 0.81 ACMUS (T20) 1.03 0.92 0.80 ∆ B&K ACMUS T30 0.05 0.05 -0.01

∆ B&K ACMUS EDT -0.05 -0.03 -0.04

∆ B&K ACMUS T20 0.06 0.06 -0.03

O auditório do Edifício 3 é dos auditórios que tem tempos de reverberação mais baixos como se constata na figura 4.10. É importante referir que também é dos auditórios mais pequenos a ser analisado com um volume de apenas 297.1 m3. Os tempos de

reverberação obtidos neste auditório poderão ser baixos demais, contudo, e mesmo não estando no intervalo de referência indicado no ponto 2.3.1, é preferível ter valores próximos de 1 s que garantam menores reflexões e maior inelegibilidade.

Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório do Edifício 3 cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.6).

Tabela 5.6 - Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório do Edifício 3.

Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel (Valor médio)

Tr D.L.n.º 129/2002 de 11

de Maio. Verificação

Auditório do C.E.F.A.S.I.

Com o sistema da Bruel (Tabela 4.6) obteve-se os seguintes tempos de

reverberação: 1.00 s para a frequência de 500Hz; 0.65 s para a frequência de 1000Hz e 0.56 s para a frequência de 2000Hz.

O auditório do CEFASI foi aquele que, após a medição recorrendo ao programa ACMUS, apresentou valores menos coerentes como se constata na figura 4.22; figura 4.23 e figura 4.24. As curvas de decaimento obtidos pelo programa apresentam um

desenvolvimento peculiar e pouco fiável.

Os tempos de reverberação referentes à regressão linear do parâmetro T30 são: 0.93 s para a frequência de 500Hz; 3.52 s para a frequência de 1000Hz e 0.65 para a frequência de 2000Hz (figura 4.22; figura 4.23 e figura 4.24. e tabela 4.43). Analisando o parâmetro EDT (igualmente obtido pelo programa ACMUS): 0.84s para a frequência de 500Hz; 0.60 s para a frequência de 1000Hz e 0.59 para a frequência de 2000Hz (figura 4.22; figura 4.23 e figura 4.24. e tabela 4.43). A regressão linear referente ao T20 devolve nos os seguintes valores: 0.88s para a frequência de 500Hz; 0.67 s para a frequência de 1000Hz e 0.80 para a frequência de 2000Hz (figura 4.22; figura 4.23 e figura 4.24. e tabela 4.43).

Neste auditório verificou-se que comparando os resultados obtidos de cada método a discrepância entre valores era extremamente elevado. A maior disparidade de valores está associado à frequência de 1000Hz e contrariamente ao verificado nos resultados referentes aos auditórios anteriores, foi o parâmetro T30 que devolveu o valor com maior diferença comparado com o sistema da Bruel (-2.87 para a frequência de 1000Hz).

Os valores obtidos em ambas as medições são bastante baixos, à excepção do valor referente ao T30 para a frequência de 1000Hz. Como se constata na figura 5.3 apenas o valor do tempo de reverberação medido pelo sistema da Bruel e referente aos 500Hz se encontra no intervalo de referência. Tal como acontecia no auditório do Edifício 3 os valores de tempo de reverberação são baixos que não é necessariamente negativo dado que existiram menos reflexões e maior inteligibilidade.

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Tempos de Reverberação no auditório do CEFASI

0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 500 1000 2000 Frequência (Hz) T e mp o s d e r eve rb er ão (s ) Sistema Bruel ACMUS (T30) ACMUS (EDT) ACMUS (T20)

Figura 5.4 - Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório do CEFASI. Mais uma vez é importante referir que os valores obtidos pela medição recorrendo ao programa ACMUS são pouco fiáveis e analisando a figura 5.4 verifica-se a enorme discrepância entre o valor obtido pelo parâmetro T30 e o do sistema da Bruel para a frequência de 1000Hz.

Tabela 5.7 - Tempos de reverberação (s) no auditório do CEFASI para cada tipo de medição.

Tempos de Reverberação no auditório do CEFASI Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição 500 1000 2000 Sistema Bruel 1.00 0.65 0.56 ACMUS (T30) 0.93 3.52 0.65 ACMUS (EDT) 0.84 0.60 0.59 ACMUS (T20) 0.88 0.67 0.60 ∆ B&K ACMUS T30 0.07 -2.87 -0.09

∆ B&K ACMUS EDT 0.16 0.05 -0.02

O auditório do CEFASI é o auditório que tem tempos de reverberação mais baixos como se constata na figura 4.10. É importante referir que também é o auditório mais pequeno a ser analisado com um volume de apenas 285.3 m3. Os tempos de reverberação obtidos neste auditório poderão ser baixos demais, contudo, como foi referido

anteriormente, mesmo não estando no intervalo de referência indicado no ponto 2.3.1, é preferível ter valores próximos de 1 s que garantam menores reflexões e maior

inelegibilidade.

Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório do CEFASI cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.8).

Tabela 5.8 - Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório do CEFASI.

Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel (Valor médio)

Tr D.L.n.º 129/2002 de 11

de Maio. Verificação

C.E.F.A.S.I. (12.2.7) 285.30 0.74 0.99 Verifica

Auditório da Reitoria

Da medição recorrendo ao sistema da Bruel (Tabela 4.6) obteve-se tempos de reverberação de: 1.08 s para a frequência de 500Hz; 1.27 s para a frequência de 1000Hz e para a frequência de 2000Hz.

Os tempos de reverberação para as frequências médias (usando como base a

regressão linear referente ao T30) obtidos pelas curvas de decaimento referentes à resposta impulsiva média calculada pelo programa ACMUS são de: 1.16 s para a frequência de 500Hz; 1.19 s para a frequência de 1000Hz e 1.12 para a frequência de 2000Hz (figura 4.24; figura 4.25; figura 4.26 e tabela 4.60). Analisando o parâmetro EDT (igualmente obtido pelo programa ACMUS): 1.09 s para a frequência de 500Hz; 1.06 s para a

frequência de 1000Hz e 1.03 para a frequência de 2000Hz (figura 4.24; figura 4.25; figura 4.26 e tabela 4.60). A regressão linear referente ao T20 devolve nos os seguintes valores:

110

1.10 s para a frequência de 500Hz; 1.20 s para a frequência de 1000Hz e 1.09 para a frequência de 2000Hz (figura 4.24; figura 4.25; figura 4.26 e tabela 4.60).

No auditório da Reitoria todos os valores obtidos nas medições estão dentro do intervalo de referência (figura 2.7) como se constata na figura 5.5.

Tempos de reverberação (s) no auditório da Reitoria

0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 500 1000 2000 Frequência (Hz) T emp os d e r eve rb er ão ( s) Sistema Bruel ACMUS (T30) ACMUS (EDT) ACMUS (T20)

Figura 5.5 – Tempos de reverberação obtidos por medição no auditório da Reitoria. No caso do auditório da Reitoria os valores das duas medições apresentam uma disparidade considerável (tabela 5.9). Mais uma se constata que as maiores diferenças estão associadas à comparação entre os valores obtidos pelo sistema da Bruel e o parâmetro EDT. Contrariamente ao verificado nos restantes auditórios as maiores

Tabela 5.9 - Tempos de reverberação (s) no auditório da Reitoria para cada tipo de medição.

Tempos de Reverberação no auditório da Reitoria Bandas de Frequência (Hz) Tipo de Medição 500 1000 2000 Sistema Bruel 1.08 1.27 1.27 ACMUS (T30) 1.16 1.19 1.12 ACMUS (EDT) 1.09 1.06 1.03 ACMUS (T20) 1.10 1.20 1.09 ∆ B&K ACMUS T30 0.02 0.08 0.15

∆ B&K ACMUS EDT -0.01 0.21 0.24

∆ B&K ACMUS T20 -0.02 0.07 0.18

De todos os auditórios, o auditório da Reitoria, é o único que para as três

frequências centrais tem tempos de reverberação no intervalo de referência (figura 2.7). É também o maior auditório de todos com um volume de 3072.64 m3 contudo não é o que apresenta maiores valores de tempo de reverberação nas frequências centrais.

Quanto ao cumprimento da legislação verifica-se que o auditório da Reitoria cumpre com o tempo de reverberação imposto (tabela 5.10).

Tabela 5.10 - Verificação do cumprimento do D.L. nº 129 de 11 de Maio para o auditório da Reitoria.

Auditório do Departamento de Volume (m3) Tr sistema Bruel (Valor médio)

Tr D.L.n.º 129/2002 de 11

de Maio. Verificação

Reitoria 3072.64 1.21 2.18 Verifica

Os tempos de reverberação obtidos estão fora do intervalo de referência para as frequências centrais com a excepção do auditório da Reitoria. No auditório do

Departamento de Matemática e do Complexo Pedagógico obteve-se valores de tempos de reverberação acima do intervalo de referência como se pode constatar, enquanto que nos

112

auditórios do Edifício 3 e do C.E.F.A.S.I. os valores de tempos de reverberação foram inferiores aos do intervalo de referencia. Conclui-se que apenas o auditório da reitoria apresenta tempos de reverberação adequados para a finalidade de declamação da palavra falada. Quanto aos restantes auditórios propõe-se intervenções no sentido de, aumentar os tempos de reverberação no caso dos auditórios do Edifício 3 e do C.E.F.A.S.I. e diminuir os tempos de reverberação no caso dos auditórios do Departamento de Matemática e do Complexo Pedagógico.

Verificou-se que o auditório do Departamento de matemática e o auditório do Complexo Pedagógico não verificavam ao imposto pelo D.L. 129/2002 de 11 de Maio e que a própria legislação apresenta algumas lacunas visto que para auditórios maiores o tempo de reverberação admitido pelo D.L. 129/2002 de 11 de Maio pode chegar aos 2 a 3 segundos, valores extremamente elevados.

Concluindo sobre as metodologias aplicadas determinou-se que o parâmetro EDT obtido pelo programa ACMUS era o que apresentava maiores diferenças

comparativamente ao método recorrendo ao sistema da Bruel. Verificou-se igualmente que as maiores discrepâncias de valores nas bandas centrais estavam associados quase sempre a frequência de 500Hz.

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