• Nenhum resultado encontrado

3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 MATERIAL

3.2.6 Analise cromossômica e Montagem dos Cariótipos

As lâminas foram analisadas ao microscópio óptico Zeiss Axiostar, com oculares de 10X e objetivas de 10X, 40X e 100X, seguindo a iluminação de Köeler. Em seguida, foram escolhidas as melhores metáfases, para serem fotografadas digitalmente. As metáfases de bandeamento clássico foram capturadas em um microscópio Olympus, e montadas de acordo com a morfologia e em ordem decrescente de tamanho com o sistema de captura de imagem e montagem de cariótipos SpectraView® da Applied Spectral Imaging (ASI). Para a analise da FISH, as imagens digitais foram obtidas em um microscópio Axiophot, através de uma câmera CCD Zeiss Axiocam. Após a análise das imagens foi possível mapear o genoma do Hylaeamys megacephalus (2n=54) no cariótipo da espécie em estudo, o que permitiu a análise dos rearranjos ocorridos entre as espécies.

4. RESULTADOS

Todas as amostras de Hylaeamys megacephalus coletadas na Serra dos Carajás, município de Parauapebas/PA foram analisadas por citogenética clássica. O que resultou na co-autoria de um artigo cientifico (Apêndice), já publicado. No presente artigo houve a produção de sondas cromossômicas inteiras, no Centro de Recurso para Gênomica Comparativa do Departamento de Medicina Veterinária, da Universidade de Cambridge (UK). Essas sondas foram produzidas, por Citometria de Fluxo, a partir de cultura de fibroblastos, de dois espécimes de HME, uma fêmea adulta com 2n=54/NF=62 e outro, um feto, com 2n=50/NF=62. Essas sondas foram utilizadas no mapeamento de Cerradomys langguthi (2n=46/NF=62) e foram utilizadas para a conclusão do presente trabalho.

Já os espécimes de Hylaeamys oniscus, apresentam 2n= 52/NF=62, sendo 38 cromossomos autossômicos acrocêntricos e 12 cromossomos autossômicos de dois braços. O cromossomo X é acrocêntrico de tamanho grande e o Y é

acrocêntrico médio. O bandeamento G (Figura 9 - A) permitiu o pareamento de todos os cromossomos. O padrão de bandeamento C (Figura 9 - B) mostra que a heterocromatina constitutiva (HC) está presente na região centromérica dos 25 pares autossômicos. O cromossomo X também se apresentou heterocromático na região centromérica, sendo o cromossomo Y quase todo heterocromático.

Figura 9. Padrões de bandeamento G (A) e padrões de bandeamento C (B) em Hylaeamys oniscus (2n= 52/NF=62)

Os 24 picos de Hylaeamys megacephalus (HME) foram todos hibridizados em metáfases de H. oniscus (HON). Os resultados mostram que todos os 24 picos mantiveram sintenia conservada no cariótipo de HON (Figura 10A), sendo que 22 picos hibridizaram em cromossomos inteiros e dois picos (HME 14 e 19) hibridizaram em associação, correspondendo ao par 20 de HON (Figura 10B).

Figura 10. Hylaeamys oniscus: A – Bandeamento G mapeado com picos de HME; B – Hibridização dos picos que correspondem ao cromossomos 14 e 19 de HME.

5. DISCUSSÃO

Como já mencionado neste trabalho, os estudos com pintura cromossômica em roedores ainda são insuficientes se compararmos o numero de espécies que a ordem possui. Romanenko et al. (2012) visando entender a evolução cromossômica da ordem Rodentia destacaram tendo sido estudados menos de 100 espécies por essa técnica. Nagamachi et al. (2013) adicionaram a esses grupos de espécies estudados as espécies Hylaeamys megacephalus e Cerradomys langguthi.

Em nosso trabalho foram estudados comparativamente os cariótipos de Hylaeamys megacephalus (HME) e Hylaeamys oniscus (HON), utilizando técnicas de citogenética clássica e molecular. A utilização conjunta dessas técnicas nos permitiu determinar as características cromossômicas das espécies em estudo, permitindo assim uma análise comparativa das homeologias existentes entre as duas espécies do gênero Hylaeamys.

O cariótipo de H. oniscus corrobora com o cariótipo apresentado por Maia (1990), apresentando similaridade com o descrito por Volobouev & Aniskin (2000) para espécimes de Hylaeamys megacephalus da Amazônia peruana com relação ao número diploide e fundamental. Os resultados obtidos por bandeamentos clássicos (Bandeamentos G e C) no presente trabalho são pioneiros para HON não possibilitando, desta forma, qualquer análise comparativa. No entanto nos permite discordar com Musser et al. (1998) quando os mesmos inferem que H. oniscus seria sinonímia de H. laticeps (HLA), pois ao compararmos nossos resultados com os já descritos na literatura para H. laticeps (SVARTMAN & ALMEIDA,1992; GEISE & PEREIRA, 2008) e analisarmos o padrão de bandeamentos bem como a morfologia dos cromossomos e número diplóide verifica-se que trata-se de duas espécies distintas. O cariótipo proposto por Svartman & Almeida (1992) para HLA (2n=54 e NF=62) possui 42 cromossomos autossômicos acrocêntricos e 10 cromossomos autossômicos de dois braços, o assemelha-se com o cariótipo descrito para HME proposto por Nagamachi et al, (2013). Já no trabalho de Geise & Pereira (2008), houve a identificação apenas do numero diploide (2n=48), o que difere não só do HON proposto nesse trabalho, bem como do proposto por Svartman & Almeida (1992). O mesmo acontece ao compararmos o cariótipo de H. yunganus descrito por Volobouev e Aniskin (2000), onde possui o número diploide (2n=58), com 50 cromossomos autossômicos acrocêntricos e 6 cromossomos autossômicos de dois braços o que o difere de Hylaeamys oniscus.

Na literatura ainda não se tem muita informação sobre H. perenensis tendo apenas o seu 2n (52) descrito. Com relação a H. tatei e H. acritus, não podemos sequer comparar a nível de número diplóide por não existir na literatura essas informações.

Ao compararmos o cariótipo de Hylaeamys oniscus com o cariótipo de Hylaeamys megacephalus (2n=54) descrito por Nagamachi et al. (2013), verifica-se que a diferença do número diploide deve-se a fusão dos pares 19 e 14 de HME resultando, em H. oniscus, um par de cromossomos metacêntrico de tamanho médio (par 20). Essa fusão só foi possível ser detectada com certeza, graças à utilização das sondas de cromossomo total de Hylaeamys megacephalus (NAGAMACHI et al., 2013).

Ao compararmos o cariótipo de HON com o de Cerradomys langguth (CLA) mapeado com sondas de HME (NAGAMACHI et al., 2013), verificamos que CLA também apresenta a associação 19/14 porém, com inversão (19/14/19) e associado com vários outros cromossomos de HME (5/19/14/19/5/[16,17]/[13,22]/3/[13/22]/20) formando o par 1, o maior cromossomo de CLA. Na análise comparativa entre os cariótipos de HON e CLA em relação ao HME, verificamos que os cromossomos 15, 18, 23, 24, 25 e 26 de HME são compartilhados na forma livre entre HON e CLA, porém, em CLA os pares 23 a 26, que são de dois braços em HME e HON, são acrocêntricos em CLA, mostrando a ocorrência de inversões pericêntricas diferenciando o cariótipo de CLA. Os cromossomos HME 15 e 18, que correspondem aos cromossomos HON 14 e 17 e CLA 12 e 16, são compartilhados entre as 3 espécies sem qualquer rearranjo visível. É interessante fazer o mapeamento de outras espécies da tribo Oryzomyini (Sigmodontinae) para verificar algumas questões que surgiram da análise comparativa entre HME, HON e CLA: 1) Se esses dois pares compartilhados sem nenhum rearranjo constitui uma característica simplesiomórfica ou sinapomórfica para a tribo; 2) Se a forma de dois braços dos pares 23 a 26, compartilhados por HME e HON é primitiva ou derivada em relação à forma acrocêntrica encontrada em CLA; 3) Se a associação 19/14 presente em HON e compartilhada com inversão por CLA é primitiva ou derivada. Essas questão vão poder ser resolvidas ao longo do tempo, com o mapeamento das diferentes espécies de Tribo Oryzomyni e de outras Tribos da subfamília Sigmodontinae.

Este trabalho junto com Nagamachi et al. (2013), é um marco para estudos de filogenia cromossômica do gênero Hylaeamys. Para isso se faz necessário o mapeamentos das outras cinco espécies de Hylaeamys, para que se possa entender a diversificação cromossômica das diferentes espécies deste gênero.

6. CONCLUSÃO

Ao término desse trabalho, foi possível chegarmos a algumas conclusões a respeito da caracterização de Hylaeamys megacephalus (HME) e Hylaeamys oniscus (HMO):

1. A diferença nos cariótipos das espécies deve-se a uma fusão do cromossomo 19 e 14 de HME, o que resultou em um par de cromossomos metacêntrico de tamanho grande em HON;

2. A análise comparativa entre HME, HON e CLA nos fez entender a importância de fazer o mapeamento de outras espécies da tribo Oryzomyini (Sigmodontinae) para elucidar encontrar as homeologias cromossômicas e entender os mecanismos de rearranjos que ocorreram diferenciando os cariótipos das diferentes espécies.

3. Para entendermos a filogenia cromossômica do gênero Hylaeamys, faz-se necessário o mapeamentos das outras cinco espécies do gênero.

7. REFERÊNCIAS

ANDERSON, S. Introduction to Rodents. In: Recent Mammals of the world. A Synopse of Families. Anderson S & Jones jr. JK. The Ronald Press Company, New York, p. 206 – 209. 1967.

ANDRADES-MIRANDA, J.; ZANCHIN, N. I. T,; OLIVEIRA, L. F. B,; LANGGUTH, A. R.; MATTEVI, M. S. Cytogenetic studies in nine taxa of the genus Oryzomys (Rodentia, Sigmodontinae) from Brazil. Mammalia 65: 461-472. 2000.

AO, L.; MAO, X.; NIE, W.; GU, X.; FENG, Q.; WANG, J.; SU, W.; WANG, Y.; VOLLETH, M.; YANG, F. Karyotypic evolution and phylogenetic relationships in the order Chiroptera as revealed by G-banding comparison and chromosome painting.

Chromosome Research, 15: 257-267. 2007.

BONVICINO, C. R. Guia dos Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos /C. R. Bonvicino, J. A. Oliveira, P. S. D’Andrea. - Rio de Janeiro: Centro Pan-Americano de Febre Aftosa - OPAS/OMS, 2008.

BONVICINO, C. R & ALMEIDA, F.C. Karyotype, morphology and taxonomic status of Calomys expulsus (Rodentia: Sigmodontinae). Mammalia 64: 339-351.2001.

CANNIZZARO, L. A. Chromosome microdissection: a brief overview. Cytogenet. Cell Genetic., 74:157-160. 1996.

COLBERT, E. H. Rodents and Rabbits. In: Evolution of vertebrates: a history of back boned animals through time. New York, John Wiley and Sons. (2): 321- 334.1969.

D’ELÍA, G.; PARDIÑAS, U. F. J.; TETA, P.; PATTON, J. L. Definition and Diagnosis of a new tribe of Sigmodontine Rodents (Cricetidae: Sigmodontinae), and a revised classification of the subfamily. Gayana 71: 187-194. 2007.

DAWSON, M. R. Fossil History of the families of recent mammals. In: Recent Mammals of the world. A Synopse of Families. Anderson, S. & Jones jr., J.K. The Ronald Press Company, New York, (1): 12-53. 1967.

DOBIGNY, G.; ANISKIN, V.; VOLOBOUEV, V. Explosive chromosome evolution and speciation in the gerbil genus Taterillus (Rodentia, Gerbillinae): a case of two new cryptic species. Cytogenetic and Genome Research (96): 117-124. 2002.

EGOZCUE, J. Técnicas em Citogenética. Editorial Espaxs. Barcelona. p.144. 1971.

EISEMBERG, J. F. The Grandorder Archonta. In: The Mammalian Radiations an Analysis of Trends in Evolution, Adaptation andBehavior. The Athlone Press ltd, London (1): 144 – 170. 1983.

EISENBERG, J. F & REDFORD, K. H. Mammals of the Neotropics, the central neotropics: Equador, Peru, Bolívia, Brasil. Universisty of Chicago Press. (3): 609p. 1999.

FINOTELO, L. F. M.; AMARAL, P. J. S.; PIECZARKA, J. C.; OLIVEIRA, E. H. C.; PISSINATTI, A.; NEUSSER, M. Chromosome phylogeny of the subfamily Pitheciinae (Platyrrhini, Primates) by classic cytogenetics and chromosome painting. BMC Evolutionary Biology 10: 10-189. 2010.

FORD, C. E & HAMERTON, J. L. A colchicine hypotonic citrate squash sequence for mammalian chromosome. Stain Technology (3): 247-251. 1956.

FUTUYMA, D. J & MAYER, G. C. Non-allopatric speciation in animals. Systematic Zoology, (29): 254-272, 1980.

GEISE, L & PEREIRA, L. G. Rodents (Rodentia) and marsupials (Didelphimorphia) in the municipalities of Ilhéus and Pau Brasil, state of Bahia, Brazil. Check List 4(2): 174–177, 2008.

GUERRA, M. FISH – Conceitos e Aplicações na citogenética. Ribeirão Preto. Sociedade Brasileira de Genética, 184p. 2004.

HARTENBERGER, J. L. The Order Rodentia: Major Question on Their Evolutionary Origin, Relationships and Suprafamilial Sytematics. Montpellier, Institutt des Sciences de l’Evolution, p.33. 1981.

HASS, I.; MÜLLER, S.; ARTONI, R. F.; SBALQUEIRO, I. J. Comparative chromosome maps of Neotropical rodents Necromys lasiurus and Thaptomys nigrita

(Cricetidae) established by ZOO-FISH. Cytogenetic and Genome Research, 135: 42–50. 2011.

HASS, I.; SBALQUEIRO, I. J.; MÜLLER, S. Chromosomal phylogeny of four Akodontini species (Rodentia, Cricetidae) from Southern Brazil established by Zoo- FISH using Mus musculus (Muridae) painting probes. Chromosome Research, 16: 75-88. 2008

JAUCH, A.; WIENBERG, J.; STANYON, R.; ARNOLD, N.; TOFANELLI, S.; ISHIDA, T.; CREMER, T. Reconstruction of genomic rearrangements in great apes and gibbons by chromosome painting. Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 89: 8611-8615. 1992.

JOHN, H.; BIRNSTIEL, M.; JONES, K. RNA: DNA hybrids at the cytogenetical level. Nature, 223: 582-587. 1969.

JUNIOR, P. M. G & MARTINS, C. FISH – conceitos e aplicações na citogenética / Organizado por Marcelo Guerra – Ribeirão Preto : Sociedade Brasileira de Genética, 2004. 184p. 2004

KING M. Species evolution: The role of chromosome change. Cambridge University Press: Cambridge. 1993

LANDRY, JR. S.O. The Rodentia as Carnicores. Q. Ver. Biol. 45: 351 – 372. 1970

MAIA V. Karyotype of Oryzomys capito oniscus (Rodentia), from northeastern Brazil. Revista Brasileira de Genética, 13 (2): 377-382. 1990.

MATTEVI, M. S & ANDRADES-MIRANDA, J. Estudos Genéticos nos Roedores da Tribo Oryzomiyni. In: Freitas, T. R. O.; Vieira, E; Pacheco, S; Christoff, A. (Org.). Mamíferos do Brasil: Genética, Sistemática, Ecologia e Conservação. São Carlos, SP: Suprema Gráfica e Editora, p. 107-138. 2006.

MYERS, P.; LUNDRIGAN, B.; TUCKER, P. K. Molecular phylogenetics of Oryzomyine rodents: the genus Oligoryzomys. Mol. Phylogenet. Evol. 4: 372–382. 1995.

NAGAMACHI, C.Y.; PIECZARKA, JC.; O’BRIEN, P. C. M; PINTO, J. Á.; MALCHER, S. M.; PEREIRA, A. L.; RISSINO, J. D.; MENDES-OLIVEIRA, A.C.; ROSSI, R.V.;

FERGUSON-SMITH, M. A. FISH with whole chromosome and telomeric probes demonstrates huge karyotypic reorganization with ITS between two species of

Oryzomyini (Sigmodontinae, Rodentia): Hylaeamys megacephalus probes on

Cerradomys langguthi karyotype. Chromosome Research. 2013.

NOWAK, R. M. Walkers mammals of the world. Fifth Edition. Baltimore. The Johns Hopkins Univ. Press. 642p. 1999.

OLIVEIRA, F. F & LANGGUTH, A. Pequenos mamíferos (Didelphimorphia e Rodentia) de Paraíba e Pernambuco. Rev. Nordest. Biol. 18:19-86. 2004.

PARDUE, M. L & GALL, J. G. Molecular hybridization of radioactive DNA to the DNA of cytological preparations. Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 64: 600-604.1969.

PERCEQUILLO, A. R. Sistematica de Oryzomys Eaird, 1858 do Leste do Brasil (Muroidea, Sigmodontinae). Master's Degree. Universidade de São Paulo. Sao Paulo. 1998.

PIECZARKA, J. C.; NAGAMACHI, C. Y.; O'BRIEM, P. C. M.; YANG, F.; RENS, W.; BARROS, R. M. Reciprocal chromosome painting between two South American bats: Carollia brevicauda and Phyllostomus hastatus (Phyllostomidae, Chiroptera). Chromosome Research, 13: 339-347. 2005.

PINE, R. H.; TIMM, R. M.; WEKSLER, M. A newly recognized clade of trans-Andean Oryzomyini (Rodentia: Cricetidae), with description of a new genus. Journal of Mammalogy, 93(3):851–870. 2012.

PINKEL, D.; STRAUME, T.; GRAY, J. W. Cytogenetic analysis using quantitative, highsensitivity, fluorescence hybridization. Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 83: 2934- 2938. 1986.

REIS, N. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, I. P. Mamíferos do Brasil. In: Nélio R. dos Reis (ed). Londrina 2: 1-439. 2011.

RODRIGUES, L. R.; PIECZARKA, J. C.; PISSINATI, A.; de OLIVEIRA, E. H.; das DORES, R. J.; NAGAMACHI, C. Y. Genomic mapping of human chromosome paints

on the threatened masked Titi monkey (Callicebus personatus). Cytogenet Genome Res 133:1–7. 2011.

ROMANENKO, S. A.; PERELMAN, P. L.; TRIFONOV, V. A.; GRAPHODATSKY, A. S. Review Chromosomal evolution in Rodentia. Heredity. 108, 4–16. 2012.

ROSA, C. C.; FLORES, T.; PIECZARKA, J. C.; ROSSI, R. V.; SAMPAIO, M. I. C.; RISSINO, J. D.; AMARAL, P. J. S.; NAGAMACHI, C. Y. Genetic and morphological variability in South American rodent Oecomys (Sigmodontinae, Rodentia): evidence for a complex of species. Journal of Genetics. 2012.

SENGER, G.; LÜDECKE, H. J.; HORSTHEMKE, B.; CLAUSSEN, U. Microdissection of banded human chromosomes. Hum. Genet., 84: 507-511. 1990.

SIMPSON, G. G. The Principles of Classification and a classification of mammals. Bull. Amer. Mus. Nat. Hist., 85: 1 – 350. 1945.

SMITH, M.F & PATTON, J.L. Phylogenetic Relationships and the Radiation of Sigmodontine Rodents in South America: Evidence from Cytochrome b. Journal of Mammalian Evolution. 1999.

SOTERO-CAIO, C.G.; PIECZARKA, J.C.; NAGAMACHI, C.Y.; GOMES, A. J.B.; LIRA, T.C.; O´BRIEN, P.C.M.; FERGUSON-SMITH, M.A.; SOUZA, M.J.; SANTOS, N. Chromosomal homologies among vampire bats revealed by chromosome painting (Phyllostomidae, Chiroptera). Cytogenetic and Genome Research, 132:156–164. 2011.

SUMNER, A.T.; EVANS, H.J.; BUCKLAND, R.A. New technique for distinguishing between human chromosomes. Nature New Biology 232: 31-32.1971.

SUMNER, A.T. A simple technique for demonstrating centromere 484 heterochromatin. Experimental Cell Research, 75: 304-306. 1972.

SVARTMAN, M. & ALMEIDA, E.J.C. The karyotype of Oryzomys capito laticeps (Cricetidae, Rodentia) from central Brazil. Revista Brasileira de Genética 15: 963- 972. 1992.

SWIER, V.J.; BRADLEY, R.D.; RENS, W.; ELDER, F.F.B.; BAKER, R.J. Patterns of chromosomal evolution in Sigmodon, evidence from whole chromosome paints. Cytogenetic and Genome Research 125: 54-66. 2009.

VENTURA, K.; O’BRIEN, P.C.M.; YONENAGA-YASSUDA, Y.; FERGUSON-SMITH,

M.A. Chromosome homologies of the highly rearranged karyotypes of four Akodon species (Rodentia, Cricetidae) resolved by reciprocal chromosome painting: the evolution of the lowest diploid number in rodents. Chromosome Research,

17:1063–1078. 2009

VERMA, R.S & BABU, A. Human chromosomes - Principles and Techniques. McGraw-Hill, Inc, USA. 1995.

VOLOBOUEV, V.T & ANISKIN, V.M. Comparative chromosome banding analysis of three South American species of rice rats of the genus Oryzomys (Rodentia, Sigmodontinae). Chromosome Research, 8: 295-304. 2000.

WEKSLER, M.; GEISE, L.; CERQUEIRA, R. A new species of Oryzomys (Rodentia, Sigmondontinae) from southeast Brazil, with comments on the classification of the O. capito species group. Zoological Journal of the Linnean Society, 125: 445-462. 1999.

WEKSLER, M.; PERCEQUILLO, A.R.; VOSS, R. Ten New Genera of Oryzomyine Rodents (Cricetidae: Sigmodontinae). American Museum Novitates, 3537:1-29. 2006

WEKSLER, M & PERCEQUILLO, A.R. Key to the genera of the tribe Oryzomyini (Rodentia: Cricetidae: Sigmodontinae). Mastozoología Neotropical, 18(2):281-292, Mendoza, 2011.

WIEGANT, J.; BEZROOKOVE, V.; ROSENBERG, C.; TANKE, H.J.; RAAP, A.K.; ZHANG, H.; BITTNER, M.; TRENT, J.M.; MELTZER, P. Differentially painting human chromosome arms with combined binary ratio-labelling fluorescence in situ hybridization. Genome Res., 10: 861-865. 2000.

WILSON, D.E. & REEDER, D.M. Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. John Hopkins University Press, 3: 1-2142. 2005.

WOODS, C.A. What is a Hystricomorph – hystricognathi rodent? Ann. Meeting. 20:63-84. 1976.

Documentos relacionados