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ANEXO I – FICHA DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL

ANEXO L – ROTEIRO DE ENTREVISTA

Para a afirmativa

1. Você trabalharia com esse tema nas suas aulas de química? Por que?

2. Haveria outros problemas resultantes da mineração do carvão que seriam possíveis de se trabalhar no ensino médio, além da chuva ácida?

3. Qual aspecto mais chamou sua atenção nesse texto?

4. E acerca da abordagem química desse texto, qual o seu parecer? 5. Desse texto qual conhecimento químico você trabalharia?

6. Que outros conhecimentos químicos não contemplados nesse texto que você abordaria? 7. E essas reações dos intermediários, (apontar) você trabalharia com seus alunos?

8. Como você abordaria esse tema?

9. E sobre as causas e conseqüências da chuva ácida trabalharia com seus alunos? Como? 10. E sobre os métodos de controle da chuva ácida. Você considera que seria importante abordar? Como o faria?

11. Qual objetivo buscaria alcançar com o ensino dessa temática?

12. Há algum aspecto que não esteja contemplado no texto que você trabalharia? Para a negativa:

1. Por que?

2. Quais seriam as dificuldades?

3. Considera que além da chuva ácida, haveria outros problemas resultantes da mineração do carvão que seriam possíveis de se trabalhar no ensino médio, além da chuva ácida?

Dedico ao meu pai (foto),

e a todos os mineiros que também morreram de pneumoconiose. Vítimas da estrutura social desumanizante. A história de vocês não morreu. Ela será resgatada por aqueles que optarem

Este trabalho não é uma produção individual, dele foram co-participantes muitas pessoas que contribuíram direta ou indiretamente com a sua concretização. A estas pessoas deixo manifesto a minha gratidão:

À minha mãe Nelsi, a única certeza quando tudo se fez incerto. Que proporcionou condições para a minha formação inicial e também à continuada. Seu apoio incondicional foi fundamental para a realização desse trabalho.

Ao meu irmão Aurênio, que também ajudou para a concretização do meu desejo de estudar.

Ao professor Carlos Alberto Marques pela orientação e também por contribuir com a minha formação inicial e continuada.

Aos professores Demétrio Delizoicov e Edmundo C. de Moraes, ambos participantes da etapa de pré-análise do projeto, e que muito contribuíram principalmente com os aspectos metodológicos da pesquisa. Minha admiração e gratidão.

Ao Professor Wildson Luiz Pereira dos Santos, pelas bibliografias e também pela participação na banca examinadora.

Especialmente aos professores de Criciúma, integrantes dessa pesquisa.

Aos tios Leonardo e Edith, da cidade de Criciúma, que me acolheram em sua casa por ocasião da coleta de dados.

Ao Doutor Albino José de Souza Filho, pelas bibliografias concedidas e pela luta empreendida para salvar a vida de meu pai e a de tantos outros mineiros.

Aos anônimos que encontrei na cidade de Criciúma e que muito contribuíram com a pesquisa, facilitando o acesso aos professores.

Especialmente ao Fábio Peres Gonçalves pela indicação do artigo que auxiliou a análise qualitativa dos dados.

Ao povo brasileiro que por intermédio da CAPES concedeu apoio financeiro, mesmo que proporcional, sem o qual teria sido muito difícil a disponibilidade de tempo para a realização da coleta de dados.

“O ensino que chamamos útil, é realmente útil, para manter a situação. Só um ensino de Química questionador pode transformar-se num ensino libertador. Temos que romper a associação do ensino de Química ao processo de dominação e de manutenção do poder.” (CHASSOT, 1990, p.31).

Este trabalho trata sobre a contextualização no ensino de Química por meio de temas sociais a partir de contextos relevantes para os estudantes. Para tanto, investiga qual a compreensão que um grupo de professores de Química de Criciúma (SC) — cidade comprometida pela exploração e uso do carvão — possui a respeito desse contexto como possibilidade para a abordagem temática. A pesquisa foi organizada em duas etapas: a partir de uma amostra de quinze professores buscou-se identificar práticas pedagógicas em termos de uma aproximação de situações-problema cotidianas e as dificuldades que encontram para trabalhar com temas nas aulas de Química. Em um segundo momento, a partir dos resultados obtidos, foi feita uma seleção de professores para uma entrevista semi-estruturada em que se utilizou um texto que discute sobre a região Sul do Estado de Santa Catarina como área crítica nacional em termos de controle de poluição e particularmente o problema da chuva ácida na perspectiva do enfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) e da Química Verde. Da análise dos resultados foi possível concluir que não há, por parte dos professores, uma compreensão maior desse contexto e, de sua utilização no ensino de Química. Quanto às práticas pedagógicas do grupo de professores predominou o que se denominou de distanciamento das situações-problema cotidianas, centradas na ênfase conceitual. Essas práticas foram bem caracterizadas na etapa subseqüente da pesquisa onde, frente ao tema social apresentado através do texto a seis professores, três focalizaram o ensino de conceitos e outros três conferiram relevância ao contexto. Os resultados da pesquisa indicam que é grande o desafio para trabalhar o tema num enfoque CTS e da Química Verde, pois apenas um professor aproxima-se de uma abordagem na perspectiva de tema social. Fundamenta-se nos resultados obtidos para sugerir aspectos a serem contemplados em cursos de formação, tanto inicial como continuada, de professores de Química visando contribuir com abordagens temáticas na perspectiva de uma formação para o exercício da cidadania.

This work analyzes the contextualization of the teaching of chemistry for students through social topics involving relevant contexts. In order to achieve that, it investigates what a group of teachers of chemistry from Criciúma (SC) – a city that explores coal and its usage – think of that context as a possibility of a thematic approach. The research was organized and divided into two parts: first, it was analyzed 15 (fifteen) teachers’ work and pedagogical practices that were identified in relation to day-to-day problem situations and the difficulties they find to work with some themes in chemistry classes. Second, it was analyzed the results they got and it was made a semistructured interview with a selection of teachers in which it was used a text on south region of the Santa Catarina State as a national critical area in terms of pollution control and particularly, the problem of acid rain in the perspective of the Society-Tecnology-Science (STS) and Green Chemistry. From the analyzes of the results they concluded that teachers do not have a bigger comprehension of that context and its use in the teaching of chemistry. In relation to the group of teachers’ pedagogical practices prevailed the remoteness of the day-to-day problem situations on conceptual emphasis. These practices were very well featured in the subsequent part of the research on the face of the social theme presented to 6 (six) teachers through the text, (3) three of them have focused on the teaching of concepts and other 3 (three) have given relevance to the context. The results of the research revealed how big is the challenge to work the theme within an STS focus and Green Chemistry because only one teacher got closer to an approach in the perspective of social theme. It is based on the results got to suggest some aspects to be contemplated in courses of formation as initial as continuous of chemistry teachers who try to contribute with thematic approaches in the perspective of a formation to citizenship practice.

ABSTRACT 08

INTRODUÇÃO 11