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Anexo A:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA POR SONDA PELA ENFERMAGEM (ANTERIOR A IMPLANTAÇÃO DA NOVA ROTINA NA UNIDADE) EXECUTANTE:

- Enfermagem; - Nutrição;

RESULTADOS ESPERADOS:

Padronizar a administração de dietas pela Enfermagem ao paciente com prescrição de dieta por sonda (enteral ou gástrica).

MATERIAIS NECESSÁRIOS E PREPARAÇÃO:

1. Dieta prescrita com etiqueta sem rasuras; 2. Bombas infusoras enterais, modelo Nutrimat; 3. Bombas de Seringa;

4. Sondas gástricas e enterais; 5. Equipos de infusão enteral; 6. Equipos perfusores de 120 cm; 7. Frascos de 300 ml;

8. Seringas de 10, 20 e 60 ml;

9. Placas de identificação das infusões.

EXECUÇÃO DA ATIVIDADE:

1. A dieta é preparada na nutrição- o setor de nutrição prepara a dieta a ser administrada após checagem

no setor de nutrição pela nutricionista. A dieta pronta é enviada em frasco de dieta 300 ml (de acordo com o volume prescrito) ou em seringas (de acordo com o volume). O frasco ou a seringa são identificados com o

nome do paciente, nome da mãe, idade, tipo de dieta, via de administração, volume e horário da dieta (etiqueta de uso exclusivo de dieta).

2. A dieta é entregue no setor- as dietas, ao chegarem ao setor devem ser guardadas em local separado

próprio para tal, sem risco de respingos de água ou sujidades.

3. A dieta é administrada- para a administração da dieta, medidas de segurança devem ser tomadas pela

equipe de Enfermagem:

Uso de bomba (Nutrimat para frascos e de seringa, caso a dieta esteja em seringa); Uso de equipo enteral ou do perfusor de 120m cm;

Checagem obrigatória das conexões antes da administração de dieta;

4. Os frascos de água para lavagem de equipos deve estar identificado para o paciente. 5. Lavar as sondas após administração das dietas com água destilada.

OBSERVAÇÕES ESPECIAIS:

1. - Nunca deve ser administrada dieta diferente do prescrito, salvo com correção médica ou de nutricionista na prescrição, antes da administração.

EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE:

- Os gestores diretos deverão ser comunicados para correção e adequação das mesmas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Anexo B:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE SEGURANÇA NA ADMINISTRAÇÃO DE DIETA POR SONDA APÓS A IMPLANTAÇÃO DA NOVA ROTINA NA UNIDADE EXECUTANTE:

- Enfermagem; - Nutrição;

RESULTADOS ESPERADOS:

Padronizar e normatizar as ações da equipe multidisciplinar diante do paciente com prescrição de dieta por sonda (enteral ou gástrica).

MATERIAIS NECESSÁRIOS E PREPARAÇÃO:

10. Dieta prescrita com etiqueta sem rasuras;

11. Bombas infusoras de uso exclusivo enteral (com descrição em coloração lilás);

12. Sondas gástricas e enterais com tampas protetoras oclusivas próprias para os dispositivos; 13. Placas de identificação das infusões.

EXECUÇÃO DA ATIVIDADE:

1. A dieta é preparada na nutrição- o setor de nutrição prepara a dieta a ser administrada após checagem

no setor de nutrição pela nutricionista. A dieta pronta é enviada em frasco de dieta de 100 ou 300 ml (de acordo com o volume prescrito) ou em Pack (em caso de dieta pronta não manipulada). Qualquer que seja o frasco, ele é identificado com nome do paciente, nome da mãe, idade, tipo de dieta, via de administração, volume e horário da dieta (etiqueta de uso exclusivo de dieta).

2. A dieta é entregue no setor- as dietas ao chegarem ao setor devem ser guardadas em local separado

próprio para tal, sem risco de respingos de água ou sujidades.

3. A dieta é administrada- para a administração da dieta, medidas de segurança devem ser tomadas pela

equipe de Enfermagem:

Uso de equipo específico para dieta;

Não utilizar tampas protetoras oclusivas ou outros dispositivos compatíveis com conexões de cateteres venosos;

Não reutilizar frascos de dietas ou de água, os mesmos devem ser descartados após uso único; Checagem obrigatória das conexões antes da administração de dieta

6. Os frascos de água para lavagem de equipos e sondas devem também conter os mesmos

marcadores de identificação do paciente na etiqueta.

7. As seringas de água utilizadas para lavagem das sondas e administração de qualquer solução por

via SNE, SNG, SOE ou SOG devem ser do modelo oralpack sem oferecer possibilidade de conexão com cateteres venosos.

8. As seringas contendo água para lavagem das sondas na neonatal também devem possuir os

marcadores de identificação descritos anteriormente na etiqueta.

OBSERVAÇÕES ESPECIAIS:

2. - Nunca deve ser administrada dieta diferente do prescrito, salvo com correção médica ou de nutricionista na prescrição, antes da administração.

EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE:

- Os supervisores e gestores diretos deverão ser comunicados para correção e adequação das mesmas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

INSP, (Instituto de Práticas Seguras em Medicamentos) Boletim; 2(3). Erros de Conexão: Práticas Seguras e Risco na Administração de Soluções Por Sondas Enterais e Cateteres Vasculares. Belo Belo Horizonte (MG). 2013, Mar.

12. Referências:

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3. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Documento de Referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília (DF); 2014. [cited 2016 Jun12]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_progra ma_nacional_seguranca.pdf

4. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde. Brasília (DF); 2013. (Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde). Livro 05)..[cited 2016 Jun 17]. Available from:

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5. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Norma técnica sobre atuação da equipe de enfermagem em terapia nutricional n°453 / 2014. 28 de janeiro de 2014. Brasília (DF); 2014. [cited 2016 May 11]. Available from: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04532014_23430.html 6. Instituto Nacional de Segurança do Paciente (INSP). Boletim; 2(3). Erros

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10. Bueno AAB, Fassarella CS. Segurança do Paciente: Uma Reflexão Sobre Sua Trajetória Histórica. Revista Rede de Cuidados em Saúde. 2012; 6(1):1-9. [cited 2016 Aug 17]. Available from: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/view/1573

11. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Alerta Técnico Vigilância 1195. Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária. Unidade de Tecnicovigilância. Brasília (DF); 2012.

12. Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo, Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. 10 Passos para a Segurança do Paciente. São Paulo (SP); 2010. [cited 2016 Aug 10].

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15. Cassiani SHB. A Segurança do Paciente e o Paradoxo no Uso de Medicamentos. Rev bras enf 2005 Feb; 58(1):95-99. [cited 2016 Jul 17]. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v58n1/a19.pdf

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Apêndice:

11.2 TABELA DE ELABORAÇÃO DO PESQUISADOR PARA COLETA DE DADOS DA PESQUISA

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