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ANEXOS A Usina São Martinho (Figura 37) localiza-se no município de Pradópolis,

pertencente à 6ª região administrativa de Ribeirão Preto, SP, próximo às cidades de Guariba e Jaboticabal. Com superfície aproximada de 162 Km2, altitude próxima de 5l7 metros de e clima temperado, Pradópolis possui, segundo o último censo, 10.198 habitantes, sendo 25% na zona rural e 75% na zona urbana. São cadastrados cerca de 2.000 imóveis residenciais e mais de 200 comerciais e industriais, tendo como principal atividade Econômica o cultivo de Cana- de-Açúcar.

Figura 37 – Foto parcial da Usina São Martinho. Em primeiro plano as áreas de cultivo e as áreas de preservação ambiental. Ao fundo as instalações industriais da USM.

O Grupo São Martinho além dos seus principais produtos, o açúcar e o álcool, que são comercializados pela Copersucar, produzem ainda o seguinte:

Açúcar: produzem vários tipos de açúcar bruto. Nos últimos anos, o principal

produto tem sido o VHP, um tipo de açúcar padrão negociado no mercado internacional. A maior parte da produção é exportada pela Copersucar, principalmente para refinarias de açúcar localizadas em países da Ásia e da África.

Álcoois: também produz álcool hidratado, utilizado nos motores dos carros movidos

a etanol; álcool anidro, que é misturado à gasolina como aditivo antidetonante para abastecer os tanques dos veículos movidos à gasolina; e álcool industrial, usado principalmente na produção de tintas, cosméticos e bebidas alcoólicas.

RNA: produto fabricado pelo Grupo através de sua subsidiária Omtek, localizada em

Iracemápolis, é o RNA – Sal Sódico do Ácido Ribonucléico, exportado e utilizado na indústria farmacêutica e alimentícia como matéria-prima e ressaltador de sabor.

Subprodutos: Como subprodutos do processo de produção de açúcar e álcool, o

Grupo fabrica e comercializa levedura, usada para ração animal; óleo fúsel, utilizado como solvente e na fabricação de explosivos e álcool amílico puro; e bagaço de cana, utilizado para a geração de eletricidade e vapor.

Dentre as maiores produtoras de açúcar e álcool do Brasil, o Grupo São Martinho S/A, cultiva, colhe e processa cana-de-açúcar em 4 usinas, na Unidade Iracema, na Unidade São Martinho e na usina Boa Vista. Recentemente adquiriu 42% do capital social da Usina Santa Luiza, passando a ter uma capacidade de moagem na ordem de 10,3 milhões de toneladas por ano. Na figura 38 esta o organograma da estrutura societária da São Martinho S.A.

Figura 38 – Estrutura societária do Grupo São Martinho (Fonte USM, 2007).

São produzidas anualmente 425.000 toneladas de açúcar e 260.000 m³ de álcool, além de 200.000 toneladas de bagaço de cana, que geram a produção de 1.900.000 kWh de energia elétrica, cujo excedente das necessidades da Usina é comercializado.

Com relação à infra-estrutura viária, a Usina conta com 500 km de estradas asfaltadas e 6.500 km de carreadores. Seu complexo agroindustrial abrange 16 municípios, sendo que a maior distância de transporte da cana até a indústria é de 100 km.

O Grupo São Martinho desenvolve outras séries de atividades voltadas para o desenvolvimento das comunidades onde atua. Desde 2002, as suas usinas publicam balanço social e utilizam selos de responsabilidade social atestando a seriedade na atuação no terceiro

setor. Vários projetos nas regiões de Iracemápolis e Pradópolis, e agora em Quirinópolis, contam com o apoio ou promoção do Grupo São Martinho.

A organização acredita que sua atividade produtiva deve ocorrer em harmonia com o meio ambiente. Por isso, o Grupo investe em uma série de atividades e ações de preservação e educação ambiental. Entre elas, vale destacar o Centro de Educação Ambiental (CEA) da Usina São Martinho, uma estrutura montada para atender estudantes e disponibilizar informações sobre o uso da água, reciclagem de lixo e plantio de mudas.

Já o viveiro de mudas do Grupo produz cerca de 200 mil mudas de árvores nativas por ano para reflorestar matas ciliares, áreas de recomposição e da comunidade. São mais de 100 espécies nativas, que são cultivadas e depois disponibilizadas com planejamento e um manejo cuidadoso.

O Grupo São Martinho também vem investindo em projetos para diminuir o uso da água em seus processos de produção de açúcar e álcool, bem como para reaproveitar em seus processos diversos resíduos. O bagaço da cana-de-açúcar é processado nas caldeiras para gerar energia elétrica. Fruto de pesquisas internas, atualmente a São Martinho reaproveita todos os seus resíduos industriais e agrícolas, analisando e desenvolvendo alternativas que substituem ou complementam fertilizantes minerais ou herbicidas comerciais para aprimorar o cultivo da cana-de-açúcar e controlar as suas pragas.

A palha, resultante da colheita mecanizada, permanece na lavoura como cobertura natural para o controle de ervas daninhas: a torta de filtro e a fuligem são transformadas em composto orgânico para adubação de cana-de-açúcar e a vinhaça, rica em potássio, é aspergida sobre a cultura como fertilizante orgânico.

Os resíduos são analisados e controlados em suas potencialidades para o melhor aproveitamento e aplicação. A aplicação destes resíduos é realizada através de análises químicas de fertilidade do solo, onde são identificadas as necessidades de correção e também sua análise física, importante para o preparo do solo e tratos culturais. Os laboratórios de solos da Companhia, cuja performance é avaliada pelo Instituto Agronômico de Campinas – IAC, são os responsáveis pelas análises.

A Companhia está constantemente buscando implementar inovações tecnológicas em seus processos de cultivo, colheita e produção, o que, nos últimos anos, tem se traduzido em uma melhora substancial de sua produtividade, de sua capacidade de extração e de seus custos

operacionais. A Companhia é a maior produtora de açúcar e álcool com maior índice de mecanização no Brasil e a primeira grande empresa do setor Sucroalcooleiro a desenvolver e usar o plantio mecanizado. A Usina São Martinho desenvolve e implementa inúmeros avanços tecnológicos em seus equipamentos de plantio e colheita, o que aumentou de forma significativa os níveis de produtividade.

As terras de propriedade da Companhia ou arrendadas apresentam a vantagem de estarem localizadas na região centro-sul do Brasil, cujas condições são naturalmente favoráveis ao plantio da cana-de-açúcar, e de onde advém a maior parte da produção brasileira. As terras estão localizadas estrategicamente a uma distância média de 24 km das usinas da Companhia. Esta proximidade, combinada com o alto nível de mecanização: implica menores custos de transporte e permite iniciar o processamento da cana-de-açúcar em média nove horas após sua colheita (contra uma média estimada de 36 a 48 horas na região centro- sul), maximizando, assim, o potencial de extração de açúcar da cana-de-açúcar colhida (já que o teor de açúcar da cana colhida se perde com o tempo) e aumentando a produtividade.

APÊNDICE A

Neste Apêndice foram colocados os dados operacionais obtidos a partir do sistema SAP das safras 2004/2005 e 2005/2006, os gráficos de cada máquina monitorada, a relação das ocorrências anotadas , fichas de controle preenchidas e tempos de paradas por falha.

Apêndice A-1 - Desempenho operacional descritivo das máquinas monitoradas durante a safra de 2005/2006.

Apêndice A-2 - Exemplo de uma das 324 ocorrências anotadas na “Ficha de controle das Falhas” pelos operadores das colhedoras. Apêndice A-3 - Resumo Disponibilidade de colhedoras (SAFRA 03/04)

Apêndice A. 4 - Desempenho Operacional de todas as colhedoras das USM nas safras 2004/2005. Apêndice A-5 - Desempenho Operacional de todas as colhedoras das USM nas safras 2005/2006

Apêndice A-6, A-7, A-8, A-9, A-10 - Controle de falhas das máquinas 14, 15, 16, 17 e 19 contendo a descrição do operador para as principais falhas, locais de ocorrência e causa da falha com seus respectivos códigos de materiais e seus respectivos Diagramas de falhas.

Apêndice A.1: Desempenho operacional descritivo das máquinas monitoradas durante a safra de 2005/2006.

DESEMPENHO OPERACIONAL