• Nenhum resultado encontrado

4.2 Caracterização do Dosímetro MOSkin

4.2.6 Annealing por pulsos de corrente

O procedimento de Annealing por pulsos de corrente foi utilizado em dois dosímetros saturados e em um grupo de cinco dosímetros não irradiados, mas que possuíam a tensão de limiar acima de 5 volts.

Após aplicar um ciclo de annealing em um dos dosímetros saturados, a sensibilidade do dosímetro foi recuperada em 90% e a tensão de limiar foi reduzida de 15,194 V para 1,097 V. No segundo MOSkin saturado, a sensibilidade foi recuperada em 99% e Vth foi reduzido de 15.171 para 3.513 Volts. Ambos os dosímetros apresentaram boa reprodutibilidade depois do annealing, com coeficiente de variação menor que 2,1%.

Tabela 12 – Vth e S(%) dos MOSkins antes e depois do annealing

Antes do Annealing Depois do Annealing

MOSkin # Vth (V) Sensibilidade (mv/cGy) S(%) Vth (V) Sensibilidade (mv/cGy) S(%) 5 15,194 8,561 3,53 1,097 7,597 2,1 4 15,171 11,171 18,73 3,513 11,144 1,7

O MOSkin 4, apresentado na tabela acima, possuía um coeficiente de variação muito alto (18,7%) antes do annealing e, ainda assim as suas características iniciais foram recuperadas após um único ciclo de annealing.

Segundo testes realizados por Alshaik (2012), outros ciclos de annealing podem ser utilizados para melhorar a sensibilidade e reprodutibilidade dos sensores. Conforme apresentado na Figura 51, após 4 ciclos de annealing a sensibilidade de dois dosímetros alcançou valores próximos aos originais (ALSHAIKH, 2012) .

Figura 51 – Sensibilidade do MOSkin durante 4 ciclos de annealing

Fonte: Alshaik et al. (2014)

Segundo Alshaik et al. (2014), ciclos de annealing não afetam a reutilização do MOSFET dentro de um histórico de dose de até 400 Gy.

Um ciclo de annealing também foi aplicado em um conjunto de MOSkins não irradiados, mas que já possuíam a tensão de limiar na saturação. Neste caso, apenas a tensão de limiar foi avaliada, conforme visto na Tabela 13.

Tabela 13 – Tensão de limiar antes e depois do annealing

MOSKIN # Vth antes do annealing (V) Vth depois do annealing (V) 3 13,291 2,084 8 11,551 2,159 11 10,141 1,805 19 11,491 1,075 20 10,325 1,485

Posteriormente este grupo de MOSkin foi calibrado para a qualidade de feixe RQT 9 e utilizado na obtenção do perfil de kerma ar em um tomógrafo computadorizado.

4.3 Avaliação

da

distribuição

de

kerma

ar

em

tomografia

computadorizada

4.3.1 Obtenção do perfil de kerma ar

A distribuição de kerma ar em um tomógrafo Philips Brilliance 6CT foi obtida utilizando dosímetros MOSkin, dosímetros TLD-100 e o filme Gafchromic XR CT. O perfil de kerma ar foi obtido para uma varredura de 24 mm de extensão no modo de exposição axial, com uma tensão de 120 kV e 250 mAs.

Na Figura 53 observa-se o perfil de kerma ar obtido com o arranjo de MOSkin, com o filme Gafchromic e arranjo de TLDs.

A distribuição do kerma ar no filme Gafchromic foi obtida através da densidade óptica do filme mostrado na Figura 52.

Figura 52 – Filme Gafchromic XR CT irradiado

O filme radiocrômico e o arranjo de TLDs não foram previamente calibrados, pois o foco nesta etapa não é estimar a dose, mas sim, avaliar aplicação do MOSkin para a obtenção da distribuição da dose em tomografia.

Figura 53 – Perfil de kerma ar obtido com o (a) arranjo de MOSkin, (b) filme Radiocrômico e (c) arranjo de TLDs a) b) c) 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 -33 -30 -27 -24 -21 -18 -15 -12 -9 -6 -3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 ker ma (c G y)

posição do dosímetro em relação ao centro do feixe de irradiação (mm)

0,24 0,26 0,28 0,3 0,32 0,34 0,36 0,38 0,4 0,42 0,44 0,46 0,48 -33 -30 -27 -24 -21 -18 -15 -12 -9 -6 -3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 Ref lect ân ci a ( C an al V er mel h o )

posição do dosímetro em relação ao centro do feixe de irradiação (mm)

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 -36 -33 -30 -27 -24 -21 -18 -15 -12 -9 -6 -3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 lei tu ra d o d o sí met ro T L (n C )

Ao compararmos os gráficos apresentados na Figura 53, vemos que o arranjo de MOSkin forneceu uma resposta mais uniforme, principalmente na região com kermas ar mais altas. Este resultado é garantido pelo o Gafchromic XR CT (Figura 53 – b) o qual foi desenvolvido especificamente para dosimetria em tomografia computadorizada e é considerado referência nesta etapa da pesquisa.

Ao se comparar os perfis de kerma ar obtidos com o MOSkin (Figura 53 - a) e o TLD- 100 (Figura 53 - c) com o do filme radiocrômico (Figura 53 - b) é possível visualizar que o arranjo de MOSFETs apresentou um perfil mais similar ao do obtido com o filme radiocrômicos, mostrando a estabilidade da resposta do MOSkin. Portanto, por representar com qualidade a distribuição do kerma ar ao longo do feixe de irradiação o arranjo de MOSkin mostra-se adequado para avaliação da Dose Total Acumulada no Centro (DL).

4.3.2 Comparação entre a Dose Total Acumulada no Centro e o CPMMA,100

Na Tabela 14 são encontrados as leituras realizadas com a câmara de ionização tipo lápis, posicionada no centro do fantoma de PMMA. As exposições foram realizadas no modo axial, com espessura de corte de 9 mm, 250 mAs e 120 kV.

Tabela 14 – Leituras no centro do fantoma com a câmara lápis

Leituras (nC)

Média

(nC) S (%) 0,430 0,433 0,433 0,432 0,40

Os fatores usados para conversão da média das leituras da câmara de ionização para cGy.cm/nC são apresentados na Tabela 15.

Tabela 15 – Fatores de conversão

NPKL,Qo

(cGy.cm/nC) Kq Ktp

7,16058 1,0133 1,088

Utilizando da Equação 14, da média das leituras da câmara e dos fatores de conversão, foi possível calcular então o CPMMA,100, o qual foi de 3,79 cGy.

O perfil de kerma ar obtido com o MOSkin posicionado no eixo central do fantoma e irradiado com os mesmos parâmetros é mostrado na Figura 54.

Figura 54 – Distribuição do kerma ar no centro do fantoma de PMMA

A integral da curva, realizada por integração numérica no método trapezoidal, foi de 3,57 cGy. Portanto, a Dose Total Acumulada no Centro encontrada, conforme a Equação 8, foi de 3,97 cGy. Os valores de CPMMA,100 e DL obtidos são apresentados na Tabela 16.

Tabela 16 – Comparação entre o CPMMA,100 e DL

CPMMA,100 3,79 cGy

DL 3,97 cGy

O valor de DL, obtido com o MOSkin, foi 4,75 % maior do que o CPMMA,100, obtido com

a câmara de ionização tipos lápis. Ao aplicar o teste t de Student, com 95% de confiança, foi mostrado que os dois valores são estatisticamente iguais, comprovando a adequação do MOSkin para obtenção de DL.

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 -60 -54 -48 -42 -36 -30 -24 -18 -12 -6 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 D o se Ab so rv id a (c G y)

5 CONCLUSÃO

Os resultados desta pesquisa permitiram concluir que o detector MOSkin, incialmente caracterizado para feixes de raios-x de alta energia, também apresenta características dosimétricas que permitem o seu uso para dosimetria de feixes de raios-x com qualidade utilizada em tomografia computadorizada.

Verificou-se também que, apesar de elevada dependência energética para feixes de tomografia com energias entre 48 keV (RQT 8) e 65,1 keV (RQT 10), o MOSkin pode ser utilizado para a dosimetria de feixes primários de radiação, desde que se tenha os valores dos fatores de correção obtidos através das curvas de calibração. Atenção também deve ser dada à dependência angular da resposta do dosímetro, que foi no máximo de 7,78%. Uma sugestão para a redução da dependência angular do MOSkin é a utilização de um arranjo de dois ou mais dosímetros, de forma a compensar as perdas causadas pela geometria ou, ainda, desenvolver um encapsulamento de epóxi, para uniformizar a sensibilidade do sensor ao longo do seu volume.

A técnica de annealing por pulsos de corrente se mostrou eficaz para recuperar a tensão de limiar e a sensibilidade do dosímetro, possibilitando o seu re-uso e aumento da sua vida útil. Outros métodos de annealing, ou outras sequências de pulsos de corrente, não foram testados nesta pesquisa e estudos futuros podem ser realizados.

Por fim, foi observado que a resposta do MOSkin e suas dimensões permitem a sua aplicação para a obtenção da Dose Total Acumulada no Centro, grandeza esta recentemente adotada pela Associação Americana de Física Médica para dosimetria em tomografia computadorizada (AAPM, 2010). Esta característica é importante pois abre novas perspectivas nesta área, uma vez que, até o momento, somente camaras de ionização de pequeno volume foram utilizadas.

REFERÊNCIAS

AAPM. Radiochromic film dosimetry: Recommendations of AAPM Radiation Therapy

Committee Task Group 55. Disponível em:

<http://lcr.uerj.br/Manual_ABFM/Radiochromic film dosimetry Recommendations of AAPM Radiation Therapy Committee Task Group 55.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2015.

AAPM. Comprehensive Methodology for the Evaluation of Radiation Dose in X-Ray

Computed Tomography: AAPM report 111. College Park: 2010.

ALNAWAF, H.; BUTSON, M.; YU, P. K. N. Measurement and effects of MOSKIN

detectors on skin dose during high energy radiotherapy treatment. Australasian physical &

engineering sciences in medicine / supported by the Australasian College of Physical Scientists in Medicine and the Australasian Association of Physical Sciences in Medicine, v. 35, n. 3, p. 321–8, 1 set. 2012.

ALSHAIKH, S. et al. Direct and pulsed current annealing of p-MOSFET based dosimeter: the “MOSkin”. Australasian physical & engineering sciences in medicine / supported by the

Australasian College of Physical Scientists in Medicine and the Australasian Association of Physical Sciences in Medicine, v. 37, n. 2, p. 311–9, jun. 2014.

ALSHAIKH, S. M. Mosfet Annealing and Interface Dosimetry in Complex Radiation

Therapy. University of Wollongong, 2012.

AMBROSI, G. et al. Status and experience with construction and integration of the ATLAS SemiConductor Tracker for the CERN LHC. Nuclear Instruments and Methods in Physics

Research Section A: Accelerators, Spectrometers, Detectors and Associated Equipment,

v. 582, n. 3, p. 744–749, 2007.

ASHLAND. Gafchromic XR film. Disponível em:

<http://www.ashland.com/Ashland/Sthttp://www.ashland.com/products/gafchromic- radiology-films>. Acesso em: 8 abr. 2015.

ATTIX, F. H. Introduction to Radiological Physics and Radiation Dosimetry. Wiley- VCH, 2004.

BEYER, G. P. et al. Technical evaluation of radiation dose delivered in prostate cancer patients as measured by an implantable MOSFET dosimeter. International journal of

radiation oncology, biology, physics, v. 69, n. 3, p. 925–35, 1 nov. 2007.

BRADFORD BARBER, H. Applications of semiconductor detectors to nuclear medicine.

Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section A: Accelerators, Spectrometers, Detectors and Associated Equipment, v. 436, n. 1, p. 102–110, 1999.

BRADY, S. L.; KAUFMAN, R. A. Establishing a standard calibration methodology for MOSFET detectors in computed tomography dosimetry. Medical physics, v. 39, n. 6, p. 3031–40, jun. 2012.

BRENNER, D. J.; MCCOLLOUGH, C. H.; ORTON, C. G. It is time to retire the computed tomography dose index (CTDI) for CT quality assurance and dose optimization. Medical

Physics, v. 33, n. 5, p. 1189, 2006.

BUTSON, M. J. et al. Radiochromic film for medical radiation dosimetry. Materials Science

and Engineering R: Reports, v. 41, n. 3-5, p. 61–120, 2003.

BUZUG, T. M. Computed Tomography: from Photon Statistics to Modern Cone-Beam

CT. 1. ed. Leipzig: Springer, 2008.

CAMPOS, L. L. Termoluminescência de materiais e sua aplicação em dosimetria da radiação.

Cerâmica, v. 44, n. 290, p. 244–251, dez. 1998.

CARVALHO, A. L. DA S. DE. Implementação de um sistema de dosímetria “in-vivo” em

Radioterapia Externa – aplicação no cancro da mama. Universidade do Minho, 2009.

CHEUNG, T.; BUTSON, M. J.; YU, P. K. N. Effects of temperature variation on MOSFET dosimetry. Physics in Medicine and Biology, v. 49, n. 13, p. N191–N196, 7 jul. 2004. CHEUNG, T.; BUTSON, M. J.; YU, P. K. N. Energy dependence corrections to MOSFET dosimetric sensitivity. Australasian Physics & Engineering Sciences in Medicine, v. 32, n. 1, p. 16–20, 1 mar. 2009.

CHIDA, K. et al. Evaluating the performance of a MOSFET dosimeter at diagnostic X-ray energies for interventional radiology. Radiological physics and technology, v. 2, n. 1, p. 58– 61, jan. 2009.

CIERNIAK, R. X-ray Computed Tomography in Biomedical Engineering. London: Springer, 2011.

CONSORTI, R. et al. In vivo dosimetry with MOSFETs: dosimetric characterization and first clinical results in intraoperative radiotherapy. International journal of radiation oncology,

biology, physics, v. 63, n. 3, p. 952–60, 1 nov. 2005.

CUNNINGHAM, H. E. J. J. R. The Physics of Radiology. 4. ed. Springfield: Thomas Books, 1983.

D’ERRICO, F. et al. Electronic dosimetry in radiation therapy. Radiation Measurements, v. 41, p. S134–S153, 2006.

DAM, J. VAN; MARINELLO, G. Methods for in vivo dosimetry in external

radiotherapy. 2. ed. Bruxelas: Estro, 2006.

DIXON, R. L. A new look at CT dose measurement: Beyond CTDI. Medical Physics, v. 30, n. 6, p. 1272, 30 maio 2003.

DONG, S. L. et al. Characterization of high-sensitivity metal oxide semiconductor field effect transistor dosimeters system and LiF:Mg,Cu,P thermoluminescence dosimeters for use in diagnostic radiology. Applied radiation and isotopes : including data, instrumentation

and methods for use in agriculture, industry and medicine, v. 57, n. 6, p. 883–91, dez.

2002.

EATON, D. J. et al. In Vivo Dosimetry for Single-Fraction Targeted Intraoperative Radiotherapy (TARGIT) for Breast Cancer. International Journal of Radiation

Oncology*Biology*Physics, v. 82, n. 5, p. e819–e824, abr. 2012.

FREEMAN, R.; HOLMES-SIEDLE, A. A Simple Model for Predicting Radiation Effects in MOS Devices. IEEE Transactions on Nuclear Science, v. 25, n. 6, p. 1216–1225, 1978. GAMBARINI, G. et al. Online in vivo dosimetry in high dose rate prostate brchytherapy with MOSkin detectors: in phantom feasibility study. Applied radiation and isotopes : including

data, instrumentation and methods for use in agriculture, industry and medicine, v. 83

Pt C, p. 222–6, jan. 2014.

GELEIJNS, J. et al. Computed tomography dose assessment for a 160 mm wide, 320 detector row, cone beam CT scanner. Physics in medicine and biology, v. 54, n. 10, p. 3141–59, 21 maio 2009.

GONZAGA, N. B. et al. Organ equivalent doses of patients undergoing chest computed tomography: measurements with TL dosimeters in an anthropomorphic phantom. Applied

radiation and isotopes : including data, instrumentation and methods for use in agriculture, industry and medicine, v. 83 Pt C, p. 242–4, jan. 2014.

HARDCASTLE, N. et al. In vivo real-time rectal wall dosimetry for prostate radiotherapy.

Physics in medicine and biology, v. 55, n. 13, p. 3859–71, 7 jul. 2010.

HUSSAIN, I. et al. SU-FF-I-47: Free in Air Characterization of Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor (MOSFET) Dosimeters Using Computed Tomography Radiation Beam Delivery System. Medical Physics, v. 34, n. 6, p. 2348, 1 jun. 2007.

IAEA. Dosimetry in Diagnostic Radiology: An International Code of Practice. An

International Code of Practice. International Atomic Energy Agency Technical Report Series (IAEA-TRS) n. 457, p. 372, 2007.

IAEA. Development of Procedures for in Vivo Dosimetry in Radiotherapy. Vienna: International Atomic Energy Agency, 2013. Disponível em:

<http://medcontent.metapress.com/index/A65RM03P4874243N.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2013.

ICRU. Report 24 : Determination of Absorbed Dose in a Patient Irradiated by Beams of

X or Gamma Rays in Radiotherapy Procedures. [s.l: s.n.]. Disponível em:

<http://www.amazon.com/Determination-Absorbed-Irradiated-Radiotherapy- Procedures/dp/0913394432>. Acesso em: 6 maio. 2015.

ICRU. Patient Dosimetry for X-rays used in Medical Imaging – International Commission on Radiation Units Report 74. Journal of the ICRU, v. 5, dez. 2005.

IEC. IEC 61267 : Medical diagnostic X-ray equipment - Radiation Conditions for use in

JURSINIC, P. A. Implementation of an in vivo diode dosimetry program and changes in diode characteristics over a 4-year clinical history. Medical Physics, v. 28, n. 8, p. 1718, 1 ago. 2001.

KALENDER, W. A. X-ray computed tomography. Physics in medicine and biology, v. 51, n. 13, p. R29–43, 7 jul. 2006.

KHOURY, H. J. et al. Evaluation of commercial silicon diode for electron dosimetry.

Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section A: Accelerators,

Spectrometers, Detectors and Associated Equipment, v. 580, n. 1, p. 537–539, set. 2007.

KINHIKAR, R. A. et al. Dosimetric evaluation of a new OneDose MOSFET for Ir-192 energy. Physics in medicine and biology, v. 51, n. 5, p. 1261–8, 7 mar. 2006.

KNOLL, G. Radiation Detection and Measurement. 3. ed. John Wiley, 2010.

LIAN, C. P. L. Characterisation and application of the MOSkin radiation dosimeter at

clinical kilovoltage x-ray energies. University of Wollongong, 2013.

LIAN, C. P. L. et al. Measurement of multi-slice computed tomography dose profile with the Dose Magnifying Glass and the MOSkin radiation dosimeter. Radiation Measurements, v. 55, p. 51–55, ago. 2013.

MANIGANDAN, D. et al. Dosimetric characteristics of a MOSFET dosimeter for clinical electron beams. Physica Medica, v. 25, n. 3, p. 141–147, 2009.

MCCOLLOUGH, C. H.; BRUESEWITZ, M. R.; KOFLER, J. M. CT dose reduction and dose management tools: overview of available options. Radiographics : a review publication of

the Radiological Society of North America, Inc, v. 26, n. 2, p. 503–12, 1 jan. 2006.

MORI, S. et al. Enlarged longitudinal dose profiles in cone-beam CT and the need for modified dosimetry. Medical Physics, v. 32, n. 4, p. 1061, 25 mar. 2005.

NIEMANN, T. et al. Estimated risk of radiation-induced cancer from paediatric chest CT: two-year cohort study. Pediatric radiology, v. 45, n. 3, p. 329–36, mar. 2015.

NING, T. H. Hot-electron emission from silicon into silicon dioxide. Solid-State Electronics, v. 21, n. 1, p. 273–282, jan. 1978.

OLIVEIRA, B. B.; MOURÃO, A. P.; SILVA, T. A. DA. Kerma Profile Measurements in CT Chest Scans -- a Comparison of Methodologies. International Journal of Medical, Health,

Biomedical and Pharmaceutical Engineering, v. 5, n. 8, 2011.

PASCHOAL, C. M. M. Caracterização de Dispositivos Eletrônicos para Dosimetria em

Tomografia Computadorizada. Universidade Federal de Sergipe, 2012.

PINA, D. R. DE et al. Controle de qualidade e dosimetria em equipamentos de tomografia computadorizada. Radiologia Brasileira, v. 42, n. 3, p. 171–177, jun. 2009.

PINI, S. et al. High-bandgap semiconductor dosimeters for radiotherapy applications.

Nuclear Instruments and Methods in Physics Research Section A: Accelerators, Spectrometers, Detectors and Associated Equipment, v. 514, n. 1, p. 135–140, 2003.

PTW. PTW: products and solutions. Disponível em:

<http://www.ptw.de/products_solutions.html>. Acesso em: 22 abr. 2015. PTW FREIBURG. CT Chamber Type 30009. Disponível em:

<http://www.ptw.de/2847.html>. Acesso em: 6 out. 2014.

RAMANI, R.; RUSSELL, S.; O’BRIEN, P. Clinical dosimetry using mosfets. International

Journal of Radiation Oncology*Biology*Physics, v. 37, n. 4, p. 959–964, 1997.

RAMASESHAN, R. et al. Performance characteristics of a microMOSFET as an in vivo dosimeter in radiation therapy. Physics in Medicine and Biology, v. 49, n. 17, p. 4031–4048, 7 set. 2004.

RAY, K. P. et al. CRRES dosimetry results and comparisons using the space radiation

dosimeter and p-channel MOS dosimeters. IEEE Transactions on Nuclear Science, v. 39, n. 6, p. 1846–1850, 1992.

ROSENFELD, A. B. et al. Advanced Semiconductor Dosimetry in Radiation Therapy. AIP

Conference Proceedings, v. 1345, n. 1, p. 48–74, 5 maio 2011.

ROSHAU, J. N.; HINTENLANG, D. E. Characterization of the angular response of an “isotropic” MOSFET dosimeter. Health physics, v. 84, n. 3, p. 376–9, mar. 2003. RUSSO, P. et al. Dose Distribution in Cone-Beam Breast Computed Tomography: An Experimental Phantom Study. IEEE Transactions on Nuclear Science, v. 57, n. 1, p. 366– 374, fev. 2010.

SCARANTINO, C. W. et al. An implantable radiation dosimeter for use in external beam radiation therapy. Medical Physics, v. 31, n. 9, p. 2658, 27 ago. 2004.

SEERAM, E. Computed Tomography: Physical Principles, Clinical Applications, and

Quality Control. 3. ed. Saunders, 2008.

SIEMENS. Computed Tomography, Its History and Technology. Disponível em: <http://www.iambiomed.com/down.php?id=210>. Acesso em: 4 nov. 2014.

SILVA, M. S. R. et al. Calibração do filme radiocrômico GAFCHROMIC XR-RV2 para radiologia. Revista Brasileira de Física Médica, v. 4, n. 2, 2010.

SMITH-BINDMAN, R. et al. Use of diagnostic imaging studies and associated radiation exposure for patients enrolled in large integrated health care systems, 1996-2010. JAMA, v. 307, n. 22, p. 2400–9, 13 jun. 2012.

SOUBRA, M.; CYGLER, J.; MACKAY, G. Evaluation of a dual bias dual metal oxide- silicon semiconductor field effect transistor detector as radiation dosimeter. Medical physics, v. 21, n. 4, p. 567–72, abr. 1994.

SZE, S. M. Physics os Semiconductor Devices. 1. ed. New Jersey: Wiley-Interscience, 1969. SZE, S. M.; LEE, M. K. Semiconductor Devices, Physics and Technology. 3. ed. New Y: John Wiley and Sons, 2012.

WONG, J. H. D. et al. Independent quality assurance of a helical tomotherapy machine using the dose magnifying glass. Medical Physics, v. 38, n. 4, p. 2256, 30 mar. 2011.

YOSHIZUMI, T. T. et al. Validation of metal oxide semiconductor field effect transistor technology for organ dose assessment during CT: comparison with thermoluminescent dosimetry. AJR. American journal of roentgenology, v. 188, n. 5, p. 1332–6, maio 2007. ZAHRA, D. MOSFET dosimetry: MOSkin dosimetric characteristics in a 6MV x-ray

Documentos relacionados