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Apêndice documental

No documento UNIVERSIDADE DE COIMBRA (páginas 57-65)

Doc. 1

1635, abril, 9, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de casamento de Francisco Gonçalves Pombo com Maria de Sampaio.

Arquivo Municipal Alfredo Pimenta [A.M.A.P.], Livro Misto de S. Sebastião de Guimarães [1582-1664], Microfilme 46 AMAP, PT/AMAP/PRQ/PGMR63/002/P-437, assento n.º 1, fl. 46.

< Francisco Gonsalvez Pombo com Maria de Sampaio > 58 SARMENTO, 1883: 13.

Aos nove dias do mes de abril de mil e seiscentos e trinta e cinco nesta Igreja, e em minha presença, e de Joam Nugueira do Toural, e de Francisco Fernandez, Tecelam do Guardal, e de Pero Fernandes, Cirgueiro da Rua das Ferrarias do Sampaio, e doutras pessoas, se casaram por palavras de presen- te Francisco Gonsalves Pombo filho de Gonsalo Gonsalves, e de Isabel Alvres, solteira, da freguesia de São Pedro de Queimadella termo desta villa, morador no Campo da Feira, e Maria de Sampaio filha de Belchior Fernandes defunto, e de sua molher Francisca Gonsalves de Rua Caldeiroa, desta freguezia.

(a) Francisco Leite Ferreira

Doc. 2

1636, janeiro, 18, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de batismo de Serafina filha de Francisco Gonçalves Pombo e de Maria de Sampaio.

A.M.A.P., Livro Misto de S. Sebastião de Guimarães [1605-1638], Microfilme 46 AMAP, PT/AMAP/PRQ/PGMR63/001/P-438, assento n.º 1, fl. 81v.

Serafina filha de Francisco Gonsalvez Pombo, e de sua molher Maria de Sampaio da Rua Caldeiroa naceo aos quatorze dias de janeiro de mil e seis- centos e trinta e seis annos e foi bautizada por mim Francisco Leite Ferreira, Cura desta Igreja aos dezoito dias do ditto mes. Foram padrinhos Adriano de Sampaio, e sua filha Francisca de Morgado Pereira.

(a) Francisco Leite Ferreira

Doc. 3

1638, abril, entre 6 e 14, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de batismo de uma filha59 de Francisco Gonçalves Pombo e de Maria de Sampaio.

A.M.A.P., Livro Misto de S. Sebastião de Guimarães [1605-1638], Microfilme 46 AMAP, PT/AMAP/PRQ/PGMR63/001/P-438, assento n.º 2, fl. 7.

Nota: Documento em mau estado e com algumas partes dilaceradas. […] filha de Francisco Gonçalves Pombo, e de sua molher Maria de Sam Payo da Rua Nova das Oliveiras, nasceo aos seis de abril de mil e seiscentos e trinta, e oito annos, e foi bautizado por mim Francisco Leite

Ferreira, Cura desta Parochia do S. Sebastiam aos […] dias do ditto mes, foi padrinho Martins […].

(a) Francisco Leite Ferreira

Doc. 4

1639, fevereiro, 12, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de óbito de Gonçalo Goncalves.

A.M.A.P., Livro Misto de S. Sebastião de Guimarães [1613-1666], Microfilme 46 AMAP, PT/AMAP/PRQ/PGMR63/003/P-438, assento n.º 1, fl. 161.

< Gonsalo Gonsalves. P. >

Gonsalo Gonsalves, Pedreiro da Rua Caldeiroa faleceo aos doze dias de fevereiro de mil e seiscentos e trinta e nove annos com os Sacramentos de Confissam, Viatico, e Unção, não fez testamento. Sepultouse no Mosteiro de São Francisco.

(a) Francisco Leite Ferreira

Doc. 5

1641, dezembro, 30, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de batismo de Joana filha de Francisco Gonçalves Pombo e de Maria de Sampaio.

A.M.A.P., Livro de Batismos de S. Sebastião de Guimarães [1600-1669], Microfilme 42 AMAP, PT/AMAP/PRQ/PGMR63/010/P-442, assento n.º 1, fl. 12.

Joanna filha de Francisco Gonsalvez Pombo da Rua Nova das Oliveiras e de sua molher Maria, nasceo aos vinte e sette de dezembro de mil e seis- centos e quarenta e hum annos, por ser passado dia de Natal e foi bautiza- da por mim Francisco Leite Ferreira, Cura desta Igreja de S. Sebastiam aos trinta dias do ditto mes. Foram padrinhos Diogo Vaz, Pintor de S. Joam das Caldas, e Maria Barboza molher de Licenciado (?) Francisco Rebelo //.

(a) Francisco Leite Ferreira

Doc. 6

1644, julho 26, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de batismo de Maria filha de Francisco Gonçalves Pombo e de Maria de Sampaio.

A.M.A.P., Livro de Batismos de S. Sebastião de Guimarães [1600- -1669], Microfilme 42 AMAP, PT/AMAP/PRQ/PGMR63/010/P-442, assento n.º 8, fl. 24.

Maria filha de Francisco Gonsalvez Pombo da Rua Nova das Oliveiras, e de sua molher Maria de Sampaio naceo aos vinte e tres de julho de mil e seiscentos e quarenta e quatro annos, e foi bautizada por mim Francisco Leite Ferreira, Cura desta Igreja de S. Sebastiam aos vinte e seis do ditto mes. Foram padrinhos o Padre Domingos Cardozo, e Maria Soares molher de Domingos Cardozo.

(a) Francisco Leite Ferreira

Doc. 7

1648, novembro, 14, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de batismo de Francisca filha de Francisco Gonçalves Pombo e de Maria de Sampaio.

A.M.A.P., Livro de Batismos de S. Sebastião de Guimarães [1600-1669], Microfilme 42 AMAP, PT/AMAP/PRQ/PGMR63/010/P-442, assento n.º 4, fl. 44v.

Francisca filha de Francisco Gonsalvez Pombo, Enxambrador e de sua molher Maria de Sam Payo moradores na Rua Nova das Oliveiras, foi bauti- zada por mim Frutuoso Antunes, Cura desta Igreja de S. Sebastiam aos quaotorze de novembro de seiscentos e quarenta e oito annos. Forão padri- nhos o Senhor Dom João de Faro, Dom Prior de Nossa Senhora da Oliveira, madrinha xxxxx < o riscado fis (a) Antunes > Maria Vaaz, Parteira.

(a) (sinal da cruz) Frutuozo Antunes

Doc. 8

1649, maio, 17, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de casamento de José de Faria filho do imaginário António Luís com Inácia de Abreu. Neste ato figuram como testemunhas o ensamblador Francisco Gonçalves Pombo e o torneiro António Pereira.

A.M.A.P., Livro Misto de S. Sebastião de Guimarães [1582-1664], Microfilme 46 AMAP, PT/AMAP/PRQ/PGMR63/002/P-437, assento n.º 2, fl. 62.

Aos desasette de mayo de seiscentos e quarenta e nove annos nesta Igreja de S. Sebastiam em minha prezença, e das testemunhas abaixo nomea- das Torcato de Mello, e Francisco Gonçalvez, Enxambrador e António Pereira, Torneiro, morador em Rua Caldeiroa se receberam por palavras de prezente Juseph de Faria filho de António Luis, Imaginario já defunto e de sua molher Anna da Crux, com Inácia d’Abreu filha de Francisco de Carvalho e de sua molher Margarida Teixeira da freguezia de Felgeiras, Coutto de Torrados.

(a) (Sinal da cruz) Frutuoso Antunes

Doc. 9

1654, outubro, 17, Coimbra – Escritura de fiança que deu Diogo Mendes, marceneiro fiador do escultor Francisco Gonçalves Pombo.

A.U.C., Escrituras da Universidade, T. XXIII, Livro II, fls. 68v-69v. Publicado: ALMEIDA, 1970: 242-243.60

Nota: procedemos a nova leitura e transcrição deste documento. Fiansa as custas que deu Francisco Gonsalvez Ponbo, Esculptor e mora- dor nesta cidade seu fiador Diogo Mendis, Marcineiro desta cidade.

Saibão quantos este publico enstromento de fiansa e obrigasão virem que no anno do Nasimento de Noso Senhor Jhezus Cristo de mil e seiscentos e sincoenta e quatro annos aos dezasete dias do mes d’outubro do dito anno nesta cidade de Coimbra e pouzadas de mim Escrivão pareseram prezentes Francisco Gonsalvez Ponbo, Esculptor e Diogo Gomes, Marceneiro anbos moradores na dita cidade e pello dito Francisco Gonsalvez foi dito perante mim Publico Escrivão e das testemunhas ao diante nomeadas e asinadas e asinadas [sic] // [fl. 69] que elle fizera huma petição aos senhores da Meza da Fazemda, Reitor e Deputados da Univercidade em que dezia que sendo elle pervelegiado da Univercidade fora a villa de Guimarãis comprar madeiras e na ida que fizera a dita villa aseitara nella Andre de Faria, Escultor por huma encuria e por o suplicante dar pervilegio da dita Univercidade tirara para segunda e terseira carta remesoria do Conservador para o Juis de Fora da dita villa de Guimarãnis remeter as outras a esta Conservatoria o qual nam com-

60 O autor coloca em nota de rodapé a seguinte informação “Francisco Gonçalves Pombo,

morador na vila de Guimarães, aparece como mestre de arquitectura em documento de 21 de Abril de 1648, e como escultor em documento de 24 de Março de 1659, uma obrigação feita à Universidade sobre a obra da Igreja de S. José da Lavegada. Cfr. Prudêncio Garcia, Artistas de Coimbra, Coimbra, 1923, respectivamente nas págs. 104 e 347”.

prindo as cartas sentensiara comtra elle a cauza e pella semtensa que dera o Juis de Fora desta cidade o mandara requerer para pagar ou dar bens a penhora e tinha ele suplicante vindo com embargos e porque a dita sentensa era nula dada por Juis encopetente contra os Estatutos desta Univercidade e a ella pertemsia fazellos guardar e que se cumprão as cartas remisorias do dito Conservador pelo que pedia aos ditos Senhores Reitor e Deputados man- dasem que o Sindico da mesma Univercidade lhe asestise na dita cauza dando fiansa as custas e fizese avocar as outras que estavão na mão do Escrivão António Pereira de Carvalho, Escrivão do dito Juis de Fora para virem ao dito Juizo do Conservador aonde pertensia e reseberia merçe ao que se lhe dara por despacho que dando fiansa as custas na forma do Estatuto o Sindico lhe asestise como dereito da Univercidade pello que dise elle Francisco Gonsalvez Ponbo que ele se vinha obregar e dar a dita fiansa e se obregava a pagar todas as custas que se fizesem na dita cauza em cazo que a Unvercidade fose con- denada asim nos agravos como nas apelasõis e mais cauzas, dependensias da dita cauza pera o que tudo obrigou sua pesoa e todos seus bens moveins e de rais avidos e por aver aonde quer que forem avidos e achados e pera mais seguransa de todo dise que aprezentava por seu fiador e prensipal pagador ao dito Diogo Mendis o qual por estar prezente por ele foi dito que elle se obregava a pagar todas as custas que se fizesem na dita cauza e suas depen- densias asim nos agravos como nas apelasõis e mais custansias sobre a dita cauza e sua dependensias em cazo que a Univercidade fose condenada nellas e não queria ser ouvido em Juizo nem fora dele sem primeiro e com efeito depozitar toda a condenasão de custas em cazo que a Univercidade fosse condenada // [fl. 69v] na mão da pesoa que a Univercidade ordenase e esta clauzula depuzitaria pus eu Escrivão a requerimento dele fiador ao que tudo obrigou sua pesoa e todos seus bens moveis e de rais avidos e por aver aonde quer que forem avidos e achados e era contente que se não entendese senão com elle fiador e em fé e testemunho de verdade asim o outorgarão e de tudo mandaram ser feito este enstromento nesta nota em que asinarão ao que forão testemunhas prezentes Bernardo Carneiro61 [sic] morador na mesma cidade, Marseneiro e António da Costa, Alfaiate morador na Rua dos Sapateiros, Simão da Costa Homem, Escrivão da Fazenda da dita Univercidade o escrevi.

(a) António Carvalho (a) Deioguo + Mendes

(a) Francisco Gonsalvez Ponbo (a) Bernardo Craveiro

Doc. 10

1659, março, 24, Coimbra – Escritura de obrigação da obra de um retábulo para a capela-mor da igreja de S. José da Lavegada entre a Mesa da Fazenda da Universidade de Coimbra e o ensamblador Francisco Gonçalves Pombo pela quantia de 14.000 réis.

A.U.C., Escrituras da Universidade, T. XXXIII, Livro 3, fl. 67.62 Publicado parcialmente: GARCIA, 1923: 347-349.

Nota: Normalizámos o emprego de maiúsculas e minúsculas assim como desenvolvemos as abreviaturas no treslado da escritura.

Obrigação que faz á Universidade Francisco Gonçalves Pombo, desta cidade, Esculptor, sobre a obra da Egreja de S. José da Lavegada que per- tence á mesma Universidade.

Saibam quantos este publico instrumento de obrigação virem que no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil e seis centos e cincoenta e nove annos aos vinte e quatro dias do mez de março do dicto anno, nesta cidade de Coimbra, e pousadas de mim Escrivão, pareceu pre- sente Francisco Gonsalvez Pombo, morador na dicta cidade, Esculptor, e por elle foi dicto perante mim publico Escrivão e das testemunhas ao diante nomeadas e nesta nota assignadas:

Que elle estava contractado com o Senhor Reitor e Deputados da Meza da Fazenda da Universidade da mesma cidade para haver de fazer a obra da Igreja de S. José da Lavegada, que pertence á mesma Universidade, na forma dos apontamentos que para isso se mandaram fazer.

A qual obra mandaram os dictos Senhores pôr em pregão a petição que fizeram o Juiz da dicta Igreja e mais freguezes, que era um Retabolo no Altar Mor da dicta Igreja, na forma dos dictos apontamentos.

A qual obra andara em pregão os dias que costumam a andar as simi- lhantes, e por não haver quem menos lançasse na dicta obra que o dicto Francisco Gonçalves Pombo, lhe fôra arrematada na dicta meza no menor lanço que eram quatorze mil reis pagos em duas pagas eguaes, uma logo, 62 Não foi possível localizar esta escritura através da referência documental citada pelo cónego Prudêncio Quintino Garcia. O tomo citado reporta-se ao século XVIII, e por isso, deverá existir um lapso de citação. Consultados os tomos XXIII e XXIV apenas encontrámos uma escritura datada de 1659 a qual não corresponde a este contrato. Deixamos aqui expressos os nossos penhorados agradecimentos à Dr.ª Ana Maria Araújo Leitão Bandeira pela sua preciosa ajuda, colaboração e pesquisa na tentativa de localização desta escritura.

e outra no cabo da dicta obra, de sete mil reis cada paga. E logo se lhe passára mandado de sete mil réis, que confessava já ter em si recebidos, e os outros sete mil réis lhe dariam no fim da dicta obra acabada na forma dos dictos apontamentos que sã na forma seguinte:

Item. Tem o retabolo do altar mor de que se tracta nove palmos de

largura e onze de comprimento e altura para o tecto com seu banco enta- lhado com quatro columnas de seis palmos de comprimento dos terços para cima estriados com seus capiteis corinthios, com seu frizo em cima guarnecido com sua cimalha e molduras ordinarias. Mais um remate no meio e seu nicho para o Santo José de comprimento de cinco palmos esforçados e tres e meio de largura, e dois paineis, um de uma banda, e outro de outra.

Os quaes apontamentos estavam assignados pelo padre mestre Frei Luiz de Sá, e Syndico da Universidade como tambem a traça que se lhe deu da dicta obra. O que tudo fará perfeita na fórma dos apontamentos e traça.

O que o dicto Francisco Gonçalves fará tudo á custa sem a Universidade lhe dar mais cousa alguma mais que os dictos quatorze mil réis na forma sobredicta………..

Doc. 11

1676, julho, 8, Coimbra [Sé Nova] – Registo de óbito de Maria de Sampaio.

A.U.C., Livro Mistos da Sé Nova de Coimbra [1665-1676], III-2.ªD, PT/ AUC/PAR/CBR25/001/0007, assento n.º 2, fl. 257v.

Nota: Este assento encontra-se lavrado em duplicado.63 < Rua das Covas. Maria de São Payo. Não fes testamento >

Aos outo dias do mes de julho de 1676 annos faleçeo da vida pre- sente Maria de Sam Payo molher de Francisco Gonsalvez, o Pombo, moradora na Rua das Covas freguesia desta Santa Seé. Está enterrada na claustra da mesma Seé, não fes testamento e na verdade fis este asento era ut supra.

(a) O Cura João de Lemos

63 “< Satisfes os Officios. (a) Mattos > Aos 8 [de julho de 1676] faleçeu Maria de S. Payo

molher do Pombo. Sepultada nesta See”, A.U.C., Livro de Óbitos da Sé Nova de Coimbra [1666-

Doc. 12

1680, setembro, 26, Guimarães [S. Sebastião] – Registo de óbito de Francisco Gonçalves Pombo.

A.M.A.P., Livro Misto de S. Sebastião de Guimarães [1669-1708], PT/ AMAP/PRQ/PGMR63/003/P-439, assento n.º 3, fl. 32v.

< Francisco Gonçalvez. Tem satisfeito com quitação dos rezidoz 1685 > Francisco Gonçalvez sogro do Douctor Martinho de Azevedo morador que foy na Rua Caldeiroa desta freguezia de Sam Sebastiam da villa de Guimarães morreo aos vinte e seis dias do mes de septembro de mil e seis- centos e oitenta annos com o Sacramento da Penitentia [sic], não recebeo os mais por ser apressada sua morte; não fes testamento. Por ser pobre sepultousse no Convento de Sam Domingos desta villa.

António Alvres

No documento UNIVERSIDADE DE COIMBRA (páginas 57-65)