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Quadro 1: Testes histoquímicos para a detecção dos principais compostos presentes nas sementes. Os sinais (-) e (+) indicam, respectivamente, ausência ou presença do composto químico no tecido, enquanto que (++) e (+++) são estados comparativos, indicativos de maiores intensidades entre as espécies.

Quadro 2: Relação de caracteres das sementes e seus estados de caráter conforme as espécies e subtribos. As fileiras em destaque representam o compartilhamento do mesmo estado numa mesma tribo.

1. = Tamanho; 2. = Formato, 3. = Contorno da seção transversal; 4. = Topografia da superfície antirrafeal; 5. = Hilo; 6. = Micrópila; 7. = Embrião; 8. = Padrão da exotesta em secção transversal; 9. = Alongamento radial das células da exotesta; 10. = Mesotesta; 11. = Endosperma; 12. = Excrescência carnosa; 13. = Espessamento secundário das células da exotesta; 14. = Exotesta com mucilagem; 15. = Face periclinal externa das células da exotesta; 16. = Conteúdo das células da exotesta; 17. = Compostos de reserva do endosperma.

Mucilagem Composto

fenólico Pectina Lignina

Lipídeos

totais Proteínas Amido

M. guianensis +++ +++ +++ + - + - A. acida ++ +++ + + - + - R. quadrangularis - +++ - + + + - S. grandiflorum - +++ - + - + - T. alba - + - + - + - T. crassa - +++ - + + + - T. donnel-smithii - + - + - + - T. elegans - +++ - + - + - T. laeta - +++ - + + + - T. sananho - + - + - + - E n d o spe rm a E xot e st a A m be la ni ina e Ta be rna e m on ta ni na e Espécies 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. A. acida 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 1 2 1 1 2 M. guianensis 3 3 2 2 1 0 1 1 1 1 0 0 5 1 1 1 2 R. quadrangularis 2 1 2 1 1 1 1 0 1 1 0 0 3 0 1 1 1 S. grandiflorum 2 1 3 4 1 1 1 1 1 1 0 0 2 0 2 1 2 T. alba 1 2 4 3 2 1 2 2 2 0 1 1 5 0 2 2 2 T. crassa 2 2 4 3 2 0 2 2 2 0 1 1 5 0 2 1 1 T. donnell-smithii 2 2 4 3 2 0 2 2 2 0 1 1 5 0 2 2 2 T. elegans 2 2 4 4 2 0 2 2 2 0 1 1 4 0 2 1 2 T. laeta 2 2 4 3 2 0 2 2 2 0 1 1 6 0 2 1 1 T. sanaho 2 2 4 3 2 0 2 2 2 0 1 1 5 0 2 1 2 A m be la ni ina e Espécies Ta be rna e m on ta ni na e

FIGURAS de 1 A 19

Figura 1: Filogenia resumida e adaptada de Simões et al. (2010), apresentando a posição na tribo das espécies estudadas e posição de Tabernaemontaneae em relação às tribos Vinceae e Willughbeieae. Amb = Clado Ambelanieae (subtribo Ambelaniinae); Cal = Clado Callichilia; Tab = Clado Tabernaemontana; Tsl = Clado Tabernaemontaneae s.l.; Tss = Clado Tabernaemontaneae s. str.(subtribo Tabernaemontaninae). Traços espessos indicam ramos fortemente sustentados por dados moleculares com probabilidade posterior (PP) ≥ 0,95 e os traços finos, ramos com PP < 0,95.

Figura 2. Fotos dos frutos maduros e abertos, natural ou manualmente, expondo as sementes. A. Ambelania acida. B. Macoubea guianensis. C. Rhigospira quadrangularis. D. Spongiosperma grandiflorum. E. Tabernaemontana alba. F. Tabernaemontana crassa. G. Tabernaemontana donnell-smithii. H. Tabernaemontana laeta. I. Tabernaemontana sananho.

Figura 3: Ilustrações de sementes maduras em secções longitudinais, na coluna da esquerda, e em secções transversais, na coluna da direita. Endotesta indistinta em todos os exemplos. A e B. Ambelania acida. C e D. Macoubea guianensis. E e F. Spongiosperma grandiflorum. G e H. Tabernaemontana alba. Presença de excrescência carnosa.

Figura 4: Sementes maduras de Ambelaniinae. Secções transversais passando pelos cotilédones. A. Macoubea guianensis. B. Spongiosperma grandiflorum. C. Rhigospira quadrangularis. D. Ambelania acida. A e B. Exotesta sinuosa heterogênea. C e D. Exotesta não sinuosa.

Figura 5: Sementes maduras de Tabernaemontaninae. Secções transversais passando pelos cotilédones. Notar o sulco longitudinal (setas) e excrescências carnosas (cabeças de setas). A. Tabernaemontana donnell-smithii. B. Tabernaemontana alba. C. Tabernaemontana crassa. D. Tabernaemontana sananho. E. Tabernaemontana elegans. F. Tabernaemontana laeta.

Figura 6: Sementes maduras de Ambelaniinae, secções transversais. As chaves indicam a mesotesta parcialmente comprimida. A. Macoubea guianensis. B. Spongiosperma grandiflorum. C. Ambelania acida. D. Rhigospira quadrangularis.

Figura 7: Sementes maduras de Tabernaemontaninae, secções transversais. A. Tabernaemontana sananho. B. Tabernaemontana alba. C. Tabernaemontana laeta. D. Tabernaemontana donnell-smithii. E. Tabernaemontana elegans. F. Tabernaemontana crassa. A e B. Células da exotesta com alongamento radial variado e gradual, das maiores na crista às menores no sulco (seta). B e G. Notar feixe vascular presente na excrescência carnosa (linhas tracejadas). ec: excrescência carnosa; en: endosperma.

Figura 8: Sementes maduras. Face antirafeal. A. Ambelania acida. Semente pequena com formato elipsoide B. Rhigospira quadrangularis. Semente de médio tamanho e obovoide. C. Tabernaemontana donnell-smithii. Semente de médio tamanho e obpiramidal. D. Macoubea guianensis. Semente grande com formato elipsoide.

Figura 9: Topografia da superfície antirafeal de sementes maduras. A e C-F. Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). B. Estereomicroscopia. A. Ambelania acida. Lisa. B e C. Maboubea guianensis. B. Fóveas e dobras. C. Notar fóveas em MEV. D. Tabernaemontana donnell-smithii. Dobramentos paralelamente orientados e sem ramificações. E. Tabernaemontana alba. Dobramentos paralelamente orientados com ramificações F. Spongiosperma grandiflorum.Dobramentos sem orientação definida e ramificados.

Figura 10: Hilo e micrópila. A. Ambelania acida, hilo subterminal com contorno elíptico (seta). B. Tabernaemontana alba. Face rafeal. Sulco longitudinal com restos de excrescência carnosa (imagem colorida artificialmente). C. Spongiosperma grandiflorum, hilo subterminal com contorno circular. D e E. Micrópilas visíveis e em fenda. D. Spongiosperma grandiflorum. E. Tabernaemontana sananho.

Figura 12: Ilustrações do espessamento secundário das células da exotesta. A. Ambelania acida. B. Spongiosperma grandiflorum. C. Rhigospira quadrangularis. D. Tabernaemontana elegans. E. Tabernaemontana sananho. F. Tabernaemonatna laeta (linhas tracejadas: espessamentos das faces anticlinais e periclinais internas em direção ao lúmen).

Figura 13: Testa das sementes maduras evidenciadas por testes histoquímicos. A e B. Ácido tânico/ Cloreto férrico. A. Macoubea guianensis, espessa porção de parede com mucilagem. B. Ambelania acida. Delgada porção de parede com mucilagem. Aspecto lamelar da face periclinal externa da parede da célula exotesta (linha pontilhada). C e D. Vermelho de Rutênio. C. Macoubea guianensis. D. Ambelania acida. E. Macoubea guianensis. Branco Calcofluor. Filamentos de celulose na porção mucilaginosa da parede da exotesta (linhas tracejadas). F. Rhigospira quadrangularis. Azul de Toluidina. Porção externa das células da exotesta com face periclinal externa frouxa. ex: exotesta; mu: mucilagem.

Figura 14: Teste com Cloreto Férrico nas células da exotesta. A. Lúmen celular preenchido por compostos fenólicos em Rhigospira quadrangularis. B. Lúmen com distribuição esparsa de traços de compostos fenólicos (pontas de setas) em Tabernaemontana donnell-smithii.

Figura 15: Endosperma das sementes maduras. Testes histoquímicos. A e B. Células ricas em lipídeos totais. A. Negro de Sudão. Rhigospira quadrangularis. B. Sudan IV. Tabernaemontana laeta. C e D. Xylidine Ponceau. Células ricas em proteínas. C. Tabernaemontana alba. D. Macoubea guianensis. Corpos proteicos com aspecto poliédrico (em destaque).

Figura 16: Sementes jovens. Início da formação da sinuosidade da exotesta. A e B. Tabernaemontana sananho. A. Vista panorâmica. Células com contorno triangular no ápice da região de formação da crista (em destaque). B. Detalhe do tegumento da semente. Regiões com divisões celulares que iniciam a formação das cristas (linhas pontilhadas). C e D. Spongiosperma grandiflorum. C. Vista panorâmica. D. Exotesta e camadas celulares da mesotesta adjacente. Regiões com divisões celulares que iniciam a formação das cristas (linhas pontilhadas). ms: mesotesta; pl: placenta.

Figura 17: Sementes jovens. Formação do endosperma ruminado. As setas indicam a direção de crescimento do endosperma. A. Tabernaemontana catharinensis. Endotesta e as primeiras camadas da mesotesta comprimidas. B. Tabernaemontana laeta. O endosperma atingiu a base dos sulcos formados pela exotesta. C e D. Tabernaemontana sananho. C. Endosperma no interior das cristas. D. Completa compressão das camadas celulares da mesotesta, tornando-se o tegumento restrito à exotesta. en: endosperma; ms: mesotesta.

Figura 18: Óvulos e sementes jovens de Tabernaemontana. Fases de formação da excrescência carnosa. A. Tabernaemontana sananho. Óvulos conectados à placenta expandida. B. Detalhe do óvulo evidenciando uma projeção da placenta próxima à micrópila e ao funículo de curto comprimento. Tabernaemontana sananho. C. Tabernaemontana catharinensis. Semente jovem conectada ao tecido placentário em crescimento. Início da formação de projeções que darão origem à excrescência carnosa, individualmente, para cada semente, na maturidade (setas). ec: excrescência carnosa; pl: placenta.

Figura 19: Sementes jovens de Tabernaemontana catharinensis. Fases de formação da excrescência carnosa. A. Projeções da placenta em crescimento ao redor de cada semente (setas). B. Cada semente é envolvida individualmente por excrescência de origem placentária. C. Semente próxima da maturidade e com excrescência carnosa de coloração alaranjada. ec: excrescência carnosa; pl: placenta.

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