• Nenhum resultado encontrado

P APEL DO S ECTOR P ÚBLICO NO INCENTIVO À APLICAÇÃO DE TIC E AO AUMENTO DE PRODUTIVIDADE

No documento A produtividade das PME na construção (páginas 120-126)

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

6.2. C ONCLUSÕES E PERSPECTIVAS FUTURAS

6.2.2. P APEL DO S ECTOR P ÚBLICO NO INCENTIVO À APLICAÇÃO DE TIC E AO AUMENTO DE PRODUTIVIDADE

Existem algumas medidas do ponto de vista político, a nível nacional e europeu, que podem impulsionara actividade das TIC e do e-business na IC:

Figura 6.2 – Conclusões sobre eventuais medidas políticas na área do e-business – (The European e-Business Market Watch: 2006a)

O quadro anterior mostra que a “consciencialização dos benefícios e potencial das TIC e das políticas de e-business” juntamente com o “facilitar do processo de interoperacionalidade” são as duas questões políticas mais relevantes para o impulsionamento do e-business. É importante que haja a consciencialização sobre as potencialidades das TIC e do e-business entre as empresas e associações da IC. Neste contexto, o Sector Público pode ser preponderante no apoio e divulgação dos melhores exemplos de sucesso na implementação de TIC em empresas da construção. Por outro lado, os operadores da IC devem proceder à divulgação de casos de sucesso relativos à aplicação de TIC em PME, como os casos de estudo apresentados no Cap. 4, e seus resultados.

Os concursos públicos electrónicos (e-tendering) aumentaram a transparência da pesquisa de concursos por parte de empreiteiros. “Este acesso facilitado à informação de concursos melhora ligeiramente a competitividade das PME da construção, uma vez que estas gastam menos recursos na procura destes.” (The European e-Business Market Watch: 2006a).

O aumento do uso do e-procurement pelo Sector Público nos concursos de serviços de construção civil cria um impacto nas PME que trabalham como subempreiteiros nesses mesmos serviços (The European e- Business Market Watch: 2006a). Este facto impulsiona, até mesmo as pequenas empresas, a

familiarizarem-se com as TIC, apostando na formação de competências das TIC com vista à colmatação de lacunas existentes neste meio empresarial de reduzida dimensão.

O mesmo estudo afirma que cabe também ao Sector Público, na qualidade de maior comprador de serviços da construção e de criador de novas políticas, melhorar e acelerar o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação na construção.” (The European e-Business Market Watch: 2006a).

BIBLIOGRAFIA

Aouad, G. (1996), Managing Construction Information Effectively Using Integrated Databases. CIB W65 Workshop, Chartered Institute of Building, International Symposium for the Organization and Management of Construction, Shaping Theory and Practice, Managing Construction Information (Vol. 3). E & FN Spon, London.

Allen, S., Hinks, A. (1996). Using action-research to compare the theory and practice of managing housing information. CIB W65 Workshop, Chartered Institute of Building, International Symposium for the Organization and Management of Construction, Shaping Theory and Practice, Managing Construction Information (Vol. 3). E & FN Spon, London.

Basto, J. (2008). Como aumentar a competitividade das empresas?. Abril de 2008. FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto.

Bröchner, J. (1996). Feedback from facilities management to design and construction - systems issue. CIB W65 Workshop, Chartered Institute of Building, International Symposium for the Organization and Management of Construction, Shaping Theory and Practice, Managing Construction Information (Vol. 3). E & FN Spon, London.

Chaffey, D. (2004). E-business and e-commerce management (Second edition). FT Prentice Hall. Harlow. Comissão de Normalização Contabilística (1991). Conceito de Volume de Negócios – Directriz Contabilística Nº 22. http://www.cnc.min-financas.pt/Entendimentos/volume%20negocios%20dc22

_of_26_99.pdf

Comissão Europeia (2006). A nova definição de PME: Guia do utilizador e modelo de declaração. http://europa.eu.int/comm/enterprise/enterprise_policy/sme_definition/index_pt.htm. Setembro de 2007. Eurostat (2002). Enterprises in Europe - does size matter?. Eurostat, Statistics in focus - Theme 4 - 39/2002.

Eurostat (2006). SMEs and entrepreneurship in the EU. Eurostat, Statistics in focus - 24/2006.

Eurostat (2008). Enterprises by size class - overview of the SMEs in the EU. Eurostat, Statistics in focus 31/2008.

FEPICOP (2008). Construção 2007/2008 - Um novo Ciclo na Construção, Mais Dinamismo para o País. Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas. Lisboa.

Harris, F., McCaffer, R. (2001). Modern Construction Management: 5th edition. WileyBlackwell. London.

IAPMEI (2007). Sobre as PME em Portugal. Fevereiro de 2007, IAPMEI. Lisboa. INE (2005). Estatísticas da Empresas 2003. Instituto Nacional de Estatística, Lisboa.

INE (2007a). Anuário Estatístico de Portugal 2006. Instituto Nacional de Estatística, Lisboa.

INE (2007b). Empresas em Portugal 2005. Instituto Nacional de Estatística, Lisboa.

INE (2008a). Índices de Produção na Construção e Obras Públicas. Instituto Nacional de Estatística, Lisboa.

INE (2008b). Obstáculos à actividade (%) da construção por Tipo de construção e Obstáculos à actividade (1997-2008). Instituto Nacional de Estatística, Lisboa.

Johnson, G. (2002). Exploring corporate strategy: sixth edition. FT Prentice Hall. Harlow.

Keegan, R. (2006). Aplicar o Benchmarking para a competitividade: Guia prático para PME. IAPMEI. Lisboa.

Langford, D. A., Retik, A. (1996). The Organization and Management of Construction: Shaping Theory and Practice. Volume three. E & FN Spon, London.

Laranjeira, P. (2008). UCoIP substitui VoIP nas comunicações empresariais. Público, Junho 2008, pág. 8, Escala de Ideias, Matosinhos.

McGeorge, D., Palmer, A. (2002). Construction Management: new directions. Wiley-Blackwell. London. Nunes, P. (2006). Conceito de Balanço Patrimonial. http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos _apoio/contabilidade/02balacopatrimonial.htm

Simões, D. (2002). Contributo da Inovação para o Desenvolvimento Tecnológico do Sector da Construção de edifícios. Dissertação de Mestrado, Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior Técnico.

The European e-Business Market Watch (2005a). ICT and Electronic Business in the Construction Industry: ICT adoption and e-business activity in 2005. e-Business W@tch: Sector Report No. 08-II. Setembro de 2005 - www.ebusiness-watch.org/studies/sectors/construction/documents/

Construction_2005_II.pdf

The European e-Business Market Watch (2005b). www.ebusiness- watch.org/studies/case_studies/documents/Case%20Studies%202005/CS_SR08_Construction_1-

Bygg_Og_Industriservice.pdf. e-Business W@tch.

The European e-Business Market Watch (2005c). www.ebusiness- watch.org/studies/case_studies/documents/Case%20Studies%202005/CS_SR08_Construction_5-

Termonica.pdf. e-Business W@tch.

The European e-Business Market Watch (2006a). ICT and e-Business in the Construction Industry: ICT and e-business in the construction industry. e-Business W@tch: Sector Impact Study No. 07/2006 - www.ebusiness-watch.org/studies/sectors/construction/documents/Construction_2006.pdf

The European e-Business Market Watch (2006b) http://www.ebusiness- watch.org/studies/case_studies/documents/Case%20Studies%202006/CS_SR07_Construction_2-

Constructus.pdf. e-Business W@tch.

Tucker, S., Mohamed S,. (1996). Introducing information technology in construction: pains and gains. CIB W65 Workshop, Chartered Institute of Building, International Symposium for the Organization and Management of Construction, Shaping Theory and Practice, Managing Construction Information (Vol. 3). E & FN Spon, London.

No documento A produtividade das PME na construção (páginas 120-126)

Documentos relacionados