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Apelação Cível n 70044709103, do Tribunal de Justiça do Rio

4 ANÁLISE DE DECISÕES JURISPRUDENCIAIS

4.2 Apelação Cível n 70044709103, do Tribunal de Justiça do Rio

No mesmo sentido deste estudo, encontra-se a Apelação Cível n. 70044709103, julgada pela Nona Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul em 2011. A referida decisão julga improcedente o apelo em desfavor do Estado do Rio Grande do Sul, em que o apelante alegou responsabilidade civil do Estado por violação de seu domicílio sem que houvesse configurado o flagrante delito que motivasse a ação dos policiais e ainda que, por isto, os policiais teriam agido com abuso de direito.

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ABORDAGEM POLICIAL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO DOMICÍLIO. ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL. EXCESSO NÃO COMPROVADO. ATO ILÍCITO NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. 1. O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, NA CONDIÇÃO DE PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO, RESPONDE PELOS ATOS DE SEUS PREPOSTOS NOS TERMOS DO ARTIGO 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. TRATA-SE, POIS, DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA, QUE DISPENSA A PROVA DO ELEMENTO ANÍMICO DA CONDUTA. 2. SUSTENTA A PARTE AUTORA QUE A DEMANDADA INVADIU A SUA RESIDÊNCIA (SEM MANDADO E/OU AUTORIZAÇÃO JUDICIAL) VISANDO À APREENSÃO DE SUA MOTOCICLETA, O QUE CONFIGUROU ATO ILÍCITO INDENIZÁVEL. 3. NO CASO, TENHO QUE NÃO HÁ QUE SE FALAR EM ATO ILÍCITO POR PARTE DOS AGENTES,

UMA VEZ QUE A) A FLAGRÂNCIA RESTOU COMPROVADA; B) OS POLICIAIS AGIRAM AMPARADOS PELO ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL, UMA VEZ QUE O AUTOR ESTAVA TRAFEGANDO EM VIA PÚBLICA SEM PLACA E SEM LICENCIAMENTO REGULAR; C) NÃO RESTOU COMPROVADO O ABUSO DE DIREITO. 4. LOGO, AUSENTE A COMPROVAÇÃO DO ATO ILÍCITO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM RESPONSABILIZAÇÃO DO ESTADO. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME. (TJRS – 9ª Câmara Cível - Apelação Cível nº 70044709103 – Rel. Des. : Iris Helena Medeiros Nogueira – j. 07/12/2011, DJ.13/12/2011). Em seu voto, a relatora Des. Iris Helena Medeiros Nogueira atenta que o Estado responde objetivamente pelos danos causados pelos seus agentes (artigo 37, §6º da CF), se fazendo necessária, assim, a análise da ação dos policias para a constatação da responsabilidade dos agentes e, consequentemente, do Estado.

Os agentes ingressaram, de fato, na residência do apelante sem o respectivo mandado judicial, como se extrai do Boletim de Ocorrência anexo aos autos:

DURANTE PATRULHAMENTO NO CENTRO DA CIDADE, FOI AVISTADA UMA MOTO TRAFEGANDO SEM PLACAS, NA AV. FERNANDO LUZATTO, Nº 260; A GUARNIÇÃO SOLICITOU QUE O MOTOQUEIRO PARASSE, USANDO GESTOS COM AS MÃOS, O GIRO-FLASH DA VIATURA E O MEGAFONE, SENDO QUE O MOTOQUEIRO DESOBEDECEU AS ORDENS E DESLOCOU-SE EM ALTA VELOCIDADE ATÉ A RUA JOSÉ REINELLI, Nº 1444, QUANDO ENTROU NA GARAGEM DE SUA RESIDÊNCIA, ESCONDENDO A MOTO. A GUARNIÇÃO PEDIU PARA O CONDUTOR, O SR. FRANCISCO GABRIEL MARTINS, A SUA CNH E OS DOCUMENTOS DE SUA MOTOCICLETA PARA CONFERÊNCIA, NESTE MOMENTO, O MESMO DISSE QUE NÃO ESTAVA ANDANDO NO CENTRO COM SUA MOTO, CHAMANDO POLICIAS DE MENTIROSOS, VAGABUNDOS, PORCOS, CITANDO QUE PAGAVA SEUS IMPOSTOS EM DIA E O SALÁRIO DOS POLICIAIS MILITARES.: SD DARIFF.

TESTEMUNHA: RELATA QUE ESTAVA SENTADA NA FRENTE DE SUA CASA, QUANDO VIU A MOTO EM ALTA VELOCIDADE, ENTRANDO NA CASA AO LADO DA SUA E OUVIU OS POLICIAIS MANDANDO O MOTOQUEIRO PARAR E NO MOMENTO EM QUE OS POLICIAIS PARARAM NA CASA AO LADO, OUVIU OS POLICIAIS PEDIREM EDUCADAMENTE OS DOCUMENTOS, NESTE MOMENTO, ESCUTOU O SR. FRANCISCO GABRIEL MARTINS OFENDER OS POLICIAIS, GRITANDO COM OS MESMOS, CHAMANDO-OS DE PORCOS E VAGABUNDOS. ASS: JOANILDA WALL.

RELATA O SR. FRANCISCO GABRIEL MARTINS, ACUSADO, QUE ESTAVA REALIZANDO TRILHA, PASSOU PELO CENTRO DA CIDADE, NA AV. PLACIDINA DE ARAUJO, RETORNANDO PARA SUA CASA. INFORMOU QUE NÃO ESTAVA EM FUGA, E QUE MUITO MENOS DESOBEDECENDO A AUTORIDADE POLICIAL E QUE OS POLICIAS ME ABORDARAM DENTRO DO PÁTIO DA MINHA CASA, NA GARAGEM ONDE A MOTO ENCONTRAVA-SE PARADA. (TJRS – 9ª Câmara Cível - Apelação Cível nº 70044709103 – Rel. Des. : Iris Helena Medeiros Nogueira – j. 07/12/2011, DJ. 13/12/2011).

A motocicleta trafegava sem placa e com licenciamento irregular, fato confirmado no depoimento do apelante ao juiz, e, quando o apelante em questão fora solicitado pela guarnição a parar, desobedeceu e empreendeu fuga dirigindo perigosamente.

Pelo depoimento dos policiais e do irmão do apelante, constata-se que restou comprovado o flagrante, tendo a guarnição perseguido o cidadão para averiguação. Ao chegar ao domicílio, os policiais solicitaram a documentação do condutor, que se negou a entregar, escondeu a motocicleta dentro de sua casa, negou os fatos e insultou os agentes.

A Excelentíssima Senhora Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira afirmou categoricamente:

Com efeito, tenho que, diante da hipótese dos autos, os policiais militares estavam autorizados a entrarem na residência do autor a fim de buscar a motocicleta que estava sem a documentação (que, aliás, o negou a entregar-lhes). (TJRS – 9ª Câmara Cível - Apelação Cível nº 70044709103 – Rel. Des. : Iris Helena Medeiros Nogueira – j. 07/12/2011, DJ.13/12/2011). Não há que se falar, portanto, em abuso de direito, não sendo ilícita a conduta dos agentes e, consequentemente, não restando provada a responsabilidade civil do Estado. Portanto, não há dever estatal de indenizar o apelante.

A revisora, Excelentíssima Senhora Desembargadora Marilene Bonzanini, e o Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonel Pires Ohlweiler seguiram o voto da relatora e desproveram o apelo por unanimidade.

Neste caso, a situação de flagrância foi comprovada, os policiais agiram amparados pelo estrito cumprimento do dever legal (respaldado no artigo 301 do CPP) e não restou comprovado o abuso de direito.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inviolabilidade de domicílio é garantia fundamental elencada na Constituição pátria e faz parte das garantias pessoais do cidadão, pois a casa é considerada a projeção espacial da pessoa, tendo esta direito de exclusividade, privacidade e não intromissão de terceiros.

A prisão em flagrante, por sua vez, tem a função de atuar como um instrumento constitucional de imediata proteção aos direitos fundamentais, limitando o direito de locomoção de um cidadão em benefício dos demais, visando conservar ou restabelecer a ordem jurídica. É considerada flagrante a intervenção policial no delito que está sendo cometido, sendo o ilícito claro, irrecusável, evidente, que permite a prisão do seu autor, sem mandado, por ser considerada a certeza visual do crime.

A lei concedeu algumas exceções à inviolabilidade de domicílio que são analisadas seguindo os estudos da doutrina que as separa, de acordo com uma classificação quanto ao tempo de consumação do crime, em crimes permanentes e instantâneos.

No caso dos crimes permanentes, em que os delitos estejam ocorrendo dentro do domicílio do réu, a doutrina e os entendimentos majoritários afirmam a possibilidade do ingresso no domicílio (a partir de fundadas razões) para prender o acusado e socorrer as eventuais vítimas que lá estejam.

Entretanto, no caso dos crimes instantâneos, a legislação não é clara e não faz distinção dos tipos de flagrante, o que propiciou a alguns estudiosos restringir a possibilidade de violação de domicílio apenas nos casos de flagrante próprio.

Há, com isto, muitos efeitos constatados na prática policial que dificultam a prisão de acusados, gerando uma discrepância, sendo o acusado beneficiado com a inviolabilidade do seu domicílio, enquanto a vítima (podendo ser qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive o Estado) sofre as consequências do delito.

Com a realização da prisão de forma ilegal pelos policiais, gera-se prejuízo para o inquérito e para a instrução criminal, pois todas as provas colhidas referentes à prisão também serão consideradas ilegais. Assim como prejuízo para os agentes, que podem responder por abuso de autoridade.

A segurança é um aspecto próprio da atividade policial, que atua em nome do Estado para manutenção da ordem pública, buscando a melhor convivência social e democrática.

Nas situações descritas neste estudo, percebe-se que a polícia e a sociedade ficam impotentes. O dever de atuação repressiva fica enfraquecido diante da execução das medidas cabíveis, da colheita de provas para a instrução do processo penal, mas com a sua inutilização e, mais gravemente, a declaração de sua ilicitude nos julgamentos resultando na absolvição do réu.

Não se quer minorar aqui a importância da inviolabilidade do domicílio do cidadão. Entretanto, ressalta-se que a segurança pública, a tranquilidade dos populares, a certeza da punição de infratores e a efetividade da atividade policial são assaz necessárias e urgentes para a convivência harmônica na sociedade hodierna.

Em última análise, pode-se afirmar que esta modalidade de prisão constitui uma forma de proteção à própria Constituição. Não é por acaso que a prisão em flagrante está prevista na Constituição Federal como uma forma de exceção ao princípio da reserva de jurisdição quando se trata de matéria prisional.

Espera-se que o estudo possa servir como incentivador para majorar a discussão do tema, podendo beneficiar, no futuro, na redução da impunidade e na segurança desta sociedade que tanto carece.

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