• Nenhum resultado encontrado

O método desenvolvido neste trabalho foi aplicado para a análise de 12 amostras de água de consumo humano de diferentes cidades e regiões do estado do Rio Grande do Sul. A Tabela 11 apresenta os locais de coleta e de captação das águas analisadas, bem como se as mesmas passam por algum tratamento antes do consumo.

Tabela 11 – Locais de coleta das amostras analisadas.

Local de coleta Água tratada por órgão

estadual responsável? Local de captação

Arroio do Tigre – RS Sim Poço

Caçapava do Sul - RS Sim Rio

Caçapava do Sul - RS Não Poço

Frederico Westphalen – RS Sim Rio

Gaurama – RS Não Poço

Getúlio Vargas – RS Sim Rio

Giruá – RS Sim Poço

Jaguari – RS Sim Rio

Santa Maria - RS Sim Rio

São Martinho da Serra – RS Não Vertente

Torres – RS Sim Rio

Torres – RS Não Vertente

Todas as amostras foram coletadas diretamente da torneira de residências localizadas nas respectivas cidades, com exceção da água de vertente de Torres- RS, a qual foi coletada da própria vertente. Quando necessário, o pH das amostras foi ajustado para a faixa de 5,5-6,0 com uma solução de hidróxido de amônio 5% (v/v). Foram encontradas três amostras de água tratada positivas para três fármacos diferentes, sendo duas captadas de rios (A4 E A10) e uma de poço (A3). Cabe salientar que o número atribuído às amostras positivas não tem relação direta com a ordem das cidades descritas na Tabela 11. A Tabela 12 apresenta os valores de concentração encontrados para cada fármaco.

Tabela 12 – Concentrações dos fármacos encontrados em amostras reais. Fármaco Amostra A3 A4 A10 Atenolol n.d. n.d. 0,026 µg L-1 Carbamazepina 0,013 µg L-1 n.d. 0,027 µg L-1 Paracetamol n.d. 0,016 µg L-1 n.d. n.d. = não detectado.

Na Figura 15 é possível visualizar o cromatograma da carbamazepina na amostra A10 sobreposto ao seu LOQ (0,01 µg L-1) e branco.

Figura 15 – Cromatograma da amostra A10, positiva para a carbamazepina, sobreposto ao seu LOQ (0,01 µg L-1) e branco.

Ressalta-se ainda que todas as águas analisadas, incluindo a matriz branco, estavam contaminadas com cafeína. Este composto é considerado um indicador de contaminação por efluente urbano, principalmente devido à sua natureza antrópica. A persistência da cafeína na água é associada à sua alta solubilidade, baixo log Kow

e volatilidade insignificante. Sua principal fonte de entrada em corpos hídricos se dá pela excreção após o consumo de café, chás, refrigerantes ou medicamentos (FERREIRA; LOURDES; CUNHA, 2005).

Segundo o trabalho recente de Sodré, Dutra e Santos (2018), o atenolol e a cafeína estão entre os cinco compostos mais encontrados em amostras de água superficial no Brasil. Já a carbamazepina e o paracetamol foram encontrados em aproximadamente 50 e 20% das amostras analisadas, respectivamente. As faixas de concentração encontradas para estes compostos foram 0,48-90 (atenolol), 0,12-652 (carbamazepina) e 13,4-13440 μg L-1

(paracetamol), sendo estas superiores aos valores encontrados nas análises realizadas neste trabalho. A maior concentração de fármacos em águas superficiais pode ser atribuída ao fato destas constituírem o principal meio receptor de efluentes.

De acordo com uma breve consulta em farmácias da cidade de Santa Maria- RS, apenas para a compra da carbamazepina é necessária a retenção de receita médica. Apesar disso, este foi o composto encontrado em maior concentração e no maior número de amostras neste trabalho.

5 CONCLUSÕES

O presente trabalho descreveu a otimização do método de extração em fase sólida para a determinação simultânea de fármacos de diferentes classes em água de consumo humano empregando a técnica de UHPLC-MS/MS. Os testes para a escolha do sorvente, da adição de EDTA na amostra, do ajuste de pH, do solvente e do volume de eluição foram realizados para garantir a melhor condição de extração.

Verificou-se que o sorvente Strata™-X (200 mg/ 3mL) foi o mais adequado para a extração de todos os compostos. A adição de EDTA na amostra mostrou-se necessária, uma vez que proporcionou um aumento no número de compostos recuperados. Quanto ao pH, constatou-se que só foi possível obter recuperações adequadas para o atenolol quando a amostra não sofreu ajustes no pH, ficando na faixa de 5,5-6,0. Já em relação ao solvente de eluição, observou-se que só foi possível eluir o propranolol com o solvente acidificado, o que resultou na escolha do solvente acetonitrila/metanol (1:1 v/v) 1% (v/v) ácido acético. Com a diminuição do volume de eluição para 1 mL, foi possível dobrar o fator de concentração do método para 50 vezes, o que permitiu atingir baixos limites de quantificação e detecção.

O método de SPE otimizado demonstrou ser adequado para a extração simultânea de fármacos de diferentes classes em água de consumo humano. Além disso, a análise por UHPLC-MS/MS apresentou alta sensibilidade e seletividade, o que possibilitou a determinação simultânea de 20 fármacos em um intervalo de 10 minutos.

Entre as 12 amostras reais analisadas, 3 apresentaram resultados positivos para os compostos atenolol, carbamazepina e paracetamol. Finalmente, o método proposto neste trabalho demonstrou ser simples, eficaz e confiável, podendo ser aplicada em análises de rotina, visto que atendeu a todos os parâmetros de validação estabelecidos.

6 DESTINO DOS RESÍDUOS GERADOS

Os resíduos sólidos e líquidos gerados durante o desenvolvimento deste trabalho foram devidamente separados e identificados no próprio laboratório, sendo posteriormente encaminhados ao almoxarifado do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Maria. Estes resíduos são encaminhados a uma empresa terceirizada que realiza o tratamento e o descarte adequado.

O armazenamento dos resíduos sólidos foi realizado utilizando sacos plásticos adequados para resíduos contaminados, enquanto os resíduos líquidos foram divididos em frascos identificados como halogenados e não halogenados, de acordo com recomendação do próprio departamento.

7 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

 Ampliar o escopo de fármacos para a análise por UHPLC-MS/MS;

 Avaliar a aplicabilidade do método em outras amostras de água tais como: água de rio sem tratamento, água mineral, água de açude, efluente, entre outras;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABEL, P. D. Water Pollution Biology. 2. ed. Sunderland: Taylor & Francis e-Library, 2002. 296 p.

ANDRADE-EIROA, A. et al. Solid-phase extraction of organic compounds: A critical review (Part I). Trends In Analytical Chemistry, v. 80, p. 641-654, 2016.

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anuário Estatístico do

Mercado Farmacêutico, 2018.

ARSAND, J. B. et al. Wide-scope determination of pharmaceuticals and pesticides in water samples: Qualitative and confirmatory screening method using LC-qTOF- MS. Water, Air, & Soil Pollution, v. 229, n. 12, p. 1-20, 2018.

BARROS, S. et al. Chronic environmentally relevant levels of simvastatin disrupt embryonic development, biochemical and molecular responses in zebrafish (Danio rerio). Aquatic Toxicology, v. 201, p. 47-57, 2018.

BORGES, K. B.; PEREIRA, A. C.; MANO, V. Introdução ao preparo de amostras. In:________. Preparo de amostras para análise de compostos orgânicos. Organização: Eduardo Costa de Figueiredo, Keyller Bastos Borges, Maria Eugênia C. Queiroz. 1ª ed, Rio de Janeiro: LTC, 2015. p. 2-8.

BOTTONI, P.; CAROLI, S.; CARACCIOLO, A. Pharmaceuticals as priority water contaminants. Toxicological & Environmental Chemistry, v. 92, n. 3, p. 549-565, 2010.

BOYD, C. E. Water Quality: An Introduction. 2. ed. Auburn: ©Springer International Publishing Switzerland, 2015. 357 p.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução CONAMA Nº 357, de 17/03/2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Disponível em:

<http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459>. Acesso em: 20 dez. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2914, de 12/12/2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Disponível em:

<http://site.sabesp.com.br/uploads/file/asabesp_doctos/kit_arsesp_portaria2914.pdf> Acesso em: 19 fev. 2019.

BREZOVŁEK, P.; ELERŁEK, T.; FILIPIČ, M. Toxicities of four anti-neoplastic drugs and their binary mixtures tested on the green alga Pseudokirchneriella subcapitata and the cyanobacterium Synechococcus leopoliensis. Water Research, v. 52, p.168- 177, 2014.

BROOKS, B. W. et al. Determination of select antidepressants in fish from an effluent-dominated stream. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 24, n. 2, p. 464-469, 2005.

CALDAS, S. S. et al. Principais técnicas de preparo de amostra para a determinação de resíduos de agrotóxicos em água por cromatografia líquida com detecção por arranjo de diodos e por espectrometria de massas. Química Nova, v. 34, n. 9, p.1604-1617, 2011.

ČIZMIĆ, M.; BABIĆ, S.; KAŁTELAN-MACAN, M. Multi-class determination of pharmaceuticals in wastewaters by solid-phase extraction and liquid chromatography tandem mass spectrometry with matrix effect study. Environmental Science and

Pollution Research, v. 24, n. 25, p. 20521-20539, 2017.

CLEUVERS, M. Initial risk assessment for three β-blockers found in the aquatic environment. Chemosphere, v. 59, n. 2, p.199-205, 2005.

DAMKJAER, K. et al. Occurrence, removal and risk assessment of steroid hormones in two wastewater stabilization pond systems in Morogoro, Tanzania. Chemosphere, v. 212, p.1142-1154, 2018.

DASENAKI, M. E.; THOMAIDIS, N. S.. Multianalyte method for the determination of pharmaceuticals in wastewater samples using solid-phase extraction and liquid chromatography–tandem mass spectrometry. Analytical and Bioanalytical

Chemistry, v. 407, n. 15, p.4229-4245, 2015.

DÍAZ-CRUZ, M. S.; ALDA, M. J. L.; BARCELÓ, D. Environmental behavior and analysis of veterinary and human drugs in soils, sediments and sludge. Trends in

Analytical Chemistry, v. 22, n. 6, p.340-351, 2003.

Drugbank. Drug & drug target database. Disponível em: <https://www.drugbank.ca/>. Acesso em: 21 dez. 2018.

EBELE, A. J.; ABDALLAH, M. A.; HARRAD, S. Pharmaceuticals and personal care products (PPCPs) in the freshwater aquatic environment. Emerging Contaminants, v. 3, n. 1, p.1-16, 2017.

FARIAS, N. O. et al. Exposure to low concentration of fluoxetine affects development, behaviour and acetylcholinesterase activity of zebrafish embryos. Comparative Biochemistry and Physiology Part C: Toxicology &

Pharmacology, v. 215, p.1-8, 2019.

FATTA-KASSINOS, D.; MERIC, S.; NIKOLAOU, A. Pharmaceutical residues in environmental waters and wastewater: current state of knowledge and future research. Analytical and Bioanalytical Chemistry, v. 399, n. 1, p.251-275, 2010. FENT, K.; WESTON, A. A.; CAMINADA, D. Ecotoxicology of human pharmaceuticals. Aquatic Toxicology, v. 76, n. 2, p.122-159, 2006.

FERRANDO-CLIMENT, L.; RODRIGUEZ-MOZAZ, S.; BARCELÓ, D.. Development of a UPLC-MS/MS method for the determination of ten anticancer drugs in hospital and urban wastewaters, and its application for the screening of human metabolites assisted by information-dependent acquisition tool (IDA) in sewage samples. Analytical and Bioanalytical Chemistry, v. 405, n. 18, p.5937-5952, 2013.

FERREIRA, A. P.; LOURDES, C.; CUNHA, N. Anthropic pollution in aquatic environment: Development of a caffeine indicator. International Journal of

Environmental Health Research, v. 15, n. 4, p.303-311, 2005.

FUNASA - Fundação Nacional de Saúde. Manual de controle da qualidade da água para técnicos que trabalham em ETAS. Ministério da Saúde. Brasília, 2014.

GODOY, A. A.; KUMMROW, F.; PAMPLIN, P. A. Z. Ecotoxicological evaluation of propranolol hydrochloride and losartan potassium to Lemna minor L. (1753) individually and in binary mixtures. Ecotoxicology, v. 24, n. 5, p.1112-1123, 2015. GONZÁLEZ-MARIÑO, I. et al. Multi-residue determination of psychoactive pharmaceuticals, illicit drugs and related metabolites in wastewater by ultra-high performance liquid chromatography-tandem mass spectrometry. Journal of

Chromatography A, v. 1569, p. 91-100, 2018.

GRENNI, P.; ANCONA, V.; CARACCIOLO, A. B. Ecological effects of antibiotics on natural ecosystems: A review. Microchemical Journal, v. 136, p.25-39, 2018.

GROSS, J. H. Mass Spectrometry. A Textbook. 1ª ed. Springer, Alemanha, 2004. HARRIS, D. C., Análise Química Quantitativa, 6ª Edição, LTC-Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro-RJ, 2005.

HERMES, N. et al. Quantification of more than 150 micropollutants including transformation products in aqueous samples by liquid chromatography-tandem mass spectrometry using scheduled multiple reaction monitoring. Journal of Chromatography A, v. 1531, p.64-73, 2018.

HERNANDO, M. D. et al. LC-MS analysis of basic pharmaceuticals (beta-blockers and anti-ulcer agents) in wastewater and surface water. Trends in Analytical

Chemistry, v. 26, n. 6, p.581-594, 2007.

HOFFMANN, E.; STROOBANT, V. Mass Spectrometry: Principles and Applications. 3 ed. England: Wiley. 2007. 489 p.

HORVAT, A.J.M. et al. Analysis, occurrence and fate of anthelmintics and their transformation products in the environment. Trends in Analytical Chemistry, v. 31, p.61-84, 2012.

INCA - Instituto Nacional do Câncer. Disponível em:

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Orientação sobre validação de métodos analíticos. DOQ-CGCRE-008, rev. 5, 2016. JAKUBUS, A. et al. Dispersive solid-phase extraction using multi-walled carbon nanotubes combined with liquid chromatography–mass spectrometry for the analysis of β-blockers: Experimental and theoretical studies. Microchemical Journal, v. 146, p.258-269, 2019.

JARDIM, I.C.S.F. Extração em Fase Sólida: Fundamentos Teóricos e Novas Estratégias para Preparação de Fases Sólidas. Scientia Chromatographica, v. 2, n.1, p. 13-25, 2010.

JARDIM, I.C.S.F. Princípios da extração em fase sólida. In:________. Preparo de

amostras para análise de compostos orgânicos. Organização: Eduardo Costa de

Figueiredo, Keyller Bastos Borges, Maria Eugênia C. Queiroz. 1ª ed, Rio de Janeiro: LTC, 2015. p. 62-78.

KHAN, B. et al. Cellular responses to in vitro exposures to β-blocking pharmaceuticals in hard clams and Eastern oysters. Chemosphere, v. 211, p.360- 370, 2018.

KRIZMAN-MATASIC, I. et al. Simultaneous analysis of opioid analgesics and their metabolites in municipal wastewaters and river water by liquid chromatography– tandem mass spectrometry. Journal of Chromatography A, v. 1533, p.102-111, 2018.

KÜMMERER, K. Antibiotics in the aquatic environment – A review – Part I. Chemosphere, v. 75, n. 4, p.417-434, 2009.

LANÇAS, F.M. Extração em Fase Sólida (SPE). São Carlos, RiMa, 2004.

LEMPART, A. et al. The Presence of Compounds from the Personal Care Products Group in Swimming Pool Water. Journal Of Ecological Engineering, v. 19, n. 3, p.29-37, 2018.

LIANG, N. et al. Solid-phase extraction in combination with dispersive liquid-liquid microextraction and ultra-high performance liquid chromatography-tandem mass spectrometry analysis: the ultra-trace determination of 10 antibiotics in water samples. Analytical and Bioanalytical Chemistry, v. 408, n. 6, p.1701-1713, 2016. MANICKUM, T; JOHN, W. Occurrence, fate and environmental risk assessment of endocrine disrupting compounds at the wastewater treatment works in Pietermaritzburg (South Africa). Science of the Total Environment, v. 468-469, p.584-597, 2014.

MARTA-SANCHEZ, A. V. et al. Trace analysis of parabens preservatives in drinking water treatment sludge, treated, and mineral water samples. Environmental

MONTAGNER, C. C.; VIDAL, C.; ACAYABA, R. Contaminantes emergentes em matrizes aquáticas do Brasil: cenário atual e aspectos analíticos, ecotoxicológicos e regulatórios. Química Nova, p.1094-1110, 2017.

MORENO, R. A.; MORENO, D. H.; SOARES, M. B. M. Psicofarmacologia de antidepressivos. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 21, n. 1, p.24-40, 1999.

MORLEY, N. J. Environmental risk and toxicology of human and veterinary waste pharmaceutical exposure to wild aquatic host–parasite relationships. Environmental

Toxicology and Pharmacology, v. 27, n. 2, p.161-175, 2009.

PAÍGA, P. et al. Development of a SPE–UHPLC–MS/MS methodology for the determination of non-steroidal anti-inflammatory and analgesic pharmaceuticals in seawater. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v. 106, p.61-70, 2015.

PAÍGA, P.; SANTOS, L.H.M.L.M.; DELERUE-MATOS, C. Development of a multi- residue method for the determination of human and veterinary pharmaceuticals and some of their metabolites in aqueous environmental matrices by SPE-UHPLC– MS/MS. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v. 135, p.75-86, 2017.

PETERS, F. T.; DRUMMER, O. H.; MUSSHOFF, F. Validation of new methods. Forensic Science International, v. 165, n. 2-3, p.216-224, 2007.

PETROVIC, M. et al. Recent trends in the liquid chromatography–mass spectrometry analysis of organic contaminants in environmental samples. Journal of

Chromatography A, v. 1217, n. 25, p.4004-4017, 2010.

PubChem. Disponível em: <https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/>. Acesso em: 21 dez. 2018.

QIANG, L. et al. Environmental concentration of carbamazepine accelerates fish embryonic development and disturbs larvae behavior. Ecotoxicology, v. 25, n. 7, p.1426-1437, 2016.

RADOVIĆ, T. et al. Determination of pharmaceuticals and pesticides in river sediments and corresponding surface and ground water in the Danube River and tributaries in Serbia. Environmental Monitoring and Assessment, v. 187, n. 1, p.1- 17, 2014.

REZKA, P.; BALCERZAK, W. The occurrence of selected hypolipidemic drugs in the aquatic environment. Czasopismo Techniczne, p. 103-110, 2015.

RIBANI, M. et al. Validação em métodos cromatográficos e eletroforéticos. Quimica

Nova, v. 27, n. 5, p. 771-780, 2004.

RIVERA-JAIMES, J. A. et al. Study of pharmaceuticals in surface and wastewater from Cuernavaca, Morelos, Mexico: Occurrence and environmental risk assessment. Science of the Total Environment, v. 613-614, p.1263-1274, 2018.

SANDERSON, H. et al. Toxicity classification and evaluation of four pharmaceuticals classes: antibiotics, antineoplastics, cardiovascular, and sex hormones. Toxicology, v. 203, n. 1-3, p.27-40, 2004.

SANTE, EUROPEAN COMMISSION. Guidance document on analytical quality control and method validation procedures for pesticide residues and analysis in food and feed. Document nº SANTE/11813/2017, 2017.

SEILER R.L. et al. Caffeine and pharmaceuticals as indicators of wastewater contamination in wells. Ground Water, v. 37, n. 3, p. 405-10, 1999.

SODRÉ, F. et al. Seasonal and Spatial Distribution of Caffeine, Atrazine, Atenolol and DEET in Surface and Drinking Waters from the Brazilian Federal District. Journal of the Brazilian Chemical Society, v. 29, n. 9, p.1854-1865, 2018. SODRÉ, F. F.; DUTRA, P. M.; SANTOS, V. P. Pharmaceuticals and personal care products as emerging micropollutants in Brazilian surface waters: a preliminary snapshot on environmental contamination and risks. Eclética Química Journal, v. 43, n. 1, p. 22-34, 2018.

SORAN, M. I. et al. Determination of Antibiotics in Surface Water by Solid-Phase Extraction and High-Performance Liquid Chromatography with Diode Array and Mass Spectrometry Detection. Analytical Letters, v. 50, n. 7, p.1209-1218, 2016.

SUN, L. et al. Transcriptional Responses in Adult Zebrafish (Danio rerio) Exposed to Propranolol and Metoprolol. Ecotoxicology, v. 24, n. 6, p.1352-1361, 2015.

TRIEBSKORN, R. et al. Toxic effects of the non-steroidal anti-inflammatory drug diclofenac. Aquatic Toxicology, v. 68, n. 2, p.151-166, 2004.

TYLOVÁ, T.; FLIEGER, M.; OLŁOVSKÁ, J. Determination of antibiotics in influents and effluents of wastewater-treatment-plants in the Czech Republic – development and application of the SPE and a UHPLC-ToFMS method. Analytical Methods, v. 5, n. 8, p. 2110-2118, 2013.

WATERS. Introdução ao Acoplamento Cromatografia Líquida – Espectrometria de Massas.-Disponível-em:

<http://www.cnpsa.embrapa.br/met/images/arquivos/17MET/minicursos/minicursoam adeu-iglesias.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2019.

WLUKA, A. et al. Analytical method development for the determination of eight biocides in various environmental compartments and application for monitoring purposes. Environmental Science and Pollution Research, v. 23, n. 21, p. 21894- 21907, 2016.

YING, G.; KOOKANA, R. S.; RU, Y. Occurrence and fate of hormone steroids in the environment. Environment International, v. 28, n. 6, p.545-551, 2002.

APÊNDICE A - INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE OS FÁRMACOS EM ESTUDO (continua) Composto Estrutura molecular Fórmula molecular Massa molecular (g/mol) Pureza (%) Classe pKa log Kow

Ácido nalidíxico C12H12N2O3 232,2 99,5 Antibiótico 5,95/4,68 1,41

Androstenediona C19H26O2 286,4 99,5 Hormônio -4,8/19,03 2,75

Atenolol C14H22N2O3 266,3 99,6 β-bloqueador 14,08/9,67 0,16

(continuação) Composto Estrutura molecular Fórmula molecular Massa molecular (g/mol) Pureza (%) Classe pKa log Kow Carbamazepina C15H12N2O 236,2 99,6 Antiepiléptico 15,96/-3,8 2,45 Clindamicina C18H33ClN2O5S 424,9 93,0 Antibiótico 12,41/7,55 2,16 Clortetraciclina C22H23ClN2O8 478,8 99,0 Antibiótico 3,3/7,6/9,3 - Diclofenaco C14H11Cl2NO2 296,1 99,5 Anti- inflamatório 4,0/-2,1 4,51

(continuação) Composto Estrutura molecular Fórmula molecular Massa molecular (g/mol) Pureza (%) Classe pKa log Kow Doxiciclina C22H24N2O8 444,4 98,7 Antibiótico 3,0/8,0/9,2 - Mebendazol C16H13N3O3 295,3 97,0 Antiparasitário 8,44/3,93 2,83 Metronidazol C6H9N3O3 171,1 99,8 Antiparasitário 15,44/3,09 -0,02 Paracetamol C8H9NO2 151,1 99,5 Analgésico 9,46/-4,4 0,46

(continuação) Composto Estrutura molecular Fórmula molecular Massa molecular (g/mol) Pureza (%) Classe pKa log Kow Progesterona C21H30O2 314,4 99,2 Hormônio -4,8/18,92 3,87 Propranolol C16H21NO2 259,3 99,0 β-bloqueador 14,09/9,67 3,48 Sulfadiazina C10H10N4O2S 250,2 99,0 Antibiótico 6,99/2,01 -0,09 Sulfadoxina C12H14N4O4S 310,3 98,0 Antibiótico 2,55/6,12 -

(continuação) Composto Estrutura molecular Fórmula molecular Massa molecular (g/mol) Pureza (%) Classe pKa log Kow Sulfametoxazol C10H11N3O3S 253,2 99,0 Antibiótico 1,6/5,7 0,89 Testosterona C19H28O2 288,4 98,5 Hormônio -0,88/18,52 3,32 Tetraciclina C22H24N2O8 444,4 96,0 Antibiótico 3,3/7,8/9,6 -1,37 Tiabendazol C10H7N3S 201,2 99,0 Antiparasitário 10,28/4,08 2,47

(conclusão) Composto Estrutura molecular Fórmula molecular Massa molecular (g/mol) Pureza (%) Classe pKa log Kow 5-OH- tiabendazol C10H7N3OS 217,2 99,5 Metabólito principal do Tiabendazol - -

ANEXOS

ANEXO A – ESTRUTURAS DOS SORVENTES STRATA™-X E OASIS®

HLB

a) Estrutura do sorvente Strata™-X

Documentos relacionados