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PARTE II – ESTUDO EMPÍRICO

Capítulo 2 Apresentação e Discussão dos Resultados

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95 2.1. Dados dos testes de avaliação

A reavaliação incidiu sobre o desenvolvimento linguístico e articulatório da criança, concretizando-se através da aplicação do Teste Fonético-Fonológico (TFF) ALPE e realizou-se no dia 11 de junho de 2016.

Seguidamente, apresentam-se os resultados do pré e do pós-teste em formato de tabela e em gráfico, donde se constatam evoluções ao nível do desenvolvimento fonológico da criança, assim como ao nível da sua capacidade para articular corretamente diversos sons da fala.

Avaliação (15/12/2015) Reavaliação (11/6/2016) COTAÇÃO COTAÇÃO Subteste Fonético 41 Subteste Fonético 53 Subteste Fonológico1 Nº de ocorrências do processo % de ocorrência do processo Subteste Fonológico2 Nº de ocorrências do processo % de ocorrência do processo Omissão de consoante final (OCF) 17 60,7% Omissão de consoante final (OCF) 10 35,7% Redução de sílaba átona Pré- tónica (RSA) 6 27,3% Redução de sílaba átona Pré- tónica (RSA) 1 4,5% Redução do grupo consonântico (RGC) 15 78,9% Redução do grupo consonântico (RGC) 12 63,2% Semivocalização de líquida (SL) 9 47,4% Semivocalização de líquida (SL) 7 36,8%

Oclusão (OCL) 3 8,8% Oclusão (OCL) 0 0%

Despalatalização (DES) 4 23,5% Despalatalização (DES) 0 0% Posteriorização (POS) 3 11,5% Posteriorização (POS) 2 7,7% Desvozeamento (DESV) 1 16,7% Desvozeamento (DESV) 4 66,6%

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O Subteste Fonético indica as capacidades da criança no âmbito da Fonética, ou seja, da articulação dos sons da fala (fones) propriamente ditos. Existe uma notória evolução que evidencia expansão ao nível do reportório fonético da criança; ou seja, o D. consegue articular corretamente mais palavras da Língua Portuguesa utilizando de forma adequada uma maior diversidade de sons do Português Europeu.

Gráfico 1 – Pontuação obtida no subteste fonético

O Subteste Fonológico informa quanto ao desenvolvimento do conhecimento fonológico que a criança tem, ou seja, se está a desenvolver competências do domínio da Fonologia e a ultrapassar os processos fonológicos tal como previsto para a sua faixa etária. Verificamos, com os resultados obtidos que, além de só representar erros típicos (processos fonológicos), é bastante consistente e apresenta uma percentagem de ocorrência dos processos menor, em todos os casos à exceção do processo fonológico de desvozeamento. Esta questão é explicada pela expansão do reportório fonético; como o D. produz mais sons e mais diversos, um processo fonológico que não ocorria, pela escassez de consoantes fricativas vozeadas no reportório, começa a ocorrer com emergência dos pares de consoantes [s]-[ƶ] e [ʃ]-[ʒ] como representação fonológica e no reportório fonético da criança.

0 10 20 30 40 50 60 Pré-teste Pós-teste Subteste Fonético

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97 Gráfico 2 – Resultado dos processos fonológicos utilizados pela criança

2.2. Discussão dos resultados

Os estudos com dados normativos disponíveis para o Português Europeu têm amostras reduzidas e são poucos. O estudo de Mendes et al. (2013) foi o estudo mais abrangente que se fez até hoje e por os dados estarem na base da estandardização do teste usado, foram também usados para refletir sobre os resultados do D. após a intervenção.

Da comparação com os resultados obtidos, com os dados normativos disponíveis para o português europeu pode-se verificar uma evolução significativa ao nível do desenvolvimento fonológico do D. ao longo do tempo, para o qual terá contribuído a aplicação do programa de promoção do desenvolvimento da consciência fonológica.

Quadro 3. Média de percentagem de ocorrência de processos fonológicos para a faixa etária dos [4;0 – 4;6[ (retirado e adaptado, Mendes et al. 2013, in Veloso, 2013)

Processos fonológicos Faixa etária [4;0 – 4;6[ Posteriorização 0 Oclusão 0,18 Despalatalização 0,47 Desvozeamento 8,67

Omissão de consoante final 13,14

Redução do grupo consonântico 33,68

0 5 10 15 20

OCF RSA RGC SL OCL DES POS DESV

Subteste Fonológico

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Semivocalização de líquida 11,05

Redução de sílaba átona pré-tónica 6,55

No estudo realizado por Mendes e colegas (2016) que teve como objetivo a obtenção de dados normativos sobre o desenvolvimento fonético-fonológico para as crianças dos [3;0 – 6;12[ falantes do português europeu, relativamente à análise dos processos fonológicos, foram apresentados os resultados da percentagem de ocorrência destes processos por faixa etária e a idade de supressão dos mesmos (ver quadro 3).

Gráfico 3 – Comparação das percentagens de ocorrência de processos fonológicos do desenvolvimento típico de crianças da faixa etária [4;0 – 4;6[ com as do sujeito deste estudo

Comparando a percentagem de ocorrência de processos fonológicos do desenvolvimento típico com os obtidos no pós-teste pela criança, podemos verificar que, apesar de estes serem os mesmos a ocorrer nas crianças de desenvolvimento típico, o D. ainda apresenta uma significativa percentagem de ocorrência (ver gráfico 3). 0 10 20 30 40 50 60 70

OCF RSA RGC SL OCL DES POS DESV

Comparação dos Dados

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99 Quadro 4. Faixa etária em que 85% das crianças do TFF-ALPE não utilizaram o processo fonológico (retirado de Mendes et al. 2013)

Processos fonológicos Faixa etária

Oclusão [3;0 – 3;6[ Posteriorização [3;0 – 3;6[ Anteriorização [3;0 – 3;6[ Despalatalização [4;0 – 4;6[ Palatalização [4;0 – 4;6[ Desvozeamento [5;0 – 5;6[

Omissão de consoante final [6;6 – 6;12[

Redução do grupo consonântico [6;6 – 6;12[

Semivocalização de líquida [6;6 – 6;12[

Redução de sílaba átona pré-tónica [6;6 – 6;12[

Observando as faixas etárias de supressão dos processos fonológicos (ver quadro 4), o D. ainda não suprimiu o processo posteriorização, que no referido estudo apresenta a faixa etária [3;0 – 3;6[ como idade de supressão. O processo fonológico de desvozeamento, é o único que, após a intervenção, apresentou uma percentagem de ocorrência maior, devido à expansão do reportório fonético do D., já referida anteriormente. Mas podemos verificar pelos dados normativos deste estudo, que este processo apresenta a faixa etária [5;0 – 5;6[ como a idade de supressão do mesmo, idade esta que não é a da criança.

É de referir que, após a aplicação do programa, o D. apresentou, na sua globalidade, uma notória evolução.

Após esta intervenção, o D. está uma criança mais confiante, o seu discurso está mais inteligível e os seus pares passaram a estar mais tempo com ele em conversação, sem demonstrar grandes dificuldades para o entender.

Do nosso ponto de vista, todo este desenvolvimento pode ter estado ligado à implementação de estratégias utilizadas durante as sessões. O D. revelava algumas dificuldades quando realizava as atividades pela primeira vez e, tendo em conta que é uma criança com um perfil comunicativo tímido, inseguro e com medo de falhar, sentiu-se a necessidade de repetir algumas atividades, de umas sessões para as outras, por forma a aumentar a sua autoconfiança. Estas repetições terão tido um impacto

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positivo na instalação, consolidação e automatização do processamento fonológico desta criança.

A razão pela qual na intervenção, se incidiu mais na consciência da palavra, silábica e intrassilábica, níveis de consciência fonológica de treino menos complexo, justificou-se pelo facto de o D. demonstrar algumas dificuldades nestes níveis. Não fazia sentido avançar, se ainda não estava preparado para o fazer.

Durante a intervenção, considerou-se importante que o D. não fizesse omissão de palavras nas frases ou de sílabas nas palavras e que falasse utilizando os vários sons de forma mais consistente. Então, investiu-se mais nestes três primeiros níveis da consciência fonológica, respeitando o seu ritmo.

Durante o treino da consciência fonológica recorremos a alguns tipos de suporte visual e as atividades desenvolvidas incluíram, muitas vezes, palavras que surgiram de temáticas abordadas em contexto de sala ou do próprio contexto real da criança tendo sido facilitador na sua expansão ao nível do reportório fonético.

Um outro fator que consideramos ter contribuído para esta notória evolução, foi o facto de o D. aderir e, se envolver nas atividades, de uma forma bastante empenhada.

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103 Com este estudo pretendeu-se verificar se através da aplicação de um programa de promoção do desenvolvimento da consciência fonológica, se poderia melhorar a fonologia de uma criança com perturbação fonológica.

Partindo das necessidades da criança foi escolhido o programa de Rios (2013).

Este foi aplicado tendo em conta o aumento gradual de complexidade, começando pelas atividades de consciência de palavra, seguindo-se atividades de consciência silábica, depois intrassilábica e, finalmente, fonémica, repetindo as atividades ou avançando para as seguintes consoante o desempenho demonstrado pela criança. As atividades tiveram alguma repetição, porque tendo em conta o perfil comunicativo desta criança, já referido anteriormente, o D. necessita de se sentir seguro, com obtenção de sucesso na realização e, como tal, a sistematicidade e a repetição foram positivas, pois evidenciaram sucesso nas respostas aos exercícios e mais facilmente foram introduzidos outros exercícios com maior grau de complexidade.

Durante a intervenção, as maiores dificuldades sentidas foram ao nível da consciência intrassilábica, mas que rapidamente foram ultrapassadas no decorrer das sessões, e ao nível da consciência fonémica. Como constatamos na literatura, a consciência fonémica trata-se de um domínio mais tardio, apesar de, para o fim da intervenção o D. já conseguir identificar alguns fonemas iniciais. Este nível foi o menos trabalhado, pois foi necessária a consolidação dos outros tipos da consciência fonológica e a duração da intervenção não permitiu continuar esse trabalho.

Os resultados alcançados pelo sujeito após a aplicação do programa de promoção do desenvolvimento da consciência fonológica foram significativamente superiores aos resultados obtidos na sessão de avaliação antes da intervenção.

Os resultados observados no pós-teste, permitem-nos concluir que a prática de atividades de consciência fonológica em idade pré-escolar promovem o desenvolvimento fonológico das crianças com perturbação fonológica.

Perante os resultados obtidos sugere-se que se continue o treino da consciência fonológica com o D., incidindo mais na consciência fonémica.

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Fazer corresponder um som da fala a um grafema tem um elevado grau de complexidade, quando desempenhada por crianças que não conseguem segmentar os enunciados orais nas suas unidades mínimas. Sendo fundamental uma metodologia consistente e sistemática para a estimulação da oralidade e para o desenvolvimento da consciência fonológica. Não se pode esperar que uma criança adquira uma competência tão abstrata como isolar um fonema sem antes ter a consciência, por exemplo, da palavra. Esta gradatividade do desenvolvimento não pode ser descurada. Nos Jardins de Infância, verifica-se cada vez mais, a frequência de crianças que apresentam dificuldades na área da linguagem. Muitas vezes, estas dificuldades estão presentes em crianças com muitas competências em vários domínios do desenvolvimento, capazes de realizar bem outras tarefas mas que, por apresentarem dificuldades em expressar-se oralmente, são afetadas as suas relações interpessoais com pares e mais tarde, tal como os estudos indicam, estas dificuldades terão impacto na aprendizagem da leitura e da escrita, aquando no ingresso do primeiro ciclo.

Torna-se, portanto, urgente que os Educadores de Infância estejam atentos a esta realidade e que estejam preparados para lhes dar a melhor resposta dentro da sua competência profissional. É necessário um conhecimento do que é a linguagem e como se processa o seu normal desenvolvimento, para que se intervenha de forma eficaz nas dificuldades que possam surgir nas crianças. Deve-se intervir atempadamente evitando, ou pelo menos minimizando, lacunas no seu percurso social e académico

É urgente repensar a formação inicial e contínua destes profissionais, exigindo um maior rigor científico e pedagógico. Deveria haver maior oferta de formação nesta área que permitisse sensibilizar e dotar os educadores de infância de conhecimentos que permitissem o desenvolvimento dessa habilidade, nas crianças em idade pré-escolar. É importante ter consciência que o desenvolvimento metalinguístico permite que as crianças tenham mais sucesso na aquisição da leitura e da escrita.

Mendes et al. (2013) sugerem que, no âmbito das políticas educativas e de educação, sejam implementados a nível nacional rastreios de perturbações

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105 articulatórias e fonológicas nos jardins de infância e centros de saúde em crianças em idade pré-escolar. Estas autoras referem ainda que a identificação atempada destas perturbações e consequente intervenção terapêutica minimiza o impacto das alterações fonético-fonológicas no desenvolvimento pessoal e no sucesso escolar das crianças.

Considera-se, assim, que o presente estudo contribuiu para o aprofundamento do conhecimento sobre a relação da consciência fonológica com o desenvolvimento fonológico, tendo sido possível verificar que um programa de estímulo/desenvolvimento da consciência fonológica foi eficaz numa criança em idade pré-escolar.

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