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“ Porém os tempos mudam e com eles os problemas. Estes gastam-se antes de estarem resolvidos. E nós mudamos também, esmorecendo algumas relações, pondo cobro a outras e iniciando relações por novos rumos, mesmo sabendo que não há destino final, mas apenas linhas de navegação. Estamos sempre em viagem, à procura de nós mesmos, da nossa identidade e da nossa justificação.

Jorge Olímpio Bento (2001)

1.1 - Formulação do Problema

No futebol impera, sobretudo, um espírito conservador, que não facilita o caminho às aventuras de exploração de novos rumos, mas também é verdade que não deixa de estar sujeito aos sinais do tempo.

Se a essência da actividade se mantém, a forma de a olhar e a forma como lidamos com ela é completamente diferente. Para tal basta constatar as diferenças existentes entre a gestão tradicional e a gestão empresarial do futebol actual.

Se a nossa análise se centrar apenas ao nível dos recursos humanos, com participação de relevo na direcção executiva do futebol das organizações desportivas, facilmente constatamos a importância decisiva dos cargos de presidente e de treinador principal dos clubes.

Ou seja, de acordo com o modelo tradicional de gestão do futebol, o presidente da direcção ou o chefe de departamento de futebol, por competência delegada, e o treinador principal surgem como figuras principais, na definição e orientação da política desportiva destas organizações.

A totalidade dos casos mostra-nos, com uma ou outra excepção, que os desempenhos das actividades inerentes aos cargos são realizados em regime profissional, para os treinadores, e em regime de voluntariado para o dirigente desportivo.

Com o aumento das exigências, a que as organizações desportivas do futebol estão sujeitas, nomeadamente as do desporto profissional, este modelo tradicional apresenta dificuldades em subsistir, pela ocupação, complexidade e abrangência que cada um destes cargos representa no funcionamento dos clubes actualmente. Por esta razão, mas também pelo valor económico do futebol profissional, enquanto negócio nos últimos anos, o interesse por esta actividade desportiva tem sido alvo de particular análise nas áreas do conhecimento da economia e gestão de empresas, como prova o crescente número de estudos e artigos de opinião disponíveis.

Este é um indicador claro de que a dimensão económica do futebol assume uma importância cada vez maior, podendo mesmo ser considerada uma indústria com alguma representação no PIB nacional e com evidente mobilização de recursos humanos, de forma directa ou indirecta, no mercado de trabalho.

Figura 1.1 - Ciclo de funcionamento lógico das Organizações do Futebol

Se, no passado, o rendimento desportivo constituía o único fim a atingir, para satisfação dos associados e dos adeptos do clube, hoje, o equilíbrio entre o resultado desportivo e o resultado financeiro é a orientação estratégica a privilegiar, de modo a manter a satisfação dos simpatizantes do clube, o interesse dos accionistas e a viabilização da organização desportiva.

Esta nova concepção implica mudanças estruturais e organizacionais significativas, quer no seu enquadramento legal enquanto clube e/ou sociedade anónima desportiva (SAD), quer na própria estrutura humana responsável pela gestão do futebol.

A gestão do futebol deve equacionar sempre dois vectores de actuação: por um lado a vertente desportiva, por outro lado a vertente comercial. Isto é, quando falamos na

Resultado Desportivo Resultado Financeiro Viabilidade da Organização

gestão do espectáculo do futebol, ele deve ser analisado enquanto jogo e enquanto negócio.

Estes são aliás, os pontos de vista base, responsáveis por alguns conflitos nas equipas multidisciplinares de gestão do futebol, nas organizações. Se uns, os gestores, que dominam as ferramentas para intervir e potenciar a gestão do negócio, desvalorizam alguns aspectos do jogo, outros, os protagonistas do jogo, fiéis à cultura do futebol e aos seus códigos de conduta muito particulares, consideram os primeiros como intrusos e até mesmo “oportunistas”.

Os conflitos entre equipas multidisciplinares são comuns a todos os sectores de actividade, precisamente pela sua posição de partida baseada em várias disciplinas. Assim, o primeiro pretexto de base para o desempenho do cargo de Director Desportivo (DD) do futebol passa pela visão desta actividade numa perspectiva interdisciplinar ou mesmo, em última instância, numa perspectiva transdisciplinar para uma análise acima do comum de cada disciplina.

Figura 1.2 - Análise do rendimento nas organizações desportivas do futebol

O DD do futebol deve estar apto a equacionar a complexidade do futebol negócio e a complexidade do futebol jogo. Este deve ter em conta que existe um conjunto de factores que influenciam directamente o rendimento em jogo, resultantes da própria organização interna do jogo (Lógica Interna do Jogo) e de um conjunto de factores

RENDIMENTO

Lógica

Interior

Jogo

Lógica

Exterior

Jogo

Administração / Direcção Jogo Negócio Director Desportivo Treinador

que influenciam indirectamente o rendimento desportivo, resultantes de múltiplos aspectos do funcionamento das organizações desportivas do futebol (Lógica Externa do Jogo).

Os fundamentalistas do jogo, hiper valorizam os seus principais actores, os aspectos relacionados com o jogo, propriamente ditos, assim como tudo o que caracteriza a essência mais tradicional do futebol. Para eles, estas componentes constituem o núcleo duro da indústria do futebol, onde a paixão pelo jogo e as emoções assumem um papel preponderante.

Por outro lado, os fundamentalistas do negócio, numa visão mais racional dos indicadores económicos, sobrevalorizam os aspectos emergentes e inovadores da gestão empresarial aplicada ao futebol, enquanto instrumentos capazes de produzirem mais valias financeiras para a consolidação dos objectivos e das estratégias destas organizações.

É evidente a necessidade de criação de pontes de aproximação, entre os factores que são tradicionalmente considerados decisivos na estrutura de rendimento/performance dos jogos desportivos (tácticos, técnicos, físicos e psicológicos), desenvolvidos no treino e na competição, e os factores que decorrem do modelo organizacional e de gestão das organizações do futebol.

Esta aproximação interdisciplinar deve constituir a principal preocupação no desempenho do cargo de DD do futebol, cujas competências devem equacionar as questões relacionadas com as lógicas (interna e externa) do jogo, como forma de garantir o melhor funcionamento sistémico da organização desportiva.

O DD, enquanto quadro profissional, assume uma importância decisiva na gestão destas organizações. Está a tornar-se num dos activos estratégicos, com base no seu capital humano, alicerçado no seu conhecimento, qualificações e potencial inovador.

Actualmente o capital humano chega mesmo a ser considerado como um dos activos mais valiosos das organizações, dada a sua correlação com os resultados alcançados. Não será por acaso que este capital está a ser alvo de interesse, assumindo-se como um dos elementos mais importantes para a competitividade das organizações do futuro.

Estamos claramente a caminhar para uma sociedade com características diferentes. A informação e o conhecimento estão no topo das preocupações, podendo mesmo considerar-se o conhecimento como um recurso chave das organizações e como factor crítico de produção.

No caso das organizações do futebol, é comum atribuir significado especial aos jogadores que fazem parte dos quadros pela mais valia que originam os seus direitos desportivos. Menos usual é atribuir significado semelhante ao capital humano responsável pela direcção executiva do futebol, embora estes cargos sejam de importância decisiva, no bom funcionamento da organização como um todo. Estas considerações realçam a importância cada vez maior do DD nas organizações do futebol, em virtude da variedade da natureza das actividades que desenvolve e do seu “Know-How”, acumulado no funcionamento (conhecimento) interno da organização e no sector de actividade (contexto) em que actua diariamente.

Nesta breve referência salientamos a necessidade deste actor se identificar com as dimensões do futebol, jogo e negócio, e a sua aptidão para intervir em contextos complexos, cuja variabilidade é constante, fazendo apelo à sua inteligência e à sua criatividade para o êxito da sua missão.

Este processo consciente, de construção do conhecimento da organização e identificação das práticas organizacionais mais eficientes, é fundamental para a disseminação da informação e desenvolvimento do clube e/ou SAD.

A competitividade, seja ou não desportiva, entre as organizações do futebol, tem vindo a centrar-se também sobre os activos intangíveis, com destaque para o DD, determinando a afirmação profissional deste cargo, considerado elemento chave na gestão do conhecimento da organização.

A natureza das suas actividades na direcção executiva do futebol, permite estabelecer uma ligação funcional prioritária entre a administração da organização e o cargo de treinador principal da equipa, bem como em todo o conjunto de relações internas e externas à organização.

Com as novas exigências normativas, a limitação dos recursos existentes, a concorrência característica do meio e a necessidade de sobrevivência destas organizações do futebol ao mais alto nível de competição, justificam-se algumas das transformações organizacionais para uma melhor dinâmica da organização.

As transformações organizacionais dos clubes e SAD’s, mais evidentes nos últimos tempos, têm-se verificado na procura do melhor modelo de organização, quase sempre centrado na contratação de um quadro intermédio especializado, em regime de exclusividade, responsável por todo o edifício do futebol.

Chegamos desta forma às questões nucleares do nosso problema de investigação: Que perfil de Director Desportivo temos nas organizações do futebol em Portugal? Qual a natureza das actividades de gestão que desenvolve, no que se refere à sua importância relativa, tempo gasto relativo e grau de responsabilidade nestas actividades de gestão? Como se caracterizam as organizações do futebol, onde desenvolve as suas actividades?

1.2 - Definição do Problema

Actualmente, pela importância, complexidade e abrangência das questões relativas à política desportiva das organizações do futebol, por um lado, e pelo nível de ocupação, exigido aos cargos de presidente e treinador por outro, tornam necessário que a estrutura executiva do futebol seja reforçada.

A discussão sobre a necessidade de criação de um cargo profissional de Director Desportivo intermédio (DDint), no seio das organizações do futebol, tem assumido alguma relevância, no sentido de melhorar a dinâmica da organização e sobretudo na procura de uma maior eficiência do modelo de gestão desportiva a implementar. Este gestor intermédio deverá assumir como principal responsabilidade a direcção executiva do futebol e poderá funcionar como elo de ligação entre a administração e o treinador da equipa profissional.

A questão nuclear da nossa investigação está centralizada no estudo desta função na linha hierárquica das organizações do futebol. Isto é, pretendemos saber quem é e saber mais acerca da natureza do trabalho desenvolvido pela pessoa que ocupa este cargo intermédio, na estrutura das organizações do futebol.

Muitas são as questões que podemos levantar à partida para uma melhor definição do nosso problema:

Qual a designação atribuída a esta função? Qual a sua localização na estrutura da organização? Qual o perfil das pessoas que desempenham esta função nestas organizações? Qual o papel, tarefas e responsabilidades atribuídas a esta função no

funcionamento da organização? O que faz? Qual a natureza das actividades de gestão que desenvolve? Quais as mais importantes? Quanto tempo lhe dedica? Que estatuto tem na hierarquia? Que tipo de intervenção e responsabilidade tem na selecção e recrutamento dos recursos humanos da organização? Qual a intervenção e responsabilidade nas questões do treino e da competição? Qual o perfil de competências adequado para o desempenho da função? Quais os saberes inerentes a um bom desempenho da função? Que matéria(s) deve dominar? Que tipo de formação tem ou deve ter?

Figura 1.3 - Representação gráfica das componentes base das organizações desportivas do futebol e enquadramento organizacional do nosso problema de investigação

A figura 1.3 representa, de forma esquemática, a ligação funcional entre o vértice estratégico e o centro operacional, através de uma função intermédia cuja responsabilidade é gerir os fluxos de trabalho, informação e conhecimento entre estes dois níveis.

Ora, é precisamente aqui que reside o nosso problema. Este localiza-se na gestão executiva das organizações do futebol, com particular destaque para este nível intermédio, procurando saber: (i) que perfil têm os DD para o desempenho desta função, com responsabilidades na gestão executiva, das organizações do futebol em Portugal? (ii) qual a natureza das actividades de gestão por eles desenvolvidas, no

Administração / Direcção C. Operacional Director Desportivo Vértice Estratégico Centro Operacional L. Hierá rq uica Que? Qual? Como?

que respeita à sua importância relativa, tempo gasto relativo e grau de responsabilidade? (iii) Como se caracterizam as organizações desportivas do futebol, em Portugal, onde estes DD desenvolvem as suas actividades de gestão. Em síntese, o nosso problema consiste em conhecer, descrever e analisar a natureza das actividades de gestão desenvolvidas pelo director desportivo, de nível executivo, no âmbito das organizações desportivas do futebol em Portugal.

1.3 - Objectivos do Estudo

Para uma melhor orientação metodológica do rumo a seguir ao longo da investigação, definimos um conjunto de objectivos operacionais, relacionados com o problema formulado. Os objectivos definidos são os seguintes:

1º Objectivo

Caracterização geral das organizações desportivas do futebol (clubes e SAD’s) em Portugal, a participar nos quadros competitivos profissionais (I Liga e Liga de Honra) e não profissionais (2ª divisão B), nas épocas de 2003 / 2004 e 2004 / 2005.

2º Objectivo

Caracterização dos Recursos Humanos e Recursos Materiais das organizações desportivas do futebol em Portugal, a participar nos quadros competitivos profissionais (I Liga e Liga de Honra) e não profissionais (2ª divisão B), nas épocas de 2003 / 2004 e 2004 / 2005.

3º Objectivo

Descrever e comparar o perfil dos directores desportivos em cargos executivos, das organizações desportivas do futebol em Portugal, a participar nos quadros competitivos profissionais (I Liga e Liga de Honra) e não profissionais (2ª divisão B), nas épocas de 2003 / 2004 e 2004 / 2005.

4º Objectivo

Descrever e comparar a natureza das actividades de gestão desenvolvidas pelos directores desportivos em cargos executivos, de acordo com a sua importância relativa, tempo gasto relativo e grau de responsabilidade, nas organizações desportivas do futebol em Portugal, a participar nos quadros competitivos

profissionais (I Liga e Liga de Honra) e não profissionais (2ª divisão B), nas épocas de 2003 / 2004 e 2004 / 2005.

5º Objectivo

Determinar o perfil profissional (competências) do Director Desportivo, numa visão dinâmica e prospectiva da sua realidade profissional, na Era do Conhecimento, nas organizações desportivas do futebol.

1.4 - Delimitação do Estudo

O estudo está limitado à modalidade de futebol, com incidência nas organizações desportivas que participam nos quadros competitivos do futebol sénior, quer profissional, quer não profissional.

Das organizações desportivas do futebol não profissional, apenas foram consideradas aquelas que disputam os quadros competitivos da 2ª Divisão B. Este nível competitivo, embora considerado de não profissional, permite o acesso às competições profissionais e, algumas das organizações que nele intervêm, adoptam uma estrutura quase profissional ou mesmo profissional.

O estudo pretende incidir sobre os gestores operacionais do futebol, ou seja, aqueles que assumem a sua direcção executiva. Os cargos responsáveis por esta direcção executiva são vários, em virtude dos modelos de gestão vigentes em cada organização desportiva.

Em qualquer dos casos, independentemente da denominação dos cargos (e são bastantes), em cada organização podemos sempre considerar três níveis de intervenção: (i) presidente; (ii) director intermédio; (iii) treinador.

Se no nível (i) e (iii) os cargos não apresentam qualquer alteração em todas as organizações, no nível intermédio (ii), as diferenças são muitas. Este director intermédio pode ser, o chefe de departamento de futebol, o vice-presidente do futebol, o director técnico, o director geral para o futebol, o gestor do futebol, o director desportivo, etc.

Os treinadores e os presidentes das organizações não foram o alvo neste estudo, excepto quando, por razões de desempenho das suas funções, abrangiam em pleno a direcção executiva intermédia e operacional do futebol.

O estudo não pretende realizar uma análise exaustiva das tarefas dos directores executivos, mas apenas analisar a percepção que estes têm da importância, tempo gasto e responsabilidade num vasto conjunto de actividades de gestão, realizadas nas organizações desportivas do futebol.

O estudo pretende ainda caracterizar as designações dos cargos dos recursos humanos existentes nas organizações do futebol, directamente envolvidos com a equipa principal de futebol.

1.5 - Importância do Estudo

O nosso estudo é o primeiro realizado sobre os recursos humanos das organizações desportivas do futebol, com particular incidência sobre os cargos de direcção executiva do futebol.

Numa época de grandes mudanças estruturais nos clubes e SAD’s, a profissionalização destes cargos de direcção tem assumido grande importância na gestão destas organizações.

Fazer a delimitação da sua intervenção profissional, no seio das organizações, parece-nos fundamental por uma questão de eficiência e conteúdo operacional, mas também para um melhor conhecimento das competências necessárias ao seu desempenho profissional.

Caracterizar a natureza do trabalho desenvolvido pelos directores executivos do futebol, parece-nos uma tarefa fundamental e prioritária para perceber, com maior rigor e detalhe, as actividades de gestão desenvolvidas por estes.

Na posse desta informação específica, contribuiremos para um corpo de conhecimentos especializados, sobre as organizações desportivas do futebol, sobre o perfil dos DD destas organizações e ainda sobre a natureza das actividades de gestão desenvolvidas, no que se refere à sua importância relativa, tempo gasto relativo e grau de responsabilidade assumida pelos DD, nas actividades de gestão do futebol.

Este contributo será decisivo, em termos gerais, para caracterizar o trabalho do gestor desportivo profissional, e em particular, para caracterizar especificamente o trabalho do gestor operacional nas organizações desportivas do futebol.

A determinação do perfil profissional do director executivo do futebol, e mesmo a sua diferenciação em algumas das novas profissões e ocupações do desporto, contribuirá, em muito, para uma melhor delimitação das áreas de intervenção profissional, cuja realidade é, ainda, pouco diferenciada.

O perfil profissional será um instrumento de grande valia, para determinar e definir um plano de formação adequado, actualizado e especializado, para estes actores desportivos.

Se actualmente partimos das tarefas e funções desempenhadas pelos directores executivos do futebol, nas suas actividades de gestão, importa definir de forma exaustiva o seu perfil profissional e respectivas designações, para se encontrar o melhor plano de formação, por níveis de intervenção com os inerentes mecanismos de avaliação e de certificação por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional, para poder afirmar-se como profissão do desporto, com plano de carreira bem delimitado.

Este processo pode contribuir de forma decisiva para uma melhor preparação dos recursos humanos necessários para a gestão profissional das organizações desportivas do futebol.

Outro aspecto importante do nosso estudo, relaciona-se com a tomada de consciência que o director executivo do futebol deve ter, na utilização da gestão do conhecimento, dentro da organização desportiva, onde desempenha as suas atribuições profissionais.

A gestão do conhecimento, enquanto instrumento de intervenção profissional, vai realçar o papel atribuído ao factor de produção “conhecimento” marcante nas organizações dos nossos dias. Apesar de ainda não ser comum a valorização deste activo, julgamos tratar-se de um aspecto a ter em consideração na competitividade das organizações desportivas do futebol, num futuro próximo.

Este aspecto terá mais relevo quando a análise da performance das organizações do futebol, não se limitar apenas ao valor contabilístico do seu exercício, mas sim aos valores intangíveis, cujo papel é determinante no sucesso da organização.

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