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APROVEITAMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO ESPECIAL

No documento Plano Anual de Atividades (páginas 41-45)

2. ATIVIDADE LETIVA

2.4. APROVEITAMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO ESPECIAL

2.4.1. Taxas de aprovação /não aprovação dos alunos com NEE - 1º Ciclo

Aprovado Não Aprovado Total

Nº Alunos 20 12 32

% Alunos 62,5% 37,5% 100,0%

Num total de 32 alunos, 12 ficaram retidos no mesmo ano de escolaridade. O sucesso no 1º Ciclo entre os alunos com NEE é de 62,5%.

62,5% 37,5%

Sucesso vs Insucesso - NEE

Ciclo

2.4.2. Comparação entre os resultados da avaliação interna e os obtidos nas provas finais

2.5.

Nº de Alunos

Português Matemática

C. Interna C. Prova C. Final C. Interna C. Prova C. Final

Prova Nacional 4 3,0 2,8 3,0 3,0 2,0 3,0

Prova a nível de escola 6 2,7 3,2 2,7 2,5 2,2 2,6

As classificações internas e as classificações nas provas finais foram equilibradas. A maior discrepância verificou-se nos resultados de matemática nos alunos que realizaram prova nacional. A diferença foi de um ponto.

2.5.1. Taxas de aprovação /não aprovação dos alunos com NEE -2º Ciclo

Alunos que frequentam o Currículo Regular Alunos que frequentam o Currículo Regular + Alunos do Curso Vocacional

Resultado Aprovado Não

Aprovado Total Resultado Aprovado

Não

Aprovado Total

Nº Alunos 18 4 22 Nº Alunos 26 5 31

% Alunos 81,8% 18,2% 100,0% % Alunos 83,9% 16,1% 100%

No global o sucesso entre os alunos de 2º Ciclo foi de 83,9%. Se considerarmos apenas o universo dos alunos que frequentam o currículo regular, o sucesso desce ligeiramente para 81,8%, ou seja dois pontos percentuais.

81,8% 18,2%

Sucesso vs Insucesso - NEE

Currículo regular

2 º Ciclo

Aprovado Não Aprovado

83,9% 16,1%

Sucesso vs Insucesso - NEE

Currículo regular + Curso Voc.

2 º Ciclo

2.5.2. Comparação entre os resultados da avaliação interna e os obtidos nas provas finais

Nº de Alunos

Português Matemática

C. Interna C. Prova C. Final C. Interna C. Prova C. Final

Prova Nacional 2 3,0 3,2 3,0 2,5 2,3 2,5

Prova a nível de escola 6 3,5 3,0 3,5 3,0 2,5 3,0

Na comparação da avaliação interna com a externa verifica-se que a média dos resultados obtidos na prova nacional de português foi ligeiramente superior à média da avaliação interna. Nas restantes, a média dos resultados das provas foi inferior à avaliação interna, mas a diferença não ultrapassou meio ponto.

2.5.3. Taxas de aprovação /não aprovação dos alunos com NEE - 3º Ciclo

Alunos que frequentam o Currículo Regular Alunos que frequentam o Currículo Regular + Alunos de PCA + Alunos do Curso Vocacional Resultado Aprovado Não

Aprovado Total Resultado Aprovado

Não Aprovado Total Nº Alunos 22 5 27 Nº Alunos 32 5 37 % Alunos 81,5% 18,5% 100,0% % Alunos 86,5% 13,5% 100%

Tal como no 2º ciclo, os resultados globais do 3º Ciclo (86,5% de sucesso), são melhores do que se considerarmos apenas os alunos que seguem o currículo regular (81,5% de sucesso).

81,5% 18,5%

Sucesso vs Insucesso - NEE Currículo regular

3º Ciclo

Aprovado Não Aprovado

86,5% 13,5%

Sucesso vs Insucesso - NEE Currículo regular + PCA+C. Voc.

3º Ciclo

2.5.4. Taxas de aprovação /não aprovação dos alunos com NEE - Ensino Secundário Nº total de alunos Nº de alunos c/ sucesso % de sucesso Cursos Científico-Humanísticos 10 4 40% Cursos Profissionais 9 8 88,9%

A taxa de sucesso apresentada nos cursos científico-humanísticos apenas tem em conta os resultados obtidos nos exames da primeira fase. Com os resultados da segunda fase estas taxas podem vir a ser alteradas.

2.5.5. Reflexão sobre os resultados obtidos pelos alunos com NEE

Analisando os resultados escolares dos alunos com NEE, verifica-se o seguinte:

 No conjunto de alunos com NEE, excluindo os que beneficiam de Currículo Específico Individual, a taxa de sucesso foi de 75,4%, ou seja em 119 alunos, ficaram transitaram 90.  No 1º ciclo, alguns alunos que ficaram retidos são imaturos, têm falta de pré-requisitos e

necessitam de mais tempo para consolidar as aprendizagens.

 É no 2º ano que se verifica a maior taxa de insucesso entre os alunos com NEE, o que se

justifica pela dificuldade que muitos destes alunos têm para adquirir o mecanismo da leitura e da escrita.

 Muitos alunos necessitam de apoio individualizado, mas devido ao elevado número de

alunos por docente de educação especial, o apoio era dado em grupo em que se juntavam alunos com várias problemáticas, diminuindo assim a eficácia do apoio.

 No 2º e 3º Ciclo as principais razões do insucesso são: graves problemas cognitivos ou graves problemas emocionais e de comportamento.

 Alguns alunos apresentam um perfil que não justifica a aplicação de um CEI, no entanto,

as suas limitações cognitivas também não lhes permitem atingir as metas curriculares, mesmo beneficiando de adequações curriculares individuais e no processo de avaliação.  Sobretudo no 3º Ciclo, parte dos alunos com mais insucesso, quando consideram que já

não conseguem transitar de ano, deixam de frequentar os apoios, desmotivam-se e deixam de realizar qualquer trabalho.

 As turmas de percurso curricular alternativo ou os cursos vocacionais contribuíram para aumentar as taxas de sucesso e, de acordo com os resultados obtidos, foram respostas educativas adequadas para os alunos com NEE que as frequentaram.

 No Ensino Secundário o insucesso era pouco significativo se considerássemos apenas a classificação interna. No entanto, com os resultados dos exames da primeira fase, o insucesso agravou-se significativamente: em 10 alunos apenas 4 otiveram sucesso, podendo transitar de ano ou concluir o 12º (40% de taxa de sucesso).

2.5.5.

2.5.5.1. ESTRATÉGIAS A ADOTAR

 Mobilização das medidas educativas previstas nos PEI. Nem sempre são aplicadas em

todas as disciplinas, apesar das dificuldades que os alunos vão apresentando.

 O coordenador do PEI em colaboração com o docente de educação especial deve ter

um papel ativo na verificação da efetiva concretização das medidas previstas

 Adoção de práticas efetivas de orientação do estudo (Guiões de estudo, fichas de

preparação para os testes…)

 Os alunos com problemas cognitivos graves deveriam ser encaminhados para turmas de

PCA ou cursos vocacionais, os alunos com problemas de comportamento deveriam ser dispersos pelas turmas de currículo comum e se possível acompanhados por um tutor.  Intensificar a articulação entre todos os intervenientes no processo educativo de cada

aluno. Devido ao elevado número de alunos, esta articulação nem sempre se consegue da forma mais desejável.

 Promover um maior envolvimento dos pais aumentando a frequência dos contactos que

poderão ser presenciais, telefónicos ou por email.

 Proporcionar ofertas educativas mais ajustadas aos interesses e às capacidades de

realização dos alunos: abordagens promotoras do sucesso que reformulem o seu autoconceito escolar e a sua auto estima.

 Mais horas de apoio de Terapia da Fala.

No documento Plano Anual de Atividades (páginas 41-45)

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