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Estudos demográficos vêm afirmando o aumento da expectativa de vida da população de todo o mundo. O Brasil segue a mesma tendência internacional, conseqüência da redução da mortalidade precoce, associada à queda significativa nas taxas de mortalidades e fecundidade.

As razões mais gerais desse fenômeno podem ser encontradas no desenvolvimento de políticas de saneamento básico, na eficácia do combate a doenças infecciosas e doenças degenerativas, na divulgação de hábitos de vida que previnem essas enfermidades e no avanço da medicina.

O conceito de velhice envolve múltiplas dimensões e é determinado por características peculiares a cada sociedade, bem como também pelo momento histórico, influenciado por aspectos sociais, biológicos, cronológicos, culturais e econômicos. A definição de velhice não compete a um só conceito, porque não há equivalência sobre as características de um pessoa em determinada idade.

Uma sociedade marcada por nova forma de organização e acumulação, que traz como conseqüência exigências do mercado, produz uma cultura que personifica as coisas e coisifica o ser. A lógica do consumo propicia o culto ao novo e à juventude, produzindo uma representação da velhice associada a perdas de capacidade, solidão e decadência. Portanto, no sistema capitalista, os determinantes econômicos acabam por reger a sociedade e transformar os indivíduos em mercadorias que podem ser descartados à medida que forem ficando “inutilizáveis”. Mas também, esta sociedade identifica esta população como consumidor em potencial da indústria do turismo, cosméticos e lazer.

As mudanças rápidas da população brasileira, com o surgimento de um número expressivo de idosos, têm produzido diferentes implicações na estrutura das relações sociais, econômicas e culturais e, dessa forma, constitui novos desafios para a política de assistência social brasileira.

Ao analisar política de assistência social no Brasil, identificam-se grandes transformações nas últimas décadas, que tentam romper com aspectos assistencialistas e de benemerência e consolida como uma política de proteção social. Tais transformações culminam com a consolidação do SUAS, que é

composto pelos serviços, programas, projetos e benefícios no âmbito da Assistência Social.

Visando à eficácia dos serviços prestados no âmbito da Assistência Social, o SUAS subdivide-se em dois níveis de proteção social: Proteção Social Básica, que objetiva prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, assim como o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e; Proteção Social Especial que é a modalidade de atendimento destinada a indivíduos e famílias que se encontram em situação de alta vulnerabilidade pessoal e social, como o abandono, violência e exploração, dentre outras, em que os direitos já tenham sido violados tanto individuais como familiares, assim como rompidos os laços familiares e comunitários.

Os CRAS, que executam a PSB, desenvolvem atividades que contribuem no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de situações de risco social.

O perfil do idoso atendido pelos CRAS pesquisados são, principalmente, pessoas do sexo feminino, a grande maioria com idade entre 60 a 70 anos e que residem mais próximo aos CRAS o que levam a outra conclusão, que a distância dificulta a busca do idoso a este equipamento devido à dificuldade do acesso e da locomoção.

Outro ponto bastante relevante da pesquisa é a ausência da ferramenta da busca ativa, uma vez que se identificou que 50% das demandas do CRAS são advindas de demandas espontâneas. O que é contraditório se confrontarmos os dados com o aumento significativo da população idosa no município do Natal e a baixa procura de idosos aos CRAS. Portanto, faz-se necessária uma mudança de estratégia do CRAS no sentido de priorizar a busca ativa, como forma de mapear e identificar as reais demandas desta parcela da população, como forma de prevenção de violação de direitos.

Um dos grandes desafios não só para os CRAS, mas para toda política de assistência, é em relação ao trabalho precarizado ao qual o trabalhador da assistência social está submetido, bem como a forma de contratação. Parte dos trabalhadores tem regime de contrata temporário, nos quais é prevista uma carga horária de trabalho semanal de 30 horas e a faixa de rendimento da equipe de nível superior é de apenas 02 (dois) salários mínimos, sem carteira de trabalho assinada.

Nenhuma espécie de proteção social e trabalhista era garantida a esses profissionais. Esta precária condição de trabalho impacta no atendimento as demandas advindas de todos os usuários, dentre eles os idosos.

As ações desenvolvidas pelos CRAS devem ser propostas de modo a produzir impactos significativos na vida dos sujeitos idosos, por meio de estratégias que sejam capazes de interferir na maneira em que os próprios sujeitos, famílias e membros da comunidade gerem as suas relações, objetivando romper com o ciclo de vulnerabilidade.

É importante destacar que apenas o equipamento CRAS não consegue responder a proposta de oferta da proteção social básica. É necessária a existência de uma rede de serviços que garanta a completude do atendimento feito pelos profissionais e para acatar os encaminhamentos desdobrados com base na escuta e nas orientações dadas nos CRAS à população idosa.

Enfim, sem a pretensão de esgotar o assunto, acreditamos que este estudo possa abrir perspectivas para uma análise mais abrangente sobre o lugar do idoso na política de assistência social brasileira.

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