• Nenhum resultado encontrado

Argamassas de substituição para edifícios antigos

No documento Licenciado em Ciências da Engenharia Civil (páginas 131-143)

4. Discussão de resultados

4.4. Avaliação das argamassas

4.4.2. Argamassas de substituição para edifícios antigos

As argamassas de substituição para aplicação em edifícios antigos, nomeadamente em intervenções de conservação ou reabilitação, devem ser compatíveis com as argamassas existentes e com o suporte onde irão ser aplicadas. Estas argamassas devem apresentar uma deformabilidade semelhante à camada onde é aplicada e resistências mecânicas relativamente baixas. Devem também dificultar a penetração da água e o transporte até ao suporte e, consequentemente, favorecer a evaporação da água que foi absorvida.

Fazendo uma análise superficial da adequabilidade das argamassas de cal hidráulica natural NHL3.5 incorporando GO, segundo os requisitos referidos anteriormente e considerando que as argamassas de NHL correntes são adequadas para edifícios antigos [GRILO et al., 2014], pode-se assumir que são adequadas para a aplicação em paredes antigas, pelo facto de não ocorrerem aumentos significativos nas resistências mecânicas das argamassas com a introdução do GO quando em comparação com a argamassa de referência. Por outro lado, o facto das argamassas produzidas

108

terem uma absorção de água mais lenta e em menor quantidade, tendo também uma permeabilidade ao vapor de água mais alta, originando um processo de secagem mais rápido, leva a crer que as argamassas formuladas podem trazer vantagens para a aplicação como argamassas de substituição.

Uma outra abordagem passa pela verificação de alguns parâmetros determinados na campanha experimental com os requisitos recomendados por VEIGA et al. (2010) para argamassas de substituição aos 90 dias, obtidos com base em estudos efetuados com colaboração do LNEC durante já mais de uma década, quer para aplicações em rebocos no interior/exterior quer para o refechamento de juntas. Note-se que como as argamassas produzidas nesta dissertação foram ensaiadas aos 28 dias, não é possível fazer uma comparação direta de ambos os resultados. Porém, dado o tipo de cal utilizada ter a potencialidade de uma carbonatação mais rápida comparativamente a argamassas de cal aérea, por possuir menos hidróxido de cálcio, pode-se considerar fazer uma comparação aproximada. Realça-se, no entanto, o facto de o tipo de areia utilizada não ser bem graduada para aplicação em rebocos.

Os requisitos foram estabelecidos para as propriedades mecânicas das argamassas de substituição são expressos no Quadro 4.6, sendo apresentadas as resistências à tração por flexão (Rf) e à compressão (Rc) e o módulo de elasticidade dinâmico (Ed), e os requisitos não mecânicos no Quadro 4.7, sendo apresentados o coeficiente de capilaridade (CC) e a espessura de camada de ar de difusão equivalente (Sd).

Em ambos os quadros são também apresentados os valores obtidos na campanha experimental correspondentes a cada parâmetro, embora neste caso aos 28 dias. São apresentados apenas os valores das argamassas produzidas com 0,05% e 0,1% de GO disperso, respetivamente, uma vez que foi concluído serem as dosagens que propiciam melhores resultados.

Quadro 4.6 – Requisitos recomendados para argamassas para edifícios antigos e valores obtidos na campanha experimental para as propriedades mecânicas das argamassas de substituição

Utilização

Requisitos estabelecidos por

VEIGA et al., 2010 Valores obtidos na campanha experimental Rf [MPa] Rc [MPa] Ed [MPa] Rf [MPa] Rc [MPa] Ed [MPa] Reboco exterior 0,2 – 0,7 0,4 – 2,5 2000 – 5000 0,24 e 0,25 0,59 e 0,63 6768 e 7225 Reboco interior 0,2 – 0,7 0,4 – 2,5 2000 – 5000 Juntas 0,4 – 0,8 0,6 – 3 3000 - 6000

Com base no Quadro 4.6, verifica-se que as referidas argamassas incorporando GO se enquadram nos valores estabelecidos para as resistências mecânicas de rebocos interiores e exteriores, no entanto apresentam menor deformabilidade do que o recomendado (valores de Ed mais

109

elevados). No entanto, e uma vez que o acréscimo de Ed não é muito alto, e que podem haver alterações com o tipo de agregados utilizados, considera-se que, de forma geral e em termos dos parâmetros mecânicos analisados, conclui-se que são adequadas para aplicação como argamassas de substituição. Fica por aferir a capacidade destas argamassas em termos de aderência ao suporte.

Quanto a aplicações no refechamento de juntas, só poderão ser consideradas adequadas se, por exemplo através de agregados mais adequados, se obtiverem Rf um pouco mais elevadas.

Quadro 4.7 – Requisitos recomendados para edifícios antigos e valores obtidos na campanha experimental para o comportamento à água das argamassas de substituição

Utilização

Requisitos estabelecidos por

VEIGA et al., 2010 Valores obtidos na campanha experimental CC [kg/(m2.min1/2)] Sd [m] CC [kg/(m2.min1/2)] Sd [m] Reboco exterior 1 – 1,5 < 0,08 2,63 e 2,59 0,062 e 0,061 Reboco interior - < 0,10 Juntas 1 – 1,5 < 0,10

De acordo com o Quadro 4.7, verifica-se que as argamassas produzidas geraram valores da espessura da camada de ar de difusão equivalente das argamassas incorporando o GO disperso que se enquadram nos valores estabelecidos para os rebocos exteriores e para o refechamento de juntas, significando que as respetivas argamassas têm uma adequada permeabilidade ao vapor de água. No entanto, relativamente à capilaridade, apresentam valores de CC demasiado elevados quando em comparação com os valores estabelecidos como requisitos para os três tipos de aplicações possíveis.

De qualquer modo, os valores de CC estabelecidos têm vindo a ser considerados como demasiado restritivos uma vez que muitas vezes não são cumpridos até por argamassas de cal aérea [MATIAS et al., 2015]. Por outro lado, um agregado diferente poderá conduzir a diferentes valores de CC, eventualmente mais reduzidos, e que possibilitem vir a dizer que é possível argamassas com GO serem adequadas para uso como argamassas de substituição.

4.5. Síntese

Tendo em conta as conclusões obtidas anteriormente, através da comparação dos resultados expostos na análise bibliográfica efetuada e dos resultados da campanha experimental, averiguou-se que a adição do GO disperso nas argamassas de cal hidráulica natural não produz resultados tão significativos como apresentado nas referências bibliográficas consultadas relativamente a argamassas à base de cimento. As pequenas variações obtidas na presente campanha experimental podem quase

110

ser consideradas dentro da margem de erro dos ensaios, associados aos procedimentos normais de laboratório. Contudo, analisando estas variações pode-se concluir que foram observadas ligeiras melhorias no comportamento face à água, não descartando a possibilidade do GO, adicionado noutras percentagens, poder conduzir a melhores resultados. Foi ainda concluído que a adição de 0,03% de GO disperso aparenta ser a quantidade de nanomaterial que produz melhores resultados nas argamassas à base de cimento, podendo também ser esta a quantidade ideal para obter mais vantagens em argamassas tendo como ligante a cal hidráulica natural. É importante referir que outros fatores inerentes poderão influenciar tais resultados, nomeadamente o agregado utilizado, a relação A/L considerada e o tipo de cura a que as argamassas são expostas.

Um dos fatores que poderá ter influenciado os resultados pouco significativos obtidos na campanha experimental foi necessariamente o agregado utilizado, por apresentar um módulo de finura bastante reduzido e ter uma granulometria próxima de monogranular, afetando assim a estrutura porosa e, consequentemente, o comportamento das argamassas quer a nível mecânico e físico.

111

5. Conclusões

5.1. Considerações finais

Na presente dissertação procurou-se perceber qual a influência do óxido de grafeno em argamassas de ligantes hidráulicos através de uma análise bibliográfica. Por um lado, por só terem sido realizados estudos com o cimento Portland como ligante e, por outro lado, por se considerar que as argamassas com base em cimento não são as mais adequadas para aplicação na conservação e reabilitação de edifícios. Assim, foi realizada uma campanha experimental preliminar com a produção de argamassas de cal hidráulica natural por forma a perceber as vantagens que poderá trazer para aplicação tanto em edifícios recentes como em edifícios mais antigos.

Na pesquisa bibliográfica foi concluído que o óxido de grafeno é o nanomaterial à base de carbono mais eficiente para aplicação em materiais de construção, não só por utilizar dosagens mais baixas como conduzir a melhores resultados, quando em comparação com os MWCNTs e as CNFs. O facto das nanofolhas de GO serem facilmente dispersas em solução aquosa através de sonicação, sem qualquer adição de outros produtos dispersantes, constitui mais uma vantagem face aos outros nanomateriais analisados. A adição de 0,03% de GO (em relação à massa do ligante) evidenciou ser a dosagem que gera melhores resultados, conferindo nomeadamente propriedades mecânicas mais altas, aumento da porosidade com baixa absorção de água por capilaridade, maior resistência a elementos agressivos e indícios de redução na fissuração.

Por outro lado, na campanha experimental desenvolvida no âmbito desta dissertação, que constitui uma abordagem preliminar a esta temática, foram formuladas várias argamassas de cal hidráulica natural NHL3.5 com dois tipos de adições de GO, disperso em água desionizada ou adicionado diretamente em pó. Os resultados obtidos foram pouco significativos, se comparados com as variações observadas nos trabalhos desenvolvidos na análise bibliográfica, concluindo-se que ainda que as percentagens de GO utilizadas podem não ter sido a mais adequada para avaliar a influência do GO em argamassas do tipo de ligante utilizado. Quanto à forma como foi incorporado o GO, foram notadas diferenças pouco significativas quando adicionado o GO disperso ou aplicado diretamente em pó. Contudo, os resultados mais relevantes obtidos na campanha experimental incidiram nas argamassas com adições de 0,1% de GO disperso, proporcionando ligeiros aumentos nas resistências mecânicas mesmo com aumento da porosidade total, uma menor absorção de água por capilaridade reduzindo a quantidade total de água absorvida, ligeiros aumentos na permeabilidade ao vapor de água e maior facilidade no processo de secagem. Por outro lado, adições de 0,5% de GO em pó conduziram a ligeiros aumentos na porosidade total, destacando-se uma maior facilidade no processo de secagem, quer numa fase inicial ou na sua globalidade.

Considera-se fundamental primeiramente proceder à dispersão do GO por sonicação ou método similar para então misturar com os restantes constituintes da argamassa, possibilitando melhores condições para ser obtida uma forte ligação entre o nanomaterial e o ligante. Uma eventual industrialização deste tipo de argamassas teria de tentar otimizar esta situação ao nível do fabrico. De um modo geral, a utilização de dosagens mais baixas de GO disperso (0,05% e 0,1%) propicia melhores

112

resultados, no entanto adições de 0,03% têm grande potencialidade para que sejam obtidos melhores resultados, principalmente no comportamento das argamassas face à ação da água.

Foi procurado avaliar a adequabilidade das argamassas produzidas face a aplicações em intervenções de conservação e reabilitação de edifícios antigos ou em edifícios recentes. Quanto à aplicabilidade das argamassas formuladas em edifícios antigos, à semelhança de outras argamassas por exemplo com base em cal aérea analisadas noutros estudos [MATIAS et al., 2015], possuem elevada absorção de água por capilaridade, segundo requisitos estabelecidos por VEIGA et al. (2010). No caso das argamassas ensaiadas, a granulometria da areia indica ser uma das possíveis causas por tal incumprimento. Relativamente a argamassas para revestimentos de edifícios mais recentes verificou-se para já que as argamassas poderão ter aplicabilidade, uma vez que, mesmo nestas composições preliminares, cumprem a classe mais baixa definida na norma EN 998-1:2010 [CEN, 2010b] em função da utilização e das condições de exposição das argamassas.

5.2. Desenvolvimentos futuros

Tal como referido anteriormente e de que se tenha conhecimento, a presente dissertação foi o primeiro trabalho realizado com a adição de óxido de grafeno a argamassas de cal hidráulica natural NHL3.5. Dos resultados obtidos, embora pouco significativos, salientam-se as melhorias no comportamento das argamassas face à ação da água. Deste modo, será importante dar continuidade à investigação de argamassas com este tipo de ligante, uma vez que se adequa para aplicação tanto em edifícios antigos como em mais recentes, e a adição de GO disperso tendo a potencialidade de serem obtidos melhores resultados.

Assim, são apresentadas de seguida algumas propostas para desenvolvimentos futuros:

 Aumentar o tempo de sonicação da solução aquosa do óxido de grafeno e aferir a sua influência nas características de argamassas

 Considerar dosagens ainda mais reduzidas de GO (por exemplo, de 0,01% a 0,1%)  Avaliar as argamassas a idades mais avançadas uma vez que se trata de uma cal onde

ocorre também carbonatação e de forma a avaliar a estabilidade dos compostos  Avaliar o comportamento das argamassas quando expostas a outros tipos de cura

 Utilizar uma areia que não seja monogranular e aferir a sua influência nas características das argamassas

 Obter imagens por SEM das argamassas por forma a analisar a sua microestrutura e perceber se houve ligação entre o GO e os produtos de hidratação da cal utilizada

 Complementar a técnica de XRD com ATG/DTG por forma a avaliar o estado de carbonatação das argamassas

113

Referências bibliográficas

 Referências gerais

ANTÃO, A. (2010). Mecânica dos solos C - Sebenta da unidade curricular MSc. FCT/UNL.

BABAK, F., ABOLFAZL, H., ALIMORAD, R., & PARVIZ, G. (2014). Preparation and Mechanical Properties of Graphene Oxide: Cement Nanocomposites. The Scientific World Journal, vol 2014, Article ID 276323. doi:10.1155/2014/276323

CHEN, J., ZHAO, D., GE, H., & WANG, J. (2015). Graphene oxide-deposited carbon fiber/cement composites for electromagnetic interference shielding application. Construction and Building Materials, vol 84, 66–72. doi:10.1016/j.conbuildmat.2015.03.050

CHUAH, S., PAN, Z., SANJAYAN, J. G., WANG, C. M., & DUAN, W. H. (2014). Nano reinforced cement and concrete composites and new perspective from graphene oxide. Construction and Building Materials, vol 73, 113–124. doi:10.1016/j.conbuildmat.2014.09.040

COUTINHO, S. (1988). Fabrico e propriedades do betão (2a ed., Vol. I). Lisboa: Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

CWIRZEN, A., HABERMEHL-CWIRZEN, K., & PENTTALA, V. (2008). Surface decoration of carbon nanotubes and mechanical properties of cement/carbon nanotube composites. Advances in Cement Research, vol 20, 65–73. doi:10.1680/adcr.2008.20.2.65

DIEKAMP, A., STALDER, R., KONZETT, J., & MIRWALD, P. W. (2012). Lime Mortar with Natural Hydraulic Components: Characterisation or Reaction Rims with FTIR Imaging in ATR-Mode. RILEM Bookseries, 7, 105–113. doi:10.1007/978-94-007-4635-0

FARIA, J. F. D., TORGAL, F. P., & JALALI, S. (2011). Desenvolvimento de argamassas para a reabilitação de edifícios antigos. Parte 1- Trabalhabilidade e comportamento mecânico. Engenharia Civil UM, vol 39, 47–58.

FARIA, P. (2007). Argamassas para a reabilitação: Funções, constituintes e características. Pedra & Cal, vol 35, 4–7.

FARIA, P., & PITEIRA, R. (2015). NHL 3.5 mortars with scrap tire rubber. European Mortar Summit 2015, 85–96.

FRADE, D., & SANTOS, A. S. (2015). A cal hidráulica natural nos novos materiais. In Seminário: Paredes de alvenaria - Reabilitação e Inovação (pp. 21–29). Lisboa: Universidade do Minho.

GALAO, O., BAEZA, F. J., ZORNOZA, E., & GARCÉS, P. (2014). Self-heating function of carbon nanofiber cement pastes. Materiales de Construcción, vol 64(314), e015. doi:10.3989/mc.2014.01713 GALAO, O., ZORNOZA, E., BAEZA, F. J., BERNABEU, A., & GARCÉS, P. (2012). Effect of carbon nanofiber addition in the machanical properties and durability of cementitious materials. Materiales de Construcción, vol 62, 343–357. doi:10.3989/mc.2012.01211

114

GOMES, M. I., GONÇALVES, T. D., & FARIA, P. (2012). Evaluación de la influencia del contenido de agua en la trabajabilidad del mortero de tierra. APUNTES, vol 25, 258–257.

GRILO, J., FARIA, P., VEIGA, R., SILVA, A. S., SILVA, V., & VELOSA, A. (2014). New Natural Hydraulic Lime mortars - Physical and microstructural properties in different curing conditions. Construction and Building Materials, 54, 378–384. doi:10.1016/j.conbuildmat.2013.12.078

HENRIQUES, F. M. A. (2011). Comportamento higrotérmico de edifícios. Universidade Nova de Lisboa. HENRIQUES, F. M. A., & FARIA-RODRIGUES, P. (2006). Argamassas de substituição na conservação do património. Construção Magazine, vol 16, 38–45.

HERBST, M. H., MACÊDO, M. I. F., & ROCO, A. M. (2004). Tecnologia dos nanotubos de carbono: tendências e perspectivas de uma área multidisciplinar. Química Nova, vol 27, 986–992.

HORSZCZARUK, E., MIJOWSKA, E., KALENCZUK, R. J., ALEKSANDRZAK, M., & MIJOWSKA, S. (2015). Nanocomposite of cement/graphene oxide – Impact on hydration kinetics and Young’s modulus. Construction and Building Materials, vol 78, 234–242. doi:10.1016/j.conbuildmat.2014.12.009

HUMMERS, W. S., & OFFEMAN, R. E. (1958). Preparation of Graphitic Oxide. Journal of the American Chemical Society, 80, 1339–1339. doi:10.1021/ja01539a017

INE. (2013). O Parque Habitacional e a sua Reabilitação - Análise e Evolução 2001-2011. Lisboa- Portugal. doi:978-989-25-0246-5

KANG, I., HEUNG, Y. Y., KIM, J. H., LEE, J. W., GOLLAPUDI, R., SUBRAMANIAM, S., … RUGGLES- WREN, M. (2006). Introduction to carbon nanotube and nanofiber smart materials. Composites Part B: Engineering, vol 37, 382–394. doi:10.1016/j.compositesb.2006.02.011

LEITÃO, J. (2013). Funcionalização de Nanofibras de Carbono em Fase Gasosa. Dissertação de Mestrado em Engenharia Química e Bioquímica, Falculdade de Ciências e Tecnologias - Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.

LI, G. Y., WANG, P. M., & ZHAO, X. (2005). Mechanical behavior and microstructure of cement composites incorporating surface-treated multi-walled carbon nanotubes. Carbon, vol 43, 1239–1245. doi:10.1016/j.carbon.2004.12.017

LOBATO, A. R., FARIA, P., RATO, V., & SILVA, V. (2015). Argamassas fracamente hidráulicas para reparação de rebocos - A influência da granulometria dos agregados. In PATORREB: 5a Conferência

sobre patologia e reabilitação de edifícios (pp. 159–164). Porto: Universidade do Porto.

LV, S., LIU, J., SUN, T., MA, Y., & ZHOU, Q. (2014). Effect of GO nanosheets on shapes of cement hydration crystals and their formation process. Construction and Building Materials, vol 64, 231–239. doi:10.1016/j.conbuildmat.2014.04.061

LV, S., MA, Y., QIU, C., SUN, T., LIU, J., & ZHOU, Q. (2013). Effect of graphene oxide nanosheets of microstructure and mechanical properties of cement composites. Construction and Building Materials, vol 49, 121–127. doi:10.1016/j.conbuildmat.2013.08.022

115

microstructure of hardened cement paste to increase its strength and toughness. CrystEngComm, vol 16, 8508–8516. doi:10.1039/C4CE00684D

MALANHO, S., & VEIGA, R. (2010). Análise do comportamento mecânico em laboratório e in situ de revestimentos pré-doseados de cimento. 3o Congresso Português de Argamassas de Construção, APFAC. Lisboa: LNEC.

MARTÍNEZ, L., TORRES, S., GOMES, H., & SILVA, A. (2013). Nanotubos e Grafeno : Os primos mais jovens na família do carbono. Química, vol 128, 21–27.

MATIAS, G., TORRES, I., & FARIA, P. (2015). Caracterização física de argamassas de cal aérea com resíduos de cerâmica. In PATORREB: 5a Conferência sobre patologia e reabilitação de edifícios (pp.

645–650). Porto: Universidade do Porto.

MOHAMMED, A., SANJAYAN, J. G., DUAN, W. H., & NAZARI, A. (2015). Incorporating graphene oxide in cement composites: A study of transport properties. Construction and Building Materials, vol 84, 341– 347. doi:10.1016/j.conbuildmat.2015.01.083

MOSTOFIZADEH, A., LI, Y., SONG, B., & HUANG, Y. (2011). Synthesis, properties, and applications of low-dimensional carbon-related nanomaterials. Journal of Nanomaterials, vol 2011, 21 págs. doi:10.1155/2011/685081

MOVAHED, S. K., FAKHARIAN, M., DABIRI, M., & BAZGIR, A. (2014). Gold nanoparticle decorated reduced graphene oxide sheets with high catalytic activity for Ullmann homocoupling. RSC Advances, vol 4, 5243–5247. doi:10.1039/c3ra45518a

PAN, Z., HE, L., QIU, L., KORAYEM, A. H., LI, G., ZHU, J. W., … WANG, M. C. (2015). Mechanical properties and microstructure of a graphene oxide–cement composite. Cement & Concrete Composites, vol 58, 140–147. doi:10.1016/j.cemconcomp.2015.02.001

PEYVANDI, A., SBIA, L. A., SOROUSHIAN, P., & SOBOLEV, K. (2013). Effect of the cementitious paste density on the performance efficiency of carbon nanofiber in concrete nanocomposite. Construction and Building Materials, vol 48, 265–269. doi:10.1016/j.conbuildmat.2013.06.094

RATO, V. N. D. P. M. (2006). Influência da microestrutura morfológica no comportamento de argamassas. Dissertação de Doutoramento em Engenharia Civil, Falculdade de Ciências e Tecnologias - Universidade Nova de Lisboa, Lisboa. Retrieved from http://run.unl.pt/handle/10362/1126

SATO, Y., SHIBATA, K., KATAOKA, H., OGINO, S., BUNSHI, F., YOKOYAMA, A., … TOHJI, K. (2005). Strict preparation and evaluation of water-soluble hat-stacked carbon nanofibers for biomedical application and their high biocompatibility: influence of nanofiber-surface functional groups on cytotoxicity. Molecular bioSystems, vol 1, 142–145. doi:10.1039/b501222h

VEIGA, M. d. R., FRAGATA, A., VELOSA, A. L., MAGALHÃES, A. C., & MARGALHA, G. (2010). Lime- Based Mortars: Viability for Use as Substitution Renders in Historical Buildings. International Journal of Architectural Heritage: Conservation, Analysis, and Restoration, vol 4, 177–195. doi:10.1080/15583050902914678

116

Nanostructures: a platform for brain repair and augmentation. Frontiers in Systems Neuroscience, vol 8, 24 págs. doi:10.3389/fnsys.2014.00091

XU, S., LIU, J., & LI, Q. (2015). Mechanical properties and microstructure of multi-walled carbon nanotube-reinforced cement paste. Construction and Building Materials, vol 76, 16–23. doi:10.1016/j.conbuildmat.2014.11.049

ZHU, W., BARTOS, P. J. M., & PORRO, A. (2004). Application of nanotechnology in construction. Materials and Structures, vol 37, 649–658. doi:10.1007/BF02483294

 Normalização

CEN. (1998a). EN 1015-2:1998 - Methods of test for mortar for masonry. Part 2: Bulk sampling of mortars and preparation of test mortars. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (1998b). EN 1015-6:1998 - Methods of test for mortar for masonry. Part 6: Determination of bulk density of fresh mortar. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (1999a). EN 1015-10:1999 - Methods of test for mortar for masonry. Part 10: Determination of dry bulk density of hardened mortar. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (1999b). EN 1015-11:1999 - Methods of test for mortar for masonry. Part 11: Determination of flexural and compressive strength of hardened mortar. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (1999c). EN 1015-3:1999 - Methods of test for mortar for masonry. Part 3: Determination of consistence of fresh mortar (by flow table). Brussels, European Committee for Standardization. CEN. (2002). EN 1015-18:2002 - Methods of test for mortar for masonry. Part 18: Determination of water absorption coefficient due to capillary action of hardened mortar. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (2009a). EN 15801:2009 - Conservation of cultural property. Test methods: Determination of water absorption by capillarity. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (2009b). EN 15803:2009 - Conservation of cultural property. Test methods: Determination of water vapour permeability (δp). Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (2010a). EN 459-1 - Building lime. Part 1: Definitions, specifications and conformity criteria. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (2010b). EN 998-1:2010 - Specification for mortar for mansonry. Part 1: Rendering and plastering mortar. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (2013a). EN 16302:2013 - Conservation of cultural heritage. Test methods: Measurement of water absorption by pipe method. Brussels, European Committee for Standardization.

CEN. (2013b). EN 16322:2013 - Conservation of Cultural Heritage. Test methods: Determination of drying properties. Brussels, European Committee for Standardization.

IPQ. (2000). NP EN 933-1:2000 - Ensaios das propriedades geométricas dos agregados. Parte 1: Análise granulométrica. Método de peneiração. Caparica, Instituto Português da Qualidade.

No documento Licenciado em Ciências da Engenharia Civil (páginas 131-143)

Documentos relacionados