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Segue um quadro de alguns artigos analisados no estudo, ilustrando a pesquisa realizada.

Artigo O que é dito O que não é dito Citações

“O

superexecutivo dos anos 90”.

- As empresas buscam executivos inovadores e arrojados, mas não encontram essas características no executivo brasileiro. - As empresas querem indivíduos comprometidos e que tenham riqueza em diversidade. - O quanto o indivíduo deve renunciar para estar inserido em tudo aquilo que a empresa deseja dele.

- Ao mesmo tempo em que o discurso da diversidade está presente nas empresas, elas buscam intensamente a uniformidade de comportamento. - A presença da sedução no processo de envolvimento do empregado. - “Dos 100 profissionais de primeiro e segundo escalões, trinta foram substituídos.

Precisávamos uniformizar o perfil desse grupo para adequá-lo aos novos objetivos”.

- “Queremos gente preocupada com resultados, tecnologicamente atualizada e com visão ampla de negócios”. - “A empresa deve ser mais ágil e envolver seus funcionários nas decisões”.

“Uma questão que vai além do dinheiro”. - Valorização da realização pelo trabalho. - Hipervalorização do comprometimento organizacional. - Valorização do “orgulho em pertencer à organização”.

-Indivíduo faz parte da “família empresa”. - Busca-se fazer com que a pessoa doe o máximo de si mesmo. - Quebra da fronteira entre a vida no trabalho e a vida particular.

- O custo do

comprometimento para o indivíduo.

- Fazer com que o empregado se veja como um sócio do negócio pode levar a manipulação do

indivíduo e à utilização de outros mecanismos como a sedução. - Desenvolvimento de afeição pela empresa, de amor por ela. - Desenvolvimento do indivíduo como se ele fizesse parte de uma verdadeira comunidade.

- “O dia a dia do meu trabalho me realiza. Sempre gostei de estar no centro das decisões e de participar da realização das coisas que eu mesmo decidi”. - O que a empresa pretende é criar uma mentalidade de sócios no negócio. Queremos que nosso funcionário passe a ser um mini empresário, um sócio do negócio.

- “Nunca me imaginei fora do McDonald’s”. “As pessoas são

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- A empresa se vê como uma mãe para o indivíduo, o protegendo e cuidando de sua felicidade.

treinadas o tempo todo, sem parar, e participam de competições nas quais são avaliadas”. - “Cresci junto com a empresa”.

- “Sua tática para conseguir que as pessoas dêem o máximo de si é conhecer a fundo a personalidade de cada um e aplicar a técnica que funciona”. - “Importante também, em termos de motivação, é estabelecer um compromisso entre os funcionários e o futuro da empresa”.

- “Sou exigente, mas participo muito da vida dos meus

funcionários”.

- “Eu não conseguiria manter profissionais brilhantes, se não cuidasse deles”. “O salvador da

pátria”.

- Fim dos controles burocráticos. - Empregado deve perceber a empresa como sendo seu próprio negócio. - A empresa cuidando da carreira do funcionário. - Utilização de expressões motivacionais. - Se o controle

burocrático foi extinto – ao menos no

discurso, o que foi colocado no lugar?

- “Buscar transformar cada funcionário num empreendedor interno, capaz de assumir riscos e agir como se estivesse à frente do próprio negócio”.

“Tudo pelo social – mas na calculadora” - O empregado é fundamental para a empresa. - A empresa coloca o fato de beneficiar seus empregados com

- A intensidade com que a empresa se torna cada vez mais presente nas relações familiares. - A preocupação excessiva da empresa

- “A Duratex considera fundamental que os funcionários conheçam seu grau de importância para a empresa”.

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alimentação como algo grandioso.

- Auxílios para familiares dos

empregados como fator importante para a empresa.

- Busca do incremento dos laços afetivos da empresa com seus funcionários.

em se incrementar o comprometimento organizacional de seus empregados.

mais pesam entre os benefícios concedidos pela companhia é a alimentação”. - “Também participam de programas de saúde preventivos destinados aos funcionários e a seus familiares, nos quais se incluem campanhas para evitar hipertensão e ensinar crianças a escovar corretamente os dentes”.

- “É justamente para reforçar os laços com os empregados que muitas empresas procuraram não mexer na lista de benefícios quando a recessão as obrigou a diminuir suas despesas”.

“Adivinhe quem veio para o café”?

- Valorização do indivíduo como forma de se conseguir o comprometimento organizacional.

- Busca da formação de uma comunidade unida em torno da missão da organização. - As pessoas são estimuladas a sentir orgulho da empresa. - Utilização da saga do presidente para demonstrar que é possível chegar ao topo, saindo de baixo.

- O indivíduo é levado e deixa-se levar pela sedução da empresa e se insere totalmente em sua cultura. - Utilização do comprometimento como forma de manipulação do indivíduo. - Utilização da gestão do afetivo como forma de se manter os talentos na organização, assim como pagar menos, dando mais afeto. - Muitos tentam chegar ao topo, mas poucos conseguem chegar a ele – A promessa não é cumprida na maioria das vezes. - [...]Tomar café informalmente com os empregados é uma prática de gestão importante para motivar os funcionários e estar próximo deles, em especial da turma de chão de fábrica. As pessoas se sentem mais valorizadas e fica mais fácil dirigir a

companhia”.

- “É na melhoria do ambiente que está o retorno considerado mais valioso dos cafezinhos. É um programa do qual as pessoas gostam e ajuda a formar uma alma da companhia”.

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multinacional com sede aqui. E devemos ter orgulho disso”. - “Nós perdemos

alguns bons vendedores para a Fortlit, que ofereceu pagar mais a eles, mas não vamos perder todos. Quem tem camisa não sai”. “O exemplo vem

de cima”. - Necessidade de inspirar constantemente os indivíduos – para o trabalho. - Utilização de histórias pessoais de sucesso para estimular as pessoas na organização. - Utilização do reconhecimento como forma de envolver o indivíduo.

- O indivíduo deve ser levado a sentir orgulho da empresa. - Intensa presença da gestão do afetivo. - Pretende-se que os indivíduos estejam fascinados com a organização e com o que ela oferece.

- “Mas se você quiser inspirar pessoas, vai ter de transpirar muito. Lidar com gente já é difícil. Levar gente a enxergar o futuro é ainda mais difícil”. - “Uma característica muito interessante que observo em vários processos bem conduzidos de transformação é a habilidade de alguns dirigentes em criar imagens.com a divulgação de histórias pessoais de sucesso”. - “Todo mundo luta para obter espaço e reconhecimento. Nada melhor do que os centros de poder mencionarem o nome dessas pessoas nas reuniões da empresa”. - “Levar pessoas a sentir orgulho de participar de um processo de mudança é uma tarefa árdua, que não pode ser delegada aos níveis intermediários da organização”. “É de pequeno que se torna o - Fortalecimento do processo de contratação - Socialização organizacional como - “Depois de um rigoroso processo de

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pepino”. de trainees para se ter futuros executivos devidamente engajados com a cultura organizacional. forma de uniformização do comportamento em torno do que deseja a organização.

seleção, os escolhidos (trainees), mergulham num intenso esquema de treinamento cuja duração pode chegar a 24 meses. Integrados à cultura e aos padrões de trabalho de seus

empregados, eles podem dar o tiro de largada para suas carreiras”.

5. Em busca de modismos gerenciais

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