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As experiências de mulheres refugiadas no Brasil e a sobrevivência

CAPÍTULO III A VULNERABILIDADE FEMININA NO REFÚGIO E A POLÍTICA

3.3. As experiências de mulheres refugiadas no Brasil e a sobrevivência

Podemos analisar, a partir dos depoimentos dessas mulheres refugiadas, demostram que ser uma migrante forçada significa viver na incerteza. Deixar o seu país de origem, e atravessar países, às vezes até continentes em situação de vulnerabilidade, buscando mais segurança, não quer dizer que estas mulheres estarão livres de situações de extrema vulnerabilidade. Todos esses dramas individuais, expressões corporificadas de dramas sociais e políticos, que foram relatados aqui, na maioria das vezes, não são superados com o percurso migratório,

36 Depoimento disponível em: http://rostos.org/pt/2017/04/basma-2/

37 Depoimento disponível em: https://nacoesunidas.org/especial-refugiados-buscam-uma-nova-vida-

e acabam acompanhando essas migrantes que sobreviveram e sobrevivem à violência de gênero e à dominação patriarcal.

Entendemos ser necessário pontuar que ser mulher também diz respeito a ter direito à vida, à segurança e à liberdade, entretanto, as diversas manifestações de violências cometidas contra essas mulheres, ressaltam que o poder do patriarcalismo. Como coloca Heleieth Saffioti (2001), nessa estrutura de dominação, onde se constitui a prática patriarcal ‘’os homens detêm o poder de determinar a conduta das categorias sociais nomeadas, recebendo autorização ou, pelo menos, tolerância da sociedade para punir o que se lhes apresenta como desvio’’ (p. 115).

Desse modo, esta forma de ordenação social vai desencadear na dominação do homem sobre a mulher, e a violência cometida contra elas é usada como forma de manter o controle e o ordenamento moral das relações sociais nas quais estes agentes estão envolvidos. Todos os depoimentos reproduzidos acima manifestam empiricamente o argumento de Heleieth Saffioti.

Assim, ir contra às normas sociais, culturais, religiosas, para uma mulher, significa estar exposta a situações de violência, e, a vulnerabilidade que acompanha essa condição. Intrinsicamente ligada a situação dessas mulheres, a vulnerabilidade – enquanto maior chance de ser ferida - não está apenas na violência do processo que expulsa estas mulheres de seus respectivos países, mas também se atualiza no processo de acolhimento e de integração dos países para os quais se destinam.

Somado com toda a burocracia envolvida para a concessão do refúgio que apresentamos anteriormente, em suma, a problemática nos parece evidente quando a questão não é tratada com a emergência que a caracteriza. O trâmite burocrático leva tempo, para que de fato as refugiadas possam desfrutar da efetiva proteção nacional.

Desta forma, é possível notar que existe uma atualização dos riscos, na medida em que nesse processo de integração, elas enfrentam barreiras culturais e linguísticas (como foi o caso de Basma), os dramas existenciais e psicológicos decorrentes das violências sofridas no país de origem (como foi o caso de Jeanete), no trânsito e no destino (como foi o caso de Silvye), o medo, a incerteza, a busca pela paz e liberdade, (como foram os casos de Mariama, Maria e Alice). Assim, para essas mulheres, esses enfrentamentos dizem respeito a se ressignificar, se redescobrir no país de acolhida, significa ainda a busca por oportunidades permanentes de autonomia, lidar com

estratégias de inserção e permanência na nova realidade e, com todos os percalços enfrentados durante o ato migratório, está longe de ser uma tarefa fácil.

Como apontado no capítulo anterior, os esforços adotados pelo ACNUR, para combater a violência praticada contra as mulheres, têm-se revelado insuficientes. Inclusive porque este órgão depende que os Estados receptores da população de refugiados/as demostrem preocupação com o fomento e a adoção de políticas públicas específicas para as mulheres. Não obstante, tanto a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher quanto a Declaração Sobre a Eliminação da Violência Contra as Mulheres também dependem que os Estados se esforcem para torna-las universais, eficazes e efetivas. Entretanto, de acordo com os depoimentos das refugiadas, bem como todas as notícias aqui apresentadas, nota-se a existência de uma negligência dos Estados em tratar esses casos, como emergentes, não apresentando esforços em tonar as respectivas declaração e convenção em vigor. A exemplo disso, muitas mulheres relatam não existir uma separação entre homens e mulheres, dos banheiros e dormitórios nos campos de refugiados.

Não obstante, no Brasil, atualmente, não existe um local de acolhida especifico para os/as refugiados/as em geral, nem mesmo para as mulheres. Quando há um acolhimento, estes/as são deslocados/as para os abrigos disponíveis, recolocando novamente a questão dessas mulheres estarem em situações vulneráveis e que as deixam expostas.

Concluímos, esta argumentação, enfatizando que o processo burocrático tende a ser um fator importante para a atualização dos riscos, para reiterar a dominação do homem sobre a mulher. A violência cometida contra elas foi usada como forma de manter esta relação de dominação, e acaba sendo acionada novamente, na incerteza e no risco que advêm da falta de uma definição concreta no Estatuto do Refugiado acerca da perseguição por gênero, reforçando o que estamos chamando a atenção a todo momento neste texto: a mulher enquanto indivíduo é ‘’mais vulnerável’’ por apresentar uma maior possibilidade de ser ‘’ferida’’. Mediante as inúmeras denúncias relatadas pelas mulheres refugiadas sobre as diversas formas de violência, se faz necessário romper com essa resistência em admitir que o direito das mulheres em serem livres deve ser efetivamente reconhecido como parte dos direitos humanos, pois ‘’não existe nenhum fundamento legítimo que justifique a exclusão das mulheres que veem os seus direitos violados deste tipo de proteção’’(ANA LEITE, 2018, p.32).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nosso objetivo nesta pesquisa consistiu em sistematizar as discussões acerca dos imbricamentos entre a globalização, o refúgio e as questões de gênero, em particular das situações de vulnerabilidade, buscando apontar um aporte especifico para as mulheres em situação de refúgio. Entendemos que esta investigação se fez necessária justamente por compreendemos que as mulheres são alvo de discriminação e violência justamente por estarem inseridas numa lógica patriarcal que ainda se encontra presente na sociedade e que estas sempre buscam, entretanto, formas de resistir.

Ao observamos o quadro crescente de solicitações de refúgio no Brasil e no mundo, como foi colocado, procuramos demostrar que se o cenário do mundo globalizado se apresenta, por um lado, apontando para uma livre circulação de mercadorias, pois, este processo propiciou a diluição das fronteiras, logo, aumentado o consumo de produtos e favorecendo o crescimento econômico para os países; por outro, assistimos também a construção de muros fortificados e a adoção de barreiras para impedir a entrada de estranhos à nação. Assim, este processo acabou aumentando a assimetria entre as classes, na medida que o indivíduo que não se encontra em situação de status privilegiado pela lógica capitalista, torna-se, via de regra, marginalizado. Assim, o processo de globalização quando é relacionado à mobilidade humana, desencadeia uma lógica restritiva das fronteias, justamente por existir uma distinção entre os migrantes desejados e os indesejados.

Um outro quadro desta relação, diz respeito a um cenário dicotômico, pois, por um lado, o processo de globalização se apresenta como favorável, na medida que as evoluções tecnológicas proporcionam para que os meios de comunicação se ampliem, logo, oferecendo aos indivíduos diversas possibilidades de trocas que fomentam a migração e a mobilidade entre os países, entretanto, por outro lado, este cenário é perverso, ao passo que o acesso à mobilidade global não é para todos, configurando uma nova forma de estratificação social.

Diante disso, impor limites de circulação implica em dificuldades que muitos imigrantes forçados enfrentam, visto que seus direitos lhes são tirados em seus países de origem e, em alguns casos, também nos países de destino.

Ao trazermos à tona a questão da especificidade das mulheres, e sua relação com as barreiras físicas, e o acesso à mobilidade global como nova forma de

estratificação social, tornamos a análise do fenômeno muito mais complexa. Sendo as dimensões de gênero socialmente construídas, a relação de poder que o patriarcado exerce sobre estas mulheres faz com que o uso da discriminação e violência cometida contra estas seja usado como forma de manter uma conduta capaz de controlá-las, com efeito, as diferentes formas de “punição’’ são usadas para reforçar essa relação de poder.

Logo, compreendermos as mulheres refugiadas como indivíduos mais vulneráveis, diz respeito a reconhecer as diversas formas de violência de gênero a qual estas estão submetidas. Todos os dias, mulheres de todo o mundo são agredidas, mutiladas, escravizadas, traficadas, sujeitas à exploração sexual, vítimas de violência física e doméstica entre outros. Não apenas isso, mas deslocar-se também diz respeito acerca dos percalços enfrentados nas barreiras culturais, econômicas, e as dificuldades na inserção da nova realidade que estas mulheres enfrentam quando conseguem migrar. Como foi apontado, na maior parte dos casos, estas mulheres não encontram amparo legal e assistencial em seus Estados de origem, nem por parte dos países aos quais se orientam em busca de proteção.

Mesmo com todos os esforços que os órgãos atuantes nas questões de refúgio vem apresentando, verificamos que este têm se revelado insuficientes, possivelmente pela falta da inclusão da perseguição de gênero de forma explícita no Estatuto de Refugiado, e até mesmo no processo burocrático para a concessão de refúgio.

A omissão dos acordos internacionais e dos países de acolhimento em reconhecer o direito ao refúgio em função da comprovação da exposição à violência de gênero de forma explícita e direta, pode ser um fator importante para a atualização dos riscos e, até mesmo para reiterar a dominação do homem sobre a mulher.

Entendemos que os Estados receptores devem desmitificar a ideia que a lei do refúgio não deve interferir nas questões pessoais e familiares dessas mulheres, uma vez que como foi demostrado no panorama histórico do Direito Internacional do Refugiado, esta é uma visão ultrapassada, já que, a concessão do refúgio não deve mais ser pautada na coletividade, deve-se considerar questões individuais, e isso significa considerar a perseguição e a violência de gênero cometida contra mulheres.

Portanto, se faz necessário seguir com as análises que aqui foram apresentadas, aprofundando os aspectos e as discussões que colocam em pauta as especificidades das mulheres na governança global do refúgio.

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ANEXO A - Protocolo Provisório

Documento Provisório de Identidade de Estrangeiro

MINISTERIO DA JUSTICA

COMITE NACIONAL PARA

REFUGIADOS DADOS DO ESTRANGEIRO Nome: Filiação: Sexo: Nacionalidade: Assinatura: Protocolo n.: Validade:

A Lei 9.474/1997 assegura ao portador deste documento que "em hipótese alguma será efetuada sua deportação para fronteira de território em que sua vida ou liberdade esteja ameaçada, em virtude de raça, religião,

nacionalidade, grupo social ou opinião política" (Artigo 7, §1)

Este protocolo é documento de identidade válido em todo o território nacional e é prova da condição migratória regular do seu titular.

O titular deste protocolo possui os mesmos direitos de qualquer outro estrangeiro em situação regular no Brasil e deve ser tratado sem discriminação de qualquer natureza.

Foto 3X4

Tipo do pedido:

Solicitação nos termos da Lei

9.474/1997 O titular deste protocolo deverá manter os seus contatos atualizados

e comunicar a Policia Federal e ao CONARE em caso de qualquer