• Nenhum resultado encontrado

A coleta de dados foi precedida pela aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG, sob parecer nº: ETIC 214.805 (ANEXO 2) e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE 4). Todos os demais documentos relacionados aos aspectos éticos são apresentados como Anexos 3, 4, 5 e 6.

Todas as fases deste estudo foram desenvolvidas respeitando-se as determinações da Resolução 196/96 do Ministério da Saúde29 que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos.

REFERÊNCIAS

1. Avroy A. Fanaroff, Jonathan M Fanaroff. Alto Risco em Neonatologia.6ed: Elsevier Brasil, 2015.

2. Nomura RMY, Miyadahira S, Francisco RPV, d. Okatani, m. Zugaib. Avaliação da maturidade fetal em gestações de alto risco: análise dos resultados de acordo com a idade gestacional. Rev Ass Med Brasil 2001; 47(4): 346-51.

3. Ballard JL, Khoury JC, Wedig K, Wang L, Eilers-Walsman BL, Lipp R. New Ballard score, expanded to include extremely premature infants. J Pediatr. 1991;119:417-23. 4. Papile L, Burstein J, Burstein R, Koffler H. Incidence and evaluation of

subependymalhaemorrhage: a study of children with a birthweight less than 1,500 g. J Pediatr. 1978; 92:529-34.

5. Mesquita, Rickson C., and Roberto JM Covolan. "Estudo Funcional do Cérebro através de NIRS e Tomografia Óptica de Difusão." Neurociências e Epilepsia (2008): 147.

6. Nicole-Carvalho V. Eletroencefalografia. In: Gonçalves e Silva GE, Valença MOS. Neurologia clínica. Pernambuco: Editora Universitária-UFPE; 2003. p. 572-604. 7. Hespos SJ, Ferry AL, Cannistraci CJ, Gore J, Park S. Using optical imaging to

investigate functional cortical activity in human infants. In: Roe AW, editor. Imaging the Brain with Optical Methods. New York: Springer. 2010; 159-176.

8. Gardner EP, Johnson KO. O tato. In: Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM, Siegelbaum AS, Hodspeth AJ. Princípios de neurociências. 5ed. Porto Alegre: AMGH; 2014. p. 434-461.

9. Bayley N. Bayley Scales of Infant and Toddler Development. San Antonio (TX): The Psychological Corporation. 2006.

10. Greene MM, Patra K, Nelson MN and Silvestri JM. Evaluating preterm infants with the Bayley-III: patterns and correlates of development. Res dev disabil. 2012; 33(6): 1948-1956.

11. dos Santos ESL, de Kieviet JF, Königs M, van Elburg RM, and Oosterlaan J. (2013). Predictive value of the Bayley scales of infant development on development of very preterm/very low birth weight children: a meta-analysis. Early hum dev. 2013; 89(7): 487-496.

12. Johnson S, Moore T, Marlow N. Using the Bayley-III to assess neurodevelopmental delay: which cut-off should be used? Pediatric Research. 2014; 75: 670–674.

13. Lung FW, Chen PF, Shu BC. Predictive and construct validity of the Bayley Scales of Infant Development and the Wechsler Preschool and Primary Scale of Intelligence with the Taiwan Birth Cohort Study Instrument. Psychological Reports. 2012; 111(1): 83–96.

14. American Academy of Pediatrics. Age terminology during the perinatal period. Pediatrics. 2008; 114(5): 1362–1364.

15. Knickmeyer RC, Gouttard S, Kang C, Evans D, Wilber K, Smith J.K. et al. A structural MRI study of human brain development from birth to 2 years. The Journal of Neuroscience. 2008; 28(47): 12176-12182.

16. Chugani HT. A critical period of brain development: studies of cerebral glucose utilization with PET. Prev Med. 1998; 27:184-8.

17. Gilmore JH, Shi F, Woolson SL, Knickmeyer RC, Short SJ, Lin W, et al. Longitudinal development of cortical and subcortical gray matter from birth to 2

years. CerebCortex. 2012; 22(11): 2478-85.

18. Counsell SJ, Edwards AD, Chew AT, Anjari M, Dyet LE, Srinivasan L, et al. Specific relations between neurodevelopmental abilities and white matter microstructure in children born preterm. Brain. 2008; 131(12):3201-8.

19. Formiga KMRC and Linhares MBM. Motor development curve from 0 to 12 months in infants born preterm. Acta Paediatrica. 2011; 100(3), 379-384.

20. Ment LR, Bada HS, Barnes P, Grant PE, Hirtz D, Papile LA, et al. Practice parameter: neuroimaging of the neonate: report of the Quality Standards

Subcommittee of the American Academy of Neurology and the Practice Committee of the Child Neurology Society Neurology. 2002; 58 (12): 1726–1738.

21. Leijser LM, de Vries LS, Cowan FM. Using cerebral ultrasound effectively in the newborn infant. Early Hum Dev. 2006; 82: 827-35.

22. Zin A, Florêncio T, Fortes Filho JB, Nakanami CR, Gianini N, Graziano RM, et al.. Proposta de diretrizes brasileiras do exame e tratamento de retinopatia da

prematuridade. ArqBras Oftalmol. 2007; 70(5): 875-83.

23. Walsh MC, Kliegman RM. Necrotizing enterocolitis: treatment based on staging criteria. PediatrClin North Am. 1986; 33:179-201.

24. Jobe AH, Bancalari E. Bronchopulmonary dysplasia. Am J RespirCrit Care Med. 2001; 163:1723-9.

25. Hansen TW, Wallach M, Dey AN, Boivin P, Vohr B, Oh W. Prognostic value of clinical and radiologic status on day 28 of life for subsequent course in very low birthweight (<1500 g) babies with bronchopulmonary dysplasia. PediatrPulmonol. 1993;15:327-31.

26. Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Critério de classificação econômica brasil. [Disponível em: http://www.abep.org/criterio-brasil].

27. Lima A, Bakker J. Near-infrared spectroscopy for monitoring peripheral tissue perfusion in critically ill patients. Rev Bras Ter Intensiva. 2011; 23: 341-51.

28. IBM Corp. IBM SPSS Statistics for Windows, Version 19.0. Armonk, NY. IBM Corp. 2010.

29. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Normas de pesquisa envolvendo seres humanos. Res. CNS 196/96. BioÈtica 1996; 4 Suppl:15-25.

5 RESULTADOS

Foram avaliadas 84 crianças (43 GPT e 41 GT) entre outubro de 2013 e dezembro de 2015. Aos seis meses, obtivemos 73 (38 GPT e 35 GT) avaliações do desenvolvimento motor e 51 (25 GPT e 26 GT) dados de fNIRS. Aos 12 meses, 57 crianças (32 GPT e 25 GT) retornaram para a avaliação. Todas elas realizaram a avaliação do desenvolvimento motor e obtivemos 35 (19 GPT e 16 GT) dados de fNIRS. Um subgrupo de 22 crianças (12 GPT e 10 GT) completou todas as avaliações nas duas idades.

Os resultados foram descritos em dois artigos originais:

O artigo original 1 apresentou os resultados das 51 crianças que realizaram ambas as avaliações (Bayley-III e fNIRS) aos seis meses. Os grupos foram comparados quanto ao desenvolvimento motor (Bayley-III) e a atividade hemodinâmica cortical (fNIRS). Além disso, o artigo apresenta os resultados da análise de associação entre os dados de fNIRS e a escala motora da Bayley-III. Nesse artigo, foram usados os valores de índice óptico de ativação para calcular as medidas de correlação com a escala motora da Bayley-III.

O artigo original 2 apresentou os resultados das 35 crianças que realizaram ambas as avaliações (Bayley-III e fNIRS) aos 12 meses. Assim com no artigo original 1, foram apresentadas as comparações do desenvolvimento motor e da atividade hemodinâmica cortical entre os grupos, além da associação entre os resultados da escala motora e os dados de fNIRS aos 12 meses.

O artigo original 1 utilizou o índice óptico de ativação como variável para a correlação com a Bayley-III. Esta é uma medida combinada dos valores de escore Z para HbO e HbR e fornece uma informação sobre qual área ativada se associa com o desenvolvimento motor. O índice óptico de ativação é uma medida relativa que indica o quanto a atividade em cada canal contribuiu para a média de atividade dos 84 canais utilizados. Entendendo a necessidade da utilização de uma medida que conferisse maior informação sobre a resposta de ativação cortical, foram desenvolvidas medidas de área sob a curva, latência e magnitude da resposta cortical (TMax, AMax e RI). Por esse motivo, optamos por incluir também, no artigo original 2, uma breve descrição dos resultados obtidos aos 6 meses e refizemos as análises de correlação nessa idade, porém, utilizando as variáveis TMax, AMax e RI.

Documentos relacionados