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Por se tratar de pesquisa envolvendo seres humanos, o protocolo de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNISINOS. A coleta de dados foi realizada somente após explicação e esclarecimento de possíveis dúvidas sobre o estudo, bem como, após a obtenção da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), em duas vias, dos respondentes. O termo de consentimento incluiu a permissão para contatos telefônicos com a pesquisadora.

Aos respondentes foi garantido total anonimato em relação aos dados, bem como o direito de optar por não participar da pesquisa ou poder abandoná-la a qualquer momento, sem nenhum prejuízo. Os principais resultados serão apresentados à Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social. Os respondentes que apresentaram alteração do estado nutricional serão orientados a procurarem o serviço de saúde.

6 RESULTADOS

Neste capítulo serão apresentados os dados obtidos com a aplicação dos questionários em participantes dos grupos de famílias dos CRAS de Gravataí, RS. Foram realizadas 120 entrevistas entre os meses de junho e julho de 2012.

As características demográficas das 120 famílias participantes da pesquisa estão demonstradas na tabela 1. Os respondentes que participaram da pesquisa eram, em sua maioria, do sexo feminino (95,8%), com idade média de 46 anos. Em relação ao chefe da família, a maior proporção foi do sexo feminino (52,5%), com média de idade de 47,6 anos.

Tabela1. Caracterização demográfica das famílias. Gravataí, 2012.

Fonte: Elaborada pela autora

A tabela 2 apresenta os resultados referentes à caracterização socioeconômica das famílias participantes da pesquisa. Segundo os dados analisados, os respondentes do questionário estudaram em média 5 anos e o chefe de família em média 6 anos. Quanto à ocupação do chefe de família, mais da metade estão desempregados (34,2%) ou têm trabalho informal (27,5%). Em relação à renda familiar, a maioria das famílias estudadas tem renda menor que 1 salário mínimo (60%). Quanto ao número de moradores, os domicílios eram compostos, em

Variáveis % / Média ±DP

Sexo do respondente (%)

Masculino 4,2

Feminino 95,8

Idade do respondente (Média ±DP) 46,1±16,0 Sexo do chefe (%)

Masculino 47,5

Feminino 52,5

média, por 3 moradores. As famílias tinham em média 2 pessoas menores ou com até 18 anos de idade.

Tabela 2 -Caracterização socioeconômica das famílias. Gravataí, 2012.

Variáveis Média±DP

Escolaridade do respondente (anos) 5,2±3,1 Escolaridade do chefe (anos) 6,0±9,1 Número de moradores

Número de moradores ≤ 18 anos Ocupação do chefe da família

3,5±2,2 1,7±1,2 % Desempregado 34,2 Trabalho informal 27,5 Trabalho formal 14,2 Aposentado 14,2 Pensionista 5,0 Renda familiar < 1 SM 1-2 SM ≥3 SM % 60,0 36,7 3,3

FONTE: Elaborado pela autora

Os níveis de insegurança alimentar estão descritos na Tabela 3. A insegurança alimentar esteve presente em (94,9%) das famílias pesquisadas, sendo que 40,2% apresentaram insegurança alimentar moderada, 29,1% grave e (25,6%) leve.

Tabela 3 – Prevalência de Insegurança Alimentar nas famílias. Gravataí, 2012

FONTE: Elaborado pela autora

A análise das características demográficas do chefe da família e a relação com insegurança alimentar apresentam-se na Tabela 4. Não se observou associação estatisticamente significativa entre a idade e o sexo do chefe de família com insegurança alimentar.

Tabela 4 – Insegurança alimentar segundo variáveis demográficas do chefe da família. Gravataí, 2012.

FONTE: Elaborado pela autora

Nível de insegurança alimentar %

Segurança alimentar 5,1

Insegurança alimentar leve 25,6

Insegurança alimentar moderada 40,2

Insegurança alimentar grave 29,1

Variáveis Nível de insegurança alimentar P valor

SA IA Idade do chefe (M±DP) 51,5±14,3 47,4±15,6 0, 528 Sexo do chefe (%) 0, 422 Masculino 7,0 93 Feminino 3,2 96,8

A renda familiar apresentou associação significativa com a insegurança alimentar (Tabela 5). Quanto menor a renda familiar maior a proporção de famílias com IA.

Para avaliar a relação entre IA e ocupação do chefe, realizou-se uma reclassificação da variável: renda fixa (aposentados, pensionistas, encostados e trabalhadores formais) e sem renda fixa (trabalhadores informais e desempregados). Verificou-se que famílias de chefes com renda fixa apresentaram significativamente menor insegurança alimentar (89,1%) do que as que não possuíam renda fixa (98,6%).

A escolaridade do chefe de família, a presença de moradores com até 18 anos de idade e o número de moradores nos domicílios não apresentaram relação estatisticamente significativa com insegurança alimentar.

Tabela 5 – Insegurança alimentar segundo variáveis socioeconômicas do chefe da família e da família. Gravataí, 2012.

FONTE: Elaborado pela autora

Nível de insegurança alimentar

Variáveis SA IA P valor

Escolaridade do chefe (M±DP) 6,5±4,9 6,0±9,3 0,820

Ocupação do chefe (%) 0,03

Com renda fixa 10,9 89,1

Sem renda fixa 1,4 98,6

Renda familiar (%) 0,001

< 1 SM 1,4 98,6

1-2 SM 6,8 93,2

≥3 SM 50,0 50,0

Número de moradores (M±DP) 4,0±1,7 3,5±2,2 0,510 Número de moradores ≤18 anos (M±DP)

A tabela 6 apresenta os dados referentes à associação entre o estado nutricional dos respondentes e o nível de insegurança alimentar familiar. Os respondentes com índice de massa corporal <25 kg/m² foram avaliados como eutróficos e os respondentes com índice de massa corporal ≥25 kg/m² foram avaliados como sobrepeso e obesidade. Apesar da menor prevalência de obesidade entre aqueles com IA quando comparados aqueles com SA, não se observou diferença estatisticamente significante.

Tabela 6. Estado nutricional do respondente segundo o nível de insegurança alimentar da família. Gravataí, 2012.

Nível de insegurança alimentar

Índice de Massa Corporal

P valor <25 kg/m² ≥25 kg/m² n % n % SA 1 16,7 5 83,3 0, 852 IA leve 6 20,0 24 80,0 IA moderada 13 27,7 34 72,3 IA grave 8 23,5 26 76,5

7 DISCUSSÃO

O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de insegurança alimentar e os fatores associados nas famílias participantes dos grupos de famílias do programa PAIF, da cidade de Gravataí, RS. A prevalência de insegurança alimentar encontrada nestas famílias foi de 94,9%, com maior proporção de IA moderada (40,2%).

A prevalência de insegurança alimentar encontrada neste estudo foi bastante alta, com valor superior ao da pesquisa da PNAD 2009, que encontrou 30,2% de domicílios da população brasileira com algum grau de insegurança alimentar. Segundo dados do IBGE de 2004-2009 para o Rio Grande do Sul, as proporções de domicílios na situação de insegurança alimentar foram de: 14% IA leve, 3,1% IA moderada e 2,0% IA grave (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010a). Porém, em pesquisa conduzida com população constituída por famílias residentes na zona urbana do município de Campinas, São Paulo, Brasil, também se observou elevada prevalência de insegurança alimentar (60,5%). O estudo revelou subgrupos mais vulneráveis às condições de vida desfavoráveis e reforçou a situação de iniquidade (PANIGASSI et al., 2008).

As proporções encontradas no presente estudo sugerem que as famílias pesquisadas apresentam-se em situação de extrema vulnerabilidade, impossibilitadas de acessar uma alimentação adequada, resultado das condições de vida precárias a que estão sujeitas.

Segundo dados da PNAD (2009), a insegurança alimentar foi maior em domicílios cuja pessoa de referência era mulher (14,2% vs. 10,2%). Ainda, em pesquisa no Distrito Federal (DF), que analisou fatores associados à insegurança alimentar, verificou-se que quando a pessoa de referência da família era a mulher, 29,9% dos domicílios eram inseguros, comparado com 21,7% no caso do homem como responsável (GUBERT; SANTOS, 2009). No presente estudo, a maioria dos domicílios era chefiado por mulheres, no entanto, não houve associação estatística significativa com insegurança alimentar.

Embora a pesquisa da PNAD-2004 tenha demonstrado que, entre aqueles sem instrução ou com menos de um ano de estudo a IA moderada e grave foi da ordem de 29,9% e, entre aqueles com 11 ou 14 anos de estudo, este percentual foi

4,1 vezes menor (7,1%), com diminuição desta razão para 3,34, em 2009, (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010a), em nosso estudo não se observou diferença estaticamente significante no tempo de estudo do chefe da família, nos domicílios com e sem insegurança alimentar. O grau de instrução da população pesquisada confirma a relação com a baixa remuneração da maioria das famílias e com o tipo de ocupação do chefe de família.

Em relação ao número de moradores do domicílio, segundo a PNAD (2009) nos domicílios com 7 pessoas ou mais, 30,8% passavam por restrição alimentar, e em domicílios com até 3 moradores este número caia para 9,7%. Em Duque de Caxias, a segurança alimentar associou-se significativamente ao número de moradores no domicílio. Entre as famílias com pelo menos 8 moradores, 48,0% das famílias foram classificadas em situação de insegurança alimentar moderada ou grave (SALLES-COSTA et al., 2008). No presente estudo, não se encontrou relação

entre o número e moradores do domicílio e IA. Da mesma forma, não se observou qualquer associação entre o número de moradores com idade igual ou menor do que 18 anos e IA.

Este estudo mostrou que a faixa de renda predominante ficou situada em menos de um salário mínimo mensal (60%). Das famílias que recebiam menos de um salário mínimo, 98,6% apresentaram insegurança alimentar, já as famílias que recebiam 3 salários ou mais, 50% estavam em situação de insegurança alimentar. Segundo estudo populacional realizado na cidade de Pelotas, RS, com uma amostra de 1.450 domicílios, no grupo de menor renda foi encontrado as maiores prevalências de insegurança alimentar (SANTOS, GIGANTE, DOMINGUES, 2010).

Em pesquisa realizada em Campos Elíseos, Duque de Caxias, RJ, somente 12,0% dentre as famílias com renda mensal per capta menor que ¼ do salário

mínimo referiram segurança alimentar; enquanto que 21,3% relataram insegurança alimentar grave. À medida que a renda per capta aumentou, a proporção de famílias

em segurança alimentar também aumentou, chegando a 76,9% entre as que tinham renda per capta de um salário mínimo ou mais (SALLES-COSTA et al., 2008).

De acordo com estudo realizado nos municípios do interior da Paraíba, observou-se prevalência de 11,3% de insegurança alimentar grave, 17,6% insegurança alimentar moderada, 23,6% de insegurança alimentar leve. O principal motivo referido para insegurança alimentar foi a falta de dinheiro para aquisição de alimentos. As famílias do menor estrato de renda apresentaram menor prevalência

de insegurança alimentar grave, quando incluídas em programas sociais (SEGALL- CORRÊA; VIANNA, 2008).

Os resultados obtidos neste estudo tiveram como principal associação a situação socioeconômica das famílias entrevistadas – renda e ocupação do chefe de família - sendo que uma variável tem relação direta com a outra. O público pesquisado faz parte do programa PAIF que tem como critério de inserção a vulnerabilidade social e renda mensal per capta igual ou inferior a ½ salário mínimo.

Muitas vezes, as famílias recebem um valor do Programa Municipal de Complementação de Renda Familiar e/ou do Programa Bolsa Família, que pode ser o único rendimento familiar, o que não modifica significativamente as condições dessas famílias quanto ao acesso aos alimentos.

No estudo realizado em Antioquia, Colômbia, em domicílios rurais e urbanos, observou-se associação significativa da ocupação do chefe de família com a baixa remuneração. Esta situação limitava o acesso das famílias à quantidade e qualidade dos alimentos, pois era necessário utilizar um percentual elevado da renda na compra de alimentos (ÁLVARES et al., 2006).

O estado nutricional das famílias pesquisadas demonstrou a questão da transição nutricional. Embora, o estado nutricional dos respondentes não tenha apresentado significância estatística na associação com insegurança alimentar, pode-se observar uma grande prevalência de sobrepeso e obesidade nestas famílias (76%).

Comparando-se os dados do Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF), realizado entre 1974-1975, com os dados levantados pela Pesquisa de Orçamento Familiar de 2008-2009, verifica-se declínio importante na desnutrição e aumento no excesso de peso e obesidade entre a população adulta brasileira. O déficit de peso declinou de 8,0% para 1,8% entre homens e de 11,8 para 3,6% entre as mulheres. Já o excesso de peso aumentou de 18,5% para 50,1% nos sexo masculino e de 28,7% para 48,0% no sexo feminino, representando um aumento de 63,0% e 40,2%, respectivamente. A prevalência de obesidade, por sua vez, aumentou de 2,8% para 12,4% no sexo masculino; e de 8,0 para 16,9% no sexo feminino, representando um aumento de, 77,4% e 52,6%, respectivamente (IBGE, 2010b).

Na zona rural da cidade de Gravataí, em estudo realizado em 128 famílias, o excesso de peso esteve relatado em 11,7% (MEDEIROS, 2011). Sendo que esta população possuía um nível socioeconômico baixo.

Em Pelotas, também se observou a prevalência elevada de obesidade nas famílias com insegurança alimentar, 31% para as mulheres e 12% para os homens. O excesso de peso também teve alta prevalência nos adultos, mulheres 59% e homens 38% (SANTOS, 2010).

Segundo pesquisas, em países menos desenvolvidos, a obesidade está presente entre os grupos de menor status socioeconômico, indicando acesso a alimentos energéticos e limitado consumo de alimentos saudáveis, devido ao seu alto custo (CASSADY et al., 2007).

8 CONCLUSÕES:

A prevalência de IA encontrada foi bastante elevada (94,9%), com maior proporção de IA moderada (40,2%).

O estudo demonstrou que a maioria dos domicílios são chefiados por mulheres (52,5%).

A média de idade do chefe de família foi de 46,7 anos.

Encontrou-se um grau de escolaridade baixo: escolaridade do chefe de família foi em média de 6,0 anos de estudo e do respondente 5,2 anos.

Quanto à ocupação do chefe de família, mais da metade estão desempregados (34,2%) ou têm trabalho informal (27,5%).

Em relação à renda familiar, a maioria das famílias estudadas tem renda menor que 1 salário mínimo (60%).

Quanto ao número de moradores, os domicílios eram compostos, em média, por 3 moradores. As famílias tinham em média 2 pessoas com 18 anos ou menos de idade.

No estudo houve menor prevalência de obesidade entre aqueles com IA quando comparados aqueles com SA.

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As famílias pesquisadas apresentam grande vulnerabilidade social, possuem um baixo status econômico prejudicando o seu acesso a uma alimentação adequada em quantidade e qualidade. Pode-se comprovar através deste estudo que estas famílias sofrem com a desigualdade social e demonstram a iniquidade social existente.

A baixa escolaridade apresentada na pesquisa tanto pelo chefe de família como pelo respondente da pesquisa, que muitas vezes é o responsável pelo sustento da família, dificulta a entrada no mercado de trabalho criando-se um ciclo onde o indivíduo que não tem escolaridade, não possui emprego, não percebendo uma renda suficiente para garantir a satisfação de suas necessidades básicas.

A desigualdade social assola estas famílias e compromete a realização do direito fundamental humano que é estar livre da fome. É necessário que ações e políticas públicas, como também iniciativas privadas, viabilizem a oportunidade de melhores condições de vida para estas pessoas. Em nível municipal, são de extrema importância a implementação de políticas de geração de trabalho e renda, incentivo ao cooperativismo e a todas as formas de desenvolvimento de oportunidades para melhora da renda familiar e promoção da segurança alimentar e sustentável para todos.

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