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ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM ASSENTAMENTOS LOCALIZADOS NA

No documento A A REBANHOS DE BOVINOS LEITEIROS DO CEARÁ (páginas 30-37)

Realizou-se o mapeamento de vinte e quatro pequenas propriedades leiteiras na região metropolitana de Fortaleza, após uma considerável pesquisa, das quais, 18 localizavam-se em Caucaia (6 do assentamento Santa Bárbara e 12 do Salgadinho); 5 em Pentecoste (comunidade Minguar da Terra) e 1 em Paracuru (comunidade Maracujá) (Gráfico 5). Considerando-se que a quantidade mínima para o projeto em parceria com o SEBRAE entrar em vigor era de vinte e quatro produtores, pode-se dizer então, que existe certa carência de propriedades leiteiras na região metropolitana de Fortaleza.

Durante as visitas a campo nos assentamentos, inicialmente se entrava em contato com o representante comunitário de cada localidade, para questioná-lo a respeito do interesse por assistência técnica pelos produtores da região e da possibilidade de se marcar uma reunião com os mesmos. Desta forma, durante as reuniões (Figura 5) apresentava-se os serviços de

assessoria e consultoria esclarecimentos das dúvidas obtenção de informações para propriedade, por fim, aquele cadastro.

Gráfico 5 – Distribuição dos a de Fortaleza

Font

Figura 5 – Reuniões nos Asse município de Caucaia

Fonte: GestãoPec – Soluções Zootéc

O questionário (F objetivas e discursivas, as qua da propriedade, sanidade do r

75%

zootécnicas disponibilizados pela Gestão s apresentadas. Foi aplicado um questionário ra caracterização do perfil e das necessidades de m eles que aceitaram receber assistência técnica,

assentamentos visitados nos municípios na Regiã

nte: GestãoPec – Soluções Zootécnicas (2015).

ssentamentos Salgadinho (esquerda) e Santa Bár

técnicas (2015).

Figura 6) foi aplicado de forma dirigida e co uais abordavam o tipo de rebanho, produção, desti o rebanho, alimentação, entre outros, a fim de c

21%

4% Pentecoste Paracuru Caucaia

ãoPec, prestando o zootécnico para e melhoria de cada a, realizaram um gião Metropolitana árbara (direita) no continha questões stino do leite, área conhecer o perfil

31 zootécnico e socioeconômico do produtor. Por fim os resultados dos questionários foram organizados em forma de gráficos e tabelas para interpretação dos dados.

Figura 6 – Questionário zootécnico aplicado aos produtores leiteiros de Caucaia, Pentecoste e Paracuru

Em relação ao número de animais que cada produtor possuía, observou-se que, em média, as propriedades possuíam aproximadamente 19 animais, dos quais, apenas 20,5% estariam em lactação (Tabela 4), portanto, as propriedades apresentavam baixa produtividade. A produção média diária por animal era de 5,1 litros/dia/vaca, com uma produção total diária média de 15 kg de acordo com a tabulação dos dados. No entanto, embora apresentassem baixos índices, a produção média diária de leite por vaca encontrava-se próxima a média nacional, que é de 5,06 litros/vaca/dia (USDA, 2015ab). O número total de animais, considerando-se todos os assentamentos visitados foi de 466 cabeças e o tamanho médio das propriedades visitadas de 10,47 ha, variando de 1,0 a 38,5 ha.

Os assentamentos localizados na cidade de Pentecoste apresentaram em geral maior média de vacas em lactação por propriedade (Tabela 4), aproximadamente 38% e produção média de leite de 6 litros/vaca/dia. Para o município de Paracuru não foi possível realizar qualquer comparação em termos de produção de leite, devido à baixa representatividade da região no questionário, com apenas um produtor entrevistado.

Tabela 4 – Descrição produtiva de rebanhos leiteiros em assentamentos em municípios localizados na região metropolitana de Fortaleza

Município Nº de produtores visitados Nº médio de animais por produtor Produção média (litros/dia/vaca) Média de vacas em lactação (%) Caucaia 18 20,88 4,20 ± 1,81 16,00 Pentecoste 5 12,00 6,00 ± 3,39 37,50 Paracuru 1 30,00 10,0 16,70 Total 24 19,41 5,1 ± 2.73 20,5

Fonte: GestãoPec – Soluções Zootécnicas (2015).

Outro ponto a ser observado é quanto ao destino do leite produzido. Em média 33% dos produtores afirmaram que o leite era destinado ao próprio consumo, o que caracterizava a atividade como de subsistência. Por outro lado, 38% afirmaram que o leite produzido destinava-se tanto ao consumo quanto à venda de porta em porta; 25% para venda informal (porta em porta) e apenas 4% destinavam sua produção aos Lacticínios (Gráfico 6). Os produtores entrevistados afirmaram ainda que em média o preço do leite vendido era de R$ 1,72. Entretanto, apenas um dos entrevistados (4,17%) relatou realizar algum tipo de controle financeiro da propriedade.

Gráfico 6 – Destino da pro Fortaleza

Font

Quanto ao grupo g propriedades eram composto utilizava como base genética (Gráfico 7), influenciando a b (Tabela 4). A maior incidênci do baixo poder aquisitivo de material genético de alto desem apresentam maior adaptabil semiáridas.

Outro fator que p limitado acesso dos produtores Segundo o levantamento, apen assistência técnica anteriormen todo o país, mesmo em regiõ mata mineira, uma das maiore não recebem assistência técni assentamentos avaliados na re (Gráfico 8) afirmaram nunca t

38% Venda porta

rodução leiteira em assentamentos da região m

nte: GestãoPec – Soluções Zootécnicas (2015).

o genético explorado nos assentamentos visitados os por animais não especializados (mestiços) ca a raça Girolando ou cruzamento de Girolando

baixa produção diária observada para os assentam cia de animais pouco especializados é compreen de grande parte dos assentados para compra e sempenho produtivo, além disso, esses animais são

ilidade às adversidades ambientais observad pode cooperar para a baixa produção nos ass res a tecnologias que visem aumentar a produtivid enas 37% dos entrevistados afirmaram ter recebid ente (Gráfico 8). Esta realidade é preocupante e iões tradicionais na atividade leiteira, por exem ores bacias leiteiras do país, 73% dos produtores nica (IBGE, 2006). Este valor é semelhante ao região metropolitana de Fortaleza em que 63% d a terem recebido algum tipo de assistência técnica.

25%

4%

33% 8%

rta a porta Laticínio Consumo Venda e consumo

33 metropolitana de

os, na maioria das s) e uma minoria do e Pardo Suíço tamentos visitados ensível em virtude e manutenção de ão mais rústicos e adas nas regiões assentamentos é o vidade do rebanho. bido algum tipo de e está presente em mplo, na zona da es informaram que o relatado para os dos entrevistados ca.

Gráfico 7 – Tipo racial dos re Metropolitana de Fortaleza

Gráfico 8 – Porcentagem de assentamentos visitados locali

Font

Além disso, dos anteriormente, 17% declararam e 12% declararam notar difer decorrente de diferentes caus repassar as informações téc produtores em aceitar e aplicar No que se refere à vacinam o rebanho contra a (Gráfico 9). Este resultado po vacinação contra febre aftosa p

63

rebanhos das propriedades nos assentamentos vis

Fonte: GestãoPec – Soluções Zootécnicas (2015).

de produtores que já haviam recebido assistên alizados na Região Metropolitana de Fortaleza

nte: GestãoPec – Soluções Zootécnicas (2015).

s produtores que afirmaram ter recebido ass ram não terem observado melhoras, 71% não soub ferenças apenas nos aspectos sanitários. Este res usas, como certa inexperiência de alguns agente técnicas aos produtores e um possível conse car novas técnicas, entre outros.

e às medidas profiláticas 100% dos entrevistados a febre aftosa e 87% afirmaram vacinar também pode ser atribuído ao relativo sucesso obtido pela

a promovidas e fiscalizadas pela Agência de Defe

83% 17%

Sem Padrão Racial Definido Outros

37% 63%

Sim Não

visitados da região

tência técnica nos

ssistência técnica uberam responder resultado pode ser ntes de campo em servadorismo dos os afirmaram que ém contra a raiva elas campanhas de fesa Agropecuária

do estado do Ceará (ADAGRI aftosa com vacinação (CEARÁ Gráfico 9 – Porcentagem de p visitados na Região Metropoli

Font Todos os assentad intervalos trimestrais a anuais afirmaram que os animais do aparecimento da doença princi Após a avaliação d para cada produtor, as quais c resultados esperados. Dentre a manejos nutricional e sanitár controle. Os principais objetiv com a formulação de rações mineralização do rebanho; as plantio e manutenção de um qualidade.

RI). O estado é considerado atualmente como zo RÁ, 2016).

e produtores que afirmaram vacinar o rebanho no litana de Fortaleza

nte: GestãoPec – Soluções Zootécnicas (2015).

ados afirmaram também realizar a vermifugação d is (Gráfico 10). Quanto à incidência de mastite n do rebanho já apresentaram a doença. Os produt cipalmente à falta de higiene, de controle ou de in o dos resultados dos questionários foram feitas fi s continham as necessidades do cliente, objetivo e as necessidades de alguns clientes pode-se cita tário; cálculo de demanda por forragem e adoç tivos da consultoria foram: realizar ajustes no ma

es concentradas a um custo mínimo; orientar s práticas corretas a serem utilizadas em uma ord uma área de palma forrageira e produção de

87% 13%

Raiva e Aftosa Somente Aftosa

35 zona livre de febre

nos assentamentos o do rebanho, com e no rebanho, 33% utores atribuem o informação. fichas individuais o da consultoria e itar: melhorias nos oção de fichas de manejo nutricional sobre a correta ordenha manual; o e silagens de boa sa ftosa

Gráfico 10 – Cronograma de vermifugação adotado por produtores de leite nos assentamentos localizados na Região Metropolitana de Fortaleza

Fonte: GestãoPec – Soluções Zootécnicas (2015).

7 CONSULTORIA A PROPRIEDADES LOCALIZADAS NO SERTÃO CENTRAL

No documento A A REBANHOS DE BOVINOS LEITEIROS DO CEARÁ (páginas 30-37)

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