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Pelo Sr. Presidente da Câmara foi presente a seguinte informação elaborada pela Divisão de Urbanismo:

“A Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança, NIPC 501393382, solicita isenção do pagamento das taxas da entrada do aditamento ao projeto de licenciamento, de alteração do edifício sede da ASMAB, com o processo 87/06, sito na Praça Camões, em Bragança, ao abrigo da alínea d) do n.º 2 do artigo H/9.º do Código Regulamentar do Município de Bragança.

O valor das taxas a pagar pelo ato administrativo em causa é de 45,02 € de acordo com a alínea 11.2 do n.º 11 do artigo 68.º da Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais, do Código Regulamentar em uso neste Município.

Considerando a autorização genérica dada pela Assembleia Municipal de Bragança em sessão de 21 de dezembro de 2020, com limites à concessão

Ata da Reunião Ordinária de 30 de junho de 2021

40 de isenções totais ou parciais de taxas e outras receitas municipais, para o ano de 2021, para efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 16.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, fixada até ao limite máximo de 150.000,00 €.

Face ao exposto, propõe-se, para aprovação da Exma. Câmara Municipal, a seguinte isenção do pagamento de taxas à Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança, no valor de 45,02 € relativo à entrega do aditamento ao processo de licenciamento 87/06, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo H/9.º do Código Regulamentar do Município de Bragança.”

Deliberado, por unanimidade, aprovar a referida proposta, bem como dar conhecimento à Assembleia Municipal.

PONTO 22 - TERRA FRIA - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, S.A.

Apresentou requerimento a solicitar que lhe seja aprovado o projeto de arquitetura referente à construção de um empreendimento turístico, sito no Castelo de Pinela, em Pinela, concelho de Bragança, com o Processo n.º 57/21, de acordo com a informação da Divisão de Urbanismo, que se transcreve:

“O processo em análise refere-se à construção de um edifício destinado a Empreendimento Turístico – Estabelecimento Hoteleiro, na modalidade de “Hotel”, nos termos do Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 80/2017, de 30 de junho.

De acordo com a planta de localização apresentada, a parcela de terreno situa-se fora do perímetro urbano de Pinela, em solo classificado no regulamento do Plano Diretor Municipal como “Espaços Agro-Silvo-Pastoris Tipo II”, estando inscrita na matriz urbana n.º 427 – P e descrita na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 1391/20210308.

O projeto prevê a construção de dois volumes, designados por “Edifício 1” e “Edifício 2”.

O “Edifício 1”, com uma área de implantação/construção de 2.749,57 metros quadrados e 3.649,25 metros quadrados, respetivamente, desenvolve-se em dois pisos, desenvolve-sendo composto pelos espaços de convívio e lazer.

O “Edifício 2”, com uma área de implantação/construção de 1.922,34 metros quadrados e 3.844,68 metros quadrados, respetivamente, é composto

Ata da Reunião Ordinária de 30 de junho de 2021

41 por dois pisos, destinados a espaços de alojamento, designadamente, setenta e dois quartos individuais, quatro suites juniores e quatro suites master.

Prevê-se, ainda, a implantação de quatro unidades de alojamento, externas, sendo duas de tipologia T3 e duas de tipologia T2, perfazendo uma área de implantação/construção de 802,10 metros quadrados.

A Comissão Municipal de Defesa da Floresta (CMDF) de Bragança, consultada no âmbito de defesa de pessoas e bens, nos termos e para os efeitos da alínea c) do n.º 4 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 15/2019, de 21 de janeiro, de acordo com a informação levada à reunião da CMDF, realizada no dia 24 de junho de 2021, emitiu parecer favorável.

O projeto cumpre o regime de edificabilidade para estes espaços, estipulado no Quadro 3 do artigo 24.º do regulamento do Plano Diretor Municipal, verificando-se a adequação do edifício ao uso pretendido e em geral o cumprimento das normas estabelecidas no Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 80/2017, de 30 de junho, diploma que estabelece o regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos.

Deverá chamar-se a atenção do requerente para os seguintes aspetos: a) Deverá ser garantida a existência de um escritório de atendimento aos hóspedes;

b) O requerente será sempre o único responsável pela Segurança contra Incêndios e, nessa qualidade, deverá fornecer aos seus hóspedes a necessária informação relativamente ao comportamento que estes devem adotar em caso de incêndio, designadamente no que se refere aos caminhos de evacuação para local seguro no exterior e à correta utilização dos equipamentos.

Possui parecer favorável da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, emitido em 21 de maio de 2021, e parecer favorável condicionado, da Unidade Local de Saúde do Nordeste, emitido em 13 de maio de 2021, à colocação de base de chuveiro cabinada nos vestiários.

Foi, ainda, consultado o Turismo de Portugal que, até à data, não se manifestou, pelo que, de acordo com o n.º 6 do artigo 13.º do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação, se considera haver concordância da referida

Ata da Reunião Ordinária de 30 de junho de 2021

42 entidade, uma vez que não emitiu o parecer no prazo de vinte dias, a contar da data da disponibilização do processo.

Propõe-se, assim, a aprovação da pretensão devendo, no entanto, comunicar-se ao requerente que ficará a seu cargo a execução de todas as infraestruturas necessárias.

Mais, deverá ser informado que, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 24.º do regulamento do Plano Diretor Municipal, os efluentes não podem ser lançados diretamente em linhas de água, sem que seja previamente assegurado o seu tratamento e não é permitida a drenagem de efluentes que contenham substâncias poluidoras diretamente na rede hidrográfica.”

Deliberado, por unanimidade, aprovar de acordo com a informação da Divisão de Urbanismo.

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