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ASSOCIAÇÃO ENTRE COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA

Neste tópico serão apresentados os resultados referentes ao objetivo geral do trabalho.

A tabela 7 apresenta a associação existente entre os componentes da aptidão física relacionada à saúde (AFRS) e o desempenho acadêmico dos adolescentes do IFS.

Tabela 7 – Associação entre os componentes da aptidão física relacionada à saúde e o desempenho acadêmico VARIÁVEIS OR Bruto (IC 95%) p-valor OR Ajustado1 (IC 95%) p-valor CC Apto Inapto 1 1,31(0,53-3,27) 0,562 1 1,30(0,51-3,29) 0,593 FLEX Apto Inapto 1 0,61(0,32-1,14) 0,122 1 1,52(0,78-2,94) 0,217 FRM Apto Inapto 1 2,78(1,08-7,13) 0,034 1 2,51(0,93-6,72) 0,068 RC Apto Inapto 1 2,15(0,98-4,75) 0,048 1 2,39(1,05-5,44) 0,038

Notas: OR=Odds Ratio; IC 95%= Intervalo de Confiança de 95%; 1Ajustado por sexo e idade;

CC=Composição Corporal; FLEX=Flexibilidade; FRM=Força/Resistência Muscular; RC=Resistência Cardiorrespiratória.

Analisando os resultados da composição corporal observa-se que não houve associação com o desempenho acadêmico (p˃0,05).

Esses achados corroboram com os encontrados por vários pesquisadores nos Estados Unidos, como foram os casos de Edwards et al.37 que avaliaram a

associação entre comportamento de risco (alimentação e atividade física) e nível de aptidão física e desempenho acadêmico de 800 adolescentes da cidade de Midwest, estado de Oklahoma e os resultados não apontaram associação entre IMC e o desempenho acadêmico; Rauner et al.38 que detectaram que o IMC não

foi um preditor significativo para que adolescentes de Nebraska tivessem bons resultados nos testes de matemática e leitura e Welk et al.40 que não encontraram

associações entre indicadores de aptidão física relacionada à saúde, entre eles o IMC, e desempenho acadêmico, numa amostra de 36.835 crianças e adolescentes do Texas.

Por outro lado, Roberts et al.27 investigaram a relação entre aptidão física e

desempenho acadêmico numa amostra de 1.989 adolescentes californianos da região oeste dos EUA e concluíram que os alunos que ficaram fora dos valores de referência de IMC obtiveram as menores pontuações no teste padronizado. Na Islândia, Kristjansson et al.30 detectaram associação inversa entre o IMC e o

desempenho acadêmico numa amostra de base populacional com 6.346 adolescentes, enquanto Torrijos-Niño et al.31, em Cuenca, cidade espanhola,

observaram que quanto maior a massa corporal, menores eram os escores de desempenho acadêmico dos 893 alunos avaliados.

No entanto, Shore et al.99 alertam que os mecanismos ligados a essa

associação ainda são controversos, visto que o baixo desempenho observado em adolescentes com sobrepeso pode ser influenciado por fatores associados, tais como: baixa autoestima, ansiedade, depressão, problemas comportamentais e faltas às aulas devido a problemas de saúde.

Com relação à flexibilidade, também não houve associação, e esses resultados vão ao encontro dos poucos estudos em que os autores investigaram esse componente da AFRS. Nos EUA, por exemplo, Eveland-Seyers et al.21

verificaram a relação entre aptidão física e desempenho acadêmico de 134 pré- adolescentes do estado do Tennessee, e não encontraram associação do desempenho em matemática com flexibilidade, enquanto na China, Chen et al.36,

num estudo longitudinal de 2008 a 2011 com 669 adolescentes de Taiwan, estado insular chinês, examinaram a associação entre a variação de vários componentes do condicionamento físico e desempenho acadêmico ao longo dos anos, e os resultados mostraram que a manutenção ou melhora da flexibilidade não se associavam com o desempenho acadêmico.

Baixos níveis de flexibilidade têm sido associados a dores na região lombar e maior incidência de desvios posturais90, o que, de certa forma, não se relaciona

diretamente com desempenho acadêmico de adolescentes.

Em relação à força/resistência muscular observa-se que, sem controlar possíveis fatores de confusão, houve associação (p=0,034) com desempenho acadêmico da amostra, indicando que estar inapto nesse componente pode aumentar em quase 3 vezes as chances (OR=2,78; IC95%=1,08-7,13) de

desempenho acadêmico ineficiente. Esse resultado também foi encontrado na África do Sul71.

Todavia, após o controle de possíveis fatores de confusão (sexo e idade), a associação desaparece (p˃0,05), corroborando com vários estudos realizados em diversos países do mundo, como por exemplo na Suécia, onde Aberg et al.35, em

um estudo de coorte com 1.221.727 adolescentes convocados para o serviço militar, detectaram que a força muscular não foi associada com o desempenho cognitivo e na Espanha, onde Ruiz et al.39, em um estudo transversal com 1.820

adolescentes, não observaram diferenças significativas entre o desempenho acadêmico desses adolescentes considerando os diversos níveis de aptidão muscular apresentados.

Sobre a resistência cardiorrespiratória, percebe-se que tal componente da AFRS se associou com o desempenho acadêmico, tanto antes do controle de possíveis fatores de confusão (p=0,048) quanto depois do ajuste por sexo e idade (p=0,038), mostrando ser um preditor consistente para o desempenho acadêmico da amostra. Destaca-se, nesse caso, que a inaptidão cardiorrespiratória pode aumentar em mais de duas vezes as chances (OR=2,39; IC95%=1,05-5,44) de desempenho acadêmico insatisfatório.

Apesar de Ruiz et al.39, na Espanha e Welk et al.40, nos Estados Unidos, não

terem encontrado associação entre a resistência cardiorrespiratória e o desempenho acadêmico, uma quantidade expressiva de pesquisadores em vários países, obtiveram desfechos semelhantes ao encontrado no presente estudo. Nos Estados Unidos, Srikanth et al.6 constataram numa amostra de 1.211 adolescentes

do Texas, que a aptidão cardiorrespiratória foi preditor consistente para o desempenho deles em leitura e matemática; Huang et al.28, numa amostra de 525

adolescentes dinamarqueses, encontraram associação positiva entre aptidão aeróbica e bom desempenho acadêmico, assim como Kwak et al.29, numa amostra

de 232 adolescentes suecos; no Brasil, Santana34 encontrou associação entre

aptidão cardiorrespiratória e desempenho acadêmico de adolescentes, observando que quanto maior o volume de oxigênio consumido durante um teste físico, melhor era o desempenho em matemática e na Espanha, nas cidades de Cádis e Madri, Esteban-Cornejo et al.70 examinaram a associação entre os componentes da

crianças e adolescentes e encontraram resultados positivos para todos os componentes combinados (capacidade cardiorrespiratória, força muscular e habilidade motora) e para capacidade cardiorrespiratória e habilidade motora independentes.

Alguns aspectos podem explicar tais associações entre aptidão cardiorrespiratória e desempenho acadêmico. Um deles é que a aptidão cardiorrespiratória promove maior recrutamento de neurônios, gerando maior velocidade no processamento cognitivo em atendimento a uma determinada tarefa20. Outro, é o fato da referida aptidão aumentar a vascularização sanguínea

5 CONCLUSÃO

Diante dos resultados, concluímos que a resistência cardiorrespiratória, componente funcional da aptidão física relacionada à saúde, associou-se com o desempenho acadêmico dos adolescentes do Instituto Federal de Sergipe – Campus Aracaju.

6 RECOMENDAÇÕES

Diante dos resultados recomendamos ações que possibilitem a prática regular (curricular e extracurricular) de exercícios físicos (especialmente os aeróbicos) no ambiente escolar, pois tal prática melhorará a aptidão física e poderá contribuir para o desempenho escolar dos adolescentes.

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