• Nenhum resultado encontrado

Em relação ao compartimento epitelial, quando pacientes fumantes de ambos os grupos foram comparados, a expressão em CB e CB+SB foram maiores no Grupo II (Figura 5, A. p<0,0001). Todos os pacientes do Grupo I que apresentaram a membrana basal descontínua tinham mais de 60 anos (Figura 5, B. p<0,0001). Outro dado significante foi a maior expressão de MMP-9 em fronts invasivos dos tabagistas quando comparado com a ausência de fronts invasivos em não fumantes (Figura 5, C. p=0,0225). Em relação a expressão de MMP-9 no estroma, pacientes do sexo masculino do Grupo II tiveram maior número de células com marcação citoplasmática do que pacientes do sexo masculino do Grupo I (Figura 5, D. p=0,0054). O mesmo foi observado quando apenas pacientes com mais de 60 anos foram analisados, o Grupo II obteve novamente maior número de células do estroma com expressão de MMP-9 (Figura 5, E. p=0,0101). Ademais, a análise de expressão de MMP-9 e γ2 no epitélio mostrou que no Grupo II as lesões com marcação de laminina-332 em CB+SB tinham maior expressão de MMP-9 (Figura 5, F. P=0,003).

Figura 4: Expressão de cadeia γ2 (A-E) e MMP-9 (F-H) em lesões orais. Controle negativo em CCE moderadamente diferenciado (A). O controle positivo de cadeia γ2 ao longo da interface epitelial-estromal em HFI, que mostra uma estrutura linear (seta, B). Lesão de alto risco com MB contínua (seta, C). CCE bem diferenciado com MB contínua (seta) e expressão da cadeia γ2 na camada SB (D). Front invasivo com coloração citoplasmática de cadeia γ2 em CCE moderadamente diferenciado (E). HFI com expressão de MMP-9 em células endoteliais (*, F). Lesão de alto risco com expressão MMP-9 em CB+SB (G). Expressão da enzima em células do estroma em torno de ninhos tumorais em CCE moderadamente diferenciado (*, H). Barra de escala=20 µm.

Figura 5: Gráficos de associação entre dados clínicos e perfil imuno-histoquímico. Pacientes fumantes do Grupo II com uma maior expressão de cadeia γ2 em CB e SB+CB do que os fumantes do grupo I (A, p<0,0001). Paciente do Grupo I com >60 anos tiveram MB com aspecto descontínuo (B, p<0,0001). Expressão MMP-9 em

fronts invasivos de fumantes foi maior do que em não fumantes (C, p=0,0225). Maior

expressão de MMP-9 em estroma de pacientes do sexo masculino pertencentes ao Grupo II (D, p=0,0054). O mesmo foi observado com os pacientes com mais de 60 anos (E, p=0,0101). O Grupo II com marcação da cadeia γ2 em CB+SB apresentaram maior número de células estromais com expressão de MMP-9 (F, p=0,003).

55

6 DISCUSSÃO

Este estudo analisou o perfil molecular da cadeia γ2 da laminina-332 e da MMP-9 em lesões orais de alto risco de malignização e CCE invasivos. As características microscópicas foram avaliadas, e possíveis associações entre os fatores histológicos e clínicos da transformação maligna foram identificadas.

A maioria dos pacientes que participaram do estudo eram homens. Em relação à idade, no Grupo I foram mais prevalentes indivíduos acima de 60 anos e no Grupo II acima de 50 anos. Diferentes áreas da mucosa oral foram acometidas, mas o rebordo alveolar foi o sítio mais frequente. Pacientes fumantes foram maioria no Grupo II. Shenoi e colaboradores (2012), em estudo retrospectivo de 295 casos de CCE invasivos, mostraram que 81% dos pacientes eram homens, com 51-60 anos e o principal hábito que levou ao desenvolvimento do câncer foi o consumo de cigarros. O rebordo alveolar da mandíbula foi o sítio mais acometido. Dentro do contexto das lesões de alto risco, a leucoplasia geralmente ocorre em homens de meia idade (DOST et al. 2013) e a prevalência acentua-se consideravelmente em pacientes com mais de 70 anos. Mucosa bucal, gengiva e vermelhão do lábio caracterizam dois terços dos locais mais afetados (MORTAZANI et al, 2014; DOST et al, 2013). Nossos resultados estão em concordância com os trabalhos mencionados.

Mesmo com todo o desenvolvimento científico, o câncer permanece um desafio a ser superado. Vários estudos têm sido realizados com o intuito de propor novas terapias contra a progressão da doença, mas os vários tipos de câncer em diferentes tecidos e, os muitos mecanismos utilizados pelas células tumorais tornam difícil encontrar a chave que pode interromper o curso da doença. Porém, é consenso que quando interceptado em estágio inicial, a grande parte dos tumores tem prognóstico favorável. Um ponto relevante para melhorar o diagnóstico é o desenvolvimento de biomarcadores que permitam a detecção de alterações teciduais iniciais. As alterações na membrana basal representam passo importante na progressão do câncer (KULASEKARA et al, 2009). Já foi relatado que a carcinogênese depende de diferentes moléculas dessa estrutura, as quais são preferencialmente utilizadas como substratos para a invasão e proliferação tumoral (HIRASHIMA et al, 2013).

56 Assim, a análise da expressão da cadeia γ2 em tecidos de lesões de alto risco e CCE demonstrou que o Grupo I apresentava a maioria das lesões com membrana basal contínua, e nenhum caso com a membrana completamente ausente. Por outro lado, no Grupo II os casos tiveram membrana descontínua ou ausente. Esses achados estão em concordância com Imura e colaboradores (2012) que destacaram em seus achados em adenocarcinoma que a membrana basal permanecia contínua e linear enquanto a doença não alcançava estágios avançados. Assim, pode-se sugerir que o perfil de expressão da cadeia γ2 se modifica ao longo do processo de transformação e invasão tumoral.

No tecido conjuntivo, lesões do Grupo II mostraram expressão da cadeia γ2 na periferia de ilhas tumorais e alta concentração na interface tumor-estroma, especialmente em fronts invasivos. Preferencialmente, a expressão dessa cadeia em células de fronts invasivos foi associada à progressão do tumor e sugere que ela desempenha papel na aquisição de um perfil migratório, característica que é um requisito para a malignidade. Ainda, existe uma relação entre perda local da laminina na membrana basal e sua deposição no estroma, perto das células invasivas, onde o câncer tem um comportamento agressivo (BERNDT et al, 2001). Esse aspecto foi descrito em diferentes carcinomas epiteliais, como em esôfago, região colo-retal e pulmão (YAMAMOTO et al 2001; HLUBEK et al 2004; MOON et al. 2015).

Adicionalmente, laminina-332 estimula as células tumorais a formarem finas projeções na borda frontal do citoesqueleto, levando a um aumento da migração e invasão (FRANK; CARTER, 2004). A literatura vem associando proliferação, migração e invasão com a cadeia γ2 quando profundamente alterada, fato observado em recente estudo no qual houve redução nessas atividades em células silenciadas para expressão de LAMγ2 (GARG et al, 2014). Quando as associações foram analisadas, pode-se observar que a expressão da cadeia γ2 estava maior no epitélio do Grupo II em comparação ao Grupo I, em se tratando de pacientes fumantes. O tabaco é um fator de risco bem conhecido na carcinogênese, que facilita a aquisição de motilidade em células tumorais (GASPARONI et al, 2007). Motilidade esta que já foi relacionada com a presença da cadeia γ2 no citoplasma. Assim, podemos considerar que expressão da cadeia contribui para um fenótipo mais agressivo do tumor.

57

Em relação à MMP-9, os resultados demonstraram diferenças entre os grupos e a marcação citoplasmática. Essa foi maior (mais do que 50% células/campo) em pacientes com CCE invasivos quando comparadas às lesões de alto risco. Tamamura e colaboradores (2013) encontraram em seus achados pouca ou nenhuma expressão de MMP-9 em displasias epiteliais orais (DEOs) e em CIS. Por outro lado, CCEs pobremente diferenciados tiveram elevada expressão da enzima. Jordan e colaboradores (2004) encontraram alta expressão de MMP-1 e -9 em DEOs e em CCEs invasivos, porém a expressão de MMP-9 mostrou-se presente em maior quantidade e em 100% dos carcinomas, sendo associada com a progressão tumoral. Achados semelhantes foram descritos por De Vicente e colaboradores (2005), que encontraram associação entre expressão de MMP-9 e o grau histológico das lesões. Em contrapartida, Kato e colaboradores (2005) mostraram que apesar da expressão de MMP-9 estar elevada em CCEs invasivos, sua atividade no tecido tumoral, analisada através de zimografia, era muito baixa impulsionando novos estudos nesse sentido.

A síntese de MMP-9 por células tumorais desempenha um papel importante na invasão do tecido subjacente, podendo representar a agressividade da doença (APARNA et al, 2015). A elevada expressão de MMP-9 foi detectada em fronts invasivos das amostras de fumantes. Esse achado corrobora com o fato de que MMPs têm a capacidade de modular invasão tumoral, sendo bem reconhecida sua expressão justamente nessas áreas de fronts tumorais (TAMAMURA et al., 2013).

Além do hábito de fumar, idade e sexo são aspectos clínicos importantes no desenvolvimento CCE invasivo. Quando pacientes com idade superior a 60 anos e do sexo masculino de ambos os grupos foram comparados, o Grupo II apresentou mais células com marcação citoplasmática de MMP-9 do que o Grupo I. O aumento dos grânulos de MMP-9 foi associado a um comportamento mais agressivo em pacientes do sexo masculino e idosos e, representou o aumento progressivo da síntese da enzima durante o processo de transformação maligna. A correlação positiva entre as duas moléculas (cadeia γ2 e MMP-9) foi demonstrada no epitélio do Grupo II. Casos com marcação de laminina em CB+SB tinham mais células estromais com expressão de MMP-9. Patel e colaboradores (2002) encontraram aproximadamente 90% das células epiteliais da camada basal marcadas para

58 cadeia γ2, diferentemente do observado no tecido normal, onde não existia essa expressão. Além disso, os autores encontraram MB descontínua em CCEs moderadamente diferenciados e indiferenciados.

A MB é a primeira barreira para migração de células neoplásicas, de maneira que sua perda pode ser associada ao processo de invasão e metástase. As MMPs estão envolvidas na clivagem da MB e remodelação da MEC (APARNA et al, 2015; FULLÁR et al, 2015). Além disso, o aumento de MMPs abre caminho para células que estão em transição epitélio-mesenquimal. Siegel e colaboradores (2011) relataram que 50% dos casos de CCE têm uma sobrevida de 5 anos e pior prognóstico quando comparado ao câncer de mama e/ou melanoma.

A análise da expressão da cadeia γ2 da laminina-332 e da MMP-9 em lesões de alto risco de malignizaçāo e em CCEs invasivos é fundamental para entender melhor as diferentes fases da carcinogênese. Ainda, buscar associações do perfil de expressão dessas moléculas com os dados clínicos permite compreender como fatores de risco interferem no microambiente tumoral. Expressão de laminina e MMPs pode representar uma ferramenta útil para predizer o comportamento da doença e se tornarem biomarcadores do processo invasivo durante o desenvolvimento do câncer de boca.

59

7 CONCLUSÃO

Os dados sugerem possíveis associações entre os aspectos clínicos e microscópicos. Pacientes fumantes com diagnóstico de CCE invasivo apresentaram expressão mais elevada da cadeia γ2 no compartimento epitelial, com membrana basal descontínua e alta expressão MMP-9 em fronts invasivos. Ainda, a expressão de MMP-9 no estroma foi prevalente em pacientes do sexo masculino e com mais de 60 anos também com diagnóstico de CCE invasivo. Embora ainda existam controvérsias na literatura, é possível observar que as proteínas estudadas apresentam mudanças no seu padrão na seqüência DEO-CIS-CCEs.

60

8 REFERÊNCIAS

ALBERTS, E. et al. Biologia Molecular da Célula. 4 ed. Porto Alegre: Artmed,. p. 1463. 2004.

ANDERSSON, S. et al. The clinicopathologic significance of laminin-5 gamma2 chain expression in cervical squamous carcinoma and adenocarcinoma. International journal of gynecological cancer : official journal of the International Gynecological Cancer Society, v. 15, n. 6, p. 1065–1072, 2005.

APARNA, M. et al. The role of MMP-2 and MMP-9 as prognostic markers in the early stages of tongue squamous cell carcinoma. Journal of Oral Pathology & Medicine, v. 44, n. 5, p. 345–352, 2015.

AUMAILLEY, M. et al. A simplified laminin nomenclature. Matrix Biology, v. 24, n. 5, p. 326–332, 2005.

BARNES, L. et al. Pathology and Genetics of Head and Neck Tumours. WHO Classification of Tumour, n. 9, p. 163–175, 2005.

BERNDT, A et al. Fibrillary co-deposition of laminin-5 and large unspliced tenascin-C in the invasive front of oral squamous cell carcinoma in vivo and in vitro. Journal of cancer research and clinical oncology, v. 127, n. 5, p. 286–292, 2001.

BJÖRKLUND, M.; KOIVUNEN, E. Gelatinase-mediated migration and invasion of cancer cells. Biochimica et Biophysica Acta - Reviews on Cancer, v. 1755, n. 1, p. 37–69, 2005.

BORNSTEIN, P.; SAGE, E. H. Matricellular proteins: Extracellular modulators of cell function. Current Opinion in Cell Biology, v. 14, n. 5, p. 608–616, 2002.

BOSMAN, F. T. Dysplasia classification: Pathology in disgrace? Journal of Pathology, v. 194, n. 2, p. 143–144, 2001.

BOWMAN W. On the minute structure and movements

of voluntary muscle. Philos Trans R Soc Lond Biol Sci v.130: p.457–494, 1840

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/ciencia- e-tecnologia/2011/04/populacao-idosa-no-brasil-cresce-e-diminui-numero-de-jovens- revela-censo> Acesso em: 19 de agosto de 2015.

BRENER, S. et al. Carcinoma de células escamosas bucal: uma revisão de literatura entre o perfil do paciente, estadiamento clínico e tratamento proposto. Rev bras cancerol, v. 53, n. 1, p. 63–69, 2007.

BROGLIE, M. A. et al. Occult metastases detected by sentinel node biopsy in patients with early oral and oropharyngeal squamous cell carcinomas: Impact on survival. Head Neck, v.35, n.5, p.660-666, 2013.

CARRARD, C. V. et al. Álccol e Câncer Bucal : Considerações sobre os Mecanismos Relacionados. Revista Brasileira de Cancerologia, v.54, n.1, p. 49-56. 2008.

CHAMBERS, A. F.; MATRISIAN, L. M. Changing Views of the Role of Matrix Metalloproteinases in Metastasis. Journal of the National Cancer Institute, v. 89, n. 17, p. 1260-1270, 1997.

61

CHANG, Y-C, et al. Invasive pattern grading score designed as an independent prognostic indicator in oral squamous cell carcinoma. Histopathology, v.2, n. 57. p.295-303. 2010.

CHATURVEDI, A. K. et al. Incidence trends for human papillomavirus-related and - unrelated oral squamous cell carcinomas in the United States. Journal of Clinical Oncology, v. 26, n. 4, p. 612–619, 2008.

CHO YB, Lee WY, Song SY, Shin HJ, Yun SH, Chun HK. Matrix Metalloproteinase-9 Activity Is Associated with Poor Prognosis in T3-T4 Node-Negative Colorectal Cancer. Human Pathology v.38, p.1603–1610, 2007.

CHU D, Zhao Z, Zhou Y, Li Y, Li J, Zheng , Zhao Q, Wang W. Matrix Metalloproteinase-9 Is Associated with Relapse and Prognosis of Patients with Colorectal Cancer. Annals Surgical Oncology, v.19,{sn[ p.318–325, 2012.

CLARK, I. M. et al. The regulation of matrix metalloproteinases and their inhibitors. International Journal of Biochemistry and Cell Biology, v. 40, n. 6-7, p. 1362– 1378, 2008.

D’ARDENNE, A J. Use of basement membrane markers in tumour diagnosis. Journal of clinical pathology, v. 42, n. 5, p. 449–457, 1989.

DAAR, A. S. Grand challenges in chronic non-communicable diseases. Nature, v 450. [sn].p. 494-496, 2007.

DAVIES, B. et al. Activity of type IV collagenases in benign and malignant breast disease. British journal of cancer, v. 67, n. 5, p. 1126–1131, 1993.

DE VICENTE, J. C. et al. Expression and clinical significance of matrix metalloproteinase-2 and matrix metalloproteinase-9 in oral squamous cell carcinoma. Oral oncology, v. 41, n. 3, p. 283–293, 2005.

DISSANAYAKA, W. L., et al.Clinical and histopathologic parameters in survival of oral squamous cell carcinoma. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology and Oral Radiology, v. 113, n. 4, p.518–525, 2012.

DÖBRÓSSY, L. Epidemiology of head and neck cancer: Magnitude of the problem. Cancer and Metastasis Reviews, v. 24, n. 1, p. 9–17, 2005.

DOST, F. et al. A retrospective analysis of clinical features of oral malignant and potentially malignant disorders with and without oral epithelial dysplasia. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology and Oral Radiology, v. 116, n. 6, p. 725– 733, 2013.

DOWNER, M. C. et al. A systematic review of measures of effectiveness in screening for oral cancer and precancer. Oral Oncology, v. 42, n. 6, p. 551–560, 2006.

FAN, H.-X. et al. Changes in the expression of MMP2, MMP9, and ColIV in stromal cells in oral squamous tongue cell carcinoma: relationships and prognostic implications. Journal of experimental & clinical cancer research: CR, v. 31, n. 1, p. 90, 2012.

FELLER L, LEMMER J Oral Squamous Cell Carcinoma: Epidemiology, Clinical Presentation and Treatment. Journal of Cancer Therapy, v.3:p.263-268, 2012.

62

FERRARI, D. et al. Biomolecular markers in cancer of the tongue. Journal of Oncology, v.2009, [sn] p.1-11, 2009.

FLESKENS, S.; SLOOTWEG, P. Grading systems in head and neck dysplasia: their prognostic value, weaknesses and utility. Head & neck oncology, v. 1, p. 11, 2009. FRANK, D; CARTER, W.G. Laminin 5 deposition regulates keratinocyte polarization and persistent migration. Journal of Cell Science, v.117, p. 1351–1363. 2004.

FUKUSHIMA, Y. et al. Integrin alpha3beta1-mediated interaction with laminin-5 stimulates adhesion, migration and invasion of malignant glioma cells. International journal of cancer. Journal international du cancer, v. 76, n. 1, p. 63–72, 1998. FULLAR, A. et al,.Remodeling of extracellular matrix by normal and tumor-associated fibroblasts promotes cervical cancer progression. BMC Cancer,v.15, p. 1–16. 2015. GARG M, et al. Laminin-5γ-2 (LAMC2) is highly expressed in anaplastic thyroid carcinoma and is associated with tumor progression, migration, and invasion by modulating signaling of EGFR. Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, v.99, p. 62–72, 2014.

GASPARONI A, DELLA CASA M, MILILLO L, LORENZINI G, RUBINI C, URSO R, LO MUZIO L Prognostic value of differential expression of Laminin-5 gamma2 in oral squamous cell carcinomas: correlation with survival. Oncology Reports, v.18, p.793–800, 2007.

GIANNELLI, G. et al. Induction of cell migration by matrix metalloprotease-2 cleavage of laminin-5. Science (New York, N.Y.), v. 277, n. 5323, p. 225–228, 1997.

GOLDFINGER, L. E.; STACK, M. S.; JONES, J. C. R. Processing of laminin-5 and its functional consequences: Role of plasmin and tissue-type plasminogen activator. Journal of Cell Biology, v. 141, n. 1, p. 255–265, 1998.

GRINSPAN, D. Enfermidades de la boca, Tomo II, Patologia. Clínica y terapêutica de la mucosa bucal, Mundi, Buenos Aires, 1973.

HAAS KM et al. A comparative quantitative analysis of laminin-5 in the basement membrane of normal, hyperplasic, and malignant oral mucosa by confocal immunofluorescence imaging. J Histochem Cytochem, v.49, n.10 p.1261-1268, 2001.

HADLER-OLSEN, E.; WINBERG, J. O.; UHLIN-HANSEN, L. Matrix metalloproteinases in cancer: Their value as diagnostic and prognostic markers and therapeutic targets. Tumor Biology, v. 34, n. 4, p. 2041–2051, 2013.

HAGEDORN, E. J. et al. The netrin receptor DCC focuses invadopodia-driven base- ment membrane transmigration in vivo J. Cell Biol, v. 201, n. 6, p.903–913. 2013. HANAHAN, D.; WEINBERG, R. A. The hallmarks of cancer. Cell, v. 100, n.1, p. 57– 70, 2000.

HINTERMANN, E.; QUARANTA, V. Epithelial cell motility on laminin-5: Regulation by matrix assembly, proteolysis, integrins and erbB receptors. Matrix Biology, v. 23, n. 2, p. 75–85, 2004.

63

HIRASHIMA K, et al. Differential Expression Of Basement Membrane Type IV Colagen Α2 And Α6 Chains As A Prognostic Fator In Patients With Extrahepatic Bile Duct Carcinoma. Journal Of Surgical Oncology, v.107,p.407-408, 2013.

HLUBEK F, SPADERNA S, JUNG A, KIRCHNER T, BRABLETZ T. β-catenin activates a coordinated expression of the proinvasive factors laminin-5 γ2 chain and MT1-MMP in colorectal carcinomas. International Journal of Cancer v.108, p.321– 326, 2004.

HOFMANN, U. B. et al. Matrix metalloproteinases in human melanoma. The Journal of investigative dermatology, v. 115, n. 3, p. 337–344, 2000.

HOJILLA, C. V; WOOD, G. A; KHOKHA, R. Inflammation and breast cancer: metalloproteinases as common effectors of inflammation and extracellular matrix breakdown in breast cancer. Breast cancer research : BCR, v. 10, n. 2, p. 205, 2008.

HONG, S.-D. et al. Expression of matrix metalloproteinase-2 and -9 in oral squamous cell carcinomas with regard to the metastatic potential. Oral Oncology, v. 36, n. 2, p. 207–213, mar. 2000.

HU, J. et al. Matrix metalloproteinase inhibitors as therapy for inflammatory and vascular diseases. Nature reviews. Drug discovery, v. 6, n. 6, p. 480–498, 2007. HUA, H. et al. Matrix metalloproteinases in tumorigenesis: An evolving paradigm. Cellular and Molecular Life Sciences, v. 68, n. 23, p. 3853–3868, 2011.

IIZASA, T. et al. Elevated levels of circulating plasma matrix metalloproteinase 9 in non-small cell lung cancer patients. Clinical cancer research : an official journal of the American Association for Cancer Research, v. 5, n. 1, p. 149–153, 1999. IMURA, J. et al. Laminin-5 is a biomarker of invasiveness in cervical adenocarcinoma. Diagnostic Pathology, v. 7, n. 1, p. 105, 2012.

INCA, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil, Rio de Janeiro: v. 41p. 25-26, 2014.

INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. World cancer factersheet. August 2012. Disponível em: http://gicr.iarc.fr/public/docs/20120906- WorldCancerFactSheet.pdf Acesso em: 6 de fevereiro de 2015

JOHNSON NW, Jayasekara P, Amarasinghe HK.Squamous Cell Carcinoma and Precursor Lesions of the Oral Cavity: Epidemiology and Aetiology. Periodontology 2000, v.57,p. 19–37, 2011.

JORDAN, R. C. K. et al., Overexpression of Matrix Metalloproteinase-1 and -9 mRNA Is Associated with Progression of Oral Dysplasia to Cancer, Clinical Cancer Re- search, v. 10, p. 6460–6465, 2004.

JUMPER C, COBOS E, LOX C. Determination of the Serum Matrix Metalloproteinase-9 (MMP-9) and Tissue Inhibitor of Matrix Metalloproteinase-1 (TIMP-1) in Patients with Either Advanced Small-Cell Lung Cancer or Non-Small-Cell Lung Cancer prior to Treatment. Respiratory Medicine, v.98: 173–177, 2004.

64

KARIYA, Y. et al. Differential regulation of cellular adhesion and migration by recombinant laminin-5 forms with partial deletion or mutation within the G3 domain of α3 chain. Journal of Cellular Biochemistry, v. 88, n. 3, p. 506–520, 2003.

KATAYAMA, M.; SEKIGUCHI, K. Laminin-5 in epithelial tumour invasion. Journal of Molecular Histology, v. 35, n. 3, p. 277–286, 2004.

KATO, K A. HARA, T. KUNO et al. Matrix metalloproteinases 2 and 9 in oral squamous cell carcinomas: manifestation and localization of their activity Journal of Cancer Research and Clinical Oncology, v. 131, n. 6, p. 340–346, 2005.

KIGNEL, S. et al., Estomatologia base do diagnóstico para o clínico geral. 1 ed. São Paulo: Robe, p 450, 2007.

KOBAYASHI, T, et al. Histopathological varieties of oral carcinoma in situ: Diagnosis aided by immunohistochemistry dealing with the second basal cell layer as the proliferating center of oral mucosal epithelia. Pathol Int., v.60, n.3, p.156-166, 2010

KOIVISTO, L. et al. Integrins alpha5beta1, alphavbeta1, and alphavbeta6 collaborate in squamous carcinoma cell spreading and migration on fibronectin. Experimental cell research, v. 255, n. 1, p. 10–17, 2000.

KUJAN, O. et al. Evaluation of a new binary system of grading oral epithelial dysplasia for prediction of malignant transformation. Oral Oncology, v. 42, n. 10, p. 987–993, 2006.

KULASEKARA, K. K. et al. Cancer progression is associated with increased expression of basement membrane proteins in three-dimensional in vitro models of human oral cancer. Archives of Oral Biology, v. 54, n. 10, p. 924–931, 2009.

LEEMANS, C. R. et al. Recurrence at the Primary Site in Head and Neck-Cancer and the Significance of Neck Lymph-Node Metastases as a Prognostic Factor. Cancer, v. 73, n. 1, p. 187–190, 1994.

LENGYEL E, SCHMALFELDT B, KONIK E, SPÄTHE K, HÄRTING K, FENN A, BERGER U, FRIEDMAN R, SCHMITT M, PRECHTEL D, KUHN W. Expression of Latent Matrix Metalloproteinase 9 (MMP-9) Predicts Survival in Advanced Ovarian

Documentos relacionados