• Nenhum resultado encontrado

(1) Arranjos standard

4.3  Associação entre tamanho e polimorfismo cromossómico 

Estudos  anteriores  encontraram  em  geral  uma  associação  entre  arranjos  cromossómicos  mais  frequentes  com  o  aumento  da  latitude  e  um  maior  tamanho  corporal,  concordante  com  as  variações  clinais  encontradas  na  Natureza.  Os  trabalhos  desenvolvidos  por  Orengo  &  Prevosti  (2002)  e  Fragata  et  al.  (2010)  revelaram  essa  associação  com  a  presença  individual  dos  arranjos  AST,  EST  e  OST,  tendo  as  diminutas  frequências  do  arranjo  UST (<2%)  invalidado  a  análise  deste  arranjo.  Os  dados  de  Orengo  &  Prevosti  para  o    arranjo  JST  foram  inconsistentes  entre  anos  de  amostragem,  tendo  por  outro  lado  Fragata  et  al.  encontrado  uma  associação positiva entre as duas características.  

No  presente  estudo  apenas  três  associações  foram  estabelecidas,  em  diferentes  arranjos  nas  duas  populações.  A  população  OW  revelou  um  efeito  negativo da presença do arranjo OST sobre o tamanho da asa. Tal resultado não era  expectável  considerando  os  trabalhos  referidos  anteriormente.  A  frequência  deste  arranjo foi reduzida (n=4, 0.05%), tendo um dos indivíduos analisados um tamanho  muito  inferior  em  relação  à  média  da  população.  Para  a  população  GR,  por  outro  lado,  não  existem  estudos  anteriores  para  comparação.  A  presença  do  arranjo  AST  revelou  um  efeito  negativo  sobre  o  tamanho  da  asa,  enquanto  o  arranjo  JST  demonstrou ter um efeito positivo nesta característica. 

Apesar dos testes terem revelado uma relação diferente entre o tamanho da  asa  e  a  frequência  do  arranjo  OST  para  as  populações  OW  e  GR  estes  resultados  foram  considerados  inconclusivos,  uma  vez  que  a  associação  entre  as  duas 

características para a população OW se demonstrou problemática e não foi possível  estabelecer uma associação para a população GR. 

No  trabalho  desenvolvido  por  Fragata  et  al.  (2010)  foi  estabelecida  uma  associação entre a dose standard e tamanho da asa, revelando uma relação positiva  entre  as  duas  características  para  uma  população  com  fundação  na  Adraga.  Neste  projecto  não  foi  possível  reiterar  esses  resultados  e  a  mesma  análise  na  outra  população  em  estudo  apenas  revelou  uma  associação  positiva  marginalmente  significativa. 

O  estudo  de  associação  entre  as  duas  características  nas  populações  GR  e  OW revelou‐se complexa, sendo realizadas várias análises no intuito de auxiliar a sua  interpretação.  Na  análise  do  tamanho  corporal  foi  encontrada  uma  diferença  altamente significativa entre populações (ver ponto 3.2), embora esta seja reduzida  na  ANCOVA  sem  termo  de  interacção.  Uma  vez  que  esta  redução  surge  após  a  remoção do efeito da dose standard, sugere um hitchhiking parcial da variação clinal  do  tamanho  corporal  com  o  cline  das  inversões  cromossómicas.  Foi  observada  a  perda  de  diferenças  significativas  entre  populações  na  ANCOVA  computada  com  o  termo  de  interacção.  Esta  análise  considera  possíveis  diferenças  no  efeito  da  dose 

standard  sobre  o  tamanho  e,  deste  modo,  extrai  ao  máximo  o  impacto  deste 

parâmetro na análise do tamanho das duas populações. O facto das duas populações  perderem  as  diferenças  significativas  no  tamanho  sugere  uma  relação  diferente  entre tamanho e dose standard. No entanto, aconselha‐se cautela nesta conclusão  uma vez que os declives das duas populações não diferiram significativamente. 

A  associação  de  uma  característica  fenotípica  com  o  polimorfismo  cromossómico  nesta  espécie  é  particularmente  difícil,  uma  vez  que  todos  os  seus 

cromossomas  acrocêntricos  são  polimórficos.  A  miríade  de  combinações  possíveis  requer  a  realização  de  estudos  com  grandes  amostragens  e  de  idealmente  caracterizar o cariótipo completo dos indivíduos analisados (e.g. Orengo & Prevosti,  2002).  Este  projecto  foi  de  pequenas  dimensões,  estudando  populações  não  replicadas  e  sendo  afectado  pelos  dois  factores  anteriormente  referidos,  o  que  se  traduziu num poder estatístico reduzido. 

 

 

O  percurso  evolutivo  de  populações  em  laboratório  depende  maioritariamente de dois processos: selecção e deriva genética (Simões et al., 2008;  Woodworth  et  al.,  2002).  Por  outro  lado,  este  padrão  evolutivo  pode  ser  afectado  por  efeitos  históricos,  que  podem  ter  um  impacto  no  processo  de  adaptação  ao  ambiente  laboratorial.  Este  estudo  encontrou  um  padrão  que  sugere  convergência  entre as populações, tendo uma delas demonstrado uma maior resposta ao regime  laboratorial.  Adicionalmente  as  variações  das  frequências  dos  arranjos  standard,  com  uma  redução  consistente  na  população  nórdica,  o  aumento  de  determinados  arranjos  em  ambas  as  populações,  como  a  inversão  A2,  e  as  flutuações  de  alguns 

arranjos  anteriormente  descritos  pela  sua  associação  a  variáveis  ambientais,  sugerem  globalmente  a  selecção  natural  como  o  processo  predominante  responsável pelo padrão evolutivo das populações. As populações dos extremos do  cline  demonstraram  uma  clara  variação  latitudinal  positiva  do  tamanho  corporal,  tendo a análise da população intermédia se revelado problemática, o que se atribui a  uma  questão  de  amostragem.  De  novo,  uma  falta  de  poder  estatístico  afectou  a 

análise  da  associação  entre  o  tamanho  e  dose  standard,  tendo  no  entanto  sido  encontrada  uma  possível  diferença  nesta  relação  nas  populações  dos  extremos  do  cline. A falta de robustez das conclusões requer igualmente que estudos posteriores  envolvam populações replicadas, que permitam fazer a distinção entre processos de  deriva  genética  e  selecção  natural  (Rose  &  Garland,  2009).  Adicionalmente,  um  estudo com um número mais elevado de gerações permitiria acompanhar o padrão  evolutivo das populações a longo prazo, continuando a monitorização dos processos  genéticos observados.  Finalmente seria de interesse alargar a procura de diferenças na associação  do polimorfismo cromossómico a outras características, tema ainda inexplorado na  literatura, assim como estender o estudo a outras áreas de distribuição da espécie,  uma  vez  que  o  processo  de  colonização  recente  pode  ter  surtido  um  efeito  a  este  nível. 

Apesar das limitações apontadas neste estudo preliminar foi possível obter,  em  poucas  gerações  de  evolução  no  ambiente  laboratorial,  fortes  indícios  de  um  processo de adaptação por ambas as populações e de um processo de convergência  populacional  apesar  das  suas  diferentes  histórias  evolutivas.  Estes  resultados  sugerem  o  papel  predominante  da  selecção  natural  na  adaptação  local,  numa  dinâmica que pode suplantar constrangimentos genéticos, quer sejam derivados das  diferentes  histórias  evolutivas,  quer  da  perda  de  variabilidade  genética  durante  o  processo de colonização.  

5. Bibliografia 

 

Balanyà, J., Serra, L., Gilchrist, G. W., Huey, R. B., Pascual, M., Mestres, F. & Solé, E. (2003).  Evolutionary  pace  of  chromosomal  polymorphism  in  colonizing  populations  of 

Drosophila subobscura: an evolutionary time series. Evolution 57: 1837–1845. 

Balanyà, J., Solé, E., Oller, J. M., Sperlichand, D. & L. Serra (2004). Long‐term changes in the  chromosomal  inversion  polymorphism  of  Drosophila  subobscura.  II.  European  populations. J. Zool. Syst. Evol. Research 42: 191–201. 

Balanyà, J., Oller, J. M., Huey, R. B., Gilchrist, G. W. & Serra, L. (2006). Global genetic change  tracks global climate warming in Drosophila subobscura. Science 313: 1773‐1775.  

Balanyà, J., Huey, R. B., Gilchrist, G. W. & Serra, L. (2009). The chromosomal polymorphism  of  Drosophila  subobscura:  a  microevolutionary  weapon  to  monitor  global  change. 

Heredity 103: 364‐367. 

Bhattacharyya,  A.  (1946).  On  a  measure  of  divergence  of  two  multinomial  populations. 

Sankhya7: 401–406 

Cohan,  F.  M.  &  Hoffmann,  A.  A.  (1986).  Genetic  divergence  under  uniform  selection.  II.  Different  responses  to  selection  for  knockdown  resistance  to  ethanol  among 

Drosophila melanogaster populations and their replicate lines. Genetics 114: 145–163. 

Dobzhansky,  T.  (1944).  Chromosomal  races  in  Drosophila  pseudoobscura and  Drosophila 

persimilis. Carnegie Inst. Washington Publ. 554: 47–144.  

Dobzhansky, T. (1970). Genetics of the Evolutionary Process. Columbia University Press, New  York, NY 

Fanara, J. J., Hasson, E. & Rodriguez, C. (1997). The effect of polymorphic inversions on body  size in  two natural populations of Drosophila buzzatii from Argentina. Hereditas 126:  233–237. 

Fragata, I., Balanyà, J., Rego, C., Matos, M., Rezende, E. L. & Santos, M. (2010). Contrasting  patterns  of  phenotypic  variation  linked  to  chromosomal  inversions  in  native  and  colonizing populations of Drosophila subobscura. J. Evol. Biol. 23: 112‐123. 

Garland,  T.  &  Rose,  M.  R.,  eds  (2009).  Experimental  Evolution:  Concepts,  Methods,  and  Applications of Selection Experiments. University of California Press, Berkeley, CA  Gilchrist,  G.  W.,  Huey,  R.  B.  &  Serra,  L.  (2001).  Rapid  evolution  of  wing  size  clines  in 

Drosophila subobscura. Genetica 112‐113: 273–286. 

Gilchrist,  G.  W,  Huey,  R.  B.,  Balanyà,  J.,  Pascual,  M.  &  Serras,  L.  (2004).  A  time  series  of  evolution  in  action:  a  latitudinal  cline  in  wing  size  in  South  American  Drosophila 

subobscura. Evolution 58: 768–780.  

Gockel,  J.,  Kennington,  W.  J.,  Hoffmann,  A.,  Goldstein,  D.  B.  &  Partridge,  L.  (2001).  Nonclinality of molecular variation implicates selection in maintaining a morphological  cline of Drosophila melanogaster. Genetics 158: 319–323.  

Gockel,  J.,  Robinson,  S.  J.  W.,  Kennington,  W.  J.,  Goldstein,  D.  B.  &  Partridge,  L.  (2002).  Quantitative  genetic  analysis  of  natural  variation  in  body  size  in  Drosophila 

melanogaster. Heredity 89: 145–153.  Goudet, J. (2001). FSTAT, a program to estimate and test gene diversities and fixation indices  (v. 2.9.3.2) (http://www2.unil.ch/popgen/softwares/fstat.htm).  Hallas, R., Schiffer, M. & Hoffmann, A. (2002). Clinal variation in Drosophila serrata for stress  resistance and body size. Genet. Res. 79: 141–148.  Hoffmann, A., Sgrò, C. M. & Weeks, A. (2004). Chromosomal inversion polymorphisms and  adaptation. Trends Ecol. Evol. 19: 482–488.   Hoffman, A. & Weeks, A. (2007). Climatic selection on genes and traits after a 100 year‐old  invasion:  a  critical  look  at  the  temperate‐tropical  clines  in  Drosophila  melanogaster  from eastern Australia. Genetica 129:133–147. 

Huey, R. B., Guilchrist, G. W., Carlson, M. L., Berrigand, D. & Serra, L. (2000). Rapid evolution  of a geographic cline in size in an introduced fly. Science 287: 308–309.  

Inoue, Y. (1979). The fate of polymorphic inversions of Drosophila Melanogaster transferred  to laboratory conditions. Japan. J. Genetics54: 83‐96 

Kirkpatrick,  M.  &  Barton,  N.  (2006).  Chromosome  inversions,  local  adaptation  and  speciation. Genetics 173: 419–434.  

Klingenberg,  C.  P.  (2010).  MorphoJ:  an  integrated  software  package  for  geometric  morphometrics. Mol. Ecol. Res. 11: 353‐357 Knibb, W. R., Oakeshott, J. G. & Gibson, J. B. (1981). Chromosome inversion polymorphisms  in Drosophila melanogaster. I. Latitudinal clines and associations between inversions in  Australasian populations. Genetics 98: 833‐847.  Krimbas, C.B. & Powell, J., eds. (1992). Drosophila Inversion Polymorphism. CRC Press, Boca  Raton, FL 

Kunze‐Mühl,  E.  &  Müller,  E.  (1958).  Weitere  Untersuchungen  über  die  chromosomale  Struktur und natürlichen Strukturtypen von Drosophila subobscura Coll. Chromosoma 

9: 559‐570. 

Matos,  M.,  Avelar,  T.,  &  Rose,  M.  R.  (2002).  Variation  in  the  rate  of  convergent  evolution:  adaptation  to  a  laboratory  environment  in  Drosophila  subobscura.  J.  Evol.  Biol. 15:  673‐682   Menozzi, P. & Krimbas, C. B. (1992). The inversion polymorphism of D. subobscura revisited:  Synthetic maps of gene arrangement frequencies and their interpretation. J. evol. Biol.  5: 625‐641  Mettler, L. E., Voelker, R. A. & Mukai, T. (1977). Inversion clines in populations of Drosophila  melanogaster. Genetics 87: 169‐176.  

Montgomery,  M.  E.,  Woodworth,  L.  M.,  Nurthen,  R.  K.,  Gilligan,  D.  M.,  Briscoe  D.  A.  &  Frankham,  R.  (2000).  Relationships  between  population  size  and  loss  of  genetic  diversity:  comparisons  of  experimental  results  with  theoretical  predictions.  Conserv. 

Orengo,  D.J.  &  Prevosti,  A.  (2002).  Relationship  between  chromosomal  polymorphism  and  wing size in a natural population of Drosophila subobscura. Genetica 115: 311–318.  Park,  S.  D.  E.  (2001).  Trypanotolerance  in  West  African  Cattle  and  the  Population  Genetic 

Effects  of  Selection  [Ph.D.  Thesis].  University  of  Dublin  (http://animalgenomics.ucd.ie/sdepark/ms‐toolkit/). 

Pascual, M., Aquadro, C. F., Soto, V. & Serra, L. (2001). Microsatellite Variation in Colonizing  and Palearctic Populations of Drosophila subobscura. Mol. Biol. Evol. 18: 731–740  Peakall, R. & Smouse, P.E. (2006). GENALEX 6: Genetic Analysis in Excel. Population genetic 

software for teaching and research. Mol. Ecol. Notes 6: 288‐295 

Pegueroles,  G.,  Papaceit,  M.,  Quintana,  A.,  Guillén,  A.,  Prevosti,  A.  &  Serra,  L.  (1995).  An  experimental study of evolution in progress: clines for quantitative traits in colonizing  and Palearctic populations of Drosophila. Evol. Ecol. 9: 453–465.  

Prevosti,  A.,  Ribo,  G.,  Serra,  L.,  Aguade,  M.,  Balanyà,  J.,  Monclus,  M.  &  Mestres,  F.  (1988).  Colonization of America by Drosophila subobscura: experiment in natural populations  that  supports  the  adaptive  role  of  chromosomal  inversion  polymorphism.  Proc.  Natl. 

Acad. Sci. USA 85: 5597–5600.  

Rego,  C.,  Matos,  M.  &  Santos,  M.  (2006).  Symmetry  breaking  in  interspecific  Drosophila  hybrids is not due to developmental noise. Evolution 60: 746–761. 

Rezende,  E.,  Balanyà,  J.,  Rodríguez‐Trelles,  F.,  Rego,  C.,  Fragata,  I.,  Matos,  M.,  Serra,  L.  &  Santos,  M.  (2010).  Climate  change  and  chromosomal  inversions  in  Drosophila 

subobscura. Clim. Res. 43: 103–114. 

Rodríguez‐Ramilo,  S.  T.,  Moran,  P.  &  Caballero,  A.  (2006).  Relaxation  of  selection  with  equalization of parental contributions in conservation programs: an experimental test  with Drosophila melanogaster. Genetics 172: 1043‐1054.  

Rodríguez‐Trelles,  F.,  Alvarez,  G.  &  Zapata,  C.  (1996).  Time‐series  analysis  of  seasonal  changes  of  the  O  inversion  polymorphism  of  Drosophila  subobscura.  Genetics  142:  179‐187 

Santos,  M.,  Céspedes,  W.,  Balanyà,  J.,  Trotta,  V.,  Calboli,  F.  C.  F.,  Fontdevila,  A.  &  Serra,  L.  (2005a). Temperature‐related genetic changes in laboratory populations of Drosophila 

subobscura: evidence against simple climatic‐based explanations for latitudinal clines.  Am. Nat. 165: 258–273. 

Santos,  M.,  Fernández  Iriarte,  P.  &  Céspedes,  W.  (2005b).  Genetics  and  geometry  of  canalization and developmental stability in Drosophila subobscura. BMC Evol. Biol. 5:7  Santos,  M.,  Iriarte,  P.  F.,  Céspedes,  W.,  Balanyà,  J.,  Fontdevila,  A.  &  Serra,  L.  (2004).  Swift 

laboratory thermal evolution of wing shape (but not size) in Drosophila subobscura and  its relationship with chromosomal inversion polymorphism. J. Evol. Biol. 17: 841‐855.  Santos,  M.,  Fragata,  I.,  Santos,  J.,  Simões,  P.  Marques,  A.,  Lima,  M.  &  Matos,  M.  (2010). 

Playing  Darwin.  Part  B.  Twenty  years  of  domestication  in  Drosophila  subobscura. 

Theory Biosci. 129: 97‐102. 

Simões,  P.,  Rose,  M.  R.,  Duarte,  A.,  Gonçalves,  R.  &  Matos,  M.  (2007).  Evolutionary  domestication in Drosophila subobscura. J. Evol. Biol. 20: 758‐766. 

Simões, P., Pascual, M., Santos, J., Rose, M. R. & Matos, M. (2008). Evolutionary dynamics of  molecular  markers  during  local  adaptation:  a  case  study  in  Drosophila  subobscura. 

BMC Evol. Biol.8: 66. 

Simões,  P.,  Santos,  J.  &  Matos,  M.  (2009).  Experimental  evolutionary  domestication.  In:  Experimental Evolution: Concepts, Methods, and Applications of Selection Experiments  (Garland, T. & Rose, M. R., eds). pp 89‐110. University of California Press, Berkeley, CA  Solé, E., Balanyà, J., Sperlich, D. & Serra, L. (2002). Long‐term changes in the chromosomal 

inversion polymorphism of Drosophila subobscura. I. Mediterranean populations from  southwestern Europe. Evolution 56: 830–835. 

Sultan,  R.,  Stampas,  A.,  Goldberg,  M.B.  &  Baker,  N.  E.  (2001).  Drug  resistance  of  bacteria  commensal  with  Drosophila  melanogaster  in  laboratory  cultures.  Dros.  Inf.  Serv.  84:  175‐180. 

Teotónio,  H.  &  Rose,  M.  R.  (2000).  Variation  in  the  reversibility  of  evolution.  Nature  408:  463–466 

Thompson, J.A. (1971). Association of karyotype, body weight and resistance of desiccation  in Drosophila pseudoobscura. Can. J. Genet. Cytol. 13: 63–69.  

Weeks,  A.,  McKechnie,  S.  W.  &  Hoffmann  A.  (2002).  Dissecting  adaptive  clinal  variation:  markers,  inversions  and  size/stress  associations  in  Drosophila  melanogaster from  a  central field population. Ecol. Lett. 5: 756–763.  

Weir, B. S. & Cockerham, C. C. (1984). Estimating F‐statistics for the analysis of population  structure. Evolution 38: 1358‐1370.  

Woodworth, L. M., Montgomery, M. E., Briscoe, D. A. & Frankham, R. (2002).Rapid genetic  deterioration  in  captive  populations:  causes  and  conservation  implications.  Conserv. 

Genet. 3: 277–288 

Yadav,  J.  &  Singh,  B.  N.  (2003).  Population  genetics  of  Drosophila  ananassae:  inversion  polymorphism and body size in Indian geographical populations. J. Zool. Syst. Evol. Res41: 217–22. 

Anexo A 

 

 

Tabela A1 – Valores de G dos Testes G aplicados no estudo das diferenças nos  arranjos standard, entre as populações OW e GR para a primeira (G1) e quinta  (G5)  gerações  e  entre  as  duas  gerações  para  cada  população.  A  sombreado  estão indicadas as análises que não foi possível realizar após remoção de linhas  com contagens nulas. 

Arranjo  G1 GR vs OW  G5 GR vs OW OW G1 vs G5 GR G1 vs G5  AST  74.06***  21.05***  0.73  11.13***  EST  ‐†  14.74***  0.29  ‐†  JST  21.75***  4.75*  0.10  1.67  OST  104.27***  38.39***  1.78  1.22  UST      ‐  4.12*  (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados  do cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise) 

 

Tabela A2 – Valores de G dos Testes G aplicados no estudo das diferenças nos  cinco  cromossomas,  entre  as  populações  OW  e  GR  para  a  primeira  (G1)  e  quinta (G5) gerações e entre as duas gerações para cada população.  

Cromossoma  G1 GR vs OW G5 GR vs Ow  OW G1 vs G5 GR G1 vs G5 156.23***  51.31***  0.79  17.12***  E  ‐†  24.46***  7.11  ‐†  J  21.75***  4.75*  0.10  1.67  O  52.94***  53.32***  11.74 m.s.  0.42  U  26.95***  12.76***  0.39  930.75***  (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados do  cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)   

Tabela  A3  –  Valores  de  U  dos  testes  de  Mann‐Whitney  U  no  estudo  das  diferenças na dose standard entre as populações OW e GR para a primeira (G1)  e  quinta  (G5)  gerações  e  entre  as  duas  gerações  para  cada  população.  Não  foram considerados os dados do cromossoma E.  G1 GR vs OW  1140***  G5 GR vs OW  882.5***  OW G1vs G5  4134.5  GR G1vs G5  3801***  (*p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001) 

Anexo B 

 

 

 

Tabela  B1  –  Valores  de  F  das  ANOVA  simples  aplicadas  no  estudo  das  diferenças nos arranjos cromossómicos, entre as populações OW e GR para a  primeira  (G1)  e  quinta  (G5)  gerações  e  entre  as  duas  gerações  para  cada  população.  

Arranjo  G1 GR vs OW G5 GR vs Ow  OW G1 vs G5 GR G1 vs G5  AST  154.88***  22.69*** 0.85 11.63***  A1  60.13***  18.56*** 0.11 0.002  A2  470.58***  65.24*** 0.63 19.49***  EST  ‐†  15.83*** 0.36 ‐†  E1+2+9+3  ‐†  1.26 0.37 ‐†  E1+2+9+12  ‐†  3.46 m.s. 6.53* ‐†  E1+2+9  ‐†  10.36** 1.08 ‐†  E1+2  ‐†  0.01 2.48 ‐†  E8  ‐†  0.97 0.07 ‐†  JST  34.24***  4.82* 0.13 1.24  J1  34.24***  4.82* 0.13 1.24  OST  220.46***  44.57*** 2.72 0.63  O3+4+13+12 ‐  2.08 ‐ 5.34*  O3+4+12  0.03  ‐ 0.67 0.77  O3+4+1  12.67***  0.97 2.86 m.s. ‐  O3+4+23+22 ‐  0.97 3.01 m.s. ‐  O3+4+23+2 3.46 m.s.  0.0004 0.07 2.63  O3+4+22  1.71  1.97 1.34 ‐  O3+4+2  ‐  5.74* 26.57*** 2.63  O3+4+7  190.08***  18.65*** 9.96** 8.12**  O3+4+8  20.88***  0.98 1.73 0.70  O3+4+6  1.38  ‐ 1.35 0.38  O3+4  3.00 m.s.  2.25 1.12 0.21  O6  1.17  ‐ ‐ 0.38  UST  167.70***  29.88***4.50*  U1+2  0.24  0.98 0.49 0.73  U1+2+8  102.85***  26.25*** 0.49 4.40*  (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados do  cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)     

         

Tabela  B2  –  Valores  de  F  dos  termos  das  ANOVA  bifactoriais  no  estudo  das  diferenças nos arranjos cromossómicos entre as populações OW e GR e entre a  primeira e quinta gerações de permanência em laboratório.  

Arranjo  População  Geração  População  *Geração  AST  109.42***  11.65***  5.67*  A1  60.11***  0.0009  0.02  A2  338.79***  14.97***  7.95**  JST  24.01***  0.38  1.18  J1  24.01***  0.38  1.18  OST  183.94***  0.08  1.68  O3+4+13+12  5.87*  5.87*  5.87  O3+4+12  0.01  1.45  0.01  O3+4+1  6.20*  2.61  2.61  O3+4+23+22  2.74 m.s.  2.74 m.s.  2.74 m.s.  O3+4+23+2  0.79*  0.22  0.86  O3+4+22  4.91  4.91  1.22  O3+4+2  16.17***  27.11***  16.17***  O3+4+7  115.71***  5.61*  12.55***  O3+4+8  10.22**  0.0005  2.08  O3+4+6  0.49  0.49  0.49  O3+4  4.89*  1.17  0.21  O6  0.42  0.42  0.42  UST  126.69***  4.94*  4.94*  U1+2  0.36  0.02  1.21  U1+2+8  95.07***  2.65  0.20  (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados  do cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)     

          Tabela B3 – Valores de G dos Testes G aplicados no estudo das diferenças dos  arranjos cromossómicos, entre as populações OW e GR para a primeira (G1) e  quinta  (G5)  geração  e  entre  as  duas  gerações  para  cada  população.  A  sombreado  estão  indicadas  as  análises  que  não  foi  possível  realizar  após  remoção de linhas com contagens nulas. 

Arranjo  G1 GR vs OW G5 GR vs Ow  OW G1 vs G5 GR G1 vs G5  AST  74.06***  21.05***  0.73  11.13***  A1  33.87***  19.70***  0.08  0.01  A2  152.36***  49.31***  0.54  15.43***  EST  ‐†  14.74***  0.29  ‐†  E1+2+9+3  ‐†  1.31  0.32  ‐†  E1+2+9+12  ‐†  3.56 m.s.  5.72*  ‐†  E1+2+9  ‐†  10.68**  0.83  ‐†  E1+2  ‐†  0.01  1.88  ‐†  E8  ‐†    0.06  ‐†  JST  21.75***  4.75*  0.10  1.67  J1  21.75***  4.75*  0.10  1.67  OST  104.27***  38.39***  1.78  1.22  O3+4+13+12  ‐    ‐    O3+4+12  0.03  ‐      O3+4+1      3.09 m.s.  ‐  O3+4+23+22  ‐      ‐  O3+4+23+2    0.0004  0.06    O3+4+22      0.87  ‐  O3+4+2  ‐  6.35*      O3+4+7    18.64***  8.04**    O3+4+8  8.28**  0.99  1.26  0.07  O3+4+6  0.66  ‐      O3+4  1.48  2.26  0.88  0.10  O6    ‐  ‐    UST      ‐  4.12*  U1+2  0.23  0.99  0.39  0.83  U1+2+8  55.67***  23.58***  0.39  2.85 m.s.  (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados do  cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)     

          Tabela B4 – Lista dos arranjos cromossómicos encontrados para as populações  OW  e  GR  na  quinta  geração,  juntamente  com  a  média  e  desvio  padrão  do  tamanho do centróide (CS).    OW  GR     n (freq)  CS    n (freq)  CS  Arranjo        A1 1 (0.014) 3.034 15 (0.217) 3.176±0.065  A2 66 (0.892) 3.014±0.083 24 (0.348) 3.080±0.079  AST 7 (0.095) 3.031±0.077 30 (0.435) 3.068±0.114  E1+2 22 (0.297) 3.012±0.080 22 (0.319) 3.091±0.120  E1+2+9 16 (0.216) 3.011±0.113 3 (0.043) 2.968±0.145  E1+2+9+12  11 (0.149) 3.016±0.065 3 (0.043) 3.098±0.065  E1+2+9+3  5 (0.068) 2.982±0.066 2 (0.029) 3.027±0.032  E8 1 (0.014) 3.112 ‐ ‐  EST 19 (0.257) 3.026±0.067 39 (0.565) 3.112±0.086  J1 54 (0.73) 3.005±0.077 37 (0.536) 3.070±0.101  JST 20 (0.27) 3.045±0.087 32 (0.464) 3.125±0.096  O3+4 26 (0.351) 3.019±0.066 18 (0.261) 3.081±0.107  O3+4+1  1 (0.014) 2.949 ‐ ‐  O3+4+2  8 (0.108) 3.067±0.073 1 (0.014) 3.041  O3+4+7  22 (0.297) 3.017±0.075 3 (0.043) 3.029±0.033  O3+4+8  9 (0.122) 3.005±0.053 12 (0.174) 3.090±0.092  O3+4+13+12  ‐  ‐ 2 (0.029) 3.150±0.017  O3+4+22  2 (0.027) 3.103±0.082 ‐ ‐  O3+4+23+2  1 (0.014) 3.014 1 (0.014) 3.176  O3+4+23+22  1 (0.014) 2.907 ‐ ‐  OST 4 (0.054) 2.905±0.174 32 (0.464) 3.109±0.110  U1+2 35 (0.473) 3.029±0.075 38 (0.551) 3.089±0.106  U1+2+8  39 (0.527) 3.004±0.086 11 (0.159) 3.080±0.129  UST ‐  ‐ 20 (0.290) 3.118±0.075     

Documentos relacionados