(1) Arranjos standard
4.3 Associação entre tamanho e polimorfismo cromossómico
Estudos anteriores encontraram em geral uma associação entre arranjos cromossómicos mais frequentes com o aumento da latitude e um maior tamanho corporal, concordante com as variações clinais encontradas na Natureza. Os trabalhos desenvolvidos por Orengo & Prevosti (2002) e Fragata et al. (2010) revelaram essa associação com a presença individual dos arranjos AST, EST e OST, tendo as diminutas frequências do arranjo UST (<2%) invalidado a análise deste arranjo. Os dados de Orengo & Prevosti para o arranjo JST foram inconsistentes entre anos de amostragem, tendo por outro lado Fragata et al. encontrado uma associação positiva entre as duas características.
No presente estudo apenas três associações foram estabelecidas, em diferentes arranjos nas duas populações. A população OW revelou um efeito negativo da presença do arranjo OST sobre o tamanho da asa. Tal resultado não era expectável considerando os trabalhos referidos anteriormente. A frequência deste arranjo foi reduzida (n=4, 0.05%), tendo um dos indivíduos analisados um tamanho muito inferior em relação à média da população. Para a população GR, por outro lado, não existem estudos anteriores para comparação. A presença do arranjo AST revelou um efeito negativo sobre o tamanho da asa, enquanto o arranjo JST demonstrou ter um efeito positivo nesta característica.
Apesar dos testes terem revelado uma relação diferente entre o tamanho da asa e a frequência do arranjo OST para as populações OW e GR estes resultados foram considerados inconclusivos, uma vez que a associação entre as duas
características para a população OW se demonstrou problemática e não foi possível estabelecer uma associação para a população GR.
No trabalho desenvolvido por Fragata et al. (2010) foi estabelecida uma associação entre a dose standard e tamanho da asa, revelando uma relação positiva entre as duas características para uma população com fundação na Adraga. Neste projecto não foi possível reiterar esses resultados e a mesma análise na outra população em estudo apenas revelou uma associação positiva marginalmente significativa.
O estudo de associação entre as duas características nas populações GR e OW revelou‐se complexa, sendo realizadas várias análises no intuito de auxiliar a sua interpretação. Na análise do tamanho corporal foi encontrada uma diferença altamente significativa entre populações (ver ponto 3.2), embora esta seja reduzida na ANCOVA sem termo de interacção. Uma vez que esta redução surge após a remoção do efeito da dose standard, sugere um hitchhiking parcial da variação clinal do tamanho corporal com o cline das inversões cromossómicas. Foi observada a perda de diferenças significativas entre populações na ANCOVA computada com o termo de interacção. Esta análise considera possíveis diferenças no efeito da dose
standard sobre o tamanho e, deste modo, extrai ao máximo o impacto deste
parâmetro na análise do tamanho das duas populações. O facto das duas populações perderem as diferenças significativas no tamanho sugere uma relação diferente entre tamanho e dose standard. No entanto, aconselha‐se cautela nesta conclusão uma vez que os declives das duas populações não diferiram significativamente.
A associação de uma característica fenotípica com o polimorfismo cromossómico nesta espécie é particularmente difícil, uma vez que todos os seus
cromossomas acrocêntricos são polimórficos. A miríade de combinações possíveis requer a realização de estudos com grandes amostragens e de idealmente caracterizar o cariótipo completo dos indivíduos analisados (e.g. Orengo & Prevosti, 2002). Este projecto foi de pequenas dimensões, estudando populações não replicadas e sendo afectado pelos dois factores anteriormente referidos, o que se traduziu num poder estatístico reduzido.
O percurso evolutivo de populações em laboratório depende maioritariamente de dois processos: selecção e deriva genética (Simões et al., 2008; Woodworth et al., 2002). Por outro lado, este padrão evolutivo pode ser afectado por efeitos históricos, que podem ter um impacto no processo de adaptação ao ambiente laboratorial. Este estudo encontrou um padrão que sugere convergência entre as populações, tendo uma delas demonstrado uma maior resposta ao regime laboratorial. Adicionalmente as variações das frequências dos arranjos standard, com uma redução consistente na população nórdica, o aumento de determinados arranjos em ambas as populações, como a inversão A2, e as flutuações de alguns
arranjos anteriormente descritos pela sua associação a variáveis ambientais, sugerem globalmente a selecção natural como o processo predominante responsável pelo padrão evolutivo das populações. As populações dos extremos do cline demonstraram uma clara variação latitudinal positiva do tamanho corporal, tendo a análise da população intermédia se revelado problemática, o que se atribui a uma questão de amostragem. De novo, uma falta de poder estatístico afectou a
análise da associação entre o tamanho e dose standard, tendo no entanto sido encontrada uma possível diferença nesta relação nas populações dos extremos do cline. A falta de robustez das conclusões requer igualmente que estudos posteriores envolvam populações replicadas, que permitam fazer a distinção entre processos de deriva genética e selecção natural (Rose & Garland, 2009). Adicionalmente, um estudo com um número mais elevado de gerações permitiria acompanhar o padrão evolutivo das populações a longo prazo, continuando a monitorização dos processos genéticos observados. Finalmente seria de interesse alargar a procura de diferenças na associação do polimorfismo cromossómico a outras características, tema ainda inexplorado na literatura, assim como estender o estudo a outras áreas de distribuição da espécie, uma vez que o processo de colonização recente pode ter surtido um efeito a este nível.
Apesar das limitações apontadas neste estudo preliminar foi possível obter, em poucas gerações de evolução no ambiente laboratorial, fortes indícios de um processo de adaptação por ambas as populações e de um processo de convergência populacional apesar das suas diferentes histórias evolutivas. Estes resultados sugerem o papel predominante da selecção natural na adaptação local, numa dinâmica que pode suplantar constrangimentos genéticos, quer sejam derivados das diferentes histórias evolutivas, quer da perda de variabilidade genética durante o processo de colonização.
5. Bibliografia
Balanyà, J., Serra, L., Gilchrist, G. W., Huey, R. B., Pascual, M., Mestres, F. & Solé, E. (2003). Evolutionary pace of chromosomal polymorphism in colonizing populations of
Drosophila subobscura: an evolutionary time series. Evolution 57: 1837–1845.
Balanyà, J., Solé, E., Oller, J. M., Sperlichand, D. & L. Serra (2004). Long‐term changes in the chromosomal inversion polymorphism of Drosophila subobscura. II. European populations. J. Zool. Syst. Evol. Research 42: 191–201.
Balanyà, J., Oller, J. M., Huey, R. B., Gilchrist, G. W. & Serra, L. (2006). Global genetic change tracks global climate warming in Drosophila subobscura. Science 313: 1773‐1775.
Balanyà, J., Huey, R. B., Gilchrist, G. W. & Serra, L. (2009). The chromosomal polymorphism of Drosophila subobscura: a microevolutionary weapon to monitor global change.
Heredity 103: 364‐367.
Bhattacharyya, A. (1946). On a measure of divergence of two multinomial populations.
Sankhya7: 401–406
Cohan, F. M. & Hoffmann, A. A. (1986). Genetic divergence under uniform selection. II. Different responses to selection for knockdown resistance to ethanol among
Drosophila melanogaster populations and their replicate lines. Genetics 114: 145–163.
Dobzhansky, T. (1944). Chromosomal races in Drosophila pseudoobscura and Drosophila
persimilis. Carnegie Inst. Washington Publ. 554: 47–144.
Dobzhansky, T. (1970). Genetics of the Evolutionary Process. Columbia University Press, New York, NY
Fanara, J. J., Hasson, E. & Rodriguez, C. (1997). The effect of polymorphic inversions on body size in two natural populations of Drosophila buzzatii from Argentina. Hereditas 126: 233–237.
Fragata, I., Balanyà, J., Rego, C., Matos, M., Rezende, E. L. & Santos, M. (2010). Contrasting patterns of phenotypic variation linked to chromosomal inversions in native and colonizing populations of Drosophila subobscura. J. Evol. Biol. 23: 112‐123.
Garland, T. & Rose, M. R., eds (2009). Experimental Evolution: Concepts, Methods, and Applications of Selection Experiments. University of California Press, Berkeley, CA Gilchrist, G. W., Huey, R. B. & Serra, L. (2001). Rapid evolution of wing size clines in
Drosophila subobscura. Genetica 112‐113: 273–286.
Gilchrist, G. W, Huey, R. B., Balanyà, J., Pascual, M. & Serras, L. (2004). A time series of evolution in action: a latitudinal cline in wing size in South American Drosophila
subobscura. Evolution 58: 768–780.
Gockel, J., Kennington, W. J., Hoffmann, A., Goldstein, D. B. & Partridge, L. (2001). Nonclinality of molecular variation implicates selection in maintaining a morphological cline of Drosophila melanogaster. Genetics 158: 319–323.
Gockel, J., Robinson, S. J. W., Kennington, W. J., Goldstein, D. B. & Partridge, L. (2002). Quantitative genetic analysis of natural variation in body size in Drosophila
melanogaster. Heredity 89: 145–153. Goudet, J. (2001). FSTAT, a program to estimate and test gene diversities and fixation indices (v. 2.9.3.2) (http://www2.unil.ch/popgen/softwares/fstat.htm). Hallas, R., Schiffer, M. & Hoffmann, A. (2002). Clinal variation in Drosophila serrata for stress resistance and body size. Genet. Res. 79: 141–148. Hoffmann, A., Sgrò, C. M. & Weeks, A. (2004). Chromosomal inversion polymorphisms and adaptation. Trends Ecol. Evol. 19: 482–488. Hoffman, A. & Weeks, A. (2007). Climatic selection on genes and traits after a 100 year‐old invasion: a critical look at the temperate‐tropical clines in Drosophila melanogaster from eastern Australia. Genetica 129:133–147.
Huey, R. B., Guilchrist, G. W., Carlson, M. L., Berrigand, D. & Serra, L. (2000). Rapid evolution of a geographic cline in size in an introduced fly. Science 287: 308–309.
Inoue, Y. (1979). The fate of polymorphic inversions of Drosophila Melanogaster transferred to laboratory conditions. Japan. J. Genetics54: 83‐96
Kirkpatrick, M. & Barton, N. (2006). Chromosome inversions, local adaptation and speciation. Genetics 173: 419–434.
Klingenberg, C. P. (2010). MorphoJ: an integrated software package for geometric morphometrics. Mol. Ecol. Res. 11: 353‐357 Knibb, W. R., Oakeshott, J. G. & Gibson, J. B. (1981). Chromosome inversion polymorphisms in Drosophila melanogaster. I. Latitudinal clines and associations between inversions in Australasian populations. Genetics 98: 833‐847. Krimbas, C.B. & Powell, J., eds. (1992). Drosophila Inversion Polymorphism. CRC Press, Boca Raton, FL
Kunze‐Mühl, E. & Müller, E. (1958). Weitere Untersuchungen über die chromosomale Struktur und natürlichen Strukturtypen von Drosophila subobscura Coll. Chromosoma
9: 559‐570.
Matos, M., Avelar, T., & Rose, M. R. (2002). Variation in the rate of convergent evolution: adaptation to a laboratory environment in Drosophila subobscura. J. Evol. Biol. 15: 673‐682 Menozzi, P. & Krimbas, C. B. (1992). The inversion polymorphism of D. subobscura revisited: Synthetic maps of gene arrangement frequencies and their interpretation. J. evol. Biol. 5: 625‐641 Mettler, L. E., Voelker, R. A. & Mukai, T. (1977). Inversion clines in populations of Drosophila melanogaster. Genetics 87: 169‐176.
Montgomery, M. E., Woodworth, L. M., Nurthen, R. K., Gilligan, D. M., Briscoe D. A. & Frankham, R. (2000). Relationships between population size and loss of genetic diversity: comparisons of experimental results with theoretical predictions. Conserv.
Orengo, D.J. & Prevosti, A. (2002). Relationship between chromosomal polymorphism and wing size in a natural population of Drosophila subobscura. Genetica 115: 311–318. Park, S. D. E. (2001). Trypanotolerance in West African Cattle and the Population Genetic
Effects of Selection [Ph.D. Thesis]. University of Dublin (http://animalgenomics.ucd.ie/sdepark/ms‐toolkit/).
Pascual, M., Aquadro, C. F., Soto, V. & Serra, L. (2001). Microsatellite Variation in Colonizing and Palearctic Populations of Drosophila subobscura. Mol. Biol. Evol. 18: 731–740 Peakall, R. & Smouse, P.E. (2006). GENALEX 6: Genetic Analysis in Excel. Population genetic
software for teaching and research. Mol. Ecol. Notes 6: 288‐295
Pegueroles, G., Papaceit, M., Quintana, A., Guillén, A., Prevosti, A. & Serra, L. (1995). An experimental study of evolution in progress: clines for quantitative traits in colonizing and Palearctic populations of Drosophila. Evol. Ecol. 9: 453–465.
Prevosti, A., Ribo, G., Serra, L., Aguade, M., Balanyà, J., Monclus, M. & Mestres, F. (1988). Colonization of America by Drosophila subobscura: experiment in natural populations that supports the adaptive role of chromosomal inversion polymorphism. Proc. Natl.
Acad. Sci. USA 85: 5597–5600.
Rego, C., Matos, M. & Santos, M. (2006). Symmetry breaking in interspecific Drosophila hybrids is not due to developmental noise. Evolution 60: 746–761.
Rezende, E., Balanyà, J., Rodríguez‐Trelles, F., Rego, C., Fragata, I., Matos, M., Serra, L. & Santos, M. (2010). Climate change and chromosomal inversions in Drosophila
subobscura. Clim. Res. 43: 103–114.
Rodríguez‐Ramilo, S. T., Moran, P. & Caballero, A. (2006). Relaxation of selection with equalization of parental contributions in conservation programs: an experimental test with Drosophila melanogaster. Genetics 172: 1043‐1054.
Rodríguez‐Trelles, F., Alvarez, G. & Zapata, C. (1996). Time‐series analysis of seasonal changes of the O inversion polymorphism of Drosophila subobscura. Genetics 142: 179‐187
Santos, M., Céspedes, W., Balanyà, J., Trotta, V., Calboli, F. C. F., Fontdevila, A. & Serra, L. (2005a). Temperature‐related genetic changes in laboratory populations of Drosophila
subobscura: evidence against simple climatic‐based explanations for latitudinal clines. Am. Nat. 165: 258–273.
Santos, M., Fernández Iriarte, P. & Céspedes, W. (2005b). Genetics and geometry of canalization and developmental stability in Drosophila subobscura. BMC Evol. Biol. 5:7 Santos, M., Iriarte, P. F., Céspedes, W., Balanyà, J., Fontdevila, A. & Serra, L. (2004). Swift
laboratory thermal evolution of wing shape (but not size) in Drosophila subobscura and its relationship with chromosomal inversion polymorphism. J. Evol. Biol. 17: 841‐855. Santos, M., Fragata, I., Santos, J., Simões, P. Marques, A., Lima, M. & Matos, M. (2010).
Playing Darwin. Part B. Twenty years of domestication in Drosophila subobscura.
Theory Biosci. 129: 97‐102.
Simões, P., Rose, M. R., Duarte, A., Gonçalves, R. & Matos, M. (2007). Evolutionary domestication in Drosophila subobscura. J. Evol. Biol. 20: 758‐766.
Simões, P., Pascual, M., Santos, J., Rose, M. R. & Matos, M. (2008). Evolutionary dynamics of molecular markers during local adaptation: a case study in Drosophila subobscura.
BMC Evol. Biol.8: 66.
Simões, P., Santos, J. & Matos, M. (2009). Experimental evolutionary domestication. In: Experimental Evolution: Concepts, Methods, and Applications of Selection Experiments (Garland, T. & Rose, M. R., eds). pp 89‐110. University of California Press, Berkeley, CA Solé, E., Balanyà, J., Sperlich, D. & Serra, L. (2002). Long‐term changes in the chromosomal
inversion polymorphism of Drosophila subobscura. I. Mediterranean populations from southwestern Europe. Evolution 56: 830–835.
Sultan, R., Stampas, A., Goldberg, M.B. & Baker, N. E. (2001). Drug resistance of bacteria commensal with Drosophila melanogaster in laboratory cultures. Dros. Inf. Serv. 84: 175‐180.
Teotónio, H. & Rose, M. R. (2000). Variation in the reversibility of evolution. Nature 408: 463–466
Thompson, J.A. (1971). Association of karyotype, body weight and resistance of desiccation in Drosophila pseudoobscura. Can. J. Genet. Cytol. 13: 63–69.
Weeks, A., McKechnie, S. W. & Hoffmann A. (2002). Dissecting adaptive clinal variation: markers, inversions and size/stress associations in Drosophila melanogaster from a central field population. Ecol. Lett. 5: 756–763.
Weir, B. S. & Cockerham, C. C. (1984). Estimating F‐statistics for the analysis of population structure. Evolution 38: 1358‐1370.
Woodworth, L. M., Montgomery, M. E., Briscoe, D. A. & Frankham, R. (2002).Rapid genetic deterioration in captive populations: causes and conservation implications. Conserv.
Genet. 3: 277–288
Yadav, J. & Singh, B. N. (2003). Population genetics of Drosophila ananassae: inversion polymorphism and body size in Indian geographical populations. J. Zool. Syst. Evol. Res. 41: 217–22.
Anexo A
Tabela A1 – Valores de G dos Testes G aplicados no estudo das diferenças nos arranjos standard, entre as populações OW e GR para a primeira (G1) e quinta (G5) gerações e entre as duas gerações para cada população. A sombreado estão indicadas as análises que não foi possível realizar após remoção de linhas com contagens nulas.
Arranjo G1 GR vs OW G5 GR vs OW OW G1 vs G5 GR G1 vs G5 AST 74.06*** 21.05*** 0.73 11.13*** EST ‐† 14.74*** 0.29 ‐† JST 21.75*** 4.75* 0.10 1.67 OST 104.27*** 38.39*** 1.78 1.22 UST ‐ 4.12* (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados do cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)
Tabela A2 – Valores de G dos Testes G aplicados no estudo das diferenças nos cinco cromossomas, entre as populações OW e GR para a primeira (G1) e quinta (G5) gerações e entre as duas gerações para cada população.
Cromossoma G1 GR vs OW G5 GR vs Ow OW G1 vs G5 GR G1 vs G5 A 156.23*** 51.31*** 0.79 17.12*** E ‐† 24.46*** 7.11 ‐† J 21.75*** 4.75* 0.10 1.67 O 52.94*** 53.32*** 11.74 m.s. 0.42 U 26.95*** 12.76*** 0.39 930.75*** (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados do cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)
Tabela A3 – Valores de U dos testes de Mann‐Whitney U no estudo das diferenças na dose standard entre as populações OW e GR para a primeira (G1) e quinta (G5) gerações e entre as duas gerações para cada população. Não foram considerados os dados do cromossoma E. G1 GR vs OW 1140*** G5 GR vs OW 882.5*** OW G1vs G5 4134.5 GR G1vs G5 3801*** (*p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001)
Anexo B
Tabela B1 – Valores de F das ANOVA simples aplicadas no estudo das diferenças nos arranjos cromossómicos, entre as populações OW e GR para a primeira (G1) e quinta (G5) gerações e entre as duas gerações para cada população.
Arranjo G1 GR vs OW G5 GR vs Ow OW G1 vs G5 GR G1 vs G5 AST 154.88*** 22.69*** 0.85 11.63*** A1 60.13*** 18.56*** 0.11 0.002 A2 470.58*** 65.24*** 0.63 19.49*** EST ‐† 15.83*** 0.36 ‐† E1+2+9+3 ‐† 1.26 0.37 ‐† E1+2+9+12 ‐† 3.46 m.s. 6.53* ‐† E1+2+9 ‐† 10.36** 1.08 ‐† E1+2 ‐† 0.01 2.48 ‐† E8 ‐† 0.97 0.07 ‐† JST 34.24*** 4.82* 0.13 1.24 J1 34.24*** 4.82* 0.13 1.24 OST 220.46*** 44.57*** 2.72 0.63 O3+4+13+12 ‐ 2.08 ‐ 5.34* O3+4+12 0.03 ‐ 0.67 0.77 O3+4+1 12.67*** 0.97 2.86 m.s. ‐ O3+4+23+22 ‐ 0.97 3.01 m.s. ‐ O3+4+23+2 3.46 m.s. 0.0004 0.07 2.63 O3+4+22 1.71 1.97 1.34 ‐ O3+4+2 ‐ 5.74* 26.57*** 2.63 O3+4+7 190.08*** 18.65*** 9.96** 8.12** O3+4+8 20.88*** 0.98 1.73 0.70 O3+4+6 1.38 ‐ 1.35 0.38 O3+4 3.00 m.s. 2.25 1.12 0.21 O6 1.17 ‐ ‐ 0.38 UST 167.70*** 29.88*** ‐ 4.50* U1+2 0.24 0.98 0.49 0.73 U1+2+8 102.85*** 26.25*** 0.49 4.40* (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados do cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)
Tabela B2 – Valores de F dos termos das ANOVA bifactoriais no estudo das diferenças nos arranjos cromossómicos entre as populações OW e GR e entre a primeira e quinta gerações de permanência em laboratório.
Arranjo População Geração População *Geração AST 109.42*** 11.65*** 5.67* A1 60.11*** 0.0009 0.02 A2 338.79*** 14.97*** 7.95** JST 24.01*** 0.38 1.18 J1 24.01*** 0.38 1.18 OST 183.94*** 0.08 1.68 O3+4+13+12 5.87* 5.87* 5.87 O3+4+12 0.01 1.45 0.01 O3+4+1 6.20* 2.61 2.61 O3+4+23+22 2.74 m.s. 2.74 m.s. 2.74 m.s. O3+4+23+2 0.79* 0.22 0.86 O3+4+22 4.91 4.91 1.22 O3+4+2 16.17*** 27.11*** 16.17*** O3+4+7 115.71*** 5.61* 12.55*** O3+4+8 10.22** 0.0005 2.08 O3+4+6 0.49 0.49 0.49 O3+4 4.89* 1.17 0.21 O6 0.42 0.42 0.42 UST 126.69*** 4.94* 4.94* U1+2 0.36 0.02 1.21 U1+2+8 95.07*** 2.65 0.20 (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados do cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)
Tabela B3 – Valores de G dos Testes G aplicados no estudo das diferenças dos arranjos cromossómicos, entre as populações OW e GR para a primeira (G1) e quinta (G5) geração e entre as duas gerações para cada população. A sombreado estão indicadas as análises que não foi possível realizar após remoção de linhas com contagens nulas.
Arranjo G1 GR vs OW G5 GR vs Ow OW G1 vs G5 GR G1 vs G5 AST 74.06*** 21.05*** 0.73 11.13*** A1 33.87*** 19.70*** 0.08 0.01 A2 152.36*** 49.31*** 0.54 15.43*** EST ‐† 14.74*** 0.29 ‐† E1+2+9+3 ‐† 1.31 0.32 ‐† E1+2+9+12 ‐† 3.56 m.s. 5.72* ‐† E1+2+9 ‐† 10.68** 0.83 ‐† E1+2 ‐† 0.01 1.88 ‐† E8 ‐† 0.06 ‐† JST 21.75*** 4.75* 0.10 1.67 J1 21.75*** 4.75* 0.10 1.67 OST 104.27*** 38.39*** 1.78 1.22 O3+4+13+12 ‐ ‐ O3+4+12 0.03 ‐ O3+4+1 3.09 m.s. ‐ O3+4+23+22 ‐ ‐ O3+4+23+2 0.0004 0.06 O3+4+22 0.87 ‐ O3+4+2 ‐ 6.35* O3+4+7 18.64*** 8.04** O3+4+8 8.28** 0.99 1.26 0.07 O3+4+6 0.66 ‐ O3+4 1.48 2.26 0.88 0.10 O6 ‐ ‐ UST ‐ 4.12* U1+2 0.23 0.99 0.39 0.83 U1+2+8 55.67*** 23.58*** 0.39 2.85 m.s. (m.s. 0.1>p>0.05; *p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001; † denota a ausência de dados do cromossoma E na G1 da população GR, impossibilitando a análise)
Tabela B4 – Lista dos arranjos cromossómicos encontrados para as populações OW e GR na quinta geração, juntamente com a média e desvio padrão do tamanho do centróide (CS). OW GR n (freq) CS n (freq) CS Arranjo A1 1 (0.014) 3.034 15 (0.217) 3.176±0.065 A2 66 (0.892) 3.014±0.083 24 (0.348) 3.080±0.079 AST 7 (0.095) 3.031±0.077 30 (0.435) 3.068±0.114 E1+2 22 (0.297) 3.012±0.080 22 (0.319) 3.091±0.120 E1+2+9 16 (0.216) 3.011±0.113 3 (0.043) 2.968±0.145 E1+2+9+12 11 (0.149) 3.016±0.065 3 (0.043) 3.098±0.065 E1+2+9+3 5 (0.068) 2.982±0.066 2 (0.029) 3.027±0.032 E8 1 (0.014) 3.112 ‐ ‐ EST 19 (0.257) 3.026±0.067 39 (0.565) 3.112±0.086 J1 54 (0.73) 3.005±0.077 37 (0.536) 3.070±0.101 JST 20 (0.27) 3.045±0.087 32 (0.464) 3.125±0.096 O3+4 26 (0.351) 3.019±0.066 18 (0.261) 3.081±0.107 O3+4+1 1 (0.014) 2.949 ‐ ‐ O3+4+2 8 (0.108) 3.067±0.073 1 (0.014) 3.041 O3+4+7 22 (0.297) 3.017±0.075 3 (0.043) 3.029±0.033 O3+4+8 9 (0.122) 3.005±0.053 12 (0.174) 3.090±0.092 O3+4+13+12 ‐ ‐ 2 (0.029) 3.150±0.017 O3+4+22 2 (0.027) 3.103±0.082 ‐ ‐ O3+4+23+2 1 (0.014) 3.014 1 (0.014) 3.176 O3+4+23+22 1 (0.014) 2.907 ‐ ‐ OST 4 (0.054) 2.905±0.174 32 (0.464) 3.109±0.110 U1+2 35 (0.473) 3.029±0.075 38 (0.551) 3.089±0.106 U1+2+8 39 (0.527) 3.004±0.086 11 (0.159) 3.080±0.129 UST ‐ ‐ 20 (0.290) 3.118±0.075