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6 Apresentação e Análise dos Resultados

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS PME

A ANPME Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas é uma associação patronal de direito privado, que conta actualmente com mais de 9800 associados. A sua actuação estende-se a todo o País, através da sede em Lisboa, gabinete técnico no Porto e diversas secções instaladas nas principais cidades. Existe para ―representar e defender os interesses de todos os pequenos e médios empresários‖ procurando, através da sua intervenção, contribuir para o sucesso e sustentabilidade daqueles num mercado cada vez mais global e complexo.

Reconhecendo o papel das PME no tecido empresarial português, quer pelo seu contributo para o crescimento e valorização das economias em que estão envolvidas, quer pela sua capacidade de criação de emprego, mas também as suas debilidades e carências, a ANPME assume uma postura de apoio permanente a estes empresários, assumindo-se assim como um Parceiro de negócios.

Capítulo 6 – Apresentação e Análise de Resultados

A sua actuação pauta-se por princípios de ética e integridade, igualdade de oportunidades e respeito pela diferença e procura imprimir ao trabalho executado Flexibilidade, Qualidade, Criatividade, Inovação e Rigor. É membro da Confederação Europeia das PME e tem assim por missão dotar os profissionais e as pequenas e médias empresas dos melhores equipamentos e soluções, assessorando os empresários em todas as áreas de negócio. A ANPME reúne um Corpo Técnico prestigiado que acompanha os empresários em todos os momentos do seu negócio, desde a pesquisa de mercado, o apoio financeiro, a criação, o desenvolvimento e a capacidade competitiva para permanecer com sucesso no mercado.

6.3 – Resumo do estudo às duas entidades

A AEP – Associação Empresarial de Portugal e a ANPME - Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas, são exemplos de implementação bem sucedida do e-

learning. Nestes dois casos, a aposta na formação on-line revela o papel cada vez mais relevante que o e-learning ocupa no mercado do ensino à distância.

A AEP – Associação Empresarial de Portugal, por seu lado, é talvez o caso mais emblemático de adopção do e-learning, no plano empresarial. São colocados, ao serviço do formador, um conjunto de ferramentas e dispositivos que permitem fazer chegar a formação, de forma rápida e flexível, a um vasto universo de formandos, distribuídos por todo o mundo.

A AEP – Associação Empresarial de Portugal é apresentada, como exemplo de portal de e-learning, em Portugal, com grande sucesso. Possibilita aos formadores fazerem o acompanhamento permanente, a distância, via Internet, dos seus alunos.

Nas vertentes de ensino síncrono, o formador pode estar em contacto directo com os formandos, através de fóruns ou mesmo através de espaços virtuais onde podem estabelecer comunicação por voz.

O objectivo é usar estes instrumentos para criar um modelo inovador de formação a distância, baseado em simulações informáticas que, de forma semelhante aos jogos, ponham à prova os conhecimentos e as habilidades dos formandos.

6.4 - Conclusão

Capítulo 6 – Apresentação e Análise de Resultados

estão acreditadas para a Formação à distância, na Região Autónoma da Madeira, até Fevereiro de 2009 onde constam 50 entidades acreditadas apenas 8 estão acreditadas para a Formação à distância, na Região Autónoma dos Açores, até Dezembro de 2008 onde constam 52 entidades acreditadas, nenhuma está acreditada para a Formação à distância.

Os resultados do inquérito mereciam um melhor tratamento, mas perece-nos que as duas entidades estudadas são as líderes no sector e um exemplo a ser seguido, por esta razão foram estudadas.

Existe assim, pois um oportunidade e expandir a formação à distancia por todas estas associações, se for criado uma plataforma única com cursos para servir as necessidades de todas as associações existentes em Portugal Continental e regiões Autónomas.

Capítulo 7 – Conclusões e Sugestões Futuras

Capítulo 7

Capítulo 7 – Conclusões e Sugestões Futuras

7 - Conclusões e Sugestões futuras

Este capítulo reflecte os resultados e contributos do trabalho apresentado nesta dissertação. A reflexão está dividida em duas partes: conclusões e considerações finais e perspectivas para trabalho futuro.

No capítulo Conclusões importa fazer um balanço de toda a investigação desenvolvida. Claro que a investigação pela própria natureza e por ter demorado mais que inicialmente previsto sofreu varias alterações em termos de objectivos durante o seu curso segundo a intenção de promover o uso das tecnologias de informação e comunicação em particular o e-learning em formação nas PME que iria ser concretizado num portal de associações englobando a ultima palavra nesta área e no qual se investiram alguns estudos no capítulo terceiro desta dissertação – Teorias de Aprendizagem e Web Design e a interface.

Rapidamente se verificou que era mais importante para o sector caracteriza-lo em termos de uso de e-learning e após os resultados do inquérito efectuado nesse sentido que no caso português e segundo as tradições do sector era mais importante estudar os caso de duas associações de grande envergadura representativas do sector das PME e que normalmente são seguidas como lideres.

Por isso em trabalhos futuros a caracterização do sector e o portal devem ser desenvolvidos a prioridade em particular como conclusões desta investigação foi dada à política seguida pelas duas grandes associações que estudamos. Esta opção terá sem dúvida mais retorno de investimento na formação de PME através do e-learning do que inicialmente tinha sido pensado.

7.1 - Conclusões

Como tivemos ocasião de sublinhar, apesar da grande dificuldade deste desafio, as PME que queiram consolidar o seu próprio crescimento, assegurar a sua sobrevivência e reforçar a empregabilidade dos seus trabalhadores sentir-se-ão cada vez mais pressionadas a reconsiderar as estratégias de desenvolvimento empresarial e de gestão. Caso contrário correrão o risco de se ver excluídas das cadeias de abastecimento e de valor à medida que os diferentes sectores produtivos se reestruturarem para responder às exigências da economia digital e, assim, perderão a oportunidade de ampliar a projecção e a presença no mercado.

As PME que compreenderam a relação entre o desenvolvimento empresarial e a estratégia de gestão sabem agora que só poderão dar resposta adequada e eficaz a este desafio se redefinirem a sua estratégia de formação.

Capítulo 7 – Conclusões e Sugestões Futuras

Este é um salto qualitativo para as PME aprenderem a adquirir as competências chave que lhes permitem utilizar os recursos electrónicos para desenvolver processos operativos e formativos mais orientados para a cooperação e a reflexão, a fim de aperfeiçoar constantemente os processos operativos existentes e encontrar soluções para os desafios empresariais apoiar a transformação da empresa com processos de gestão dos conhecimentos que implicam a avaliação, a recolha de dados, a participação em redes e a criação de "comunidades de práticas" dentro da própria empresa.

Com este trabalho demonstramos que o e-learning é uma tecnologia eficiente para o desenvolvimento de competências em actividades de aprendizagem no local de trabalho, com economia de tempo e dinheiro, além de maior flexibilidade e autonomia para a formação dos profissionais das PME.

Considerando que no contexto actual a competitividade nas PME exige uma redução de custos para as empresas, o e-learning configurou-se como uma tecnologia que se ajusta também a esta problemática uma vez que permite aumentar as competências a um número elevado de empregados, sem que isso signifique a ampliação do espaço físico ou o incremento do número de profissionais. Acrescente-se ainda a redução de gastos com transportes e, o mais importante, a diminuição das ausências do local de trabalho, devido à disponibilidade dos conteúdos a qualquer hora.

Conhecida a realidade da maioria das PME e das associações que as representam, com uma força de trabalho conjunta de milhões colaboradores espalhados pelo país, constatou-se que não utilizam a tecnologia de informação e comunicação – e-learning - para fazer face à problemática da formação interna. Razões de ordem económica, falta de cultura de formação e problemas com as comunicações são os obstáculos apresentados como inultrapassáveis, até ao momento.

Mais que uma tecnologia, as PME devem dar importância à possibilidade de integrar na sua estratégia de formação dos seus colaboradores o e-learning ou b-learning.

Com os custos de desenvolvimento cada vez mais baixos tendo em atenção que estão disponíveis muitas aplicações opensource, com qualidade suficiente para rivalizar com software comercial incluindo as plataformas, como o casa analisado do MOODLE, poderá abrir-se uma janela de oportunidade para as Associações apostarem na tecnologia para a utilizarem ao serviço da formação interna das suas representadas. Existe muito dinheiro envolvido com os financiamentos da comunidade europeia e deve ser continuado esse

Capítulo 7 – Conclusões e Sugestões Futuras

7.2 - Perspectivas futuras

O principal objectivo desta investigação foi determinar o contributo do e-learning para o sucesso das PME. No entanto, ao longo do desenvolvimento desta investigação, foram surgindo ideias mas que tendo em conta os objectivos e recursos, não foram aprofundadas.

Assim, são propostos de seguida alguns trabalhos futuros a desenvolver:

Criar um portal de formação à distância destinado às PME um projecto nacional incorporando as regiões autónomas.

A possibilidade das Associações explorarem as tecnologias da informação e comunicação, considerando que dada a miniaturização e a democratização das comunicações móveis as empresas poderiam integrar na sua estratégia de e-learning, as ferramentas wireless ou móveis através de muitos momentos curtos, isto é, repositórios com conteúdos de pequena duração.

7.3 – Trabalho futuro

O nosso estudo vincou a importância crucial das PME quer a nível nacional quer a nível europeu.

Ninguém contesta numa sociedade do conhecimento a importância crucial da formação a todos os níveis e em particular nas PME que queiram ter sucesso a nível de inovação, criatividade, design e novos produtos. Sobreviver no mundo real com desafios económicos muito difíceis e complexidades crescentes. A União Europeia tem colocado várias medidas e planos de novas oportunidades para atingir esses objectivos.

Esta investigação ao mostrar a vantagem do uso do e-learning para ajudar a cumprir todos esses objectivos revela-se uma peça fundamental no futuro das PME.

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Anexos

Anexo A – Taxionomia de Bloom

Anexo A - Taxionomia de Bloom

Na formação, os objectivos de aprendizagem são os pilares sobre os quais a planificação assenta. Consistem nos conhecimentos, nas capacidades e atitudes que os aprendentes deverão alcançar como resultado do processo de ensino-aprendizagem de determinada formação. Os objectivos de aprendizagem são sempre dirigidos ao aprendente e um instrumento essencial para que este saiba o que se lhe pede e onde deve chegar.

Os objectivos de aprendizagem devem incluir como componentes: verbo de acção (conduta formal) e conteúdo (conteúdo de referência). O primeiro, expresso no infinitivo, indica o que o aprendente deve conseguir realizar após finalizar a aprendizagem e o segundo é o conteúdo a que se refere o verbo de acção.

As classificações hierarquizadas dos objectivos e do funcionamento cognitivo, ou seja, as taxionomias, são hoje uma ferramenta imprescindível em Pedagogia graças a Bloom et al. (1989) que desenvolveram uma taxionomia que se tornou standard na esfera da formação e que indica como se devem definir os objectivos de aprendizagem em função das competências e dos conhecimentos a adquirir.

São seis os níveis definidos nesta taxionomia e estão ordenados desde o processo cognitivo mais simples ao mais complexo:

Memorização O aprendente consegue recordar conhecimentos isolados

Compreensão O aprendente consegue chegar a conclusões que não estão directamente incluídas na informação memorizada

Aplicação O aprendente consegue aplicar a casos práticos os conhecimentos obtidos

Análise O aprendente consegue ter aptidão para dividir o todo em partes, identificando os elementos e as suas relações

Síntese O aprendente consegue ter aptidão para reunir as partes num todo, dando origem a elementos novos

Avaliação O aprendente consegue ter capacidade de avaliar produzindo juízos de valor fundamentados

Figura 29 - Seis níveis da Taxionomia de Bloom.

Em qualquer tipo de ensino o recurso à taxionomia é indispensável, mas no e-learning este modo de organizar e classificar os conteúdos assume grande relevo, uma vez que o aprendente está fisicamente afastado da fonte de saber o que obriga a um rigor maior na concepção dos materiais de estudo e no processo de aprendizagem.

Anexo B – ARCS

Anexo B - ARCS

As pessoas só planearão actividades coerentes de aprendizagem ao longo das suas vidas se quiserem aprender. E não quererão continuar a fazê-lo se as suas primeiras experiências de aprendizagem tiverem sido mal sucedidas e pessoalmente negativas. Não quererão prosseguir se não lhes forem tornadas acessíveis propostas adequadas de aprendizagem em termos de oportunidade, ritmo, localização e custo. Não se sentirão motivadas para participar em qualquer acção de aprendizagem cujo conteúdo e métodos não considerarem devidamente as suas perspectivas culturais e experiências de vida. E não quererão investir tempo, esforço e dinheiro numa aprendizagem avançada se os conhecimentos, as aptidões e as competências que já adquiriram não forem reconhecidos de forma tangível, seja no plano pessoal ou profissional. A motivação individual para aprender e a disponibilização de várias oportunidades de aprendizagem são, em última instância, os principais factores para a execução bem sucedida de uma estratégia de aprendizagem ao longo da vida (Europeias, 2000).

A motivação tem sido alvo de muitas discussões. No campo clínico, quando se estudam as doenças como a depressão e o transtorno afectivo bipolar (oscilação entre a depressão e a euforia). Na educação, voltada para os processos de aprendizagem. Na vida religiosa, quando se tenta compreender o que motiva alguém a ter fé numa determinada crença. E, nas organizações, tentando obter um maior rendimento dos profissionais das empresas (Neto, 2004).

Por conseguinte a aprendizagem pressupõe a motivação para aprender. Se os formandos não estiverem motivados não aprenderão.

Manter a motivação dos formandos durante a actividade de aprendizagem tem sido um dos grandes desafios da formação e é uma das preocupações básicas na produção de materiais,

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