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ASSOCIAÇÃO WHOQOLBREEF X OHIP 14

No documento rafaelalmeidarocha (páginas 43-55)

3. Cuidado, equipe e terapêutica do paciente oncológico

5.3 ASSOCIAÇÃO WHOQOLBREEF X OHIP 14

Na tabela 5, ao comparar a percepção de qualidade de vida (WHOQOL-bref) e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHIP-14) nos pacientes com câncer em região de cabeça e pescoço (NEO) e demais regiões do corpo (ONCOLESTE), observou que pacientes com câncer em região de cabeça e pescoço são os que apresentam pior percepção de qualidade de vida, com alto impacto na saúde geral e bucal, em todos os domínios avaliados (p<0,001).

Tabela - 5. Associação entre os centro de tratamento (diferentes sítios de tumor) e domínios-específicos do OHIP e escores do WHOQOL BREEF. Governador Valadares, 2015 (n = 100).

CLINICA-NEO

(média±DP) ONCOLESTE (média±DP) P valor OHIP-14 DOMÍNIOS LIMITAÇÃO FUNCIONAL 5,92 (2,37) 3,10 (1,12) < 0,001 DOR FÍSICA 5,72 (2,15) 2,74 (1,21) < 0,001 DESCONFORTO PSICOLÓGICO 4,28 (1,93) 2,42 (1,09) < 0,001 INCAPACIDADE PSICOLÓGICA 3,98 (1,80) 2,24 (0,72) < 0,001 INCAPACIDADE FÍSICA 5,45 (2,25) 2,48 (1,05) < 0,001 INCAPACIDADE SOCIAL 4,00 (1,91) 2,16 (0,65) < 0,001 DESVANTAGEM 3,66 (1,78) 2,02 (1,14) < 0,001 TOTAL 32,63 (12,89) 17,06 (4,19) < 0,001 WHOQOL DOMÍNIOS FÍSICO 54,14 (12,63) 64,5 (13,89) < 0,001 PSICOLÓGICO 62,33 (14,01) 75,5 (13,35) < 0,001 SOCIAL 59,67 (12,86) 73,5 (17,79) < 0,001 MEIO AMBIENTE 64,00 (8,50) 78,25 (12,04) < 0,001 TOTAL 88,68 (10,64) 101,66 (11,86) < 0,001 p<0.05 - Teste ANOVA; DP=desvio padrão.

6 DISCUSSÃO

A localização e classificação do câncer manifestam forte impacto na qualidade de vida de pacientes acometidos por esta doença (BORGGREVEN et al. 2007; GEDEN et al. 2010; ANDRADE, ANTUNES, DURAZZO 2006; GOIATO et al. 2009). Os resultados do presente estudo afirmam que os pacietnes com tumores em região de cabeça e pescoço apresentaram pior QV e QVRS em todos os domínios do WHOQOL-bref e OHIP-14, comparados com indivíduos com câncer nas demais regiões do corpo. O cancer oral é o único que causa dor intensa no sítio primário e prejudica a fala, deglutição, mastigação e funções do sistema estomatognático (VIET E SCHMDT 2012, LUO et al. 2016), interferindo nas dimensões da dor física, limitação funcional e deficiência física (BARRIOS et al.2014), com impacto na qualidade de vida dos pacientes.

Em concordância com os nossos achados, Barrios et al. (2015) demonstraram que pacientes com câncer oral e em orofaringe expressaram pior domínio físico em relação a qualidade de vida relacionada a saúde. O tratamento de neoplasias na cavidade oral interfere diretamente na alimentação, mastigação, deglutição, quantidade de saliva, fala, respiração, prejudica as relações interpessoais e gera um déficit funcional (BECKER et al. 2012; GOIATO et al. 2009; VIET E SCHMIDT 2012). No trabalho de Pereira et al. (2015) pacientes com neoplasia manifestaram valores menores nos domínios físico, social e do ambiente de QV em geral quando comparados com o grupos controle sem câncer. O desconforto perante ao tratamento do câncer, e as consequências que são conhecidas, promovem mudanças na integridade física e emocional, perda de auto-estima e redução na qualidade de vida. Sob outra perspectiva, na pesquisa de Pierre et al. (2014) o tipo de tratamento cirúrgico e o sítio do tumor primário não influenciou significativamente na pontuação QV global, nos valores médios para escalas funcionais, gerais ou para os sintomas em cabeça do pescoço. O estágio "T" foi o principal preditor de qualidade de vida nos estudo. Aspectos emocionais, dor, insônia, quantidade de saliva e a disseminação da neoplasia em relação a língua e assoalho oral quando correlacionados são fatores preditivos com maior impacto na qualidade vida vida geral do indivíduo. Ao comparar os pacientes com câncer na cavidade oral e pacientes com câncer de orofaringe, não foram capazes de demonstrar diferenças significativas para os sintomas de cabeça e pescoço.

O INCA (INCA, 2015) divulgou a estimativa para 2016 de novos casos de câncer segundo os gêneros. Nas mulheres as neoplasias mais prevalentes serão por ordem decrescente mama e cólon e reto, corroborando com os resultados deste estudo em que no total de 43 mulheres avaliadas, 21 apresentaram câncer de mama e 4 apresentaram no cólon e reto.

Na amostra investigada, a prevalência de tumores na região de cabeça e pescoço foi maior no gênero masculino (86%), concordando com os estudos de Barrios et al. (2014) (63,2%) e Barrios et al. (2015) (64,1%). Esse resultado confirma as estimativas do INCA para 2016 (INCA, 2015), o câncer de cavidade oral nos homens será o 5o mais prevalente, enquanto entre as mulheres aparece como 12o mais prevalente. Pode-se justificar que os homens procuram menos o atendimento médico, deixando a doença progredir seu curso natural, levando a um diagnostico mais tardio e com pior prognóstico. Por outro lado, as mulheres são mais vigilantes e cuidadosas com sua saúde e estão mais atentas a qualquer alteração manifestada (Ministério da Saúde, 2016).

Ao analisar a associação entre gênero e qualidade de vida dos pacientes oncológicos, observou-se que os homens apresentaram pior qualidade de vida em todos os domínios, estatisticamente significante nos domínios psicológico e do ambiente, do questionário WHOQOL-bref (tabela 3). Em concordância, Andrade, Antunes e Durazzo (2006) constataram esse resultado ao entrevistar pacientes com cancer oral no hospital das clínicas de São Paulo, utilizando o questionário UW-QOL, versão 3.

Adicionalmente, houve diferença significativa entre a percepção de qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRS) entre homens e mulheres, sendo que os homens apresentaram pior QVRS. Este evento pode ser afirmado, visto que a maior prevalência de casos de neoplasias em cabeça e pescoço ocorre no gênero masculino. Desta forma casos mais avançados e com pior prognóstico vão se manifestar em homens levando a impactos orias piores em relação ao ato de comer e falar, a dor, limitação funcional e física prevalentes no OHIP-14 (BARRIOS et al. 2014). A relação entre qualidade de vida e renda familiar, no presente estudo, demonstrou que quanto maior a renda famliar, melhor a QV e a QVRS em todos os domínios do WHOQOL-bref e OHIP-14. Similarmente, Ashing-Giwa e Lim (2009) revelaram em seu estudo que todos os indicadores socioeconômicos interferem significativamente na saúde física e mental de pacientes com câncer de mama na

Califórnia - EUA. Os grupos com melhor nível socioeconômico expressam melhor qualidade de vida. BECKER et al. (2012) avaliou indivíduos que passaram por diferentes tipos de tratamento cirúrgico em neoplasias da cavidade oral (grupo 1 - sem ressecção óssea, grupo 2 - ressecção óssea de continuidade, grupo 3- ressecção óssea parcial). A dificuldade financeira, o convívio social, o estado de saúde global e qualidade de vida foram significativa entre os grupos 1 e 2.

A idade influenciou significativamente na percepção de qualidade de vida. Indivíduos mais idosos, entre 60 a 82 anos, exibiram no domínio ambiente do WHOQOL pior escore, evidenciando pior QV. Resultado semelhante ao de Andrade, Antunes e Durazzo (2006) que descreveram que homens mais velhos apresentaram classificações mais pobres para alguns domínios de qualidade de vida específicos. Isto pode ser vinculado ao fato de que, pessoas com mais idade buscam se recolher, vivendo mais sozinhas e se afastando do convívio social. Estando doentes, reforçam esse comportamento pois não desejam dar trabalho a parentes ou cuidadores tendo postura de desobediência e de insubordinação.

Outro fator com impacto na qualidade de vida foi o estado civil dos entrevistados. Indivíduos solteiros ou divorciados apresentaram pior percepção de qualidade de vida. Viver sozinho, ou passar pela separação são situações que interferem na qualidade de vida do indivíduo. Enfretar o câncer e o tratamento nestas condições amplificam ainda mais o impacto na qualidade de vida desta pessoas.

Já em relação a renda familiar, foi constatado que quanto maior a renda melhor a QVRS. Corroborando com esse achado, Pierre et al. (2014) narra que além de fatores psicológicos, o impacto dos fatores socioeconômicos antes, durante e depois do tratamento do câncer de cabeça e pescoço interferem consideravelmente sobre a qualidade de vida. Indíviduos com um nível ecônomico mais favorável, tem mais oportunidades de tratamento e acompanhamento, além de buscar novos procedimentos e ter acessos a medicamentos e tecnologias mais eficazes.

Como limitações da pesquisa, aponta-se o desenho transversal que não permite acompanhar a evolução do impacto do tratamento multidisciplinar na qualidade de vida. Os questionários que verificam a QVRS podem ser benéficos em termos de comparações de amostras definidas, mas a sua utilização não exclui a possibilidade de que os impactos orais observados podem ser devido a outras condições de morbidade, não apenas devido ao câncer oral ou seu tratamento (OLIVEIRA et al. 2014).

A obtenção da amostra neste estudo também foi uma limitação da pesquisa, tendo em vista que, os dois centros de tratamento não oferecem os mesmo serviços, evitando o pareamento da amostra.

Sugerem-se novos estudos com avaliação clínica odontológica como forma complementar aos resultados obtidos, e também pesquisas longitudinais para verificar a variação do impacto do tratamento antineoplásico nos pacientes com neoplasias em região de cabeça e pescoço.

Portanto, baseados nestes resultados, deve-se buscar avaliar a qualidade de vida de todo do paciente com câncer, minimizando as sequelas e transtornos do tratamento, além oferecer um tratamento cada vez mais personalizado percebendo que cada indivíduo é único; um ser biológico, psíquico, social e espiritual.

7 CONCLUSÃO

Dentro dos limites desse estudo, pode-se concluir que:

 Indivíduos com neoplasia em região de cabeça e pescoço demonstram pior qualidade de vida e qualidade de vida relacionada à saúde bucal comparados àqueles com neoplasias em demais regiões do corpo.

 A renda familiar é um fator de alto impacto na percepção de qualidade de vida e qualidade de vida relacionada à saúde bucal.

 O paciente oncológico do sexo masculino apresenta pior percepção de qualidade de vida, principalmente nos domínios psicológico e do ambiente, e qualidade de vida relacionada à saúde bucal.

 Estado civil e a faixa etária dos indivíduos são fatores importantes na percepção de qualidade de vida ao considerar o domínio social.

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